quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Igreja Batista do Alecrim - Pr. Lívio - Hagai.

Monastério cristão em território ocupado por Israel é pichado com a frase “Jesus é um macaco”


Um monastério cristão situado em um território ocupado por Israel foi alvo de vandalismo nesta terça-feira (4). De acordo com a polícia, os muros foram pichados com a frase “Jesus é um macaco!” e portão foi incendiado.

As autoridades policiais suspeitam que o ato teria sido motivado pelo recente dissolução de postos avançados de assentamentos judaicos na Cisjordânia pelo governo de Israel.

Autoridades de segurança israelenses afirmaram que grupos de colonos israelenses poderiam fazer represálias caso o governo restringisse os assentamentos judaicos nas regiões ocupadas da Cisjordânia.

Esta área é disputada pelo palestinos, que a querem como parte de seu futuro Estado. O grupo de colonos geralmente atinge mesquitas e, com menos frequência, igrejas católicas, pois consideram qualquer local não judaico como uma intrusão.

Ações similares do governo levaram grupos ligados aos colonos depredarem no passado propriedades palestinas, lugares frequentados pela comunidade cristã e também bases militares israelenses.

Segundo a Associated Press, a assessoria de imprensa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que o chefe de governo está sendo constantemente informado e a polícia está realizando os esforços necessários para capturar os autores do vandalismo.

“Os responsáveis por este ato deplorável precisam ser severamente punidos”, afirmou Netanyahu.

Segundo o primeiro-ministro, “a liberdade de religião e a liberdade de credo estão entre pilares fundamentais do Estado de Israel.”

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cristãos paquistaneses estão vivendo em uma floresta após prisão de jovem


O capítulo mais recente da perseguição aos cristãos no Paquistão inclui centenas de pessoas acamparem em uma floresta na capital Islamabad. Eles inclusive cortaram algumas árvores e usaram seus galhos para construir uma igreja.

A fuga foi gerada pelo medo da reação dos radicais muçulmanos após uma menina cristã ser acusada por um vizinho de ter queimado páginas do Alcorão, o que é uma blasfêmia segundo a lei paquistanesa, que pode resultar em prisão perpétua.

A menina de 11 anos está presa há 12 dias e sofre de problemas mentais (Síndrome de Down) e não ficou provado que de fato os papeis que ela queimou eram páginas do Alcorão. Mesmo assim, após a notícia se espalhar, centenas de muçulmanos juraram vingança, causando medo na maioria dos cristãos do bairro. O responsável pela Liga Ecumênica, Sajid Ishtaq, disse que cerca de 600 famílias abandonaram o subúrbio de Mehrabadi e se refugiaram em uma área de floresta nativa perto ao centro de Islamabad.

Sumera Zahid, uma das pessoas que se fugiu para a floresta no último domingo e diz que agora se preocupa apenas em como alimentar seus três filhos e seus pais. “Nós costumávamos vir aqui para coletar madeira que usávamos como lenha e nos pareceu um local adequado para o abrigo”, disse. ”Aqui não é casa de ninguém, terra de ninguém. Vamos viver aqui em segurança.”

Na segunda-feira o pastor Arif Masih reuniu um grupo de voluntários e começou a amarração de galhos no que deve se tornar uma igreja. “Somos gratos ao Senhor por esta terra, embora aqui não exista água encanada nem comida, mas sabemos que o Senhor criou as fontes de água e todas essas árvores frutíferas que estão aqui, mesmo se alguém ficar doente e sofrer com estas dificuldades, agradecemos ao Senhor”, disse.

Em um país onde 95% de seus 190 milhões de habitantes são muçulmano, as questões religiosas sempre geram grande atrito com as minorias cristãs. São comuns os relatos de multidões que agridem e até mesmo matam pessoas acusadas de blasfêmia. No ano passado, dois políticos que criticaram a lei de blasfêmia foram assassinados, um deles por seu próprio guarda-costas. Em julho, milhares de pessoas arrastaram um homem paquistanês acusado de profanar o Alcorão. Ele foi tirado de uma delegacia de polícia, espancado até a morte e atearam fogo ao seu corpo.

Na segunda-feira o Conselho de Ulemás de Todo o Paquistão, uma organização que reúne sacerdotes muçulmanos, realizou uma coletiva de imprensa em conjunto com a Liga Ecumênica  do Paquistão, afirmando que farão uma campanha para que os cristãos possam voltar em segurança para suas casas.
Na coletiva de imprensa, o chefe do conselho muçulmano, Maulana Tahir-ul-Ashrafi, disse que os outros países não devem interferir e que o Paquistão proporcionará justiça para a menina e sua comunidade.

Enquanto isso, Nooran Bashir, que havia fugido de casa algumas horas após a prisão da menina, voltou para sua casa nesta segunda-feira e explicou: “Eu não sei se ela queimou as páginas de algum livro sagrado ou não, mas todos nós tivemos que deixar nossas casas correndo para salvar nossas vidas”, disse ela. Para essa mulher e seus filhos, o motivo era claro: os muçulmanos proibiram os cristãos de realizar cultos na região.

Mas a maioria dos refugiados cristãos não se mostrou disposto a voltar. Cerca de 200 cristãos, a maioria homens, protestaram em frente aos escritórios da administração da cidade, exigindo permissão para ficar no acampamento. “Não temos uma grande lista de exigências”, disse Salim Masih, uma das líderes. ”Limpamos este lugar com as nossas mãos e construímos uma pequena igreja aqui. Embora possa parecer apenas um monte de galhos de árvores, esta é a casa santa de Deus. Isso deve ser respeitado.”

Traduzido e adaptado de Urban Christian News

Bairros cristãos são destruídos na Síria, e população abadona território em massa


Um carro-bomba explodiu em um subúrbio de Damasco nesta segunda-feira (3) no bairro que é conhecido por ser majoritariamente druso e cristão. O número estimado de mortos, segundo o Comitê de Coordenação Local (CCL) foi de quatro mortos, entre eles uma mulher e uma criança.

Com os frequentes ataques a diversas regiões na capital e outras cidades sírias como Aleppo, e diversos outros povoados, a população acuada está realizando uma fuga em massa para países vizinhos, como a Jordânia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório em que estima que mais de 100.000 pessoas abandonaram a Síria para refugiar-se nos países vizinhos no mês agosto. O número configura-se o maior êxodo mensal desde o início dos conflitos gerados pelos protestos contra o ditador Bashar Al Assad, em março de 2011.

No mês de setembro mais de mil sírios cruzaram a fronteira sul do país para buscar refúgio na Jordânia. Já na fronteira norte mais de oito mil pessoas esperam que as autoridades turcas permitam a entrada no país.

Segundo a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Melissa Fleming, que falou à agência Efe, “mil pessoas é um número altíssimo, mas temos que dizer que esperamos que o fluxo seja ainda maior”, prevê.

Segundo a ONU, o aumento da onda de violência a cada dia torna a vida dos civis bastante difícil. “Os civis comuns homens, mulheres e crianças estão sem condições de suportar o impacto da violência”, diz o relatório.

De acordo com o relatório, o aumento no número de postos de controle militares, bloqueios de estradas e fechamentos de estradas afeta as condições para ajudar as pessoas necessitadas.

A comunidade cristã, que soma 1,5 milhão de pessoas, teme por seu futuro, pois, com a possível queda de Bashar al-Assad e a tomada de poder por um governo provavelmente islâmico eles sejam privados da liberdade de culto no país árabe. Os cristãos locais gozam de uma liberdade religiosa pouco comum nos países do Oriente Médio. segundo o Charisma News. 90% da população da Síria é de muçulmanos.

Além da fuga em massa do território Sírio,  310 mil pessoas saíram de suas cidades em busca de abrigo em municípios do próprio país. O total de deslocados internos já soma 1,5 milhão de pessoas.

Como forma de ajuda, a Acnur entrega às famílias dinheiro em espécie  para que possam encontrar alojamento e possam sair dos prédios públicos, onde geralmente se refugiam.

O conflito sírio teve início em marco de 2011, quando militantes de oposição ao regime de Assad exigiram sua renúncia e transição política no país. O em

Estimativas da ONU apontam que 10 mil mortes desde que a Guerra civil começou em março de 2011. Outros informes chegam a números de 17 mil pessoas.

Fonte: Redação Gospel+

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Missionários cristãos fazem “chover Bíblias” novamente sobre a Coréia do Norte


Um grupo de missionários cristãos se novamente na Coréia do Sul para lançar balões de gás com Novos Testamentos, folhetos com versículos bíblicos e outras mensagens cristãs para a Coreia do Norte. Foram preparados para o lançamento 30 balões, todos carregados com o material para divulgação da fé cristã aos habitantes da Coréia do Norte, país mundialmente conhecido por sua política de perseguição a grupos religiosos não controlados pelo estado.

- O evangelho é a boa notícia que irá salvar os galhos secos na Coreia do Norte, como uma chuva de boas-vindas – exclamou um dos missionários durante uma oração feita antes do lançamento.

O trabalho de lançamento dos balões foi feito pela Seoul EUA, uma ONG coreano-americana que lança material evangélico desta maneira de 70 a 80 vezes por ano. O trabalho, que aconteceu no dia 19 de julho, foi acompanhado de perto por soldados sul-coreanos, que visitaram o local de lançamento, como de costume, mas em menor número do que no ano passado.

De acordo com o Charisma News, devido a um problema no combustível dos balões, apenas 10 dos 30 balões preparados alçaram voo, apesar do clima favorável para o lançamento. Mas apesar do imprevisto, a equipe orou antes do lançamento agradecendo por terem sido enviadas 1.000 Bíblias e 90.000 folhetos ao país vizinho.

- Estes homens e mulheres mostram uma paixão pelo lançamento de balões, pois sabem que a Palavra de Deus é enviada nesses balões por suas mãos – escreveu um membro da Missão A Voz dos Mártires, que afirmou ainda: – Embora eles não possam entrar na Coreia do Norte, estes panfletos podem.

Para garantir a eficácia do trabalho, a ONG está utilizando dispositivos de rastreamento GPS acoplados aos balões. Esses aparelhos já confirmaram a localização precisa de vários de seus lançamentos este ano e as imagens fotográficas podem ser acompanhadas em seu site.

- Há muitos anos sabemos que os lançamentos de nossos balões têm atingido as áreas que planejamos por causa da resposta irada do governo norte-coreano, mas os dispositivos de GPS nos fornecem dados precisos que nos ajudarão a aumentar ainda mais a precisão dos lançamentos futuros – explica o Presidente da ONG, o pastor Eric Foley.

Estima-se que o regime norte-coreano ainda tenha mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração. No país, uma pessoa pode ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia.

Mais de 7.900 cópias do novo testamento já foram enviadas à Coreia do Norte em 2012.

Redação Gospel+

Líder muçulmano é preso acusado de plantar provas contra menina cristã de 11 anos que foi presa por blasfêmia


O caso da menina cristã Rimsha, de apenas 11 anos, que foi acusada de blasfêmia no Paquistão, por ter rasgado páginas do Alcorão, teve uma reviravolta nesse sábado com a prisão do imã Khalid Chishti. O líder muçulmano é acusado de esconder páginas do Alcorão no saco que a menina carregava para casa, dando a entender que ela queimou o livro sagrado islâmico.

Rimsha é de família cristã, tem 11 anos de idade e sofre de deficiência mental, e foi acusada de blasfêmia por ter rasgado e queimado páginas do livro sagrado do Islã. Seu caso levou a uma mobilização mundial em prol de sua liberdade.

De acordo com informações do ministério Portas Abertas, a prisão de Chishti foi motivada por uma denúncia feita por um clérigo de sua própria mesquita, que o acusou de ter plantado as provas, como forma de pressionar os cristãos a sair do bairro.

- Um membro de sua própria mesquita – mais de duas semanas após a prisão da garota – acusou o imã de forjar a prova – relatou o oficial de investigação, Munir Jaffery.

O chefe da Human Rights Watch no Paquistão, Ali Dayan Hasan, afirmou que essa reviravolta no caso de Rimsha é um acontecimento sem precedentes no país. Segundo Hasan, raramente, pessoas que trazem acusações de blasfêmia são investigadas, quanto mais presas, por abusarem da lei.

- Essa situação indica uma tentativa genuína de investigação, em vez de simplesmente culpar a vítima, o que acontece normalmente em casos de blasfêmia – afirmou Hasan.

- Eles estão realmente atrás de incitações à violência e alegações falsas. É um desenvolvimento bem-vindo e positivo – concluiu.

Rao Abdur Raheem, advogado do imã Chishti, afirmou que as acusações contra seu cliente são uma tentativa da polícia em suavizar o caso, devido a pressões que estaria sofrendo de superiores hierárquicos.

- Esta torção deliberada no caso, visa desencorajar reclamações sob a lei de blasfêmia – afirmou o advogado no tribunal, no último domingo (02).

O caso fez com que muitas famílias cristãs fugissem do bairro onde tudo aconteceu, por medo de represálias. Mesmo as famílias que retornaram às suas casas, semanas após a prisão da menina, ainda temem por sua segurança.

- Em todos os lugares que íamos, as pessoas se reuniam dizendo: ‘Os cristãos não podem viver aqui’ – relatou Ashraf Somera, uma mulher cristã que fugiu do bairro com sua família quando as acusações de blasfêmia vieram a público e voltou recentemente para sua casa.

Redação Gospel+

sábado, 1 de setembro de 2012

Grupo Ágape 05

Grupo Ágape 03

Grupo Ágape 02

Campanha mundial pela vida de Rimsha, menina cristã que pode ser condenada à morte por blasfêmia, quer reunir 1 milhão de assinaturas


A menina Rimsha, que pode ser condenada à morte por blasfêmia contra o Alcorão, tornou-se alvo de uma campanha mundial que clama por clemência.

Rimsha é de família cristã, tem 11 anos de idade e sofre de deficiência mental, e foi acusada de blasfêmia por ter rasgado e queimado páginas do livro sagrado do Islã.

Em um comunicado divulgado pela rede de ativismo Avaaz, que conta com colaboradores em todo o mundo e baseia seus protestos através da colheita de assinaturas via internet, a mãe de Rimsha, Misrek Masih relatou a luta pela vida de sua filha, que é mantida sob custódia da polícia numa prisão de segurança máxima.

-Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida – afirmou Misrek Masih.

Masih também pediu ajuda para alcançar 1 milhão de assinaturas através da campanha da organização ativista para tentar convencer o presidente do país, Asif Ali Zardari evitar a condenação da garota. Até o fechamento desta matéria, a organização já havia coletado mais de 700 mil assinaturas de pessoas de todo o mundo.

De acordo com informações da agência de notícias EFE, o laudo médico que atesta a condição de deficiência mental da menina Rimsha foi apresentado ao tribunal no último dia 28/08. Porém, mesmo assim, o julgamento está mantido.

O diretor de uma organização que trabalha pela liberdade religiosa no Paquistão, Sajid Ishaq afirmou que mesmo que seja absolvida, a menina deverá se mudar para evitar retaliações: “Rimsha já não poderá viver neste país, é perigoso demais”. Especialistas internacionais afirmaram que é ilegal manter presa uma pessoa que, por sua condição de saúde mental, não pode compreender o delito de que a acusam.

Confira abaixo a íntegra do apelo de Misrek Masih pela absolvição de Rimsha

Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida.

Nesse exato momento, minha filha está presa em uma cadeia de segurança máxima, e em algumas horas será julgada diante da corte do Paquistão por blasfêmia, cuja sentença vinculante é a pena de morte. Somos uma família cristã pobre enfrentando a fúria de uma multidão com o caso da minha filha. Muitas outras famílias já passaram pelo mesmo tipo de intimidação, o que lhes levou a fugir ou viver com medo. Mas a atenção internacional sobre o caso de Rimsha motivou os líderes muçulmanos paquistaneses a se pronunciarem contra essa injustiça e chamaram a atenção do presidente Zardari.

Por favor ajude-me a manter a pressão global sobre o caso da minha filha. Eu peço que assinem minha petição para o presidente Zardari salvar Rimsha e exigir proteção para nós e para outras famílias de minoria vulnerável. A Avaaz compartilhará essa campanha com a mídia local e internacional, lida com atenção pelos políticos locais paquistaneses.

Fonte: Gospel