domingo, 17 de junho de 2012

Cristãos sírios falam sobre seus anseios, medos e dificuldades


As revoltas na Síria tiveram início em março de 2011 juntamente com a onda de protestos populares que atingiu a maior parte dos países do mundo árabe, episódio comumente chamado de “primavera árabe”. Após um ano de violentas manifestações a Síria está entre os países cujo presidente não foi deposto e está à beira de uma guerra civil

Esta é a primeira parte do artigo em que cristãos sírios compartilham um pouco de seu dia a dia.

Oração. É isto o que os cristãos na Síria dizem que mais precisam. Após um ano de protestos e violência a situação ainda não melhorou. Toda a população da Síria está sofrendo por causa da violência em curso. Devido à atual situação de instabilidade em muitas cidades, as igrejas decidiram atuar apenas durante o dia e muitas só abrem aos domingos. Muitas escolas cristãs não funcionam às sextas-feiras, dia em que os muçulmanos vão às mesquitas e se reúnem para orar. O que parece atacar a maioria dos cristãos no país dilacerado pelas revoltas armadas é o medo.

Dependendo do lugar onde vivem os cristãos, a situação é diferente. Em Damasco, capital do país, as dificuldades são bem menores do que, por exemplo, em  Homs cidade onde estão instalados os grupos rebeldes e de onde muitas pessoas fugiram. Em algumas cidades os cristãos têm de conviver com sequestros, roubos, falta de combustível e eletricidade, uma economia debilitada e um alto índice de desemprego. Devido à situação difícil e o perigo de uma iminente guerra civil muitos cristãos desejam abandonar o país.

O líder de uma igreja em uma das maiores cidades da Síria, diz: "A situação é ruim. Há morte e sequestros na estrada. O principal alvo dos sequestradores são as crianças, por isso alguns pais deixaram de enviar seus filhos à escola. Muitos carros particulares são roubados e há muito roubo de combustível também", ele então resume a situação em sua cidade. "Sei de alguns cristãos que transferiram seus bens para diferentes países, poucas famílias emigraram, mas muitos estão trabalhando para encontrar uma maneira de sair do país. O grande problema é que as pessoas estão vivendo com medo. Medo do desconhecido, medo por causa da situação atual. Os cristãos sentem medo inclusive pelo fato de serem minoria e não saberem o que esperar do futuro."

Na mesma cidade, o líder de outra igreja diz: "Estamos indo muito bem" Ele diz que as pessoas preferem ficar dentro de suas casas na sexta-feira. Nós nos reunimos para a adoração e as pessoas têm uma fé forte. Nós só temos aberto a igreja aos domingos e temos reuniões de oração nas casas ou na igreja durante a semana com as portas fechadas. O pastor alega que “não há ataques diretos contra os cristãos, mas não sabemos se as coisas mudarão e nem como seremos tratados quando as revoltas acabarem."

Além disso, ele diz: "Estamos acostumando com a situação. Estamos orando para que as coisas voltem ao normal. Minha filha está na faculdade e ficamos com tanto medo quando ela sai para estudar. Por um período de tempo era difícil deixá-la sair, agora está ficando mais fácil, não porque a situação melhorou, mas porque nos acostumamos e Deus está nos dando mais fé. O que podemos fazer? Deus é bom e Ele continua nos dando promessas de Sua palavra."

Pedidos de oração

•Ore pelo fim dos conflitos entre rebeldes e forças do governo e para que haja paz nesta nação

•Peça a Deus pela segurança dos cristãos sírios e para que o desenrolar da situação política lhe seja favorável

•Louve a Deus porque muitos cristãos sírios permanecem no país, a despeito das dificuldades e do medo, para testemunhar a outros sobre o amor de Jesus.

Indicação de leitura: Livro Cristãos Secretos de Irmão André e Al Jansen, Editora. Vida.

FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

Cristãos sírios falam sobre seus anseios, medos e dificuldades - Parte 2

As revoltas na Síria tiveram início em março de 2011 juntamente com a onda de protestos populares que atingiu a maior parte dos países do mundo árabe, episódio comumente chamado de “primavera árabe”. Após um ano de violentas manifestações a Síria está entre os países cujo presidente não foi deposto e está à beira de uma guerra civil

Esta é a primeira parte do artigo em que cristãos sírios compartilham um pouco de seu dia a dia.

Oração. É isto o que os cristãos na Síria dizem que mais precisam. Após um ano de protestos e violência a situação ainda não melhorou. Toda a população da Síria está sofrendo por causa da violência em curso. Devido à atual situação de instabilidade em muitas cidades, as igrejas decidiram atuar apenas durante o dia e muitas só abrem aos domingos. Muitas escolas cristãs não funcionam às sextas-feiras, dia em que os muçulmanos vão às mesquitas e se reúnem para orar. O que parece atacar a maioria dos cristãos no país dilacerado pelas revoltas armadas é o medo.

Dependendo do lugar onde vivem os cristãos, a situação é diferente. Em Damasco, capital do país, as dificuldades são bem menores do que, por exemplo, em  Homs cidade onde estão instalados os grupos rebeldes e de onde muitas pessoas fugiram. Em algumas cidades os cristãos têm de conviver com sequestros, roubos, falta de combustível e eletricidade, uma economia debilitada e um alto índice de desemprego. Devido à situação difícil e o perigo de uma iminente guerra civil muitos cristãos desejam abandonar o país.

O líder de uma igreja em uma das maiores cidades da Síria, diz: "A situação é ruim. Há morte e sequestros na estrada. O principal alvo dos sequestradores são as crianças, por isso alguns pais deixaram de enviar seus filhos à escola. Muitos carros particulares são roubados e há muito roubo de combustível também", ele então resume a situação em sua cidade. "Sei de alguns cristãos que transferiram seus bens para diferentes países, poucas famílias emigraram, mas muitos estão trabalhando para encontrar uma maneira de sair do país. O grande problema é que as pessoas estão vivendo com medo. Medo do desconhecido, medo por causa da situação atual. Os cristãos sentem medo inclusive pelo fato de serem minoria e não saberem o que esperar do futuro."

Na mesma cidade, o líder de outra igreja diz: "Estamos indo muito bem" Ele diz que as pessoas preferem ficar dentro de suas casas na sexta-feira. Nós nos reunimos para a adoração e as pessoas têm uma fé forte. Nós só temos aberto a igreja aos domingos e temos reuniões de oração nas casas ou na igreja durante a semana com as portas fechadas. O pastor alega que “não há ataques diretos contra os cristãos, mas não sabemos se as coisas mudarão e nem como seremos tratados quando as revoltas acabarem."

Além disso, ele diz: "Estamos acostumando com a situação. Estamos orando para que as coisas voltem ao normal. Minha filha está na faculdade e ficamos com tanto medo quando ela sai para estudar. Por um período de tempo era difícil deixá-la sair, agora está ficando mais fácil, não porque a situação melhorou, mas porque nos acostumamos e Deus está nos dando mais fé. O que podemos fazer? Deus é bom e Ele continua nos dando promessas de Sua palavra."

Pedidos de oração

•Ore pelo fim dos conflitos entre rebeldes e forças do governo e para que haja paz nesta nação

•Peça a Deus pela segurança dos cristãos sírios e para que o desenrolar da situação política lhe seja favorável

•Louve a Deus porque muitos cristãos sírios permanecem no país, a despeito das dificuldades e do medo, para testemunhar a outros sobre o amor de Jesus.

Indicação de leitura: Livro Cristãos Secretos de Irmão André e Al Jansen, Editora. Vida.


FontePortas Abertas
TraduçãoMarcelo Peixoto

Autoridades iranianas fecham igrejas no Irã

No início do mês, autoridades do Irã determinaram o fechamento de uma igreja na capital Teerã, durante uma campanha do governo para reprimir as poucas igrejas oficiais que oferecem culto na língua farsi, de acordo com um grupo de direitos humanos.

A ordem veio de um ramo da Inteligência da Guarda Revolucionária do Irã, conhecida por sua agressão militar.

“Infelizmente, agora é oficial. A igreja, no distrito de Janat-Abad,  recebeu ordem para fechar”, disse Monsour Borji, um cristão iraniano e defensor de iniciativas de direito do Artigo 18. “Se nenhuma decisão para reverter isso for tomada, não haverá mais reuniões a partir deste mês”.

Artigo 18 é uma iniciativa do Conselho Unido das Igrejas Iranianas (Hamgaam), baseado em Londres, que busca defender e promover liberdade religiosa no Irã. O Hamgaam é composto de igrejas cristãs iranianas na Europa.

A igreja, no distrito de Janat-Abad, pertence à Igreja Assembleias de Deus no Irã. Originalmente, localizava-se em Karaj, 20 km a oeste de Teerã, mas as autoridades determinaram que fosse fechada há alguns anos, disse Borji.

Os líderes da igreja haviam negociado com as autoridades, para usarem a propriedade que tinham adquirido em Janat-Abad, a fim de servir os cristãos de origem assíria que viviam a oeste de Teerã. Com o passar do tempo, entretanto, o número de iranianos de famílias muçulmanas de língua farsi que frequentavam a igreja cresceu, atraindo a atenção das autoridades.

Mais de 70 cristãos se reúnem aos domingos para o culto de língua farsi em Janat-Abad. Indubitavelmente, o ordem de fechar a igreja no subúrbio de Teerã foi dada verbalmente, disse Borji.

“O crescente número de cristãos de língua farsi, de maioria ex-muçulmana, tornou-se uma fonte de preocupação das autoridades e, agora, determinaram que a igreja fechasse”, disse ele.

No mês passado, a liderança da Igreja Central das Assembleias de Deus, após 20 anos de pressão das autoridades para fornecerem uma lista de membros da igreja, pediu a seus membros que apresentassem seus nomes e seus números de identidade. Esse movimento do governo visava limitar a frequência de convertidos do islã ao cristianismo, assim como melhor monitorar seus membros, disseram fontes. Quase todos os membros, dos dois cultos de domingos, vêm de famílias muçulmanas. Ambos os cultos são realizados em farsi.

Borji disse que alguns membros apresentaram seus dados no mês passado e as autoridades já usaram isso para pressionar os cristãos, alarmando aqueles que não deram suas informações.

“Alguns apresentaram, mas não todos, especialmente após alguns membros terem passado por problemas no trabalho e na universidade, depois de terem fornecido detalhes a seu respeito”, disse Borji.

Um universitário que frequentava a igreja foi impedido de fazer a prova final e outro membro foi despedido do trabalho, disse ele.

Quando membros da Igreja Central das Assembleias de Deus de Teerã, inicialmente ouviram a notícia, alguns creram estarem enfrentando o dilema ético de estar negando Cristo ao recusarem se revelar dessa forma.

Em fevereiro, a Igreja Protestante Emmanuel e a Igreja Evangélica São Pedro, foram proibidas de realizarem os cultos de sexta-feira. Estas duas igrejas eram as últimas igrejas oficiais que ofereciam cultos na língua farsi às sextas-feiras, em Teerã.

“Se esta campanha agressiva, para eliminar o cristianismo evangélico, não for interrompida, será uma questão de tempo até que as igrejas de língua farsi sejam forçadas a fechar”, disse Borji.

Se a igreja em Janat-Abad, fechar suas portas este mês, apenas três igrejas permanecerão em Teerã oferecendo cultos em farsi: A Igreja Central das Assembleias de Deus em Teerã, a Igreja Protestante Emmanuel e a Igreja Evangélica São Pedro. Embora estas duas últimas tenham sido proibidas de realizar cultos às sextas-feiras, continuam com os cultos em farsi aos domingos.

No mês passado, as autoridades prenderam um dos anciãos da Igreja Emmanuel em Teerã, Mehrdad Sajadi, e sua esposa, Forough Dashtiani, de acordo com a agência Mohabat News.

Mohabat News e outras agências de notícias relatam uma repressão contra os cristãos nos últimos meses. Em um relato no início do mês, a agência Middle East Concern (MEC) relatou que “a campanha do governo de intimidação contra os cristãos e as igrejas continua”, e observou que as autoridades estão alvejando tanto as igrejas domésticas quanto o “pequeno remanescente de igrejas protestantes reconhecidas oficialmente”.

Como uma república islâmica, o Irã vê os cristãos e especialmente os convertidos cristãos como inimigos do estado e peões do Ocidente para minar o governo. As autoridades associam o cristianismo com algumas minorias étnicas no Irã, ou seja, armênios e assírios, e não toleram a noção de uma igreja de língua farsi.

Convertidos cristãos do islã recorrem a reuniões em secreto em seus lares e formam uma igreja clandestina feita de grupos caseiros. Não há informação disponível sobre quantos iranianos deixaram o islã pelo cristianismo.

Em nome do Hamgaam, Borji pede que a comunidade internacional levante a voz contra a perseguição de cristãos no Irã.

“Pedimos pelo apoio e solidariedade de todos os iranianos e da comunidade internacional para pôr fim a essas políticas opressivas que visam estrangular a igreja”, disse ele.

Mais de 20 cristãos permanecem presos no Irã devido à sua fé, de acordo com o relato do MEC. Cinco deles estão em Teerã, cinco em Shiraz, três em Kermanshah e pelo menos dois em Isfahan. Cinco outros em Isfahan foram confirmados soltos no início de maio, incluindo Hekmat Salimi, líder leigo da Igreja Anglicana de São Lucas.

Noorallah Qabitizade, no sudoeste da cidade de Ahwaz, e Farshid Fathi, na Prisão Evin de Teerã, estão presos desde dezembro de 2010.

Yousef Nadarkhani, da Igreja do Irã, está preso desde outubro de 2009 e ainda se encontra sob pena de morte. Behnam Irani, também membro da Igreja do Irã, está preso em Karaj desde maio de 2011 e seu estado de saúde é precário.

Acesse nosso catálogo de produtos e saiba como doar através de nossas campanhas.


FontePortas Abertas
TraduçãoGetúlio Cidade

"Futuro que preparam na Rio+20 vai nos levar ao abismo", diz Leonardo Boff

"É um documento materialista e miserável". Foi dessa forma que o teólogo e escritor Leonardo Boff se referiu ao documento geral da ONU que está sendo preparado na Rio+20, Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho, no RIo de Janeiro.

"O Futuro que preparam na Rio+20 vai nos levar ao abismo", disse Boff, um dos responsáveis pela Carta da Terra, declaração de princípios que busca inserir na sociedade princípios mais éticos na relação com o meio ambiente.

Segundo o teólogo, a busca por uma economia mais sustentável, um dos principais focos da Rio+20, não terá sucesso algum com as ideias e panoramas atuais.

"Só se fala de economia verde. Mas o que eles querem é apenas uma economia pintada de verde. Temos que ter uma ruptura com o sistema atual", afirmou.

Dez países devem ajudar Brasil em acordo

Representantes de delegações de ao menos dez países devem ajudar o Brasil a coordenar as negociações do comitê preparatório para Cúpula de Chefes de Estado da Rio+20. O encontro deveria se encerrar com um rascunho da declaração final praticamente fechado, mas ainda há muitos pontos em debate e as negociações vão continuar informalmente.

O porta-voz das negociações do Comitê de Preparação da Rio+20, Nikhil Seth, confirmou que a delegação do Brasil, como anfitriã da Conferência, assume a coordenação dos debates entre as delegações de Estado a partir do sábado (15). “A meta de todos agora é estar com todo ou pelo menos quase todo o texto fechado até o dia 19, antes da chegada dos chefes de Estado”, disse Seth.

Seth rechaçou a hipótese de que os temas-chave em discussão e estão sem consenso serem definidos apenas em 2013.

Cristãos da Índia falam sobre mudança de vida proporcionada por trabalho missionário do Portas Abertas


Há cerca de dois anos, comunidades cristãs dos vilarejos de Badabanga e Bandabaju, montanhas de Kandhamal, no estado de Orissa, na Índia, estavam desabrigadas desde que extremistas hindus irromperam em violência em agosto de 2008, matando 120 cristãos, destruindo centenas de igrejas e derrubando 6 mil casas na região. Cerca de 52 mil cristãos ficaram desalojados em Orissa.

Expulsos de seus vilarejos, os cristãos sobreviventes foram avisados que somente teriam permissão para voltar se renunciassem sua fé em Cristo. Decididos a não abandonar sua fá, esses cristãos sem terra não tiveram nenhuma fonte de renda. Os negociantes hindus não os empregavam mais como diaristas para cortar pedras. As mulheres foram banidas das florestas, onde sempre tinham estado, juntando folhas para fazer pratos de folhas e vendê-los. Pais temerosos não ousavam mais enviar seus filhos para a escola, onde eram firmemente discriminados pelos colegas hindus.

“Eles precisavam ser capacitados, não alimentados, de forma a recuperar sua dignidade e sua vida”, explicou um obreiro de campo da Portas Abertas, sobre o trabalho que foi iniciado na região. A entidade começou há dois anos, um trabalho de estudo bíblico e uma série de atividades voltadas para o desenvolvimento urgente e necessário da comunidade local, onde a maioria dos adultos não sabia sequer ler e escrever.

Com o tempo, o trabalho foi estendido também entre as crianças hindus, que chegaram a superar as cristãs em números entre os que se juntavam para ouvir histórias do Evangelho e mensagens cristãs em um ambiente positivo.

Hoje, os cristãos da região falam sobre a mudança de vida causada pelo trabalho missionário do local e mostram suas esperanças em ter uma vida ainda melhor.

Balma Digal, uma viúva com três filhos e uma sogra de 70 anos para cuidar, conta hoje sobre os resultados dos trabalhos do Portas abertas no local: “Estava além de minha imaginação que eu pudesse ter uma bela casa para minha família”.

Através de várias iniciativas de Portas Abertas, Balma aprendeu a ler e a escrever, seus filhos entraram na escola-ponte para continuar seus estudos e, agora, tem sua própria casa.

“Eu creio que um dia, nosso vilarejo será definitivamente um modelo para os outros!”, disse Sunil Nayak, de Bandabaju. Após perder tudo e lutar para sobreviver, ele e sua família tinham vivido sob uma cobertura de plástico. “Durante o verão, sentíamos o calor escaldante nos fazendo derreter. Na estação das chuvas, a água jorrava para dentro e, algumas vezes, o vento levava nosso abrigo para longe. No inverno, nós tremíamos enquanto dormíamos no chão. Mas agora minha família pode permanecer junta e ser protegida do calor, da chuva e do frio. É difícil acreditar que tenho minha própria casa! Agradeço a Deus por enviar a Portas Abertas para o meu vilarejo”.

Fonte: Gospel+

Cristãos apoiam o candidato islamita Mohamed Mursi nas eleições presidenciais do Egito


Está acontecendo nesse fim de semana no Egito o segundo turno da eleição presidencial, na qual o primeiro presidente pós-Mubarak será escolhido nas urnas. Em todo o país é tida como certa a preferência dos cristãos pelo candidato secular Ahmed Shafiq, rival do islamista Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana. Porém, alguns cristãos seguem a ordem oposta dessa lógica declararam seu apoio ao candidato islâmico.

Shafiq, é ex-ministro de Hosni Mubarak e é tido como uma escolha natural dos mais de 8 milhões de cristãos no Egito que temem que, se escolhido, Mursi transformaria o país em um Estado islâmico e ameaçaria as minorias.

De acordo com o Terra, muitos cristãos afirmam não se encaixar em um perfil amedrontado pelo islamismo e se declararam a favor de Mursi. “Sou cristão, mas não acho que me encaixo no perfil de grupo religioso amedrontado com islamistas. Votar em Shafiq apenas por ser secular e para barrar os islamistas é trair a revolução”, declarou por telefone o cristão copta Kamal Zuheir, ativista e advogado.

Zuheir afirmou ainda que os cristãos coptas estão sendo erroneamente associados à figura de Shafiq e a elite pró-Mubarak. “Associar os cristãos como elite é um grande erro. Muitos coptas sofrem dos mesmos problemas sociais e econômicos que os muçulmanos. Durante os anos de Mubarak, os cristãos sofreram abusos de direitos humanos e intimidações das forças de segurança”, salientou.

Segundo o ativista, algumas das piores atrocidades cometidas contra a comunidade cristã aconteceram durante o regime de Mubarak. E que Shafiq recebeu o apoio apenas da velha geração, cenário que não foi o mesmo com os jovens.

“Em geral, jovens cristãos ativistas votaram em massa para o candidato nasserista de esquerda Hamdeen Sabbahi porque era a lógica da revolução. Isso não quer dizer que um candidato como Mursi (Irmandade) não seria uma opção. E Shafiq não é uma opção obrigatória só porque somos cristãos”.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pesquisadora descobre textos de Orígenes, um dos pais da igreja cristã, no idioma original


Por Dan Martins em 15 de junho de 2012 

Uma série de escritos encontrados pela pesquisadora Marina Molin Pradel está chamando atenção entre os estudiosos da história da igreja cristã. Trata-se de escritos raros de Orígenes, um dos Pais da Igreja, encontrados no seu idioma original.

Considerado por historiadores como o mais erudito entre aqueles chamados Pais da Igreja, Orígenes nasceu em uma família cristã em Alexandria, por volta do ano 185 e recebeu uma sólida formação religiosa, além de uma completa educação secular. Aos 18 anos, foi incumbido de liderar a escola dos catecúmenos, e seus ensinos se tornaram famosos, além do meio religioso, entre pagãos e gnósticos.

Orígenes tem uma obra estimada em cerca de 6.000 escritos, porém apenas 800 delas chegaram até os nossos dias. Porém poucas trazem os textos originais já que a maioria foi expurgada pelas controvérsias origenistas posteriores, e outra parte sobreviveu apenas por meio de traduções sofríveis, segundo o site e-cristianismo.

A descoberta feita por Pradel, aconteceu enquanto ela preparava um novo catálogo dos manuscritos gregos da Bayerische Staatsbibliothek, em Munique (Alemanha). Enquanto examinava o conteúdo do Codex Monacensis Graecus 314 (do século 11 a 12), uma coleção anônima de 29 homílias (supostamente inéditas) dos Salmos, ela descobriu que os manuscritos incluíam 4 das 5 homílias de Orígenes sobre o Salmo 36 traduzidos por Rufino.

A descoberta foi anunciada por Lorenzo Perrone, o maior especialista em Orígenes na atualidade, e já está sendo chamada entre os eruditos com o “achado do século”.

Fonte: Gospel+

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Como o tempo passa. Essa foto é do meu filho Jonatas quando tinha 6 anos de idade. 


Ele já cresceu bastante. Agradeço a Deus todos os dias pela benção da família que Ele me concedeu. Glória a Deus!