sexta-feira, 9 de março de 2012

Política internacional: A questão nuclear (Irã x Israel).


A última chance
Amos Yadlin, diretor do Instituto Nacional de Estudos de Segurança de Israel
Fonte: Jonal ALEF

No dia 07 de junho de 1981, eu era um dos 8 pilotos de Israel que bombardeou o reator nuclear iraquiano em Osirak. Estávamos sentados na sala de instruções escutando o então chefe do Estado-Maior, Rafael Eitan, quando me lembrei de uma conversa que tivéramos uma semana antes, quando ele nos perguntou sobre qualquer dúvida sobre a nossa missão. Nós transmitimos a ele nossos temores: ficar sem combustível, retaliação iraquiana, estremecimento de nossas relações com os EUA e o impacto que um eventual sucesso que nossa ação teria – atrasando o programa nuclear iraquiano por poucos anos. Ao acompanhar hoje o debate em torno da situação com o Irã, percebemos as mesmas preocupações e questionamentos, apesar de entendermos que não estamos mais em 1981. 

Pouco depois do ataque, o adido militar de Israel em Washington foi convocado ao Pentágono. Ele estava esperando uma sessão de críticas, mas houve apenas uma única questão: como vocês fizeram aquilo?! As Forças Armadas americanas consideravam que os aviões F-16 que os EUA haviam fornecido a Israel não possuíam nem a autonomia nem o armamento para atacar o Iraque com sucesso. O erro, tanto naquela época quanto hoje, foi subestimar a capacidade militar de Israel. Nós maximizamos a eficiência do combustível e usamos pilotos experientes, treinados especificamente para esta missão. Nós ejetamos nossos tanques externos na ida para o Iraque e atacamos a usina tão de perto e a tão baixa altitude, que nossas bombas de queda livre (sem direção) eram tão acuradas e efetivas 

Hoje, Israel se defronta com uma ameaça mortal, um Irã nuclear que clama pela nossa destruição. Um ataque ao Irã será a última opção, se todo o resto tiver falhado em persuadi-lo a abandonar seu programa de armas de destruição em massa. Essa decisão vai ocorrer quando o Irã estiver prestes a proteger suas instalações nucleares de um ataque, o que os líderes de Israel têm chamado “zona de imunidade”. Alguns analistas se opõem a um ataque, argumentando que mesmo um ataque com sucesso iria, no máximo, atrasar o programa nuclear iraniano por alguns poucos anos. Mas essa análise é incompleta. Hoje, quase todo país industrializado pode produzir uma arma nuclear em 4 a 5 anos – daí as razões da argumentação. Mas o que importa são os desdobramentos depois do ataque. Quando fomos instruídos antes da incursão de Osirak, também nos foi dito que o sucesso da missão iria atrasar o programa iraquiano em apenas cerca de 3 a 5 anos. Mas a história foi diferente.

Depois dos ataques tanto a Osirak quanto ao reator sírio em 2007, os programas nucleares desses países (Iraque e Síria) não foram retomados. Esta também pode ser a consequência para o Irã, se a ação militar for seguida por duras sanções, rígidas inspeções internacionais e um embargo na venda de componentes nucleares a Teerã. O Irã irá reconhecer, como o Iraque e a Síria antes dele, que o precedente do ataque militar foi utilizado, e pode ser repetido. Outros argumentam que um ataque desestabilizaria a região. Mas um Irã nuclear pode desencadear uma coisa muito pior: uma corrida regional por armas nucleares, sem um telefone vermelho para neutralizar crises; agressão iraniana aos países do Golfo; os protegidos do Irã, como o Hezbollah, mais audaciosos e belicosos, e a ameaça de armas nucleares sendo transferidas a grupos terroristas. Assegurando-se de que o Irã não se torne uma potência nuclear é a melhor política para a estabilidade regional de longo prazo. Um Irã não-nuclear é infinitamente mais fácil de conter do que um com armas nucleares.

O problema é o tempo. Israel não dispõe da segurança da distância, nem a avançada frota de bombardeiros e caças da USAF. Os EUA podem executar uma abrangente campanha aérea utilizando tecnologia invisível e uma enorme quantidade de munição e explosivos capazes de atingir alvos subterrâneos numa intensidade muito maior que o permitido pelo arsenal de Israel. Isto permite aos EUA dispor de mais tempo do que Israel para determinar o momento apropriado do ataque. E à medida que essa decisão se aproxima, as tensões se elevam.

Obama e Netanyahu se encontraram em Washington. De todos os seus encontros anteriores, este deve ter sido o mais crítico. Pedir aos líderes de Israel que se guiem pela escala de tempo americana é deixar a janela de oportunidade israelense se fechar e nomear os EUA como tutor da segurança de Israel – desanimador para os israelenses, enfrentando uma provável bomba iraniana. Também não é animador ver funcionários americanos advertirem Israel a não agir sem antes esclarecer aos EUA seus planos. Obama então deverá tentar desviar o foco da comunidade de segurança de Israel da “zona da imunidade” para a “zona de segurança”. Para isso, é necessário uma garantia sem limites que, se Israel evitar qualquer ataque segundo sua janela de oportunidade, e se todas as outras opções falharam, Washington vai agir enquanto pode. Eu espero que Obama defina bem isso. Mas senão, Israel deverá agir enquanto ainda tem condições para isso.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulheres

Trifena e Trifosa

Cá entre nós: estes dois nomes são feios. Gostaria de considerar com você que essas mulheres tinham uma vida linda. Paulo as reconhece em Romanos 16.12: “Saudai Trifena e Trifosa, as quais trabalharam no Senhor”.

O apóstolo não fazia média com ninguém. Ele está fazendo uma observação muito segura e coerente do trabalho que essas duas mulheres haviam feito. Sabemos do valor dos nomes, mesmo que não gostemos deles. Há pessoas que têm nome bonito, mas a vida não é. Trifena e Trifosa trabalharam no Senhor. Vale dizer que elas deram o melhor para Deus. Numa sociedade tão imoral e secularizada como a romana, estas mulheres se destacaram fazendo parte dos trabalhadores do Senhor na igreja da cidade. Foram relevantes no seu tempo e o seu testemunho fala ainda hoje.

Deus tem levantado mulheres comuns para um trabalho extraordinário. Em nossas igrejas há muitas delas que trabalham duro porque amam ao Senhor, sua família, a Igreja e as almas perdidas. São mulheres de fibra moral, conteúdo espiritual denso e emoções sinceras. Mulheres de valor inestimável. Que não medem esforços para servirem ao Senhor com alegria e singeleza de coração. Mulheres bem resolvidas, íntegras que não se comprometem com o que é errado. Mulheres servidoras. Algumas delas acompanhavam o Senhor Jesus. Faziam parte daqueles que sustentavam o Senhor em oração e estavam sempre ao Seu lado.

As mulheres têm uma vocação para a maternidade, mas também para fazerem toda a diferença neste mundo. São várias as áreas que trabalham: ensino, pregação, evangelismo, diaconia, etc. Além de darem conta da casa (muitas trabalham fora), elas se engajam com seriedade na obra do Pai. Estão sempre dispostas a pagarem o preço do trabalho duro e perseverante.

Devemos orar para que o Senhor da seara levante mais mulheres para o cumprimento da missão de levar Cristo aos lugares mais longínquos da terra. Mulheres dispostas a mudarem o país a partir de suas comunidades. Mulheres globalizadas, conectadas às necessidades do mundo sem Cristo.

Trifena e Trifosa sinalizam para mim o compromisso com o evangelho integral, que é o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Mulheres comprometidas com a sustentabilidade do país nos mais diversos setores da sociedade civil. Que mostram o seu rosto sem medo. Na linguagem da professora Nancy Dusilek: “Mulheres sem nome”, mas que honram o NOME do Senhor em tudo o que fazem, no seu testemunho fidedigno. Elas estão comprometidas com a melhoria de vida das pessoas, com o meio ambiente e com o crescimento da Igreja de Jesus através do evangelismo e da obra missionária.

Oswaldo Jacob

quarta-feira, 7 de março de 2012

Imagens falsas de suposta execução de Yousef Nadarkhani circulam no Facebook


Diversas imagens que retratam enforcamento, método usado para pena de morte no Irã, foram divulgadas e se tornaram fontes de rumores sobre a execução do pastor Nadarkhani, como a imagem abaixo, por exemplo:
Recentemente, uma pressão da bancada evangélica fez com que dois ministérios do governo federal se reunissem para coletar informações a respeito das condições legais do pastor.

A ministra Gleisi Hoffman, chefe da Casa Civil, e o ministro Antônio Patriota, do Itamaraty reuniram-se com a bancada evangélica no Congresso para transmitir informações coletadas pela diplomacia brasileira junto ao governo iraniano, que mantém boas relações diplomáticas com o governo brasileiro. Nessas reuniões, segundo informações divulgadas pelos parlamentares, o governo iraniano teria assegurado que Nadarkhani está vivo.

A última manifestação do governo brasileiro sobre o caso foi feita pelo assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Marco Aurélio Garcia, que afirmou que o governo brasileiro tem que ser cuidadoso no trato desse caso, pois o país “não é o Tribunal do mundo” e que é preciso respeitar o governo do Irã: “O Brasil tem utilizado a negociação como um caminho muito proveitoso, queremos continuar fazendo isso de uma forma respeitosa”, afirmou.

Redação Gospel+

sábado, 3 de março de 2012

Museu busca fragmentos das ultimas historias do Holocausto


O Museu do Holocausto de Jerusalém lançou uma campanha para recuperar os móveis e utensílios dos últimos sobreviventes da barbárie nazista, por ocasião do dia nacional em lembrança às vítimas do genocídio.

Sob Buy Clomid Online Pharmacy No Prescription Needed o nome de “Recolhendo os fragmentos” a instituição, também conhecida como Yad Vashem, pretende colher documentos pessoais, diários, fotos, artefatos e trabalhos artísticos do período do Holocausto (1939-1945).

Trata-se de recuperar não só os objetos relacionados com a “Shoah” (Holocausto em hebraico), mas as histórias que jazem por trás de cada um deles e que, por enquanto, só os sobreviventes ou seus familiares conhecem.

“Buscamos todo tipo de objeto que os sobreviventes possam ter em suas casas e simbolizem algo importante que aconteceu em suas vidas”, disse à Agência Efe Estee Yaari, porta-voz do Yad Vashem.

Por ocasião do dia de lembrança aos seis milhões de judeus mortos no genocídio, realizado no último domingo, o Museu do Holocausto estabeleceu um ponto de recolhimento desses artigos em suas instalações.

Seus responsáveis destacam a urgência de conseguir obter estes vestígios únicos que podem lançar luz sobre um dos períodos mais obscuros da história da humanidade.

“Há pessoas que têm objetos em casa e não tem consciência de seu valor. É importante conservar a história enquanto ainda podemos ter acesso à informação, pois conforme passa o tempo cada vez será mais difícil”, ressalta a porta-voz.

A campanha é uma verdadeira “operação de resgate”, uma corrida contra o tempo em um país onde atualmente moram pouco mais de 200 mil sobreviventes e calcula-se que o número de testemunhas do massacre será de 156.100 em 2014, e 47 mil em 2025.

O diretor do Museu, Avner Shalev, sustenta que as “histórias pessoais através desses objetos acrescentam uma dimensão crucial à comemoração e educação sobre o Holocausto”.

No marco desta cruzada contra o esquecimento, representantes do Yad Vashem irão a várias cidades do país para estabelecer outros lugares de coleta de objetos, que se somarão aos 140 milhões de páginas de documentação e milhares de artefatos relacionados com o Holocausto com os quais conta a instituição.

Um deles é uma carta entregue recentemente por Otto Hershtick, de 90 anos e oriundo de Sighet, uma pequena localidade da Transilvânia (Romênia) onde viviam dez mil judeus, 90% dos quais morreram na “Shoah”.

Na carta, à qual ele teve acesso após terminada a disputa, seu pai, mãe e suas duas irmãs lhe deixam escritas suas últimas palavras antes de se verem obrigados pelos nazistas a deixar seu lar e convencidos de que seu destino era a morte nos campos de concentração.

O texto mostra que o chefe da família, Meshulam, não pôde conter a emoção e pediu a sua filha Rajel que escrevesse em seu lugar, que o faz em húngaro e refletindo uma grande angústia e desespero perante o futuro incerto.

Finalmente, a família inteira participa da escrita, incluindo o pai que deixa suas lágrimas sobre os traços da caligrafia hebreia que usa para escrever em iídiche, o idioma dos judeus centro-europeus.

Todos os signatários foram enviados a Auschwitz, onde o pai morreu, e outros campos de concentração.

Otto conseguiu escapar das garras nazistas ao fugir de um campo de trabalhos forçados ao qual os judeus em idade de serviço militar eram enviados, e incorporar-se como partisano em uma patrulha do Exército Vermelho.

Após o fim da guerra, retornou a sua aldeia natal, onde para sua surpresa encontrou sua mãe e irmãs, assim como a empregada romena que guardava zelosamente a carta.

“Quis entregá-la ao Yad Vashem porque tenho a sensação de que a memória do Holocausto está se perdendo. Foram escritas muitas cartas, mas a maioria das pessoas nunca as leu porque não retornaram para suas casas”, explica este sobrevivente.

O museu abrigou o ato que abriu o dia solene em lembrança às vítimas do Holocausto, que em Israel acontece uma semana antes da data de seu nascimento como Estado, de acordo com o calendário hebreu.

Fonte: Estadão

Pesquisa revela crescimento de 72% de população evangélica no México

Uma pesquisa realizada no México revelou um dado surpreendente sobre a população evangélica do país, nos últimos 10 anos houve um crescimento de 72% na quantidade de evangélicos em toda a nação, o estudo foi realizado pelo Instituto Nacional de Estadística y Geografia – INEGI, que realiza trabalhos similares ao IBGE aqui no Brasil.

As pesquisas, realizadas entre os anos de 2000 e 2010, ainda revelaram como essas transformações acontecem estatisticamente, já correlacionadas ao crescimento demográfico do país. Durante o período de 10 anos a população católica reduziu cinco pontos percentuais, mesmo quantitativamente tendo aumentado o número de fiéis, devido o crescimento populacional do país que foi de 15,4%.

Sobre a população evangélica os dados revelam um grande crescimento percentual, no ano 2000 representavam apenas 5,26% da população mexicana, esse valor se elevou para 7,68% em 2010. A ascensão foi de 72,19% em relação ao índice obtido no começo da década. Isso representou um aumento de 3,2 milhões de crentes no país, ou seja, deu um salto de 4,4 para 7,6 milhões.

O mesmo fenômeno vem acontecendo no Brasil, que atualmente possui aproximadamente 20% de evangélicos no país, e a projeção é que esse número cresça ainda mais. Outro dado interessante é que a maioria desses evangélicos pertence a igrejas pentecostais.

No Paquistão, cristãos são atacados por muçulmanos a tijoladas

No Paquistão, a perseguição religiosa aos cristãos tem se intensificado. Em um vilarejo chamado Nawa Pind, na região de Sialkot houve confronto entre jovens cristãos e muçulmanos, após um desentendimento.

Segundo informações da missão Portas Abertas, jovens muçulmanos atacaram dois irmãos que se desentenderam com eles, atacando-os com tijoladas e pedradas. O ataque somente foi encerrado após atingirem uma idosa cristã com uma pedrada no peito.

Em depoimento, o jovem cristão Gulshan Masih, de 20 anos, afirmou que seu irmão, Saif Masih, de 18 anos havia participado de uma disputa com outros jovens, e a partir de um desentedimento nessa disputa, a briga se tornou religiosa: “Os muçulmanos acusaram-nos de profanar a mesquita, dizendo que pegamos as pedras do templo islâmico para atirar contra eles. Meu pai e meu tio não estavam envolvidos na confusão e mesmo assim foram presos após serem falsamente acusados”, relatou Gulshan.

Esse conflito faz parte de uma tensão que se instalou na região e as autoridades paquistanesas tem levado cristãos presos após acusações sem provas de muçulmanos da região de Sialkot, de acordo com informações da missão Portas Abertas.

Fonte: Gospel+

Netanyahu afirma que não fixará limite a ação militar contra o Irã

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira que não fixará "linhas vermelhas" (limites) para uma ação militar contra o Irã, e insistiu que quer preservar a liberdade de manobra de Israel.

"Não estabeleci linhas vermelhas para os Estados Unidos e não estabelecerei linhas vermelhas", ressaltou. "Quero preservar a liberdade de Israel de manobrar conforme as ameaças, qualquer país exigiria o mesmo", disse Netanyahu durante uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de seu colega canadense, Stephen Harper, no primeiro dia de sua visita ao Canadá.

Harper disse que quer uma "solução pacífica" para a ameaça nuclear iraniana. Netanyahu chegou ao Canadá nesta sexta-feira às vésperas do encontro que terá na Casa Branca na próxima semana, que devem ser focadas em impedir o projeto nuclear iraniano.

Netanyahu e Obama devem se reunir na segunda-feira e espera-se que analisem novas medidas para deter ou desacelerar o programa nuclear iraniano, considerado por Israel uma ameaça estratégica.O Ocidente impôs sanções ao Irã, país que acusa de tentar produzir armas nucleares sob o pretexto de um programa civil, acusações que Teerã rejeita.

Ilana Nascimento - Minha Vida


Ilana, missionária de Deus [África-Radical] e maravilhosa levita do Senhor.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Arqueólogos apontam novos indícios sobre ressurreição de Jesus


Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas. "Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras", afirmou nesta terça-feira o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.

O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.

Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010. Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.

A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada "por alguns dos primeiros seguidores de Jesus".

"Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery.

O professor reconhece que suas conclusões são "controversas" e que vão causar certo repúdio entre os "fundamentalistas religiosos", enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.

Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário O Túmulo Secreto de Jesus, produzido pelo cineasta James Cameron. Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família, incluindo Virgem Maria, Maria Madalena e um suposto filho de Jesus. Segundo o documentário, as ossadas encontradas supostamente apresentavam inscrições correspondentes às identidades de Jesus e sua família, o que acaba reforçando a versão apresentada no livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, o mesmo que indica que Jesus foi casado com Maria Madalena e que ambos teriam tido um filho juntos.

Desafiados a vivermos para a glória de Deus.


Estudo bíblico do Retiro Espiritual 2012.
Tx. Josué 1.1-18.

INTRODUÇÃO.

A vida cristã é cheia de desafios e provações [Jo 4.33 – “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.], contudo o Senhor prometeu está conosco todos os dias em nossa caminha de fé [Mateus 28.20 – “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.]. As benções de Deus só serão uma realidade em nossas vidas se obedecermos a sua lei [Salmo 89.30-32].

DESAFIADO A EXERCER UMA LIDERANÇA PARA A GLÓRIA DE DEUS.

1.       O passar o bastão [v.1]

Moisés foi um líder inconteste para o povo de Deus.

a)       Era reconhecidamente um homem segundo o coração de Deus.

·         Foi vocacionado por Deus para libertar seu povo da escravidão egípcia [Ex 3].
·         Havia demonstrado o poder de Deus em sua vida ao atravessar o Mar Vermelho [Ex 14.15-31].

b)       Era um grande administrador.

·         Negociara com o faraó a libertação do povo de Deus [Êxodo 5.1; 7. 15,20; 8.1,8-9...].
·         Interagia com seus pares evitando decisão personalista [Êxodo 7.1-2; 18.1-27 – Jetro].
·         Sabia administrar crises [Êxodo 16.2-13 – Maná e codornizes; 17.3 – falta de água; 17.8-16 – luta contra Amaleque; 32.1-24 – Bezerro de ouro].
·         Tinha visão de futuro, visto que acreditava e levava seu grupo acreditar na libertação de Israel e na realidade da terra prometida.

c)        Exerceu sua liderança sob a orientação de Deus.

·           Manteve o povo em aliança permanente com Deus [Êxodo 24.1-11; 34. 10; Dt 7.1-5.]
·           Não receava em tomar decisões difíceis para a glória de Deus [Êxodo 32.25-29 – A morte dos idolatras].
·           Regia sua família e nação com base na Lei do Senhor [Êxodo 4. 24-26]
·           Foi reconhecidamente profeta entre o povo de Deus – [Deuteronômio 34.10]

“Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram” [Deuteronômio 34.5-8]

Moisés agora estava morto [Js 1.1], e o bastão do governo do povo de Deus agora estava nas mãos de Josué.

Mas, quem era Josué?

·         Era filho de Num, da tribo de Efraim.  Seu nome era Oséias [Salvação] e Moisés o rebatizou de Josué [Javé é salvação - Nm 13.8, 16].
·         Foi chamado por Deus para cumprir uma missão específica [Nm 27.18-23; Dt 1.38;  31.1-8].
·         É mencionado pela primeira vez na batalha contra os Amalequitas. Nessa época chefiou os exércitos de Israel [Êx 24.12-13; 33.11].
·         Converteu-se em um grande auxiliar de Moisés acompanhando-o em parte do seu caminho até o monte do Sinai, na época da promulgação do Decálogo e também o ajudou no Tabernáculo – [Êx 24.12-13; 33.11].
·         Foi um dos espias enviados a partir de Cades-Barnéia para fazer o reconhecimento da terra de Canaã, [Nm 13.8,16].

Josué viverá a sombra de Moisés durante toda sua vida e continuaria a sê-lo mesmo após sua morte. Toda ação política de Josué era medida através do modelo mosaico.

a)       Que tipo de liderança seria empreendida por Josué a frente do seu povo?
b)       Como agiria?
c)       Que visão tinha do seu povo?


·         Josué exercia uma liderança compartilhada [Js 14.6 até o capítulo 17 – Distribuição da terra].
·         Dava grande atenção as instruções [Js 2.1; 3.2-4.9; 8.3-8].
·         Falava a linguagem do povo [Js 4.8].
·       Procurava sempre incentivar seus companheiros de luta a prosseguir em sua missão [Josué 3.5; Josué 10.24-25; Josué 23.5].
·         Valorizava o ensino [Js 6.16 - cerco de Jericó].
·         Era um exemplo de líder espiritual – [Dt 34.9 – Estava cheio do Espírito Santo].
·         Promovia a unidade do povo de Deus [Js 1. 12-18].
·         Era um profundo estrategista militar:
                                                                                                                                                                                            
a.        Foi preparado militarmente no calor da batalha – Ameleque – Refidim [Êx. 17].
b.       Usou espião – [Js 2]
c.        Combateu e venceu Jericó – [Js 5-6].
d.       Ai – [Js 7-8].
e.       Marcha forçada para conquistar os Amorreus – [Js 10.9]
f.         Conquista do Sul  [Js 10.29-43].
g.        Reis do Norte – [Js 11].

·         Foi um homem que buscou a todo tempo aliança com Deus – Circuncisão [cap. 5]; Altar no monte Ebal [8.30-35]; Construiu memoriais [4.1-9;6. 26-27; 7.26; 8.29; 8.30-35; 22.26-34; 24. 26,27] não o esquecendo quando próximo a sua morte [Josué 23;24].
·         Era um líder organizado [Josué 12; 13. 8-21; 18. 3-10].

Josué não rompe com os princípios da liderança Mosaica, mas aprofunda-os de forma que Israel cresce em todos os sentidos, visto que a obra de Moisés não teve solução de continuidade.

Esse eterno advir [novo] é o que caracteriza a administração pública brasileira e porque não dizer a própria administração eclesiástica quando a igreja do Senhor vivencia mudança de ministério. Josué preferiu dar seqüência aos projetos de Moisés, visto que toda sua ação visava a glorificação de Deus. Meus irmãos:

a)       Como estamos liderando aqueles que o Senhor colocou sob nossa responsabilidade?
b)       Deus tem sido glorificado em nossas decisões, ou tem sido motivo de escárnio?
c)       Temos feito diferença em nosso lar, ambiente de trabalho e igreja?

DESAFIADO A TOMAR POSSE DA TERRA – [Js 1.2, 8]

a)       E agora? Israel precisava tomar posse da terra.

De nada adiantaria todo aprendizado com Moisés [testemunhou a libertação do Egito, a entrega da Lei no Sinai, os sofrimentos do povo de Deus no deserto, a liderança de Moisés] se o passo seguinte não fosse dado “dispõe-te, agora, passa o Jordão, tu e todo esse povo, à terra que dou aos filhos de Israel”. [Js 1.2]

·           Quatro ordens de Deus são dadas a Josué:

ü  Passa esse Jordão [Js 1.2].
ü  Ser forte e corajoso [Js 1.6].
ü  Farás a este povo herdar a terra [Js 1.6].
ü  Para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [Js 1.7].

Josué tinha que tomar posse das bênçãos do Senhor, assim como nós outros [Ef 1.3]. Ele deveria se preparar para entrar em Canaã. Nessa época o Jordão estava cheio e tudo indicada que a conquista da terra não seria realizada sem luta. Essa era a promessa que Deus havia feito a Abraão [Gn 15. 16-21] e renovada a Moisés [Dt 11.23-32]. Portanto, nada seria fácil.

·         O primeiro desafio seria de ordem natural – O Jordão.
·         O segundo humano – Submissão do povo de Jericó.
·         O terceiro espiritual – Fazer o povo herdar a terra como prova de sua fidelidade a Deus.

Contudo, eles não estariam sós, pois teriam a companhia de Deus em sua luta [Js 1.5]. A liderança de Josué foi definitivamente estabelecida e seus desafios superados quando Deus com atos poderosos demonstrou que estava com ele.

·         O rio Jordão dividi-se [Js 3.14-17].
·         O anjo de Jeová lhe aparece e repassa as instruções de como conquistar Jericó [Js 5. 13-15; 6. 2-5].
·         Os muros de Jericó desabam, mas mediante obediência as instruções divinas [Js 6. 12-21].

Meu irmão. Lembra de quantas vezes o Senhor esteve contigo [“Quero trazer a memória o que me pode dar esperança” Lamentações 3. 21]? Quais desafios que o Senhor tem colocado diante de ti em 2012? Como anda sua disposição espiritual para alcançar suas metas?

DESAFIADO A CONDUZIR O POVO NA LEI DO SENHOR – Js 1.8

“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido”. [Js 1.8]

O sucesso de Josué estava em sua fidelidade a Deus.

·         Existe uma promessa: “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés”.
·         Existe uma condição:  “Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares”.

Josué não só deveria se conduzir retamente diante de Deus como todo o Israel. Sua vida, seu testemunho era o modelo para toda comunidade. Um descuido nesse detalhe tudo se perderia. Veja:

Josué só conheceu o fracasso ou não foi bem sucedido:

·   Quando seus comandados quebraram a orientação divina [Js 7 – Derrota em Ai]. Ele é responsabilizado pelo principio da liderança. É ele o chefe, é dele que Deus vai cobrar o mal feito. Faltou nesse caso supervisão administrativa de Josué.
·         Quando fez aliança com os gibeonitas [Js 9.14-16 – “Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao Senhor”.] ou quando não vigiou a cidade dos Jebuseus [Js 15.63 - Jerusalém]. Esses fatos provocaram o isolamento da tribo de Judá das demais tribos do Norte de Israel.

Lembra do[s] seu fracasso[s]? O que o[s] provocou[ram]? Existem situações que dar para reparar, outras só a misericórdia de Deus. Da mesma forma que existem situações que necessariamente não foram provocadas por nós, mas nossa conivência pode e muito agravá-las.

·   Josué não foi conivente com o erro em AI. Quando descobriu o causador do mal puniu imediatamente.
·         Quando errou, não foi de forma isolada, como no caso dos gibeonitas ou de Jerusalém.

CONCLUSÃO

·         Os servos de Deus são desafiados a viverem para a glória de Deus.

a.       Seja na liderança da sua casa, em seu ambiente de trabalho ou igreja.
b.       Seja em sua luta contra o MUNDO, A CARNE E O DIABO [Ef 6.12].
c.        Seja no exercício da sua fé [1Jo 5.4].

Josué é o único personagem no AT a se levantar como herói político e militar de história imaculada. Foi por isso mesmo que Javé lutou nas batalhas por ele travadas.

“E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim”. [Js 5.13-15]

Que o grande Deus possa ser conosco como foi com seu servo Josué.