segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Colégio Bereiano - Amostra de Ciências.

Narrativas bíblicas


Nesse domingo apresentei a igreja à introdução as narrativas bíblicas do Antigo Testamento. Inicialmente abordamos a historicidade do cristianismo. O cristianismo é histórico porque ocorreu dentro de um tempo, por meio de uma nação [Israel] e uma pessoa [Jesus Cristo]. Contudo, essa revelação não foi registrada da mesma forma como se produz história em nossos dias. A razão para isso é bem simples:

·         Seu registro é mais um testemunho do que um registro histórico.
·         Seu registro é uma confissão de fé.

Os escritores da bíblia não estavam interessados em produzir uma história universal. O que eles queriam mesmo era contar sua relação com o Deus Criador e a sua condição de nação escolhida e povo santo. Esse pensamento estava na cabeça do salmista como afirmou:

 “Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao Senhor.” Sl 147.20

A escolha das fontes e matérias a ser registrado foi totalmente tendenciosa. Ao lermos as narrativas bíblicas do Antigo Testamento notamos a ausência dos pensadores gregos, bem como dos grandes impérios do passado. Esses só aparecem no cenário bíblico quando de alguma forma estão em conexão com a vida do povo israelita.

Nas narrativas quem está em evidência são personagens como Abraão, Moisés, Davi, Isaias e Jesus Cristo, ou seja, pessoas simples que passariam despercebidas em relação aos grandes vultos da história de sua época, porém jamais de Deus. Diante do exposto concluímos: a história bíblica é a história da salvação. Apesar das “omissões” [no sentido moderno de história] ela não deixa de contar a história da humanidade. Para tanto trata desse assunto desde seu principio [Gn 1.1 - NO princípio criou Deus os céus e a terra.] até seu epílogo [Ap 21.1,5 - E VI um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.].

A história do mundo cristão passou a ser dividido em a.C. [Antes de Cristo] e d.C. [Depois de Cristo], assim como a bíblia em Antigo Testamento [Antecipa a chegada do messias] e Novo Testamento [conta a história da sua vida, morte, ressurreição e suas implicações sobre sua igreja].

Antigo Testamento

Quando pensamos em Antigo Testamento temos a seguinte estrutura:

a)      É uma biblioteca de 39 volumes.
b)      Cada volume ocupa seu espaço no livro santo a partir do seu gênero: histórico, poético e profético.

a.       Histórico:

Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.

b.      Poético:

Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, O canto dos cantos.

c.       Profetas

Maiores: Isaias, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel.
Menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

A criação é a primeira narrativa do livro sagrado. O capítulo um e dois de Gênesis é uma clara declaração da universalidade de Deus. Iavé ao contrário Quemos deus moabita ou de Milcom e Moloque deus dos amonitas, era o Senhor de toda Terra.

A narrativa da criação é centrada no homem e na terra no sentido que sua história é deliberadamente exposta nessa perspectiva dos homens, mas totalmente centrada em Deus, uma vez que toda iniciativa da criação repousa sobre Ele.

Expressões como: No princípio, criou Deus ... e disse Deus ... e viu Deus ... e chamou Deus ... e abençoou Deus ... Deus fizera é uma clara sinalização dessa centralidade da criação. Quando comparamos a narrativa bíblica com as demais do Oriente Médio logo se percebe a sua superioridade. A narrativa bíblica é simples, austera, monoteísta, ética e sublime. As demais são grosseiras e imorais. Vejam abaixo uma narrativa de origem egípcia.

“Segundo o mito Heliopolitano, a criação iniciou-se na cidade de Heliopólis. Um pequeno Monte emergiu no oceano primordial chamado de Num. Nesse morro o deus solitário identificado com o nome de Atum, masturbou-se e deu origem a um casal, Tenuft e Shu. Este era a divindade masculina associada com o Ar que há entre o céu e a terra, ao passo que aquele era apresentado como princípio feminino responsável pelo orvalho, pela umidade. Essas duas deidades uniram-se e geraram Geb e Nut. O primeiro é considerado como o deus da terra (ou era própria terra) e era identificado como masculino; ao segundo, por sua vez, era veiculada a feminilidade e representava o céu (ou era o próprio céu). Estas duas divindades casaram-se. Atum, o deus solitário, opôs-se a essa união e determinou a Shu que os mantivesse separados. Por isso, durante o dia eles ficavam afastados. Geb na parte inferior e Nut sobre ele, erguida por seu pai Shu. Durante a noite, Shu dormia e as duas divindades coabitavam. Esse fato deu origem aos deuses que completaram a formação do cosmo: Osíris e Seth, machos; Íris e Nephtis, fêmeas.”

A criação segundo a palavra de Deus.

Quando pensamos sobre a criação devemos ter certa medida de prudência. Não devemos confundir declarações bíblicas com interpretações humanas falíveis. Ao examinar com cuidado o texto sagrado nos deparamos com a seguinte situação:

·         Tudo começa com Deus.
·         Prossegue em estágios progressivos.
·         Termina com o homem.

Partindo desse princípio alguns teólogos como John Stott e Strong não vêem com muito embaraço certa aproximação entre o pensamento criacionista e o evolucionista. Para esses estudiosos a idéia da criação em seis dias literais não encontra base bíblica, nem muito menos apoio na ciência. Eles também rejeitam a idéia da progressão única [seleção natural] comum ao pensamento evolucionista, em lugar disso propões a idéia de mudanças múltiplas, bruscas e irregulares e em alguns casos saltos inexplicavelmente significativos.  A tese do acaso nem passa pelas cabeças desses estudiosos, visto que a criação foi devidamente planejada por Deus. Para esses teólogos alguma espécie de desenvolvimento evolucionário serviu ao propósito de Deus em sua criação.

É aceitável a idéia da existência dos hominídeos [algo parecido com o homem moderno]. Esses brutos existiram antes do primeiro Adão e muito provavelmente tiveram algum tipo de evolução cultural [pintura, enterro dos seus mortos...] até que num dado momento através de um ato soberano de Deus esse bruto foi transformado no primeiro Adão [Gen 2:7 - E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.].

Esse sopro é que fez toda a diferença entre a natureza do bruto e do homem. Não existe nenhum parâmetro físico para definirmos essa imagem de Deus, a não ser a racionalidade, os valores morais e éticos que Deus implantou no coração do Bruto.

Quando nos detemos um pouco mais na palavra e procuramos dados acerca desse primeiro momento da criação do homem nos deparamos como as seguintes informações:

“E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” Gn 2.14.

E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado. E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema.
Gn 4.20-22

“E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.” Gn 4.2

A grosso modo as características que se apresentam nesses versos são do final do Paleolítico e inicio do Neolítico, portanto, 6000 a.C. De acordo com a ciência o Paleolítico é marcado pela coleta de alimentos e caça. O Neolítico pelo desenvolvimento de técnicas agrícolas e posteriormente pela fundição dos metais. O próprio Adão e seus descendentes estão enquadrados dentro dessas culturas. Portanto, a criação de Adão é tardia em relação a tudo mais criado por Deus.

De uma forma geral esses estudiosos não rejeitam completamente a teoria da evolução, contudo são contundentes em afirmar que Deus controlou todo esse processo e que soberanamente governa a história da humanidade

domingo, 13 de novembro de 2011

Jotta A e Michely Manuely - Aleluia



Meus irmãos, recebam esse presente de Deus. Tenham um ótimo final de semana e fiquem na paz de Deus.

O mar morto ressuscitou


Para surpresa geral, e depois de uma intensa campanha que uniu israelenses, jordanianos e palestinos, o Mar Morto foi excluído da lista que selecionou sete maravilhas naturais do mundo, promovida pela Fundação New7Wonders, que elegeu a Floresta Amazônica e as Cataratas do Iguaçu. Porém, o Mar Morto pode conter mais vida do que se supõe. Pesquisadores alemães, do Instituto de Microbiologia Marinha Max Planck, e israelenses, da Universidade Ben Gurion, afirmam terem detectado micro-organismos vivos em fissuras no fundo do mar e localizado novas fontes de água doce. A confirmação ainda deve demorar, já que a exploração teve início este mês.


Fonte: Jornal Alef - Ano 16 | Edição 1.598 | 13 de novembro de 2011 | Domingo

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Autoridades iranianas estariam pressionando novamente o Pastor Yousef Nadarkhani para negar a Cristo


O caso do Pastor Yousef Nadarkhani continua chamando atenção da mídia pelo desencontro de informações a seu respeito. Após terem sido veiculadas notícias em diversos sites e agências especializadas, sobre o cancelamento da sentença de morte por apostasia, a possibilidade de pena máxima continua existindo, segundo o site Portas Abertas.

Informações de que as autoridades iranianas estariam insistindo para que o Pastor Nadarkhani negasse o cristianismo, e tentando influenciá-lo com livros da religião muçulmana, voltaram a surgir.

Nadarkhani recebeu um livro intitulado “A Mensagem das Duas Eras”, que aborda o Novo e o Velho Testamento, e insinua que a religião cristã é uma farsa, argumento usado para provar a superioridade do Islamismo.

Não há informações a respeito do comportamento do Pastor Yousef sobre essa pressão para que ele negue o cristianismo. Especialistas também afirmam que há a possibilidade de que essa tática utilizada pelas autoridades iranianas seja uma nova chance para que Nadarkhani reavalie sua posição de não negar sua fé.

Relatos apontam para uma opressão governamental do Irã sobre as minorias religiosas no país. Agências especializadas em missões afirmam que o governo de Mahmooud Ahmadinejad, o atual presidente do Irã, é o que mais tem castigado pessoas que não são adeptas do islamismo.

Fonte: Gospel+

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para conter crescimento do cristianismo, muçulmanos criam rádio com falsa mensagem cristã


Uma organização do Irã planeja criar uma emissora de rádio via internet denominada “A voz de Cristo” para responder aos muçulmanos, perguntas relacionadas ao cristianismo. A “Haghighat-e-sabz-e-Gilan” (A verdade verde de Gilan), responsável pela iniciativa recentemente anunciada, afirma que o objetivo é reforçar a importância do Islamismo, mostrando sua superioridade em relação ao cristianismo.

A agência de notícias cristãs Mohabat News informa que essa organização foi recém criada, para segundo o líder, Mohammad-Reza Mahboob “identificar os principais ensinamentos religiosos sobre o Islã e o Cristianismo, e ser sensível às questões religiosas”.

Mahboob está organizando uma série de conferências denominada “A jornada do Cristianismo ao Islamismo”, pois haveria uma quantidade considerável de jovens muçulmanos interessados em conhecer o estilo de vida ocidental e a religião cristã. Na conferência, planeja-se mostrar testemunhos de pessoas que eram cristãs e se converteram ao islamismo.

Segundo o Gospel Prime, um fato inusitado sobre a organização e seus eventos, é que ambos receberam apoio do Gabinete da Cultura e Orientação Islâmica da província de Gilan e do Escritório de Propagação do Seminário Islâmico de Qom.

Especula-se que essa iniciativa seja uma tentativa de tirar a atenção do caso do Pastor Yousef Nadarkhani, que foi preso sob a acusação de apostasia do islamismo, e tem seu caso sendo analisado pelo Tribunal de Gilan. Outro ponto observado é que essa emissora de rádio e os eventos organizados pretendem reduzir a rejeição dos jovens iranianos à religião islâmica.

Fonte: Gospel+

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Uma prova de amor cristão

A humanidade surpreende. É tão fácil não se importar, é tão fácil dizer um não. O difícil é abrir o coração, dar consolo, estender as mãos em meio as trevas da incompreensão e ignorância. Fico sempre feliz ao ler notícias como essas. Pessoas que arriscaram a vida por outras pessoas sem o desejo de serem notadas ou qualquer outro motivo a não ser o de se sensibilizar com a dor do seu irmão. Essa lição tem que ser imitada por todos os homens e mulheres de boa vontade. O cristianismo é prático. Seus frutos não se encontram nos sorrisos amarelos, nos abraços das conveniências, mas na luta do dia-a-dia. Se amo ou não amo a Deus por meio do que penso e faço ao meu próximo.


Memorial em Jerusalém distingue Ir.ª belga


Uma religiosa belga foi proclamada «Justa entre as Nações» no memorial do Holocausto "Yad Vashem" em Jerusalém. A Irmã Marie-Véronique (nome secular Philomène Smeers) – assim se chamava a religiosa – foi de 1929-1951 superiora do convento das Irmãs do Sagrado Coração de Maria, na La Hulpe (Terhulpen), no sudeste da periferia de Bruxelas. Durante a ocupação alemã, Madre Marie- Véronique escondeu no seu convento jovens judias, salvando-as da deportação para campos de extermínio. Madre Marie-Véronique morreu em 1973 na venerável idade de 98 anos.
[Fonte: jornal da Madeira -online]

Que Deus nos ajude. Amém!