sábado, 18 de junho de 2011

Caim e Abel: diferentes formas de ser.


Hoje eu li Genesis 4.1-16. Esse trecho especificamente nos fala de Caim e Abel. Se observarmos melhor as escrituras chegaremos à conclusão que estamos diante de dois modos de vida distintos: um era agricultor e sedentário e o outro caçador nômade. 

O natural entre os homens é valorizar o modo guerreiro que é a marca do caçador. Nesse sentido faço a seguinte reflexão: Quem são os nossos heróis? A resposta para essa pergunta invariavelmente recairá sobre o individuo mais sanguinário, violento etc. Esses são nossos generais, homens de guerra e não de paz.

Aprendo aqui que essa não é a visão de Deus. Iahweh faz sua escolha [4.4] e ela recai sobre o pacato agricultor. Se você prestar atenção esse tema é recorrente em todo livro de Genesis, ou seja, Deus faz a opção pelo mais novo, mais fraco [Isaque e Ismael, 21; Jacó e Esaú, 25.23,27; Raquel e Lia, 29.15-30 etc] para se contrapor aos símbolos de grandeza desse mundo.  Na sua palavra Ele explicitar essa lógica:

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes”; 1Co 1:27

A oferta de Abel foi perfeita, pois era repleta de fé [Hb 11.4], de favor, de dependência de Deus, afinal é Ele que faz a cair a chuva fertilizando a terra.

“PEDI ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao Senhor que faz relâmpagos; e lhes dará chuvas abundantes, e a cada um erva no campo”. Zac 10:1

A oferta de Caim era má diante de Deus [1Jo 3.12] uma vez que estava repleta de orgulho, de auto-suficiência o que representa muito bem a figura de um indivíduo que deseja se justificar diante do Senhor por seus próprios méritos [Rom.11.6].

 O verso oito [8] chama especialmente a minha atenção pelo fim abrupto da narrativa [“Caim disse a seu irmão Abel:”]. O que Caim disse a Abel? Silêncio. A bíblia não nos informa. Podemos pensar nesse diálogo. As circunstancias é de fácil dedução, tínhamos um Caim cheio de inveja assassina e em busca de uma justificativa para cometer seu intento maligno. Certamente ele deve ter arrotado palavras tolas acerca de Deus e sua justiça e com certeza seu irmão deve ter rebatido tamanha loucura. Uma vez criado o impasse, tem-se o crime. Caim tinha uma bela justificativa para calar a voz da sua consciência. Matará por justa causa.

Questionado por Deus acerca do seu irmão [verso 9-10] responde grosseiramente “Não sei [mentira]. Acaso sou guarda de meu irmão”? [ironiza]. Essa é a típica atitude de quem não se arrependeu do seu erro. Por isso Iahweh sentenciou: Que fizeste! Ouço o sangue do teu irmão, do solo, clamar para mim! Agora, és maldito e expulso do solo fértil que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão. Ainda que cultives o solo, ele não te dará mais seu produto: serás um fugitivo errante sobre a terra.”

Caim roga a Deus para preservar a sua vida [verso 13-14] e Iahweh dar um sinal para diferenciá-lo dos demais homens, contudo não concede o seu desejo. Deus não realiza o desejo do ímpio [“Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido”. Pro 10:24], mas dos justos.
A terra Nod foi a parte que coube a Caim [4.16], bem como a todos aqueles que abandonam Deus por qualquer coisa. Aqueles que trocam a segurança do criador pelos prazeres passageiros desse mundo. A terra de Nod é morada dos demônios que igual a Caim vagueiam por terras áridas sem ter onde descansar [“E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra”. Mt 12.43].

Você amigo de perto e da distância reflita sobre essas verdades:

a.       A verdadeira oferta que move o coração de Deus é a fé dos seus fieis.
b.      Deus não avalia os homens pela aparência, feitos ou mesmo poderes terrenos [títulos etc], mas pela sua fidelidade e compromisso com seu reino.
c.       A justificação do homem não é fruto do seu esforço pessoal, mas pela graça de Cristo Jesus.
d.      A inveja, o rancor, a violência não são atitudes que devemos alimentar em nosso coração, mas os frutos do Espírito Santo de Deus [Gálatas 5. 19-23].

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.”

Somente em Cristo temos a certeza de gozarmos uma eternidade com Deus. Portanto, decida hoje mesmo a entregar sua vida ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novo estudo em breve.

Por esses dias estou me dedicando ao estudo do seguinte tema: Império: uma invenção do homens ou uma criação de Deus? Orem por esse estudo para que o Senhor possa nos inspirar e ser bençãos para os irmãos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Carta escrita por Hitler, em 1919, pregava a “remoção dos judeus"


O Centro Simon Wiesenthal divulgou uma carta datilografada e assinada por Adolf Hitler. O documento, já com as folhas amareladas pelo tempo, data de 1919. À época com 30 anos, o ainda soldado fazia seus primeiros comentários sobre a aniquilação dos judeus e seus ideais antissemitas.

A carta, comprada pelo Centro por US$ 150 mil, havia pertencido a um cidadão do Kansas, que a adquiriu do soldado americano William F. Ziegler. O militar encontrou as quatro páginas em um arquivo nazista na região de Nuremberg, na Alemanha, nos últimos meses da II Guerra Mundial. No texto, Hitler afirma: "O perigo representado pelos judeus é expresso na aversão inegável de grandes camadas do nosso povo. A causa dessa aversão surge, principalmente, do contato e da impressão pessoal que deixam os judeus como indivíduos, que quase sempre são desfavoráveis".

Em outro trecho, Hitler diz que um governo forte poderia lidar com a "ameaça judia" e que o "objetivo final deveria ser a remoção inabalável de todos os judeus". O documento, conhecido como a "Carta Gemlich", foi certificado como autêntico em 1988 pelo especialista em caligrafia Charles Hamilton, o mesmo que revelou que os "Diários de Hitler" eram falsos. Adolf Gemlich criava propagandas para o exército alemão e Hitler lhe escreveu a carta por uma sugestão do capitão Ulrich Mayr, com o intuito de popularizar a ideia de que havia responsáveis pela derrota da Alemanha na I Guerra Mundial. Em julho, o Centro planeja exibir a carta no Museu da Tolerância, em Los Angeles.



Fonte: Jornal Alef

domingo, 12 de junho de 2011

Igreja Batista do Alecrim


Pregação realizada na Igreja Batista do Alecrim no dia 05.06.2011, tendo como pregador o Pr. Nilton de Paula.

É descoberta a igreja cristã mais antiga da Ásia

Enquanto trabalhava na restauração de um edifício medieval, no oásis de Merv, localizado no deserto do Turcomenistão, o veneziano Gabriel Rossi arqueólogo Osmida descobriu o que parece ser a igreja mais antiga da Ásia Central. O templo, que poderia ser do tempo do Reino dos Partos estaria dentro da estrutura da Haroba Kosht (Turcomenistão linguagem, ruínas do castelo), cuja restauração foi encomendado pelo governo do Turquemenistão para a missão da Osmida Rossi. "A construção de uma igreja cristã em tempos tão antigos e no coração da Ásia central aparece em alguns textos do século IV e início do século VI que falam da pregação do apóstolo Tomé ou seus discípulos, no oásis de Merv, por onde passou em sua missão de evangelização que o levara a Índia”, diz o arqueólogo Scienzaoline.com Venetian na web.

O ENCONTRO

Durante o restauração do edifício, a missão italiana encontrou uma cruz Nestorian em bronze. Depois disso, houve várias peças de cerâmica com início símbolos cristãos: cruzes, pães, peixes, uvas, vinhas e cordeiros. "Esta descoberta é sem nenhuma dúvida coloca a igreja de Haroba Kosht como a mais antiga da Ásia Central", disse Rossi. O primeiro andar da igreja "não é muito amplo, como nas igrejas que foram construídas no Oriente nos primeiros séculos da nossa era." A segunda planta pode ter sido construída na época do boom do Nestorianismo1 em Merv (século V d.C), conforme indicado nos documentos da época que dizem que ao lado do Palacio Real Sasánide tinha construído uma basílica e um mosteiro.

O ABANDONO

Antigos documentos indicam que o fundador neste último período foi Gheorghys Barra. Depois que as tropas de Gengis Kham destruíram Merv em apenas três meses, o Oasis foi abandonado por dois séculos e "nunca mais a teve seu esplendor original." Os nestorianos se mudou para o Iraque e a Síria e de lá terminou a história desta igreja abandonada no deserto.

Fonte: Protestante Digital.

Nestorianismo é uma doutrina cristológica proposta por Nestório, Patriarca de Constantinopla (428 - 431 d.C.). A doutrina, que foi formada durante os estudos de Nestório sob Teodoro de Mopsuéstia na Escola de Antioquia, enfatiza a desunião entre as naturezas humana e divina de Jesus. Os ensinamentos de Nestório o colocaram em conflito com alguns dos mais proeminentes líderes da igreja antiga, principalmente Cirilo de Alexandria, que criticou-o particularmente por negar o título Theotokos ("Mãe de Deus") para a Virgem Maria. Nestório e seus ensinamentos foram condenados como heréticos no Primeiro Concílio de Éfeso em 431 d.C. e no Concílio de Calcedônia em 451 d.C., o que acabou por provocar o cisma nestoriano, no qual as igrejas que apoiavam Nestório deixaram o corpo da Igreja.

Estela nestoriana, que atesta a existência do
 cristianismo nestoriano na China no século VII d.C.
Porém, o crescimento da Igreja do Oriente no século VII d.C. e nos seguintes espalhou o nestorianismo por toda a Ásia. Há que se distinguir porém que nem todas as igrejas afiliadas com a Igreja do Oriente parecem ter seguido a cristologia nestoriana. A Igreja Assíria do Oriente, por exemplo, que reverencia Nestório, não segue a doutrina nestoriana histórica.

sábado, 11 de junho de 2011

Polícia reluta em investigar caso de invasão a Igreja


Igreja no Paquistão


PAQUISTÃO (11º) - Muçulmanos armados interromperam o culto de uma igreja no domingo (29 de maio), amaldiçoando a congregação, quebrando o vidro do altar e profanando itens que estavam na igreja.


A polícia inicialmente tentou proteger o líder dos invasores muçulmanos, sobrinho de um ex-membro da Assembleia de Punjab (MPA) e, em vez de prender os acusados, aceitou um simples pedido de desculpa e os liberou.


O pastor Ashraf Masih, da Igreja Presbiteriana em Lakhoki Khana, disse que Muhammad Shoaib, sobrinho do ex-MPA Mansha Sindhu, entrou na igreja acompanhado por quatro homens armados com fuzis e pistolas, amaldiçoando a igreja e dizendo que ela estava perturbando a paz da região, fazendo cultos com alto-falantes.


O pastor Masih ainda disse que os muçulmanos agrediram e maltrataram os membros da congregação, quando tentavam parar os intrusos. “Eles estavam fora de controle”, disse o pastor. “Shoaib e seus homens quebraram o vidro do altar da igreja, jogaram cópias da bíblia contra a parede e profanaram a cruz.”


Ele acrescentou que essa não foi a primeira vez que Shoaib perseguiu os cristãos do povoado. Quatro meses atrás, ele agrediu um ancião da igreja sob o pretexto de que não queria ouvir as canções cristãs que o idoso cantava.


O pastor ainda relatou que chamou a polícia, depois que os muçulmanos deixaram a igreja, que chegou rapidamente. Os cristãos mostraram os prejuízos que sofreram e manifestaram sua indignação diante dos estragos. Os cristãos levaram os policiais até a casa de Shoaib e voltaram para o terreno da igreja, onde estavam presentes defensores dos direitos de religiosos perseguidos.


O pastor Masih disse que, após uma longa negociação, os policiais concordaram em fazer Shoaib se desculpar publicamente, mas a atitude foi considerada hostil. A atitude da polícia, para os cristãos, era de evidente apoio a Shoaib e seus homens.


Tradução: Lucas Gregório 

Perseguição aos cristãos ex-muçulmanos aumenta


  
 
Cristãos armênios se reúnem no Irã, onde abandonar o islamismo pode levar à pena de morte 

IRÃ (2º) - O aumento na detenção de iranianos que se converteram ao cristianismo revela uma colheita abundante, resultado do evangelismo feito pelas igrejas clandestinas que pertencem ao Estado islâmico, de acordo com os líderes cristãos iranianos.

“A religião aqui é considerada como parte da identidade nacional da pessoa,” disse Issa DIbaj, membro do ministério Elam. “Se você se afasta da religião, é como se você traísse seu país. Em suma, se você se converte a outra religião e se afasta do Islã, você está traindo seu país.”

“A perseguição se intensificou a um nível sem igual,” disse Abe Ghaffari, diretor executivo dos Cristãos Iranianos Internacional. Acredita-se que o aumento da perseguição pode ser diretamente proporcional ao número de iranianos que se converteram do islamismo ao cristianismo. Muitas das conversões podem ter começado a tirar a credibilidade do Estado islâmico.

Segundo Davi Elam, de Yeghanazar, a perseguição do governo torna o cristianismo ainda mais atraente. “Quando funcionários do governo estão na televisão dizendo às pessoas para não ler as Escrituras, isso gera mais interessa das pessoas por ela,” disse ele.

Tradução: Lucas Gregório 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Prisioneira é libertada depois de quase dois anos

Cristãos em frente a centro de detenção  



CHINA (16º) - Depois de quase dois anos, uma cristã chinesa foi finalmente libertada da prisão. Yang Caizhen, junto com o marido e outros quatro líderes da igreja em Linfen-Fushan, foi condenada à prisão em 25 de dezembro de 2009.

Os líderes da igreja foram presos por organizar uma reunião de oração em 14 de setembro de 2009. Nesse dia, 400 policiais militares invadiram o terreno da igreja, ferindo gravemente 30 pessoas e destruindo 17 prédios da igreja. Os líderes foram acusados de “reunir pessoas e perturbar a ordem pública”.

Nos últimos meses, Yang ficou presa na prisão de Linfen.  A Voz dos Mártires, no Canadá anunciou que, recentemente, Deus respondeu à oração de libertação para Yang. O ministério informou que ela está livre desde fevereiro, mas passou grande parte de sua liberdade no hospital, pois está muito doente.

Agradeça a Deus pela libertação de Yang, mas também ore por sua cura. Ore pelo marido de Caizhen, Yang Xuan, e pelos outros três líderes presos, pois ainda permanecem na prisão.

Tradução: Lucas Gregório 


Fonte: Mission Network News

Igreja chinesa persevera a despeito das dificuldades


Notícias -  8/6/2011 - 15h10

Mais de mil cristãos se reúnem na igreja Shouwang  

CHINA (16º) - Desde que a China abriu suas portas para o comércio ocidental, seu desenvolvimento econômico cresceu muito. O povo chinês é empreendedor e o governo comunista relaxou as restrições sobre a propriedade privada.

Os funcionários do governo também relaxaram gradativamente as restrições contra a liberdade religiosa. No entanto, as autoridades chinesas continuam a exercer um controle rígido sobre as igrejas por meio do Departamento de Assuntos Religiosos, que controla de perto as igrejas. Mesmo assim, alguns cristãos reúnem-se secretamente.

A Igreja Shouwang, em Pequim, era uma igreja doméstica considerada “culta”, que cresceu rapidamente a partir dos estudos bíblicos secretos. Com a união dos cristãos, foram abertas mais 10 igrejas, precisando, assim, alugar prédios. No entanto, em 10 de maio de 2008, as forças armadas interromperam uma reunião e proibiram a igreja de se reunir. Depois das Olimpíadas de Pequim, a pressão diminuiu.

Após as Olimpíadas, a Igreja Shouwang cresceu e por isso decidiu pedir o reconhecimento oficial. Mas o registro foi indeferido. Eles compraram o segundo andar de um prédio, mas o governo proibiu a realização de cultos no local, confiscando a chave do lugar. Impedidos de entrar no local para realizar o culto, os cristãos se reuniram e fizeram o culto abertamente na rua. Eles foram presos e alguns perderam seus empregos ou apartamentos através da interferência do governo.

A luta da Igreja de Shouwang reflete a disputa sobre a legalidade das igrejas não-estatais  da China. Embora o governo veja benefícios sociais nas atividades da igreja, os cristãos são vistos como uma ameaça potencial para o regime comunista. Como resultado, eles têm receio de igrejas que não estejam diretamente sob o seu controle.


Tradução: Lucas Gregório