quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pastor Youcef Nadarkhani recebe visita de seu filho no dia do aniversário do menino

O pastor Youcef Nafarkhani que está preso pelas autoridades iranianas desde outubro de 2009 por protestar contra o ensino obrigatório do governo Islão nas escolas de seus filhos, foi permitido de ver seu filho no dia do aniversário do menino.

O Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ) informou nesta segunda-feira que o filho mais velho do pastor, Daniel de 9 anos, visitou seu pai na prisão no dia 2 de Abril. A visita serve também como um presente de aniversário antecipado ao pastor, que completa 35 anos na próxima semana.

“Não só isso significa que o pastor Youcef ainda está vivo, mas é um lembrete precioso de que estamos lutando – a liberdade de um pai amoroso, um marido dedicado, um pastor, carinhoso e um devoto seguidor de Cristo”, comentou o ACLJ em um comunicado de imprensa.

Enquanto o debate na comunidade internacional ocorre intensamente, países como Estados Unidos, Brasil, Holanda, Alemanha, México, França e Grã-Bretanha exigem abertamente a libertação de Youcef.

A campanha do ACLJ “Tweet para Youcef” continua a crescer, atingindo agora mais de 1,4 milhões de contas no Twitter a cada dia, alcançando mais de 206 países e territórios em todo o mundo, incluindo mais de 91% dos estados membros das Nações Unidas. Os dois filhos e a esposa do pastor, Daniel, Yoel e Fatema, ainda aguardam a liberação de Youcef Nadarkhani.

Fonte: Gospel+

Dezessete meninas cristãs desaparecem de escola no norte da Nigéria

Dezessete meninas com idade entre 15 e 22 anos que estudavam na Escola Secundária Meninas do Governo (GGSS) em Tafawa Balewa, no norte da Nigéria, estão desaparecidas desde que foram transferidas para outra escola. O Ministério da Educação do estado de Bauchi fechou a escola em setembro de 2011 devido ao aumento das tensões na região, onde igrejas foram queimadas e cristão mortos por radicais islâmicos.

Após procurar as estudantes na escola a qual foram transferidas, os pais foram informados pelas autoridades escolares que não tinham conhecimento do paradeiro das meninas. De acordo com uma fonte sigilosa, este incidente não foi nenhuma surpresa para muitos cristãos da região, pois o desaparecimento de meninas cristãs é comum no norte de Nigéria.

A comunidade cristã de Tafawa Balewa está sofrendo com o desaparecimento das meninas. Segundo a fonte, a possibilidade de as estudantes ainda estarem vivas é pequena.

Líderes da igreja em Tafawa, uma cidade devastada por vários ataques por parte dos jihadistas islâmicos, acreditam que o incidente seja uma represália contra a comunidade cristã na Nigéria. Enquanto ministérios fazem pedidos de oração pela família das meninas, o retorno delas e a igreja e comunidade cristã em geral, os líderes de igrejas da região estão planejando quais medidas tomarão para ajudar.

Fonte: Gospel+

Ministério promove serviço de adoração ao ar livre para encorajar cristãos perseguidos na Ásia


O ministério Release International de suporte aos cristãos perseguidos está convidando igrejas para fazer um serviço ao ar livre, no próximo mês, em solidariedade aos religiosos ao redor do mundo que são forçados a se reunirem fora da igreja por causa da interferência do Estado.

Cristãos da China, Indonésia e Ásia central foram impedidos de evangelizar porque suas igrejas foram fechadas pelas autoridades. Uma das maiores igrejas de Pequim, na China, tem se reunido exteriormente por mais de um ano, e rotineiramente fiéis são presos nessas reuniões.

No lançamento do serviço o chefe executivo Andy Dipper disse: ”Você estaria disposto a adorar ao ar livre em todos os tempos, se as autoridades fechassem sua igreja?”; “E você estaria preparado a arriscar sua liberdade, toda semana, só para se reunir para louvar a Deus juntos?”.

Embora possa ser muito difícil para algumas igrejas atenderem ao ar livre, Dipper encorajou os cristãos na Grã-Bretanha para se juntar em oração por aqueles que perderam a liberdade de adorar em igrejas.

“Por favor, orem para que esses cristãos corajosos continuem fortes no Senhor; que eles possam conhecer a sabedoria divina em como se relacionar com as autoridades e responder com a graça para aqueles que se opõem a eles”.

“Orem para que eles saibam que a presença de Deus quando se encontram ao ar livre e que o seu testemunho fala fortemente às autoridades a respeito do grande amor de Deus”.

Fonte: Gospel+

Máscara de 9 mil anos pode ser vista no Israel Museum, em Jerusalém



A máscara mais antiga do mundo, com cerca de 9 mil anos de idade, datada do período neolítico, agora pode ser vista no site do “Art Project”, do Google. Internautas poderão passear com tecnologia do Street View para ver obras em 150 museus de 40 países, incluindo o Israel Museum, em Jerusalém, onde a máscara está exposta.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Descoberta em casarão em Salvador pode mudar história do judaísmo no Brasil


Alexandre Lyrio / Correio da Bahia

O que para um leigo não passa de uma banheira antiga, para um judeu ortodoxo é tão importante quanto uma sinagoga - o templo sagrado dos israelitas. Por si só, a mikvé (isso mesmo, mikvé) que ilustra essa página, já seria uma relíquia. Mas e se o local onde são realizados banhos sagrados para purificação judaica for do século XVII, período auge da Inquisição católica na Bahia? E se ele foi construído em um casarão antigo, no Centro Histórico de Salvador, a uns 15 passos da Igreja de São Francisco, bem na cara do Santo Ofício? E se ele é um segredo sagrado, guardado por quase quatro séculos. Aí, além do status de relíquia, o material é capaz de mudar a História. 

Um grupo de cinco pesquisadores encontrou no Hotel Vila Bahia, no Cruzeiro de São Francisco, Pelourinho, o que pode ser a prova mais antiga da prática do judaísmo em toda a América Portuguesa. E o mais curioso: ela teria pertencido a um cristão-novo, como eram conhecidos os judeus que, por decreto do rei de Portugal D. Manuel I, em 1497 foram convertidos à força em católicos. 

O fato de ser uma mikvé já tornaria o material algo único na Bahia. Mas, se a época da sua construção coincidir com o período no qual os judeus eram perseguidos, isso a transformaria em um achado arqueológico único no país. Apenas no Recife há uma sinagoga tão antiga, construída na primeira metade do século XVII. Só que ela é do período de dominação holandesa naquela região. Diferente dos portugueses, os holandeses toleravam judeus. 

Ainda não há 100% de certeza de que a peça é uma mikvé. Mas três anos de pesquisas mostram que isso é quase certo. “Tudo leva a crer que é uma mikvé tradicional. As dimensões de comprimento e largura, a capacidade volumétrica, o reservatório de água da chuva e até a ausência de um ralo nos fazem crer que é uma mikvé”, diz a historiadora Silvana Severs, do grupo responsável pela descoberta. O equipamento do Pelourinho foi encontrado em 2006. Seu valor histórico e arquitetônico, porém, se revelou por acaso.

Uma reforma realizada no casarão fez com que o francês Bruno Guinard, diretor do hotel, promovesse a restauração do que acreditava ser um “banho português”. “Estava debaixo de escombros”, descreve Bruno. “Chamei alguns especialistas que disseram se tratar de um simples ‘banho português’. Mas senti que era algo mais e resolvi restaurar”. Dois anos depois, um judeu ortodoxo que visitava o hotel falou pela primeira vez que aquilo poderia ser uma mikvé. Depois, uma cliente do restaurante, também judia, desconfiou da construção. Essa mesma cliente, a nutricionista Berta Wainstein, em 2009, propôs que um grupo de pesquisa fosse montado. “Sou uma curiosa, uma apaixonada. Quero deixar esse patrimônio para a Bahia”, diz Berta.

Professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e historiadora do Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Iphan), Suzana Severs diz que falta apenas o estudo arqueológico para datar a construção, o que confirmaria se é realmente do século XVII. Aliás, a própria idade do casarão, que fica na esquina da rua da Ordem Terceira do São Francisco, conta a favor. “O imóvel é daquele período. Além do mais, confirmamos que os azulejos que recobrem a mikvé são também do século XVII”. 

Junto com a datação da peça, será preciso mais pesquisa. Há a suspeita, por exemplo, de que o primeiro proprietário do casarão chamava-se Francisco de Oliveira Porto. O nome é português, mas essa pode ter sido apenas mais uma forma de ele se proteger dos inquisidores. “Precisamos saber se ele era realmente um cristão-novo e realizava rituais judaicos”, diz Suzana. 

É preciso conhecer a força da inquisição para entender a ousadia de quem praticava o judaísmo na Bahia seiscentista. “A simples suspeita de que um indivíduo mantinha hábitos judaicos já seria motivo para ser levado à fogueira. Imagine ter uma mikvé!”, analisa Anita Novinsky, da Universidade de São Paulo (USP) e uma das maiores autoridades do país em cristãos-novos.

Ela explica que ainda assim houve quem mantivesse a tradição - foram chamados de criptojudeus. “Se havia prática judaica em Salvador? Ô, se havia. A Bahia foi o centro do judaísmo no Brasil do século XVII. Provavelmente, o homem que construiu o casarão era um criptojudeu”. Ainda que a cautela seja um dos princípios do grupo de pesquisa, o rabino Ariel Oliszemski, que é argentino e mora no Rio Grande do Sul, acredita piamente que a construção instalada no Hotel Vila Bahia se trata de um exemplar antigo do banho sagrado dos judeus. “Estou 100% convencido. Todas as características são de uma mikvé”. 

Chamado a participar dos estudos, ele explica que o banho sagrado tem diversos usos. Mas, basicamente, representa o momento de se purificar para uma etapa nova da vida.“A mulher quando vai se casar ou está ‘impura’ pela menstruação. As pessoas que se convertem ao judaísmo. Esses devem se banhar”. Independente da função, o que não se pode negar é a importância de uma mikvé. “Não existe vida judaica sem sinagoga e sem mikvé”, diz o rabino Oliszemski.

Cresce o interesse pela arqueologia

Esse artigo [Cresce o interesse pela arqueologia] divulgado pelo Jornal do Pará encontra-se na integra na página de Projetos Escolares em nosso blog. Vale apena conferir.

domingo, 1 de abril de 2012

Missões Mundiais - 2012.abril.




Encenação realizada no dia 01 de abril de 2012 [manhã], na Igreja Batista do Alecrim em pleno culto de enceramento da Campanha de Missões Mundiais

sexta-feira, 30 de março de 2012

Documentos da Igreja Cristã - H. Bettenson

A perseguição no reinado de Valeriano [253-260]
Cipriano, Ep. LXXX.I


" Rumores falsos estão circulando. A verdade, porém, é esta: Valeriano enviou um Rescrito ao Senado ordenando que sejam castigados imediatamente os bispos, sacerdotes e diáconos; os senadores, cavaleiros e fidalgos romanos devem ser privados de suas propriedades e degredados e, se persistirem na fé cristã, decapitados; as matronas, privadas de seus bens e desterradas. Qualquer membro da casa de César que confessou ou que ainda confessa ser cristão perderá seus bens e será entregue preso para trabalhos forçados nas terras do Imperador".

No inicio do governo de Valeriano pareceu favorecer aos cristianismo. Havia cristãos em seu palácio que foram mencionados no Rescrito como, por exemplo, Caesariani [ver Dionísio de Alexandria, em Eusébio, H.E. VII.X.3ss]. O seguinte extrato expressa bem a tendência de seu segundo Rescrito. O primeiro determinava os sacrifícios exigíveis dos bispos e sacerdotes e negava aos cristãos o direito de reunião e o uso de cemitérios. Toda contravenção era punida com a morte..

Analisando a vida desses primeiros cristãos fico a me perguntar. Como seria a reação desses pastores televisivos e crentes festivos em meio a circunstâncias tão adversas? Vejam outro documento de época.

A perseguição diocleciana [303-305].
Eusébio, H.E

IX.X.8. ... uma lei foi promulgada pelos divinos Diocleciano e Maximiliano, para abolir as reuniões cristãos...
VII.XI.4. Março de 303 ... Em todas as partes publicaram-se editos imperiais para que fossem arrasadas as igrejas, quemadas as Escrituras, depostos os oficiais e, caso persistissem na fé cristã, os familiares seriam privados de liberdade. 5. Este foi o primeiro edito a circular entre nós. Outros decretos, poucos depois, se seguiram, dispondo que sejam encarcerados, em primeiro lugar, os pastores das igrejas de todas as partes do império e induzidos, por qualquer meio, a sacrificarem aos deuses...

Diocleciano parece ter sido, inicialmente, favorável aos cristãos. sua esposa e filha eram catecúmenas. Eusébio testemunha sobre o crescimento da Igreja durante a primeira metade de seu reinado [H.E. VIII.I]. Sua reviravolta é devida à influencia de Galério. Ela acarretou a renovação do edito de Galiano e a reabilitação das leis de Valeriano.].

Diante de circunstâncias tão adversas não é por acaso que a igreja primitiva era poderosa nas mãos do Senhor. Só crentes fieis é que ariscaria tudo por amor a Jesus. Que esses documentos possam servir para abrir nossas mentes e corações para um verdadeiro avivamento espiritual.

Como e por que os homens trabalham


A revista Nova Escola do mês de abril [nº251 - 2012] traz uma importante matéria sobre o mundo do trabalho e como explorá-lo em sala de aula. A reportagem assinada por Daniele Pechi tem por título “Como e por que os homens trabalham”.

O propósito dessa ação pedagógica é fazer a garotada refletir sobre a dinâmica do trabalho e suas variações ao longo do tempo histórico. A comparação entre o ontem e hoje é o elemento central dessa pesquisa, o que possibilita ao educando uma viagem pelo medievo e civilizações clássicas [Grécia e Roma], sob a ótica do trabalho. Informou Daniele.

“Como e por que os homens trabalham” é um tema que inspira curiosidade e desfio à garotada dos 6º e 7º ano. A apresentação do tema se resume a uma breve fala sobre o Dia Internacional do Trabalho [1º maio] e seu significado sócio-histórico. Completada esta etapa os alunos são instruídos a prepararem uma apresentação comparativa acerca da situação do trabalho e trabalhador no tempo histórico. Afinal, o que permaneceu ou se modificou? O que é semelhante ou diferente no trabalho nosso de cada dia?

Entrevistas com pais, amigos, profissionais da escola e outros é uma das fontes de pesquisa proposta pelo artigo, bem como uma bibliografia qualificada e uso da internet quanto potenciadora de visitas virtuais a museus e casas de cultura que estejam sintonizadas com a temática. Nessa coleta de informações, os alunos serão estimulados a buscarem fotografias, mosaicos, pinturas, enfim, todo um instrumental que permita os alunos a visualizarem a evolução do trabalho.

Nesses estudos, afirma Daniele, os professores devem apresentar à turma as características que marcam o mundo do trabalho atual [salário, variedades de atividades e expedientes trabalhados, bonificações etc.], para só depois mergulharem no passado histórico.

A subsistência apresenta-se em todos os tempos como a principal causa do trabalho humano, independente da relação empregador-empregado e forma de trabalho. Conceitos como trabalho escravo [Grécia e Roma], trabalho servil [Idade Média] e trabalho assalariado [tempos contemporâneos] serão percebidos e diferenciados pelos jovens, que entendem as circunstâncias que determinaram essas relações de trabalho.
Trabalho em nossos dias está ligado a uma decisão pessoal; hoje, mas do que em qualquer outra época, possibilita ascensão social, realização pessoal, liberdade do trabalhador frente ao empregador e, por fim, torna a busca pela qualidade de vida não um sonho distante, mas uma realidade próxima.

Diante de circunstâncias tão diversas dos tempos antigos somos impulsionados a acreditar que nossos dias são melhores que o passado distante, contudo esse é um grande erro, visto que são épocas e contextos diferentes; portanto, devem ser respeitados, concluiu Daniele.