domingo, 19 de dezembro de 2010

Argentina reconhece Estado palestino em fronteiras de 1967

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Argentina reconheceu o Estado palestino dentro das fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, informou a chancelaria do país nesta segunda-feira. O reconhecimento foi feito em uma carta pessoal da presidente argentina, Cristina Kirchner, ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, informou o chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.

A medida atende a um pedido feito pelo presidente palestino durante visita a Buenos Aires no ano passado e ocorre três dias após decisão similar anunciada pelo Brasil. Israel classificou como "lamentável" e "decepcionante" a decisão argentina. Esta lamentável decisão em nada ajudará a mudar a situação entre Israel e os palestinos", afirmou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. Segundo Palmor, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz". Ele disse também que, "se a Argentina quisesse fazer uma verdadeira contribuição à paz, há outros meios, diferentes de um gesto de pura retórica".

Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a região oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza --territórios agora reconhecidos pelo governo argentino como parte do Estado palestino. Palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado independente, mas Israel considera a cidade como sua capital eterna e indivisível.

DECISÃO ARGENTINA

"O governo argentino compartilha com seus sócios do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina como um Estado livre e independente", disse O chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.

"Valorizamos altamente a decisão argentina de reconhecer o Estado palestino com suas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, porque esta atitude coloca em pé de igualdade as partes envolvidas no conflito", disse em nota o embaixador palestino na Argentina, Walid Muaqqat.

A chancelaria argentina disse que o reconhecimento é parte de sua postura tradicional de defender "o direito do povo palestino em constituir um Estado independente, assim como o direito do Estado de Israel de viver em paz junto aos seus vizinhos, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas".

A Argentina indicou que seu reconhecimento se soma a mais de cem Estados e é reflexo do crescente consenso da comunidade internacional sobre o status da Palestina "assim como o interesse generalizado para que aconteçam avanços decisivos no processo de paz".

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu preciso confiar em Deus


“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angustia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.” [Salmos 4.1]

O salmista deixa claro que enfrenta problemas, como também que Deus tem aliviado. Contudo, a constatação dos alívios anteriores não aquieta seu coração, pois continua insistentemente a clamar a Deus por livramento.

 Existem momentos em nossa luta que o desespero cresce parecendo que vai nos sufocar. É quando o pânico se instala e nossos piores temores flora de forma absoluta e daí perdemos a nossa capacidade de se concentrar e clamamos a Deus, pois esse tipo de oração é o único que conscientemente podemos fazer.

Esses picos emocionais nos assaltam com ou sem causa aparente de modo que são profundos vales da morte dos quais só pela misericórdia e graça do Senhor é que voltamos à normalidade. Contudo, alguns por se demorarem nesses vales terminam se fechando e criando mundos paralelos para escapar da realidade.

O salmista passa por variações emocionais seguidas de alívio divino.  Apesar de conhecer que Deus vem em seu socorro ele tem pressa [e quem não tem] de ver finalizado aquele ciclo de aprendizado [pela dor]. O problema continua, assim como o clamor pela providencia divina.

Ao que tudo indica o causador de tamanha perturbação eram pessoas que ocupavam funções importantes dentro da comunidade e que podiam em decorrência disto ajudar a muitos e desta forma ser um instrumento de glorificação do Pai celestial, mas se negavam a fazer tal coisa cuidando antes de alimentar sua vaidade e viver da aparência [mentira].

Quantas desculpas uma pessoa pode dar para não cumprir o que é justo, ou fazer o que é preciso. Quanta angustia deixaria de existir se apenas cumpríssemos o que o nosso Deus determina que cumpramos. Irmão você tem chorado com os que choram? Tem se alegrado com os que se alegram, ou tem se escondido em sua zona de conforto? Você tem negado a seu irmão a ajuda necessária?

A fonte da angustia do salmista era bem específica. Existe uma forte probabilidade que esse não seja o teu caso, mas uma enfermidade, ou quem sabe problemas de relacionamentos, financeiro [...] que tem de certa forma deixado o irmão ou o amigo da distância perturbado. A recomendação para todos esses casos é confiar no Senhor. Sei que como teoria essa palavra parece fácil, mas no ardor da luta as coisas são bem diferente, contudo não existe outro caminho. Há situações que fogem totalmente do nosso controle e é para esses casos que precisamos exercitar nosso espírito e confiar no Senhor.

Nos versos 3-5, o salmista chama atenção dos impiedosos. Ele afirma que Deus os conhece, Ele sabe muito bem do mal que andavam praticando, assim como conhece seus servos.

“Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele. [por isso o servo de Deus é aconselhado a] Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai. Oferecei sacrifícios de justiça e confia no senhor.”

É tremendo esse Deus não? A palavra aqui é para seus servos. Não se desespere, pois te conheço, sei das tuas necessidades e estou pronto a te ajudar [aliviar, libertar, curar, consolar...]. Contudo, jamais percam a capacidade de se indignar diante das injustiças, dos desmandos, da falta de sabedoria, da tirania, corrupção ou qualquer outra coisa que venha envergonhar o nome do Senhor e não exaltá-lo como convém.  Essa precisamente era a indignação do salmista.  Por isso ele sofria, pois não via nas elites do seu povo, ou na classe dirigente do seu país a disposição de espírito de buscarem verdadeiramente o que era justo e glorificar a Deus com suas ações.

As condições financeiras que esses homens desfrutavam por se apropriarem do que pertencia a toda comunidade não causava inveja no servo de Deus.

 “Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho.”

A alegria do salmista tinha motivação no Senhor e gerava vida eterna, enquanto a alegria dos homens corruptos e mal intencionados era circunstancial, ou seja, dependia do seu lucro, e, portanto, eram efêmeras e gerava morte espiritual.

Irmãos a dependência de Deus deve ser um exercício espiritual constante em nossa vida. Não podemos nos apegar as circunstancias, ou seja: Se tenho dinheiro sou feliz. É verdade que o dinheiro facilita muitas coisas nessa vida, mas ele não pode substituir a Deus, assim como uma boa saúde, fama, poder, etc.

O salmista termina dizendo: “Em paz me deito e logo pego no sono [apesar de tudo em sua volta] porque, SENHOR, só tu me fazes bem.”

 Amém! 

Israel não logra derrotar Hezbollah - especialistas israelita


Israel não tem condições de derrotar o Hezbollah num confronto directo, e se explodisse uma guerra o grupo guerrilheiro libanês infligiria danos pesados na frente israelita, disse hoje um ex-assessor de segurança nacional de Israel.

Apesar da sua inferioridade em combatentes e armas, o Hezbollah bloqueou o avanço das forças armadas de Israel na guerra de 2006 e disparou mais de 4 mil foguetes contra território israelita.
O grupo possui uma base de poder no Líbano e, depois disso, reforçou o seu arsenal, descrito por Israel como ameaça estratégica.
As tensões de Israel com o Irão e a Síria, que dão apoio ao Hezbollah, têm vindo a alimentar a previsão de retomada da violência no Líbano.
«Israel não sabe como derrotar o Hezbollah«, disse Giora Eiland, um ex-general do Exército que foi assessor de segurança nacional dos ex-primeiros-ministros Ariel Sharon e Ehud Olmert.
«Por isso, uma guerra travada unicamente entre Israel e o Hezbollah poderia infligir danos enormes ao Hezbollah, mas o Hezbollah infligiria danos muitíssimos maiores na frente doméstica de Israel do que fez há quatro anos e meio atrás», disse Eiland à Rádio Israel.
Fazendo eco das palavras das actuais autoridades israelitas, Eiland acrescentou:
«A nossa única maneira de evitar uma próxima guerra, e de vencê-la se mesmo assim ela acontecer, será deixar claro a todos que uma outra guerra entre nós e o Hezbollah será uma guerra entre Israel e o Estado do Líbano e será altamente destrutiva para o Estado do Líbano».
«Como ninguém - incluindo o Hezbollah, os sírios ou os iranianos - está interessado nisso, esta é a melhor maneira de criar uma dissuasão eficaz», salientou.
Com a excepção de uma escaramuça letal ocorrida em Agosto entre forças israelitas e o exército libanês regular, a fronteira entre o Líbano e Israel tem estado tranquila, de maneira geral.
No entanto, os israelitas estão atentos para possíveis sinais de que o Hezbollah, se for citado num indiciamento da ONU pelo assassínio do ex-primeiro-ministro libanês Rafiq Hariri em 2005, reaja consolidando o seu poder em Beirute.
O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, argumenta que, se o Hezbollah assumir um papel de governante no Líbano, tal fará do país um alvo justo em qualquer guerra futura envolvendo a milícia xiita.
Eiland disse que tal cenário faria «o mundo inteiro começar a clamar por um cessar-fogo depois de dois dias», algo que seria mais do interesse de Israel «do que ter de lidar directamente com cada um dos 40 mil foguetes (que se estima que o Hezbollah possua)».

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Avivamento espiritual

Deus ama os:

Aflitos

Angustiados

Oprimidos

Marginalizados

Injustiçados

Perdidos

Carentes

loucos

Viciados

Órfãos

Viúvas

Negros

Brancos

Amarelos

Nativos

Estrangeiros

Homem livre

Escravos

Pecadores

Deus ama a todos, sim eu sei, mas ... eu os amo?
O verdadeiro cristianismo começa pelo amor.
Por um puro avivamento espiritual.

Barnabé: exemplo de fé e liderança cristã

No livro de Atos 4.36-37, temos a primeira citação do nome Barnabé. Nesses versos tomamos conhecimento da sua origem e caráter. Seu nome é José, mas os apóstolos acrescentaram por sobrenome Barnabé [filho da exortação ou consolação] devido seu caráter cristão.

Era um levita, natural do Chipre [Ilha Mediterrânea onde existia uma grande sinagoga judaica – At 11.19] e um bom e fiel servo de Deus. No verso 37, essa sua característica é ressaltada quando dispõe de todo seu patrimônio em favor dos mais carentes o que depõe contra Ananias e Safira [At 5.1-11] símbolos de servos infiéis da mesma orientação de Acã [Josué 7].

A atividade de Barnabé na Igreja de Jerusalém não encerra nesses versos. No capitulo 9. 26-30 vemos introduzindo Paulo ao convívio dos apóstolos. Ele de imediato acreditou na conversão de Paulo, nesse sentido podemos afirmar com convicção que possuía o dom do discernimento, visto que viu o que ninguém queria enxergar [At 9.27], pois todos colocaram o medo no lugar da sensibilidade espiritual.

Discernimento espiritual e mais que desconfiômetro é ter clareza em meio às trevas, é confiar na direção de Deus e se deixar dirigir. Esse dom deveria ser comum a todos os líderes cristãos, caso contrário poderá ver ameaças onde não existem ou relegar para segundo plano o que é essencial. Enquanto os apóstolos se alimentavam de medo, Barnabé abundava em certeza que aquele negócio era de Deus.

Paulo carecia de ajuda, pois sua situação não era nada confortável:

a.       Não era mais fariseu, devido sua experiência cristã.
b.      Era visto com desconfiança pelos cristãos por seu passado comprometedor.

Daí a importância de Barnabé e seu discipulado junto a Paulo.

Devido à perseguição aos cristãos [At 9.28-30], Paulo é mandado para Tarso [cidade natal- região da Cilícia] onde passa 10 anos [Gl 1.10-2.21] até se resgatado por Barnabé que naquele momento estava organizando a Igreja de Antioquia [At 11.22-26]. Barnabé é descrito por Lucas como [...] um homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé [...]. Além dessas características era um verdadeiro líder espiritual, visto que conseguia unir as pessoas em torno de um propósito comum [At 11.24].

Nesse sentido qualquer tipo de vaidade ou promoção pessoal passava muito longe do seu coração. Paulo de auxiliar de trabalho [Igreja de Antioquia] ultrapassou em muito seu conselheiro no ministério da palavra, contudo Barnabé não perdeu tempo com ciúmes ou qualquer tipo de sentimento menor e diabólico, pelo contrário foi parceiro de Paulo nas viagens missionárias [Atos 13.2-3] e quando chegou a se desentender com este [pois isso é algo natural em qualquer relação] foi em benefício de um jovem discípulo de nome João Marcos [At 15. 36-39] que mais tarde escreveria o evangelho de Marcos [o primeiro evangelho do Novo Testamento].

O próprio Paulo tempos depois reconhece o valor de João Marcos quando em cartas como 2Timóteo 4.11 [Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.] e Filemom 24 [Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.], declara ser imprescindível ao seu trabalho, e desta forma reconhecendo a boa orientação de Barnabé.

Barnabé era alguém que sabia ser solidário [At 4.36-37], compreensivo [At 9.26,27], que influenciava positivamente as pessoas [At 11.25,26], era confiável [At 11.29,30], cheio do Espírito Santo [At 11.24] e que exortava na medida certa sempre visando promover o crescimento dos crentes [At 11.23]. Era um autêntico servo do Deus vivo que dotado de todos os instrumentos espirituais necessários ao crescimento da obra missionária não se deu por rogado e trabalhou com afinco para aquilo que em ultima estância era sua única razão de ser: divulgar o reino de Deus entre os homens.

Como Paulo se auto sustentava [1Co 9.6], sofreu perseguições [At 13.50; 14.4-6;, foi incompreendido [At 15. 1-2], mas nunca desistiu do seu Senhor. Barnabé tinha com muita clareza sua posição dentro da igreja do Senhor e o que lhes cabia fazer fez.

Ao concluir essa meditação, fico pensando o quanto a Igreja do Senhor avançaria em nossos dias se todos os servos de Deus tivessem o mesmo espírito de Barnabé. Quantos problemas se evitariam: estrelismos, ciúmes, status, etc. Só a graça.

O livro de Atos está em aberto, à história da Igreja não foi concluída e cabe a nós outros construímos um ambiente tal de fraternidade, compreensão, amor as almas perdidas que servos do Senhor como Barnabé, Áquila e Priscila possam ser honrados com nossa maneira de viver. Por fim, toda honra e glória seja dada ao Senhor hoje e eternamente. Amém!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ex-líderes europeus pedem à UE sanções contra Israel


Grupo quer que país seja punido por assentamentos judaicos na Cisjordânia

Um grupo de 26 ex-dirigentes da União Europeia (UE) pediu duras medidas contra Israel por conta da política de assentamentos judaicos na Cisjordânia e da rejeição ao cumprimento da legislação internacional. A solicitação foi feita por meio de uma carta, enviada na última quinta-feira à liderança do bloco europeu, e publicada nesta sexta pelo jornal israelense Ha'aretz.
Entre os signatários estão o ex-chefe da diplomacia da UE Javier Solana, o ex-presidente alemão Richard von Weizsacker, o ex-presidente espanhol Felipe González, o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro da Itália Romano Prodi e a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson. O grupo tenta ajudar os palestinos em seus esforços para conseguir apoio internacional ao reconhecimento de um estado independente como alternativa às negociações de paz com Israel, novamente paralisadas.

Os ex-dirigentes da UE pedem que Bruxelas anuncie que aceita um futuro estado palestino nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967. E que, portanto, não aceitará que Israel realize nenhuma mudança unilateral nesta divisão, transgredindo a legislação internacional. O manifesto inclui o estabelecimento de uma capital em Jerusalém Oriental e a recomendação de que a UE só apoie pequenas trocas de território estipuladas entre israelenses e palestinos.
Auxílio - Eles ainda destacam que os palestinos não poderão construir um estado independente sem a ajuda política e econômica da comunidade internacional, e fazem um apelo ao bloco europeu para que desempenhe um papel mais efetivo frente aos Estados Unidos, Israel e outros atores. O grupo também pretende condicionar a decisão da UE de melhorar as relações bilaterais com Israel ao fim da expansão de suas colônias na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
A carta foi divulgada pouco depois que os EUA anunciaram o fracasso das negociações com Israel para que prorrogasse a interrupção da construção de assentamentos nos territórios ocupados da Cisjordânia. O documento se soma às decisões do Brasil e da Argentina, às quais o Uruguai se unirá em 2011, de reconhecer um estado palestino com as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias.

(Com agência EFE)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Novo estudo

Nesse final de semana estaremos postando um novo estudo: Barnabé. Espero que abençoei a vida dos irmãos assim como está sendo bençãos para a minha vida.