terça-feira, 13 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Piso do Segundo Templo é reconstruído em Israel
Fonte: Notícias Gospel Prime
Uma descoberta recente está animando estudiosos da Bíblia e da história de Israel, em especial aqueles que anseiam pela reconstrução do Templo no alto do Monte Moriá. Após 12 anos de pesquisas meticulosa, arqueólogos israelenses conseguiram reconstruir sete partes originais do piso do templo edificado por Herodes, no alto do monte Moriá, que foi destruído no ano 70.
Um verdadeiro “quebra-cabeças” foi montado partir de 600 pedaços de cerâmica encontrados nos escombros do que a administração palestina do Monte do Templo tentou esconder. Há anos os muçulmanos tentam eliminar provas da história judaica no lugar.
De maneira ilegal, toneladas de terra foram escavadas e lançadas fora como aterro, mas os especialistas estão cuidadosamente resgatando moedas, potes e cerâmicas. É o projeto Peneirar o Monte do Templo.
Esses pedaços do piso, que lembram ladrilhos modernos, são parte de um trabalho supervisionado por Gabriel Barkay e Yitzhak Dvira. Eles explicaram ao portal de notícias Ynet que o material reconstruído é “de uma beleza excepcional, e provavelmente foram utilizados nos pórticos, na entrada do acesso ao Templo”. Lembram que o historiador judeu Flávio Josefo descreveu em seus escritos que eles eram coloridos. “Temos aqui pela primeira vez um vislumbre da beleza do lugar”, comemora Barkai.
Piso onde Jesus andou
Originalmente importados de Roma, da Ásia Menor, da Tunísia e do Egito, os mosaicos que formam o piso foram cortados em diferentes formas geométricas. Provavelmente foram feitos por artesãos estrangeiros e enviados para Herodes, o Grande pelo imperador Augusto.
Frankie Snyder, especialista em pisos decorativos antigos e que trabalha com o projeto Peneirar ajudou a reconstruiu as peças. Ele explica que o estilo, chamado Opus Sectile, era distintivo de pisos exclusivos feitos na época. Basicamente eram pedras multicoloridas polidas e cortadas para compor uma diversidade de formatos geométricos.
Este mesmo estilo de decoração de pisos foi encontrado em outras construções de Herodes o Grande e visto nas ruínas dos palácios erguidos por ele em Massada, Herodium e Jericó. Uma característica-chave desses mosaicos herodianos é o seu tamanho, que corresponde à medida de um pé romano: 29,6 centímetros.
O dr Barkay acredita que além de conectar os judeus com seus antepassados, o achado deve ter grande importância para os cristãos. “Este provavelmente é o piso por onde as moedas rolaram quando Jesus virou as mesas dos cambistas!”, acredita.
Trata-se da mais incisiva evidência física e arqueológica que havia um Templo Judaico no Monte do Templo 2 mil anos atrás. “É a primeira vez em que arqueólogos foram capazes de restaurar com sucesso um elemento do complexo que formava o Segundo Templo”, comemora Zachi Dvira, co-fundador e diretor do projeto Peneirar. Até agora a maioria das descobertas era de moedas, selos e pedaços de argila e cerâmica da época.
Schneider e Dvira apresentaram suas descobertas esta semana, na conferência anual da Megalim, central de estudos da antiga Jerusalém.
Projeto Peneira
Coordenado pela Universidade Bar-Ilan e a Fundação Cidade de Davi, o “Peneira” deseja investigar todo o material dos mais de 400 caminhões de terra retirados do Monte do Templo e despejados em um vale, perto da Cidade Velha de Jerusalém.
Zachi Dvira, idealizador do projeto que possibilita que voluntários ajudem na escavação, explica que desde o início do projeto em 2004, mais de 170 mil pessoas já participaram. Cerca de 50% da terra retirada do local sagrado já foi analisada.
O doutor Barkay afirma que esse “aterro” é o “maior crime arqueológico da história de Israel”. Afinal, o Monte do Templo está no centro da disputa política sobre Israel ser (ou não) a capital de um futuro Estado da Palestina.
“O Monte do Templo é o mais delicado e mais importante sítio arqueológico no país, e jamais foi escavado por causa da política. É uma incógnita; um pedaço de terra desconhecida”.
Após a reunificação de Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel retomou o controle de sua capital, mas por causa de um acordo, o Monte permanece sob domínio do governo jordaniano. Achados arqueológicos que comprovem que ali repousava o templo de Salomão colocariam por terra os argumentos muçulmanos de que os judeus não têm direito ao local.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Palácio do tempo de Salomão é encontrado na cidade de Gezer
Ruínas de um palácio que data da época do rei Salomão foi descoberto no sítio arqueológico de Tel Gezer, em Israel. O local, que fica entre Tel Aviv e Jerusalém, é identificado com a cidade cananeia de Gezer, citada na Bíblia. Hoje abriga um parque nacional, que guarda muitos registros da vida ali 3000 anos atrás.
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A edificação palaciana desenterrada em outra camada do sítio arqueológico remonta ao século 10 a.C, época em que viveu o rei Salomão. O complexo possui um grande pátio central, como o de palácios em Hatzor e Megido, onde o sucessor de Davi também tinha residências reais (1 Reis 9:15).
Ainda não há comprovação de quando (e se) Salomão de fato viveu ali, mas o professor Steve Ortiz, co-diretor do projeto de escavação, explicou ao jornal Haaretz que o prédio é significativamente maior do que as casas comuns da época. Entre as características distintivas está o tipo de pedra usada na construção, muito cara para o cidadão comum.
O doutor Sam Wolff, arqueólogo ligado à Autoridade de Antiguidades de Israel e co-diretor da escavação ao lado de Ortiz, pede calma antes do anúncio de que o local realmente seja aquele mencionado na Bíblia. Para ele é necessário que mais artefatos sejam descobertos antes de uma confirmação oficial.
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Edifício datado do século 10, a era do rei Salomão. |
Histórico de destruição
Como a maioria dos sítios arqueológicos em Israel, a cidade foi destruída e reconstruída várias vezes ao longo dos séculos. Por isso o estudo das camadas de terra é tão importante, pois dá condições de confirmar a datação.
Escavações anteriores já provaram que a cidade sofreu uma destruição violenta nas mãos dos egípcios, que mencionam Gezer em seus registros históricos. Tutmés III fala sobre sua captura nas paredes do templo de Karnak. O faraó Merneptah vangloriou em sua estela de ter “tomado Gezer.” Também há indícios de um incêndio que queimou totalmente a cidade.
Reunindo esses aspectos, mais a descoberta de agora, é possível ver que tudo está em consonância com 1 Reis 9:16-18: “O Faraó, rei do Egito, tinha atacado e conquistado Gezer. Incendiou toda a cidade e matou os seus moradores, que eram cananeus, e a deu como presente de casamento à sua filha, esposa de Salomão. E Salomão reconstruiu Gezer. Com o uso da mão de obra de seus trabalhadores forçados, Salomão também construiu Bete-Horom Baixa, Baalate, e Tadmor, no deserto dessa região”.
Fonte: Notícias Gospel
Fonte: Notícias Gospel
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Descoberta arqueológica na China pode comprovar dilúvio bíblico
Inundação catastrófica ocorreu no vale do Rio Amarelo, cerca de 4.000 anos atrás.
Alguns cientistas estão afirmando que as recentes descobertas no Vale do Rio Amarelo, na China, oferecem evidência sobre o dilúvio descrito na Bíblia.
Os ossos de crianças descobertos no local revelam que as crianças parecem ter ficado presas em meio a uma grande inundação. Testes datam as ossadas por volta do ano 2.000 a. C, que seria consistente com a época que cientistas e historiadores calculam que o dilúvio de Noé ocorreu.
O apologeta bíblico e cientista Ken Ham, conhecido pelo Museu da Criação e a réplica da Arca em tamanho natural, lembra que a China, como muitas culturas, tem como tradição uma história sobre um grande dilúvio.
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Sítio arqueológico China |
“Quer sejam índios americanos ou povos fijianos, havaianos, esquimós, aborígines australianos… indo até os babilônios, existem lendas sobre dilúvios em culturas de todo o mundo”, sublinhou Ham.
Ele sabe que muitos cientistas negarão o fato que essas crianças no vale do Rio Amarelo foram atingidas pelo dilúvio narrado em Gênesis.
“Há milhares de metros de sedimentos de Dilúvio em todo o globo. São evidência de um dilúvio global catastrófico. Os cientistas não estão dispostos a olhar para isso porque foram doutrinados a acreditar que foram se acumulando ao longo de milhões de anos”, esclarece Ham.
Para ele, a falta de vontade de aceitar as verdades espirituais leva muitas pessoas a ficarem cegas para as verdades científicas.
Explicação da ciência
Segundo o estudo divulgado pela revista Science, arqueólogos e geólogos liderados por Qinglong Wu, da Universidade de Pequim, encontraram comprovações que uma inundação catastrófica ocorreu no vale do Rio Amarelo, cerca de 4.000 anos atrás. Ao mesmo tempo, foi descoberto nas margens da extinta represa um sítio arqueológico de importante significado histórico.
As provas inegáveis de que uma grande inundação ocorreu há quatro milênios estariam relacionadas com o mito de fundação da primeira dinastia chinesa, a Xia. O relato antigo dá conta que o imperador Yu foi um “grande salvador, que ganhou bênção celestiais” após a dragagem de canais, que escoaram a água.
Até recentemente, outras pesquisas haviam documentado a segunda (Shang) e a terceira dinastia (Zhou), mas a Xia ainda era considerada uma lenda, gerando dúvidas que realmente tivesse existido.
Agora, os estudiosos afirmam que o dilúvio foi provocado por um terremoto, que levou o rio Amarelo a formar uma barragem em Jishi. Quando essa barragem cedeu, a inundação ao longo do planalto tibetano foi catastrófica. Estima-se que o nível de água subiu 38 metros. Tal fenômeno durou entre seis e nove meses, estendendo-se por 2 mil quilômetros ao longo do rio Amarelo. Com informações de Christian Headlines
Arqueólogos encontram local que pode comprovar luta entre Davi e Golias
Cidade de Saaraim é mencionada em diversas passagens bíblicas
De tempos em tempos arqueólogos revelam alguma descoberta que comprova os relatos bíblicos de milhares de anos atrás. Durante muito tempo argumentou-se que Davi e Salomão, conhecidos reis de Israel, jamais existiram e seriam apenas “lendas”. O canal de TV National Geographic produziu uma série para “comprovar” isso em 2006.
Na mesma época que o programa estreou, o professor Yosef Garfinkel da Hebrew University e o arqueólogo Saar Ganor, ligado à Autoridade de Antiguidades de Israel deram início a uma pesquisa que comprovaria como foi o reinado de Davi. Esse material agora está exposto em Jerusalém.
Desde que as ruínas de uma cidade no vale de Elá, no centro de Israel, foram escavadas por ele, muito do que se conhecia apenas pela Bíblia passou a ser comprovado pela ciência. O sítio arqueológico de Khirbet Qeiyafa, também conhecido como Fortaleza Elá, revelou o que pode ser a Saaraim mencionada na Bíblia.
Segundo o professor Garfinkel, o que eles estão agora mostrando ao mundo é descrito na Bíblia como o local da famosa batalha entre Davi e Golias. Todos os resultados das escavações no vale de Elá estarão em exibição no Museu das Terras Bíblicas, em Jerusalém, a partir de 5 de setembro.
“A arqueologia não conseguiu encontrar um homem e tampouco os remanescentes ligados ao próprio rei Davi”, esclareceu Garfinkel. “Mas encontramos evidências arqueológicas do processo social da urbanização na Judéia.”
As evidências mencionadas por ele se encaixam com o que é descrito na Bíblia, como o estabelecimento do reino de Davi, quando as pequenas comunidades agrárias foram substituídas pelas cidades fortificadas.
“A cronologia se encaixa perfeitamente com a narrativa bíblica. Os testes de carbono feitos em caroços de azeitona encontrados em Khirbet Qeiyafa mostram que a cidade foi construída no final do século 11 a.C.”, explicou.
Curiosamente, no ano passado arqueólogos da Universidade de Bar-Ilan descobriram as ruínas da antiga cidade de Gate, que segundo os relatos bíblicos era o local de nascimento de Golias.
Dois fenômenos chamaram a atenção de Garfinkel e Ganor quando eles começaram as escavações em Khirbet Qeiyafa, uma década atrás. Vários blocos de granito foram usados em partes de um muro que cerca o local e possuía duas grandes cavidades
Somente no segundo ano de pesquisa é que os arqueólogos compreenderam que haviam encontrado uma cidade fortificada que correspondia perfeitamente com a descrição de Saaraim (1 Crônicas 4). Esse nome, em hebraico, significa “duas portas”, e os buracos no muro construído sobre os alicerces de outros mais antigos, ficavam no mesmo lugar onde deveriam haver duas portas. Isso era uma raridade em cidades pequenas.
Harmonia com a Bíblia
A localização geográfica da cidade também se encaixa com a descrição bíblica da Saaraim, mencionada logo após a batalha entre Davi e Golias. O texto de 1 Samuel 17:2 diz que o exército de Israel e de Judá perseguiram os filisteus e os cadáveres dos inimigos “ficaram espalhados ao longo da estrada de Saaraim até Gate e Ecrom.”. A cidade também é mencionada em Josué 15, e ficaria perto de Socó e Azeca, dois sítios arqueológicos conhecidos e relativamente próximos de Khirbet Qeiyafa.
O Museu das Terras Bíblicas inaugura esta semana a exposição “No Vale de Davi e Golias” e exibirá cacos de cerâmica, assim como um modelo em argila de um santuário encontrado no local, além de enormes pedras usadas no muro que cerca a cidade. Para Garfinkel, isso dará uma oportunidade para as pessoas voltarem na história e entenderem um pouco melhor como foi o reinado de Davi.
Fonte Noticias Góspel
sábado, 3 de setembro de 2016
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