domingo, 24 de fevereiro de 2013

O legado de Elias

Por Eliseu Antonio Gomes

A chamada ministerial é uma situação de especificidade, é uma característica única na vida das pessoas, algo impossível de ser copiado, repetido por outros. É uma relação entre o Senhor e a personalidade do servo.

Deus prepara o ser humano para a missão a ser desempenhada, coloca nas entranhas de sua alma talentos próprios, para cumprir sua função ministerial, dá-lhe situações na vida para aprimorar sua vocação.

Características distintas entre a vida de Elias e Eliseu

Qual a profissão do profeta Elias? Talvez não tivesse nenhuma ocupação especializada, pois a Bíblia Sagrada relata apenas seu local de origem e não sua atividade de trabalho secular. Por sua vez, Eliseu era boiadeiro e trocou o ofício terreno pelo sagrado.

A Bíblia não relata a morte de Elias, informa que ele foi arrebatado numa carruagem de fogo. Mas, informa a morte de Eliseu, e que seu cadáver continha virtude e foi capaz de ressuscitar um homem morto.

Imitadores de Eliseu?

Quando o profeta Elias encontrou o jovem Eliseu, ele arava a terra usando doze juntas de bois. Elias passou sobre ele o seu manto. Após o ato simbólico, Eliseu fez uma mesa de confraternização usando como alimento as carnes dos animais que usava para trabalhar na terra, para isso usou o jugo dos bois como madeira de combustão para preparar o fogo. Isto é, deixou a sua profissão para exercer o ministério de profeta em tempo integral.

Alguns cristãos tomam a atitude como um exemplo para a carreira de obreiro. É preciso situar e contextualizar. Não é possível comparar sem fazer as devidas proporções. Eliseu era um profeta no Antigo Testamento, viveu na Dispensação da Lei, não conheceu Cristo e não pregou as Boas Novas do Calvário. Nós somos almas que estamos na Dispensação da Graça, conhecemos a Jesus e seu sacrifício vicário, temos a missão de anunciar ao Senhor como Salvador.

O legado cultural tem a ver com o idioma, costumes e tradições, que passam de uma a outra geração. Mas, para o cristão, a herança que é uma obrigação ser transmitida é apenas a fé em Cristo, como Senhor e Salvador. A missão do cristão é ensinar seu semelhante a imitar a Cristo (1 Coríntios 11.1).

E.A.G.
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Fonte: Belverede
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Os inovadores que tiram água do deserto

Quem quiser entender como a humanidade poderá vencer a escassez de água deve olhar para um exemplo no planeta – o minúsculo Estado de Israel.

O engenheiro Diego Berger, da empresa nacional de abastecimento de Israel, a Mekorot, começa de forma bem-humorada uma apresentação de slides que mostra os feitos de seu país no gerenciamento de recursos hídricos. “O povo de Israel historicamente apresenta soluções inovadoras para os problemas da água”, afirma. Ele então exibe na tela uma ilustração da passagem bíblica em que Moisés tira água da pedra com um cajado. Na cena seguinte, outra imagem do Antigo Testamento: Moisés abre o Mar Vermelho. “Nas últimas décadas, porém, nossa tecnologia foi bastante aprimorada”, diz Berger. A plateia ri. A empresa de Berger é um exemplo de boa gestão da água. O sistema de abastecimento da Mekorot no país tem duas redes distintas. A primeira leva água potável para o consumo das casas, dos escritórios e indústrias. A outra rede irriga as plantações com a água recolhida de esgotos e tratada. Cerca de 72% da água tem segundo uso. Trata-se de um índice de reúso sem par no mundo. O país mais próximo disso, a Espanha, recicla apenas 12% da água.

Os israelenses precisaram se adaptar a uma faixa de terra que no sul é desértica e no norte, a área mais úmida, apresenta índices de precipitação equivalentes aos da região semiárida no Brasil. Ainda assim, abastecem a população e exportam produtos agrícolas. A tecnologia para tratamento e reciclagem da água é vista pelos israelenses como uma vantagem no mundo globalizado. “Nossa vocação é virar a referência mundial no tema”, diz Booky Oren, coordenador da Watec, uma feira de tecnologias ligadas a tratamento de água que começará no mês de novembro. A feira pretende atrair milhares de visitantes. As duas centenas de empresas de água do país já exportaram US$ 900 milhões no ano passado. O setor tende a crescer com a crise global de água. E os israelenses são a maior referência mundial no assunto.

A ideia de promover as indústrias de água do país foi de Oded Distel, diretor de investimentos internacionais do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho. Em 2002, quando ele era adido comercial na Grécia, tentou vender uma instalação de tratamento de lixo para a ilha de Chipre. “Não ganhamos o contrato, mas compreendi claramente que não podíamos ficar fora daquele mercado”, diz. Ele conta que, na última década, Israel exportou empresas de segurança privada, explorando a imagem de eficiência do Mossad, o serviço de Inteligência do país. Agora o objetivo é fazer o mesmo marketing com a água. “É bem mais fácil de vender. Nosso sucesso com os recursos hídricos não tem lado negativo”, afirma Distel.




Para incentivar o desenvolvimento de inovações, o governo israelense destinou US$ 2,2 milhões para incubadoras de empresas do setor de tecnologia de água.


Israel entrou no mercado internacional de água no início dos anos 60, quando os fazendeiros desenvolveram um novo sistema de irrigação, por gotejamento. Em vez de despejar a água diretamente no solo, tubos de plástico com furos deixam passar, gota a gota, a quantidade mínima para o crescimento das plantas. Isso reduz a perda por evaporação e a salinização do solo. A técnica permitiu um uso mais eficiente da água. Hoje, mais de 80% da produção agrícola de Israel é exportada. E o país passou a vender a tecnologia de gotejamento. Estima-se que as empresas israelenses controlam metade do mercado mundial desse tipo de irrigação, que movimenta US$ 1,2 bilhão por ano. O orgulho mais recente dos israelenses é sua indústria de dessalinização da água do mar. Próxima à conflagrada Faixa de Gaza, a usina de Ashkelon, de US$ 250 milhões, foi inaugurada no fim de 2005, às margens do Mediterrâneo. Ela é a maior do mundo em seu gênero. Produz o suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de pessoas. A água captada no mar é injetada em alta pressão dentro de 40 mil tubos de plástico. No interior deles, um feixe de membranas, como as camadas de um palmito, extraem o sal da água. O líquido que sai do outro lado é tão puro que os técnicos precisam adicionar de volta alguns sais minerais que compõem a água potável comum.

O governo pretende instalar duas outras grandes usinas como essa. Hoje, as 31 usinas de dessalinização do país produzem 15% da água que a população consome. A meta é chegar a 40% nos próximos cinco anos. Com uma usina de dessalinização própria, o kibutz – uma espécie de fazenda coletiva – Ma’agan Mikhael, um dos mais ricos do país, situado no litoral, retira água salobra do subsolo arenoso. Com ela, produz morangos suculentos como os da Califórnia e cria carpas para exportação. Embora representem o que existe de mais avançado em reciclagem de água, as tecnologias israelenses não podem ser vistas como solução para todos. Antes de pensar em dessalinizar água do mar, países como o Brasil podem investir em soluções mais simples, como reduzir o vazamento na rede de distribuição. A verdadeira lição de Israel foi ter enfrentado limitações de recursos naturais criando uma política de incentivo à inovação tecnológica. Israel investe 4,8% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, porcentual superior à de quase todos os países desenvolvidos.

A maior parte desse dinheiro é disputada por centros de pesquisas e incubadoras de empresas, para estimular a competitividade. O governo paga apenas 35% do orçamento do Instituto Weizmann, um dos principais centros de pesquisa do país. Os pesquisadores têm de buscar recursos na indústria ou em fundos privados. Isso gera pesquisas mais conectadas com a necessidade das empresas. E estimula pesquisadores e engenheiros a lançar seus produtos no mercado. No fim do ano passado, cerca de 108 pequenas empresas chegaram ao mercado com tecnologias inovadoras de água. Segundo o governo, investidores aplicaram US$ 1,2 bilhão em 2005 para capitalizar empresas do setor. Nos próximos três anos, o governo destinará US$ 2,2 milhões para incubar ainda mais negócios na área.

As empresas geram produtos que chamam a atenção no mercado internacional. Um deles é um depurador industrial de água que mata os microrganismos usando raios ultravioleta. O processo, recentemente patenteado por um grupo de pesquisadores da empresa Atlantium, chegou ao mercado em 2006. No início do ano, a companhia foi apontada pela revista de negócios e tecnologia americana Red Herring como uma das cem mais promissoras do mundo. Eles têm em quem se mirar. Há duas décadas, um grupo de engenheiros do kibutz Amiad desenvolveu um filtro com cartuchos revestidos de membranas de tecido sintético que é autolimpante. A tecnologia hoje sustenta uma empresa que exporta filtros de US$ 30 mil para agricultores na Austrália e fatura cerca de US$ 40 milhões por ano. Para o Brasil, que tem a maior bacia hidrográfica do mundo, Israel serve como exemplo de país que constrói sua competitividade a partir não da abundância de recursos naturais, mas justamente de sua escassez.

Texto: Alexandre Mansur/Revista Época
Fonte: Jornal Alef

Israel investe em nanorrobô que administram medicamentos

O governo investirá US$ 11 milhões para desenvolver nanossistemas de administração de medicamentos que poderão ajudar no tratamento de várias doenças. A Iniciativa Nacional Israelense de Nanotecnologia será responsável pelo projeto, liderado pelo professor Dan Peer, do Departamento de Pesquisa Celular e Imunologia da Universidade de Tel-Aviv. Também participarão do projeto 11 laboratórios de várias universidades para testar e criar um “robô intracorporal”, nanopartículas que podem direcionar medicamentos e sistemas de imagem diretamente a pontos pré-determinados do organismo.

Peer explica: “um de nossos laboratórios sabe criar nanoestruturas que funcionam como transportadores de medicamentos. Outro, produz anticorpos, que podem identificar os alvos no corpo e reagir a eles. Quando esses anticorpos são adicionados aos transportadores, eles podem ser levados a um local específico. Os pesquisadores de outro laboratório estão desenvolvendo materiais que possam ser visualizados em sistemas de imagem. 

Quando eles são adicionados à nanoestrutura, é possível monitorá-la dentro do organismo para conferir se a droga chegou ao alvo pretendido. Temos um laboratório com nossos usuários – um cardiologista, um parasitologista e um pesquisador do câncer. Eles são responsáveis pela formulação de aplicações para doenças inflamatórias no intestino, eu capto investimentos e coordeno todos”. O objetivo é criar, em conjunto de 5 a 6 tecnologias aplicadas, cada uma servindo de base para a criação de uma start-up. A Universidade de Tel-Aviv declarou que o projeto já atraiu a atenção de laboratórios farmacêuticos multinacionais. “Acredito que em dois anos já estaremos gestando novos projetos”, declarou Peer.

Fonte: Jornal Alef

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Professores da educação básica podem concorrer a vagas em cursos de licenciatura


São 34.155 vagas de cursos superiores em licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica em mais de 92 instituições de educação superior.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Retiro Espiritual IBA - 2013 - Santificação


O Pr. Walmir pregou na terça-feira de carnaval sobre purificação com base no Salmo 119.9.

“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.”

Em sua introdução o pastor elencou algumas características de uma pessoa jovem: beleza, capacidade para desenvolver projetos, sonhar com dias melhores etc.

Após discriminar estas e outras características afirmou que muitos homens e mulheres procuram a todo custo manter-se jovens através de cirurgias plásticas ou na forma de vestir. Contudo, para o pregador a melhor época é hoje e o melhor está por vir.

Como purificará o jovem o seu caminho?

São tantas as tentações enfrentadas pelos jovens de hoje, que se manter puro só pela misericórdia de Deus. Todos os dias rapazes e moças são expostos a uma profusão de estímulos que tornam a caminhada de alguns dolorosos, frisou o pregador.

Procurando tornar substanciosos seus argumentos, o pastor apresentou uma estatística onde se diz que 30% dos casais cristão da atualidade não preservaram a sua virgindade até o casamento. Apesar dos índices desta estatística possuir mais um cunho especulativo do que real, ela serve para ilustrar o grau de impureza sexual no qual se encontra exposto à mocidade cristã.

A Tv, a Internet, as Revistas veiculam imagens, vídeos, sala de bate papo, onde o sexo é ofertado de graça e de forma variada. Um clique e produtos de primeira necessidade acompanhados da pornografia saltam aos olhos do internauta. Empresas do mundo inteiro em seu apelo mercadológico têm multiplicado as mensagens sensuais como forma de captar novos clientes. Esse é o mundo que vivemos.

Diante do exposto o pastor enumerou e comentou alguns dos motivos que tem colocado em cheque a santidade dos nossos jovens.

  •        A falta de limites – É a pós-modernidade onde tudo é relativo.
  •          Sexo antes do casamento.
  •          Uso de drogas licita ou não.
  •          Relacionamentos superficiais e descartáveis.
  •          Falta da autoridade paterna.


Ao relaxar na vigilância espiritual [Mateus 26.41] os jovens mergulham no ariscado mundo dos estímulos sensuais que mais cedo ou tarde lhe será cobrado. É por este motivo e outros, que segundo o reverendo “as igrejas em nossos dias estão cada vez mais cheia pessoas vazias”.

Concluindo sua mensagem o pastor frisou: “as bênçãos de Deus na vida do crente provém da sua obediência”. As benções não são alcançadas pelo esforço humano, mas pela graça de Deus.




Fórum de identidade denominacional


Saber onde você está. Em que acredita. Os valores bíblicos. Nossa história. É esse o interesse da Nossa Convenção promovendo esse momento para nosso povo. Estará conosco o pastor Sócrates Oliveira de Souza (Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira), com o fim de trabalhar tais questões no dia 02 de março na IB do Santarém, no horário das 8h30 às 17h30.

 Desde já convidamos você a reservar seu lugar fazendo sua inscrição através do nosso site. O evento é gratuito.

Barco que levava membros de Igreja Batista a um culto naufraga no interior do Amazonas


Na madrugada desse sábado (16), um barco naufragou na Boca do Juma, município do Careiro Castanho (AM), que fica a cerca de 24 km de Manaus. A embarcação, que se chama Comandante Bacurau, levava cerca de trinta membros de uma Igreja Batista a um evento religioso na comunidade de Tupana.

De acordo com o G1, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Amazonas, coronel Antônio Dias, informou que o barco estava atracado no momento do naufrágio, o que facilitou a fuga dos passageiros. Ao fazer uma recontagem das pessoas que estavam na embarcação, foi constatado que uma delas estava desaparecida.

O Corpo de Bombeiros iniciou em seguida a busca pelo desaparecido durante o naufrágio, e encontrou o corpo da vítima no final da tarde de sábado. O homem, que ainda não teve a identidade revelada, foi a única vítima do naufrágio. Segundo Comando de Policiamento do Interior (CPI), o acidente só não teve maior número de vítimas, porque o barco estava atracado, o que teria facilitado a saída dos outros ocupantes da embarcação.

Por Dan Martins, para o Gospel+

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Desperta Sertão


Um grupo de 43 pessoas formado por jovens, famílias e aposentados saiu da região de Campinas, uniu-se a outros irmãos locais e passou duas semanas evangelizando o Sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.
Um segundo grupo de São Paulo, liderado por Jonathan Ferreira dos Santos, do Vale da Bênção, juntou-se a outros irmãos do Nordeste e levou para Fortaleza seu maravilhoso projeto “Visitação de Deus”, com foco principal em um dos bairros da capital, o Jardim das Oliveiras.
Outro grupo de 50 profissionais nordestinos cristãos, somado a dez profissionais de saúde do Sudeste — entre médicos, dentistas e enfermeiros — passou 20 dias servindo gratuitamente a população de Caiçarinha da Penha, distrito de Serra Talhada, sertão de Pernambuco. [...]
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Fonte:  Jornal Hoje

Avanço na educação no Brasil é mais lento que aumento no investimento


Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br


Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.

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