quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O paradoxo da educação brasileira

Recente reportagem da Folha de S.Paulo apresenta um quadro bem animador: taxa de desemprego nunca foi tão baixa, sobram vagas e faltam candidatos. Apesar disso, a reportagem avisa que os pequenos negócios estão com dificuldades de contratar funcionários de baixa qualificação, isto é, com escolaridade até o ensino médio. Para uma faixa salarial entre 700 e 1.200 reais, o maior entrave é atrair os candidatos. Os poucos que se interessam pelas vagas têm formação muito deficitária. Eles têm problemas com contas e dificuldades de escrever corretamente”, coloca uma gerente de Recursos Humanos entrevistada pelo jornal.

Leia a reportagem completa na página Educaçao-Notícias.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Projeto: O lixo fala


Objetivo: Cada colega professor pode colocar os objetivos pertinentes a sua realidade escolar. A ideia desta atividade é trabalhar os conceitos de história e fontes históricas de forma prática.

Desenvolvimento do projeto.

  1. Pede para os alunos anotar [sem manusear] todo o material que constituir lixo de sua casa [o cesto da pia de lavar louça, banheiro, no quintal etc] durante um mês.
Se você se interessou por este tipo de atividade e só ler o resto da matéria na PAGINA - PROJETOS ESCOLARES.

Romance do boi mão de pau

Fabião Hermenegildo Ferreira da Rocha nasceu escravo, em 1850, na Fazenda Queimadas, do coronel José Ferreira da Rocha, no atual município de Lagoa deVelhos (RN). Começou a cantar durante os trabalhos na roça. 

Tornou-se tocador de rabeca, tendo adquirido seu instrumento aos 15 anos, 
com o apoio do dono, que permitia e incentivava que ele cantasse nas casas 
dos mais  abastados da região e nas feiras. Conseguiu angariar algum 
dinheiro que, aos 28 anos, possibilitou comprar a sua alforria. Era analfabeto, mas criava versos, como o "Romance do boi da mão de pau", com 48 estrofes.Suas composições apresentam traços dos romances herdados da idade média. 


Fonte: http://www.overmundo.com.br

Fabião das Queimadas

Início
Também vinha nesse dia
O seu Raimundo Xexéu.
Esse passava por mim
Nem me tirava o chapeu.
Tava correndo à toa,
Deixei ele indo aos boléu.
Pois sendo eu um boi manso,
Logrei a fama de brabo.
Dava alguma corridinha
Por me vê aperreado,
Com o chocaio no pescoço
E além disso algemado.
Foro pro mato dizendo:
- O Mão de Pau vai à peia.
Se ocuparo nesse dia
Só em comê mé de abeis.
Chegaro em casa de tarde,
Vinham de barriga cheia.
Desde cima no sertão
Até den' da capital,
Do Norte até o Sul,
No mundo todo em geral,
Em adijunto de gente,
Só se fala em Mão de Pau.
Nesse dia lá no mato,
Ao tirá duma amarela,
Ajuntaro-se eles todo,
Quase que brigam mor dela.
Ficaro tudo breado,
Óios, pestana e capela.
Vou paxá pelo juízo
Pra se sabê quem eu sou,
Mode se sabê dum caso
Tá quá ele se passou,
Que é o boi liso-vermeio,
O Mão de Pau corredô.
Quem vinhé a mim procure
Um cavalo com sustança.
Inda eu correndo oito dia
As canela num me cansa.
Só temo a cavalo gordo
E vaqueiro de fiança.
Foi-se espaiando a notiça:
Mão de Pau é valentão;
Tendo eu enchocaiado,
Com as algema nas mão,
Mas nada posso dizê,
Que preso num tem razão.
Eu temia o Cobiçado,
De Antonho Sarafim.
Pra minha felicidade
Esse morreu, levou fim.
Fiquei temendo o Castanho,
Do senhô José Joaquim.
Sei que num tenho razão,
Mas sempre quero fala,
Porque, além de eu está preso,
Querem me assassina...
Vosmicês num iguinorem,
A defesa é naturá.
Mas peço ao José Joaquim,
Se ele vinhé no Castanho,
Vigie num faça remô,
Que eu pra corrê num me acanho,
Nem quero atrás de mim,
De fora, vaqueiro estranho.
Veio cavalo de fama
Pra corrê ao Mão de Pau.
Todos ficam comido
De espora e bacaiau.
Desde eu bezerro novo
Que tenho meu gênio mau.
Logo obram muito mal
Em corrê pro Trairi
Buscá vaqueiro de fora
Pra comigo diverti,
Tendo eu mais arreceio
Dos cabra do Potengi.
Na Serra de Joana Gome
Fui eu nascido e criado.
Me vi a morrê de sede,
Me mudei lá pro Salgado.
Daí envante os vaqueiro
Me truxero atropelado.
Veio Antonho Rodrigue,
Veio Antonho Sarafim,
Migué e Gino Viana,
Tudo isso contra mim.
Ajuntou-se a tropa toda
Na casa de Zé Joaquim.
Me traquejavam na sombra,
Traquejavam na comida,
Me traquejavam nos campo,
Traquejavam na bebida.
Só Deus terá dó de mim,
Triste é a minha vida!
Meu senhô Chico Rodrigue
É quem mais me aperreava.
Além de vim muita gente,
Inda mais gente ajuntava.
Vinha em cavalos bom
Só pra vê se me pegava.
Tudo quanto foi vaqueiro,
Tudo me aperreou.
Abaixo de Deus eu tinha
Fabião a meu favô.
Meu nego, chicota os bicho,
Aqueles pabuladô.
Vei dois cavalo de fama,
Gato Preto e o Macaco,
E os dono em riba deles
Pabulando no meu rasto.
Tive pena num vê eles
Numa ponta de carrasco.
Pegaro a me aperreá
Fazendo brabo estrupiço.
Fabião na casa dele
Esmiuçando por isso,
Mode no fim da batais
Podê fazê o serviço.
O senhô Francisco Dia,
Vaqueiro do coroné,
Jurou muito me pegá
No seu cavalo Baié,
Porém que temia a morte,
Se alembrava da muié.
Tava eu numa maiada,
Na hora do amei-dia,
Foi quando me vi chegá
Três vaqueiro de enxurria,
Onde seu José Joaquim,
Esse me vinha de guia.
Vaqueiro do Potengi
De lá inda veio um,
Um bicho escavacado
Chamado José Pinum.
Vinha pra me corrê vivo,
Porém voltou em jejum.
Chegou-me ali de repente
O cavalo Ouro Preto
E num instante pegou-me
Num lugá até estreito.
Se os outos tivero fama,
Deles num vi o proveito.
Veio até do Oi-d'água
Um tá Antonho Mateu,
Num cavalo bom que tinha,
Também pra corrê a eu.
Cuide de sua famia,
Vá se encomendá a Deus.
Ali fui enchocaiado,
Com as algema nas mão
Botadas por Chico Luca
E o Raimundo Girão,
E o Joaquim Siliveste,
Mandado por meu patrão.
Veio até senhô Sabino,
lá da Maiada Redonda.
É bicho que fala grosso,
Quando grita a serra estronda.
Conheça que o Mão de Pau
Com careta num se assombra.
Aí eu me levantei,
Saí até chouteando.
Porque eu tava peado,
Eles ficaro mangando.
Quando foi daí a pouco
Andava tudo aboiando.
Dois fio de Januaro,
Bernado e Maximiano,
Correro atrás de mim,
Mas tirei eles do engano.
Veja lá que Mão de Pau
Pra corrê é boi tirano.
Me caçaro toda a tarde
E num me pudero achá.
Quando foi ao pô-do-só
Pegaro a se consultá:
Que estora, chegando em casa,
É que eles ia contá.
Bernado, por sê mais moço,
Era mais impertinente.
Foi quem mais me presseguiu,
Mas enganei ele sempre.
Quem vinhé ao Mão de Pau
Se num morrê, cai doente.
Quando foi no outo dia
Se ajuntam muita gente:
- Só pra dá desprezo ao dono,
Vamo bebê aguardente.
Pegaro a se consultá
Uns atrás, outos na frente.
Cabra que vinhé a mim
Traga a vida na garupa.
Se não eu faço com ele
O que fiz com Chico Luca.
Enquanto ele fô vivo,
Nunca mais a boi insulta.
Procurei meus pasto véio,
A serra de Joana Gome.
Num venho mais no Salgado
Nem que eu morra de fome
Porque lá me aperreou
Tudo quanto foi de honre.
Senhô Antonho Rodrigue
Mas o seu Gino Viana,
Vocês tão em terra aleis,
Apois vigie como anda.
Se num sabia dançá,
Num se metesse no samba.
Prefiro morrê de sede,
Num venho mais no Salgado.
No tempo em que tive lá
Vivi muito aperreado.
Eu num era criminoso,
Porém saí algemado.
Vaqueiro do Trairi
Diz que aqui num dá recado.
Se dê algum dia santo,
Todos ele são tirado.
Deixe isso pra Antonho Anselmo,
Que esse corre aprumado.
Me caçaro muito tempo,
Ficam desenganado,
E eu agora de meu,
Lá na serra descansado.
Acabo de muito tempo,
Me vi muito agoniado.
Quando vi Antonho Anselmo
No cavalo Maravia,
Fui tratando de corrê,
Mas sabendo que morria...
Saiu de casa disposto,
Se despediu da famia.
Quando foi com quato mês,
Um droga dum caçadô,
Andando lá pelos mato,
Lá na serra me avistou.
Correu depressa pra casa
Dando parte a meu senhô.
Vou embora dessa terra
Porque conheci vaqueiro.
- vou de muda pros brejo
Mode dá carne aos brejeiro;
Do meu dono bem contente,
Que embolsou bom dinheiro.
Foi dizê a meu senhô:
Eu vi Mão de Pau na serra.
Daí envante os vaqueiro
Pegaro a me fazê guerra.
Num sei que hei de fazê
Mode vivê nessa terra.
Adeus Lagoa dos Véio
- Lagoa do Jucá
- serra de Joana Gome
E riacho do Juá.
Adeus, inté outo dia,
Nunca mais virei por cá.
Veio logo o Vasconcelo
No cavalo Zebelinha.
Vei disposto a me pegar
Pra vê a fama que eu tinha.
Mas num deu pra eu buli
Na panela da meizinha.
Adeus, Cacimba do Salgado
E Poço do Caldeirão.
Adeus, Lagoa da Peda
E serra do Boqueirão.
Diga adeus, que vai embora
O boi de algema na mão.
Sei que estou enchocaiado,
Com as algema na mão,
Mas esses cavalo mago
Enfio dez num cordão.
Mato cem numa carreira,
Deixo estirado no chão.
Já morreu, já se acabou,
Está fechada a questão.
Foi-se embora dessa terra
O dito boi valentão.
Prá corrê só Mão de
Pau, Pra verso só Fabião!
Quando foi no outo dia,
Veio Antonio Sarafim,
Meu senhô Chico Rodrigue,
Isso tudo contra mim.
Vinha mais muito vaqueiro
Só promode me dá fim.
Fabião das Queimadas

Fonte: 
http://www.barcelona.educ.ufrn.br

Arqueologia Biblica (lista de reprodução)

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Palavras Tristes


Auta de Souza

Quando eu deixar a terra, anjo inocente,
Ó meu formoso lírio perfumado!
Reza por mim, de joelhos, docemente,
Postas as mãos no seio imaculado,
Quando eu deixar a terra, anjo inocente!

És a estrela gentil das minhas noites,
Noites que mudas no mais claro dia.
Não tenho medo aos gélidos açoites
Da escuridão se a tua luz me guia,
Ó estrela gentil das minhas noites!

Quando eu deixar a terra, dá-me flores
Boiando à tona de um sorriso teu;
Que os risos das crianças são andores
Onde os anjos nos levam para o céu...
Quando eu deixar a terra, quero flores!

Flores e risos me tecendo o manto,
Manto celeste feito de esperanças...
Quando eu d’aqui me for, não quero pranto,
Só quero riso, preces de criança:
Flores e risos me tecendo um manto!

Anjo moreno de alma cor de lírio,
Mais branca do que a estrela da Alvorada...
Meu coração na hora do martírio
Pede o consolo de uma prece amada,
Anjo moreno de asas cor do lírio!

Quando eu deixar a terra, anjo inocente,
Ó meu formoso lírio perfumado!
Reza por mim, de joelhos, docemente,
Postas as mãos no seio imaculado,
Quando eu deixar a terra, anjo inocente!

Serra da Raiz - Fevereiro de 1898.

Ao cair da noite - Auta de Souza


Não sei que paz imensa
Envolve a Natureza,
N’ess’hora de tristeza,
De dor e de pesar.
Minh’alma, rindo, pensa
Que a sombra é um grande véu
Que a Virgem traz do Céu
Num raio de luar.

Eu junto as mãos, serena,
A murmurar contrita,
A saudação bendita
Do Anjo do Senhor;
Enquanto a lua plena
No azul, formosa e casta,
Um longo manto arrasta
De lúrido esplendor.

Minhas saudades todas
Se vão mudando em astros...
A mágoa vai de rastros
Morrer na escuridão...
As amarguras doidas
Fogem como um lamento
Longe do Pensamento,
Longe do Coração.

E a noite desce, desce
Como um sorriso doce,
Que em sonhos desfolhou-se
Na voz cheia de amor,
Da mãe que ensina a Prece
Ao filho pequenino,
De olhar meigo e divino
E lábio aberto em flor.

Ah! como a Noite encanta!
Parece um Santuário,
Com o lindo lampadário
De estrelas que ela tem!
Recorda-me a luz santa,
Imaculada e pura,
Da grande noite escura
Do olhar de minha mãe!

Ó noite embalsamada
De castas ambrósias...
No mar das harmonias
Meu ser deixa boiar.
Afasta, ó noite amada,
A dúvida e o receio,
Embala-me no seio
E deixa-me sonhar!

Retiro de Carnaval-IBA-2013


O Retiro Espiritual IBA-2013, teve início nesse sábado de carnaval no Centro Marista de Eventos [Extremoz, RN].  No período da noite após a acomodação do pessoal e jantar, tivemos o culto de abertura que foi ministrado pelo Pr. Nilton de Paula.

A música ficou sobre a responsabilidade do Grupo de Louvor-IBA que apresentou lindas canções tais como: Só para te adorar, Alto preço, Deus forte e outros. No momento de confraternização ficamos conhecendo os irmãos de algumas igrejas de Natal que estão conosco, é o caso dos irmãos da:


  • Igreja Batista de Cidade Jardim;
  • Igreja Batista de Maxaranguape;
  • Igreja Presbiteriana do Alecrim;
  • Assembleia de Deus Rosa de Saron.


O pastor Nilton pregou sobre a Doutrina da Salvação que consta da Regeneração, Santificação e Glorificação.

Para cada item o pastor desenvolveu suas características peculiares de modo que todos entendessem que sem santificação é impossível agradar a Deus.

Depois do culto os irmãos foram liberados para suas atividades. A piscina, o bate papo, a roda de amigos foram algumas das opções encontradas pelos irmãos para desenvolverem a comunhão preconizada pelo Senhor Jesus.


Essa foi nossa primeira noite. Amanhã promete com a vinda do Pr. Walmir Fernandes e demais atividades planejadas pela equipe do retiro que é composta pelos irmãos: Ramos [Coordenador do Retiro], Ir. Elza Antunes, Miriam Estavam e Débora.

Retiro Espiritual - IBA

Em breve estarei postando algumas matérias sobre nosso retiro espiritual 2013.

Espinhos e cardos em solo de Israel.


Por Eliseu Antonio Gomes
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"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar" -   2 Coríntios 12.7.
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Por quarenta anos, após deixar para trás a escravidão no Egito o povo judeu caminhou pelo deserto. Portanto, sabiam muito bem que espinhos são encontrados em cardos e arbustos silvestres, plantas que crescem em terras áridas e inférteis ao plantio de árvores frutíferas.
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Literalmente, Jesus Cristo sentiu a dor provocada por pontas de espinhos. Para zombar, os soldados romanos fizeram com que Ele vestisse roupa púrpura, colocaram em sua cabeça uma coroa espinhosa, esbofetearam o Filho de Deus, e de forma irônica o apresentaram como rei dos judeus (João 19.1-5).
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A única certeza que podemos ter quando Paulo menciona um espinho em sua carne é que tal espinho era uma metáfora para um mensageiro de Satanás com a missão de esbofeteá-lo para que não ficasse orgulhoso. Mas não são poucas as suposições sobre qual seria o espinho que fez Paulo sofrer.
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Paulo, talvez, ao citar a palavra “espinho” estivesse fazendo alusão à profecia contra Sidom, capitulada em Ezequiel 28.20.26, que apresenta o juízo divino contra os inimigos do povo de Deus. Os perseguidores são chamados de espinhos e abrolhos no versículo 24. O apóstolo, ao mencionar o seu espinho também menciona ser alvo de perseguições (2 Coríntios 12.10). Possivelmente o apóstolo tenha pedido ao Senhor que seus perseguidores fossem impedidos de o alcançarem e o maltratarem.
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É importante ressaltar que Sidom fazia fronteira com Israel, os sidônios não eram uma ameaça militar, seus males eram perigosos no sentido de se aproximarem “amigavelmente” dos judeus, por usarem a diplomacia e através de relacionamento social prazeroso propagar o paganismo de maneira muito bem organizada, e assim influenciar os israelitas a pecarem contra Deus.
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Acerca deles, Salomão escreveu: "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas" – Provérbios 1.10 (NTLH).
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Em Atos 17, Lucas descreve duas espécies de perseguidores de Paulo e três causas do grande sofrimento em sua vida:
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1 - Perseguidores judeus violentos (1-13); 
2 - Por ver cidadãos atenienses em pecado de idolatria (16-17); 
3- Como debatedor em roda de conversas com pessoas cultas, atenienses pacíficos, filósofos epicureus e estóicos, defensores da idolatria no Areópago (18-28).
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Seja o espinho de Paulo “inimigos amigáveis” ou violentos, ou outra espécie de mal, é certo que provocava muita dor e quis livrar-se do incômodo e não conseguiu.
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Lembramos que o próprio apóstolo ensinou que o ser humano colhe o que planta. Paulo foi perseguidor de cristãos e responsável por muitas mortes horríveis, inclusive de Estevão por apedrejamento (Atos 22.20). Ele plantou o mal físico e deveria colhê-lo fisicamente. Por este motivo, ao orar e pedir ao Senhor que retirasse dele a causa de sua dor, recebeu a resposta “a minha graça te basta” (2 Corintios 12.9). 
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E.A.G.
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Fonte: Belverede

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Tolerando as diferenças

Nesta manhã procurei ver no youtube alguns vídeos sobre o que está acontecendo no mundo e me deparei com postagens da Síria. Nunca vi tanto ódio no coração de um povo. Em meios aos comentários em árabe, inglês e outras línguas percebi uma grande confusão de ideias e propósito. Creio que a guerra contribui para a confusão geral.


Em meio ao conflito imagino como estarão passando nossos irmãos na fé. Grupos islâmicos se confrontam e naturalmente já não existia espaço para eles antes e muito menos agora e depois. Fico a pensar no esforço do apostolo Paulo, parece que tudo foi por água abaixo. Esta geração não conhece o Senhor a não ser o ódio religioso e a morte.

Sei que existe uma tendência mundial na direção da instabilidade, na falta de amor e tudo mais, as crises estão ai para não nos deixar mentir. Numa destas postagem li a opinião de um cidadão da Escandinávia ao tempo que se indignava com as torturas produzidas nos interrogatórios do exército Sírio se autodenominava povo civilizado, como se de alguma forma a Escandinávia fosse melhor que os Sírio. Creio que não é por ai. Pobre homem, não percebe que o que acontece com nosso próximo diz respeito a nós mesmos. 

Enquanto o mundo se comportar de forma egoísta as coisas caminharão de mal a pior. A terra é uma só, temos que aprender a conviver com as diferenças ou teremos de nos mudar daqui. No século XV, até que havia um mundo novo para ser povoado, no caso a América, mas parece que não melhorou muita coisa.

A ordenação da colonização americana se deu por meio de colônias de fé, assim se o sujeito fosse presbiteriano teria sua colônia, se fosse batistas também e tudo mais. Olhando hoje para a América do Norte em que esta modificação redundou? Qual a diferença das demais partes do mundo? Os mesmos problemas circunstanciais, a violência, a fome, falta de tudo ou de alguma coisa. O problema é o homem. portanto, se para você não está disposto a conviver com as diferenças, seu lugar não é mais na terra, mas no espaço, talvez seja por isso que alguns já pensam em viagens espaciais.   

Meus irmãos não podemos apenas olhar para o nosso umbigo. Temos que orar por estas nações que sofrem diariamente com a maldição da guerra e do desconforto. Orem pelos cristãos e não cristão, pois Deus não faz acepção de pessoas. Agindo desta forma, quem sabe Deus atenue ou ponha fim a dor que diariamente comente essa gente.

Orem e chorem pelos irmãos Sírios, visto ser este o desejo de Deus.

Rom 12:15 - Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;