terça-feira, 11 de agosto de 2020

Satanás

 

Ex-funcionária da Google alerta para a produção de robôs assassinos que podem despoletar uma guerra

 Por ZAP -16 Setembro, 2019

A Google pediu a Laura Nolan para reforçar os drones militares dos EUA. Recusou e demitiu-se. Agora, alerta para o perigo destas armas que podem originar uma guerra.

Cerca de um ano depois de se ter demitido da Google, Laura Nolan avisa agora que há uma nova geração de armas automáticas que podem, acidentalmente, desencadear uma guerra e “causar atrocidades de forma massiva”.

Nolan defende que estes robôs têm a capacidade para criar “calamidades para as quais não estavam programados” e que, por isso, devem ser banidos, à semelhança das armas químicas.

A engenheira em ciência computacional demitiu-se depois de lhe ter sido atribuída a tarefa de trabalhar num projeto para reforçar a tecnologia nos drones militares norte-americanos. Depois, juntou-se à Campanha para Parar os Robôs Assassinos que visa alertar para os perigos do uso destas armas.

“Há a possibilidade de acontecerem grandes acidentes, porque estas coisas vão começar a agir de forma inesperada. Daí a importância de submeter qualquer sistema avançado de armas ao controlo humano. Caso contrário, estas armas têm de ser banidas porque são demasiado imprevisíveis e perigosas”, alertou, citada pelo The Guardian.

Para Laura Nolan, as consequências fatais podem resultar de coisas simples como mudanças meteorológicas não previstas pelo software dos drones ou um comportamento humano complexo.

Uma das principais preocupações reveladas pela engenheira, prende-se com um dos pedidos efetuado pelo departamento de defesa dos Estados Unidos que, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento desta tecnologia, pediu que fosse criado um sistema de inteligência artificial capaz de avaliar imagens e diferenciar automaticamente pessoas de objetos, a um ritmo muito superior ao atual, que por sua vez é feito por militares especializados e que, naturalmente, demora mais tempo.

Outro problema que se parece impor com uso desta tecnologia diz respeito aos testes que têm de ser feitos para confirmar o uso “controlado” destas máquinas. “Outra questão assustadora é que só se pode testar estes sistemas de guerra autónomos no campo de combate. Quem sabe se isso não está já a acontecer atualmente, com os russos na Síria?”, disse Nolan.

A Rússia recusou-se a assinar um tratado que limitava o uso deste tipo de tecnologia, e que “têm feito campanha para nem sequer se discutir este assunto”.

ZAP //

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Portugal fora da lista de países que querem proibir robôs assassinos

 Por Lusa -10 Agosto, 2020

Apesar de apoiar a realização de negociações para o fim do uso de robôs assassinos em conflitos militares, Portugal está fora da lista de países que procuram explicitamente proibir armas totalmente autónomas.

A constatação consta de um relatório de 55 páginas divulgado pela Human Rights Watch (HRW), intitulado “Stop Killer Robots: Country Positions on Banning Fully Autonomous Weapons and Reing Human Control”, que analisa as políticas dos 97 países, incluindo também o Brasil, que têm elaborado publicamente as suas opiniões sobre robôs assassinos desde 2013.

No documento, a HRW lembra que os 97 países participaram todos nas oito reuniões da Convenção sobre Armas Convencionais (CAC) sobre sistemas de armas autónomos letais de 2014 a 2019, com a Áustria, Brasil e Chile a proporem negociações sobre um instrumento juridicamente vinculativo para garantir um controlo humano significativo sobre as funções críticas dos sistemas de armamento.

Na parte referente a Portugal, que, a par do Brasil, são os dois únicos países lusófonos analisados no relatório, é referido que, em 2014, na Assembleia Geral da ONU, Lisboa apoiou a ideia de se continuarem as negociações sobre a regulação dos sistemas de armas autónomas.

“Portugal referiu [então] que partilha preocupações humanitárias, morais e legais em relação a esse tipo de armas e que defende a necessidade de haver um controlo humano sobre funções críticas dos sistemas de armamento”, lê-se na análise da organização de defesa e promoção dos direitos humanos.

A HRW afirma que Portugal, que participou em todas as reuniões da CAC, “não apoiou as propostas para a proibição total do armamento autónomo” e que, em vez disso, sugeriu em março de 2019 que os países devem focar-se na análise à forma como a lei internacional pode aplicar a tais armas.

Em relação ao Brasil, a HRW lembra que as autoridades brasileiras expressaram, na reunião que permitiu fundar a CAC, em 2013, que decorreu durante uma sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, as preocupações sobre os sistemas de armamento autónomo letais.

“[As preocupações] incluíram as consequências de um baixo custo humano em conflitos como forma de banalizar os conflitos e as incertezas quanto a apreciação das mortes provocadas por armas autónomas”, lê-se no documento.

Segundo o HRW, o Brasil, que também participou em todas as reuniões da CAC, argumentou e avisou que “a tecnologia nem sempre é a melhor solução para os desafios” de todos, e levantou sérias objeções éticas, legais e morais” quanto à utilização de robôs assassinos.

Nesse sentido, em novembro de 2017, lembra o HRW, as autoridades brasileiras apelaram a uma proibição total, alegando que alguns sistemas de armamento com capacidades autónomas “irão comprovar que são incompatíveis” com as leis internacionais humanitária e sobre direitos humanos.

A organização de defesa dos Direitos Humanos destacou a proposta apresentada formalmente em agosto de 2018 pelo Brasil, em conjunto com a Áustria e Chile, para a negociação de um instrumento legalmente vinculativo para garantir um controlo humano “significativo” nas “funções críticas” dos sistemas de armas autónomos.

Na globalidade, o relatório da HRW é referido que um número crescente de países reconhece o dever de salvar a humanidade de armas totalmente autónomas, uma vez que os sistemas de armamento que selecionam e atacam alvos sem controlo humano significativo são “inaceitáveis e devem ser evitados”.

Para a HRW, há um apoio “crescente” a uma “proibição de preocupações partilhadas”, em que o desejo de controlo humano “deve impulsionar a regulação” do setor.

A grande maioria dos Estados, lê-se no documento, considera o controlo humano e a tomada de decisões “cruciais para a aceitabilidade e legalidade dos sistemas de armas”.

// Lusa

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Descoberta de ossos de 'gigante' do século III choca arqueólogos na Itália

Arqueólogos ficaram abismados após a descoberta de um esqueleto que pertenceria a uma pessoa com gigantismo.

A descoberta foi feita próximo de Roma, quando pesquisadores se depararam com os restos de um homem que seria classificado como gigante quando viveu no século III d.C., revela o tabloide Express.

A grande raridade do achado se deve ao fato de, atualmente, o gigantismo ser encontrado só em três pessoas a cada milhão de habitantes.

A condição começa na infância, quando uma disfunção da glândula pituitária causa crescimento anormal. Trata-se do primeiro caso, no Império Romano, que se acredita claramente apresentar essa perturbação, afirma Simona Minozzi, paleontologista da Universidade de Pisa (Itália).

Avanços na arqueologia: descoberta impressionante de um esqueleto gigante - "é uma montanha humana".

Arqueólogos ficaram estupefatos com a descoberta de um esqueleto que um estudo afirma ser de uma pessoa com gigantismo.

O esqueleto de 1,8 metro, em uma época em que a média de altura nos homens era 1,5 metro, havia sido encontrado em 1991 em uma escavação na necrópole de Fidenae, um território indiretamente administrado por Roma.

Porém, foi somente após a constatação do tamanho anormal do esqueleto que os ossos foram enviados para análise por uma equipe liderada por Minozzi, que constatou o gigantismo em um estudo publicado pelo Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

A razão da morte do homem, que tinha entre 16 e 20 anos, permanece desconhecida, mas podia ter estado conectada com problemas relacionados ao gigantismo, como doenças cardiovasculares ou problemas respiratórios, explica Minozzi.

Minozzi acredita que a alta sociedade do Império Romano "desenvolveu um destacável interesse por animadores com evidentes malformações físicas, tais como corcundas e anões [...].
Portanto, a arqueóloga considera que este homem tenha atraído atenção e interesse com sua altura incomum na época.

Fonte: br.sputniknews.

domingo, 5 de julho de 2020

Descobertos selos de 2.500 anos que mostram reconstrução de Jerusalém

A Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou a descoberta de artefatos que são parte de restos da destruição de Jerusalém pela Babilônia durante as lideranças de Esdras e Neemias.

Arqueólogos encontraram um carimbo e uma bula, espécie de selo redondo utilizado para fins comerciais ou assinatura de documentos nos tempos antigos, durante a escavação do estacionamento Givati da Cidade de Davi, em Jerusalém.

Ambos os artefatos foram encontrados ao lado dos escombros de uma estrutura, destruída durante o século VI a.C. pelos babilônios, segundo o jornal The Times of Israel.

De acordo com o professor Yuval Gadot, do Departamento de Arqueologia e Culturas Antigas do Oriente Próximo da Universidade de Tel Aviv, e o dr. Yiftha Shalev, da Autoridade de Antiguidades de Israel, trata-se de uma descoberta rara que revela o quanto Jerusalém foi afetada pela Babilônia em sua destruição.

"A descoberta da impressão de carimbos e selos na Cidade de Davi indica que, apesar da terrível situação da cidade após a destruição, foram feitos esforços para restaurar as autoridades administrativas. Além disso, seus moradores continuaram usando as estruturas que foram destruídas", explicaram Gadot e Shalev.

O objeto não era usado para selar o documento, pois sua impressão foi descoberta em um grande pedaço de argila.

O selo, de aproximadamente oito centímetros de diâmetro, tem a imagem de uma pessoa sentada em uma cadeira com uma ou duas colunas à sua frente, um estilo característico da cultura babilônica, além de conter inscrições lineares, como se fossem letras.

Acredita-se que as duas pessoas sentadas na impressão seja um rei e as colunas representem os deuses babilônicos Nabu e Marduk.

Pesquisadores acreditam que as descobertas da escavação contribuirão na compreensão da renovação da administração local antes da destruição do Primeiro Templo, que aconteceu aproximadamente 100 anos antes.


sábado, 4 de julho de 2020

Cristão é perseguido por ler a Bíblia na Etiópia

Com medo de retaliação, o seguidor de Jesus fugiu com a família e encontrou a Portas Abertas

Por Heleno Farias JM Notícia -4 de julho de 2020

O mundo travou uma batalha contra a COVID-19, mas para algumas pessoas a doença apenas agravou a luta que elas travam todos os dias para manter a fé em Jesus. Reta* é um exemplo de cristão que sabe o que é perder tudo por amor a Cristo e pelo zelo com os ensinamentos bíblicos, na Etiópia. Porém, a perseguição que ele enfrenta não vem de extremistas islâmicos, mas de alguns cristãos ortodoxos.

+ Urgente: cristãos são detidos e igrejas queimadas na Etiópia

Reta já foi líder na Igreja Ortodoxa Etíope, mas desde que passou a crer e ensinar que a salvação acontecia somente pela fé e pela graça de Deus, a vida dele mudou para pior. Alguns religiosos da mesma denominação começaram a ser hostis com o cristão porque ele lia a Bíblia e influenciava outros a fazer o mesmo. Mas o estopim foi quando o líder cristão defendeu a permissão  de trabalho da Sociedade Bíblica na cidade onde residia. Após o apoio, o seguidor de Jesus foi expulso da igreja.

Com medo de retaliação física, Reta fugiu com a esposa e os dois filhos. Sem renda, moradia e alimentação, a família foi acolhida por alguns parentes não cristãos. Mas as medidas de distanciamento social estão dificultando o encontro de um trabalho para que sobrevivam por conta própria. A Portas Abertas visitou a família, respeitando as regras de distanciamento social, e ofereceu tanto incentivo emocional como financeiro.

“É impossível descrever em detalhes o que Deus fez por nós. Sem a ajuda e o apoio de vocês, teríamos perdido tudo e nosso casamento teria desmoronado. Mas agradecemos muito ao Senhor por nos apoiar em muitas tribulações. Agradecemos a ele por nos dar boas pessoas de Deus, como vocês, quando nossos parentes e amigos se afastaram de nós”, agradece Reta.

*Nome alterado por segurança(Com Portas Abertas).

Perseguidos não desamparados