terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Agur

“1PALAVRAS de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal: 
2 Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem. 3 Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo. 
4 Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos? Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?” 


Provérbios 30.1-4


Esse texto tem forte semelhança com João 3.13, quando Jesus explica a Nicodemos o que é o novo nascimento. Como Nicodemos demonstra dificuldade para entender um conceito tão simples [João 3.9] Jesus ironiza: “...és mestre em Israel [e não era coisa pouca] e não compreendes estas coisas?” e sentencia: “Se, tratando de cousas  terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem [que está no céu].”


Agur declara-se ignorante acerca das verdades espirituais profundas. Podemos observar em sua argumentação a necessidade de ir além de uma resposta comum. Mas, perscrutar os mistérios de Deus.  Nesse sentido se aproxima do que Cristo falara a Nicodemos “Se, tratando de cousas terrenas, não me credes [entende], como crereis, se vos falar das celestiais?


A sabedoria de Deus é infinita e impossível de ser compreendida pelos homens em sua inteireza. Todo vasto conhecimento da ciência moderna ainda não consegue explicar processos simples referentes à vida ou coisas que o valha. Como entender Deus em sua Escelsa grandeza?


A Agur não se havia revelado o nome do Filho de Deus que haveria de descer a terra para libertar os homens do pecado, mas acreditava. Nesse sentido foi sábio. Pois conseguia pelos olhos da fé enxergar o livramento que Deus preparara para toda a humanidade.


Hoje passados 2000 anos da vinda de Cristo a terra, muitos ainda não acreditam na sua palavra ou até mesmo que tenha existido. Contudo, nem por isso Deus deixará de ser Deus, nem seu plano de salvar a humanidade sofrerá modificações. Jesus Cristo o Filho do Deus vivo é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Acredite nisso, assim como Agur nos tempos anteriores ao nascimento de Cristo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Batistas do RN organizam 91ª igreja

Mais uma igreja foi organizada no rio Grande do Norte: a Igreja Batista do Comum, no ultimo dia 16 de outubro, em Parnamirim. Essa é a 91ª igreja filiada a Convenção Batista do Norte-Rio-grandense e foi organizada com 30 membros.

O concílio de organização foi composto pelos pastores: Marcio Luis Fagunes [presidente], Antônio Martins da Silva [secretário] e Antônio Targino [examinador]. Ainda estiveram presentes os pastores Eude Cabral figueiredo [Diretor Executivo da CBNR] e José Ribamar Miranda da 1ª Igreja Batista de Macaiba. A diretoria da Igreja foi composta ficando como presidente o pastor Juvenil Guedes.

Fonte: O Batista Potiguar - nº 29 - julho, agosto e sentembro/10

Salmos 1

Esse final de semana na EBD [Escola Bíblica Dominical] eu aprendi um pouco a cerca do livro de salmos e especialmente o salmo primeiro. Descobrir que os salmos estão divididos em cinco livros que são:

·         Salmos 01-41.
·         Salmos 42-72.
·         Salmos 73-89.
·         Salmos 90-106.
·         Salmos 107-150.

Essa divisão segue o padrão do Pentateuco. O número de salmos [150] segue de perto o número de seções em que o Pentateuco é dividido para a leitura na sinagoga [153]. Essa era uma pratica recorrente das leituras bíblicas nas sinagogas do pós-exílio. Observei também que todos os cincos livros terminam com uma doxologia no final da coleção [41.13; 72.18s ; 89.52; 106.48; 150. O objetivo da doxologia e glorificar a Deus pelo que foi revelado acerca de Deus em cada livro da Torá.

Outro dado interessante diz respeito aos autores de salmos. Dentre seus vários escritores temos: o rei Davi [3-9; 11-32; 34-41; 51-65; 68-70; 86; 103; 108-110; 124; 131; 133; 138-145], o rei Salomão [72; 127], Asafe [50; 73-83], os filhos de Corá [42; 44-49; 84-85; 87-88], Etã [89], Moisés [90] além de 49 salmos anônimos.

 O salmo 1

O Salmo 1 é uma introdução a coleção dos cincos livros que compõe o conjunto dos salmos. Ele é um louvor a Lei do Senhor.

Quando li os primeiros versos fiquei inicialmente curioso com a palavra bem aventurado. Descobrir com a ajuda da minha bíblia de estudo [Almeida] que esse termo aparece inúmeras vezes tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento [bem aventurado – Pv 14.21; 16.20; 20.7; 28.14; 29.18; Salmos 2.12; 32.1-2; 34.8; 41.1; ... Evangelhos Mt 5.3-12. Ap 1.3] e que o sentido de felicidade contido no salmo é bem diferente do nosso conceito moderno.

Feliz

Etimologia

lat. félix,ícis 'feliz, venturoso, rico, opulento, próspero, fecundo'; cp. felice; ver feliz-; f.hist. sXIII filiz, sXIV feliz

Como vemos a felicidade está associada as condições materiais. No entanto a idéia presente no salmo é de um estado de felicidade pelo que as pessoas são [pobres Lc 6.20] ou pelo que fazem [pacificadores 
 Mt 5.9].

Nesse salmo podemos verificar a gradação que o salmista confere ao nosso afastamento da Lei de Deus.

ANDAR – Pecado casual.
DETER-SE – Pecado sistemático.
SETAR-SE – Quando o indivíduo inicia outros na prática do pecado.

Todas as categorias acima significam Perigo para o crente. Não podemos ter uma vida espiritual que agrade a Deus vivendo na prática do pecado.

“Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia”. Joa 15:19
“E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça”. Rom 8:10

Ao tentar traçar o perfil do homem de Deus e do ímpio, o salmista lança mãos de duas imagens:

·         Árvores plantadas junto a leitos de águas.

Árvores nessas condições ambientais apresentam algumas características:

a.       Elas crescem.
b.      São belas.
c.       Estão sempre verdes.
d.      Frutificam, florescem, prosperam. Pois suas raízes encontram nutrientes para sua sustentação.

·         Moinha

a.       Era um arbusto comum nas regiões desérticas.
b.      É comparável a palha ou sarça.
c.       Por não ter sustentação ou vida é arrastada por todos os lados pelo vento.

Que princípio está por traz desse ensino? Certamente o principio de uma vida de correção e dignidade. Irmãos que não se envolvem em fraudes, engano e corrupção. Esses são chamados de prospero. Essa prosperidade não depende de riquezas, mas da plenitude de Deus em nossos corações.

Finalizando o salmo temos a conseqüência para aqueles que andam conforme a Lei do Senhor ou no caminho dos ímpios.

·         Lei de Deus – Benção e paz.
·         Caminho dos Ímpios – Tristeza e dor.

Deus é fiel e justo

sábado, 8 de janeiro de 2011

Tumores pré-históricos colocam em debate o peso da vida moderna no câncer

Quando escavaram uma colina de sepultamento na região russa de Tuva, há aproximadamente dez anos, os arqueólogos literalmente encontraram ouro. Encurvados no chão de uma sala interna havia dois esqueletos, um homem e uma mulher, cercados por indumentárias reais de 27 séculos atrás: toucas e mantos adornados com imagens de ouro de cavalos, panteras e outros animais sagrados.
Mas para os paleopatologistas - estudiosos das doenças antigas -, o tesouro mais rico era a abundância de tumores em praticamente todos os ossos do corpo masculino. O diagnóstico: o caso de câncer na próstata mais antigo de que se tem notícia.
A próstata em si já havia se desintegrado há muito tempo. Porém, células malignas da glândula haviam migrado seguindo um padrão familiar, deixando cicatrizes identificáveis. Proteínas extraídas do osso testaram positivo para PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico).
Frequentemente considerado uma doença moderna, o câncer sempre esteve conosco. Onde os cientistas discordam é sobre o quanto ele foi amplificado pelos doces e amargos frutos da civilização. Ao longo das décadas, arqueólogos descobriram cerca de 200 casos possíveis de câncer datando de tempos pré-históricos. No entanto, considerando-se as dificuldades de extrair estatísticas de ossos antigos, isso significa pouco ou muito?
Um recente relatório de dois egiptólogos, publicado na revista "Nature Reviews: Cancer", revisou a literatura, concluindo que existe uma "arrebatadora raridade de perversidades" em antigos restos mortais humanos.
"A raridade do câncer na antiguidade sugere que tais fatores se limitam a sociedades que são afetadas por questões da vida moderna, como o uso do tabaco e a poluição industrial", escreveram os autores, A. Rosalie David, da Universidade de Manchester, e Michael R. Zimmerman, da Universidade Villanova. Também entram na lista obesidade, hábitos alimentares, práticas sexuais e reprodutivas, e outros fatores frequentemente alterados pela civilização.
Na internet, relatos da mídia fizeram a questão soar inequívoca: "O câncer é uma doença criada pelo homem"; "A cura para o câncer: viver como em nos velhos tempos". Mesmo assim, muitos especialistas médicos e arqueólogos não ficaram tão impressionados.
Expectativa de vida
"Não existem razões para achar que o câncer é uma doença nova", disse Robert A. Weinberg, um pesquisador de câncer do Instituto Whitehead de Pesquisa Biomédica, em Cambridge, Massachusetts, e autor do livro didático "A Biologia do Câncer". "Em tempos passados, a doença era menos comum porque as pessoas acabavam morrendo cedo, por outros motivos".
Outra consideração, segundo ele, é a revolução na tecnologia médica: "Hoje, nós diagnosticamos muitos cânceres - de mama e de próstata - que, em épocas passadas, teriam passado despercebidos e sido levados ao túmulo quando a pessoa morresse de outras causas, não relacionadas".
Mesmo com tudo isso sendo contabilizado, existe um problema fundamental em estimar a ocorrência de câncer na antiguidade. Duzentos casos podem não parecer muito. Mas a escassez de evidências não é uma prova de escassez. Tumores podem permanecer ocultos dentro dos ossos, e aqueles que fazem seu caminho para fora podem fazer com que o osso se desintegre e desapareça. Mesmo com todos os esforços dos arqueólogos, somente uma fração da pilha de ossos humanos foi coletada, sendo impossível saber o que permanece escondido por baixo.
Anne L. Grauer, presidente da Associação de Paleopatologia e antropóloga da Universidade Loyola de Chicago, estima que existam cerca de 100 mil esqueletos nas coleções osteológicas do mundo todo, e uma grande maioria não foi examinada por raios-X ou estudada com técnicas mais modernas.
Segundo uma análise da Agência de Referência da População, o total acumulado de todos que viveram e morreram até o ano 1 d.C. já se aproximava de 50 bilhões, e havia quase dobrado em 1750 (essa análise refuta a comum afirmação de que haveria mais pessoas vivas hoje do que o total que já viveu na terra). Se essa conta se confirmar, o número de esqueletos no banco de dados arqueológico mal representaria um décimo milésimo de 1 por cento do total.
Nessa minúscula amostra, nem todos os restos mortais estão completos. "Por um bom tempo, os arqueólogos só coletaram crânios", afirmou Heather J.H. Edgar, curadora de osteologia humana do Museu Maxwell de Antropologia da Universidade do Novo México. "Para a maioria, não há como saber o que o resto dos esqueletos poderia dizer sobre a saúde daquelas pessoas".
Então como os cientistas podem avaliar, por exemplo, a importância dos poucos exemplos fossilizados de osteossarcoma, um raro câncer nos ossos que afeta principalmente pessoas jovens? O caso mais antigo foi provavelmente encontrado em 1932, pelo antropólogo Louis Leakey, num parente pré-histórico do homem. Hoje, a incidência anual de osteossarcoma entre jovens com menos de 20 anos é de aproximadamente cinco casos a cada 1 milhão de pessoas.
"Seria preciso examinar dez mil indivíduos para encontrar um caso", disse Mel Greaves, professor de biologia celular no Instituto de Pesquisa do Câncer, na Inglaterra, e autor de "Cancer: The Evolutionary Legacy" (Câncer: O legado evolutivo, em tradução livre). Ainda não foi examinado um número suficiente de restos mortais adolescentes, disse ele, para chegar a uma conclusão significativa.
Existem mais complicações: mais de 99% dos casos de câncer se originam não nos ossos, mas em órgãos mais macios, que entram rapidamente em declínio. A menos que o câncer se espalhe para os ossos, ele provavelmente não será registrado.
Múmias
Teoricamente, as múmias antigas seriam uma exceção. Porém, também aqui as descobertas foram poucas.
Apenas em raras ocasiões os patologistas conseguem colocar as mãos numa múmia comparativamente recente, como Ferrante 1º de Aragon, rei de Nápoles, morto em 1494. Quando seu corpo foi autopsiado, cinco séculos depois, descobriram que um adenocarcinoma, que começa em tecidos glandulares, havia se espalhado aos músculos da bacia.
Um estudo molecular revelou um erro tipográfico num gene que regula a divisão celular - um G havia se tornado um A -, o que sugeria câncer colorretal. A causa, segundo os autores, poderia ser um consumo exagerado de carne vermelha.
Ao longo dos anos, centenas de múmias egípcias e sulamericanas geraram alguns outros casos. Um raro tumor, chamado rabdomiosarcoma, foi encontrado no rosto de uma criança chilena que viveu em algum ponto entre 300 e 600 d.C.
Zimmerman, coautor da recente revisão, descobriu um carcinoma retal numa múmia do período entre 200 e 400 d.C., e ele confirmou o diagnóstico com uma análise microscópica do tecido - a primeira, segundo ele, na paleopatologia egípcia.
"A verdade é que o número de múmias e esqueletos realmente antigos com evidências de câncer é insignificante", explicou ele. "Simplesmente não conseguimos encontrar nada como a incidência moderna de câncer".
Embora a expectativa de vida média fosse menor no Egito antigo do que atualmente, Zimmerman afirma que muitos indivíduos, especialmente os ricos, viviam tempo o bastante para contrair outras doenças degenerativas. Sendo assim, por que não o câncer?
Outros especialistas sugeriram que a maioria dos tumores teria sido destruída pelos invasivos rituais da mumificação egípcia. Porém, num estudo publicado em 1977, Zimmerman mostrou que era possível as evidências sobreviverem.
Em um experimento, ele coletou o fígado de um paciente moderno que havia sucumbido ao câncer metastático no cólon, o secou num forno e em seguida o reidratou - demonstrando, segundo ele, que "as características do câncer são bem preservadas pela mumificação, e que tumores mumificados ficam, na realidade, mais bem preservados que o tecido comum".
Esqueletos
Quanto aos esqueletos, porém, o problema permanece: considerando-se o tamanho reduzido da amostra, exatamente quanto de câncer os cientistas deveriam esperar encontrar?
Para se ter uma ideia por alto, Tony Waldron, paleopatologista da University College London, analisou relatos de mortalidade humana de 1901 a 1905 - período recente o bastante para garantir registros razoavelmente bons, e antigo o bastante para evitar contaminar os dados com, por exemplo, o pico do câncer de pulmão nas últimas décadas devido à popularidade do cigarro.
Contabilizando variações na expectativa de vida e a probabilidade de diferentes males se espalharem aos ossos, ele estimou que, numa "montagem arqueológica", o câncer poderia ser esperado em menos de 2% dos esqueletos masculinos, e entre 4 e 7% dos esqueletos femininos.
Andreas G. Nerlich e colegas, em Munique, testaram a previsão em 905 esqueletos de duas necrópoles egípcias da antiguidade. Com a ajuda de raios-X e exames de tomografia computadorizada, eles diagnosticaram cinco cânceres - número compatível com as expectativas de Waldron. E, conforme previam suas estatísticas, 13 cânceres foram encontrados em 2.547 restos mortais enterrados num ossário do sul da Alemanha entre 1400 e 1800 d.C.
Para ambos os grupos, segundo os autores, os tumores malignos "não apareceram numa quantidade significativamente menor que a esperada", em comparação com a Inglaterra do início do século 20. Eles concluíram que "a atual elevação da frequência de tumores nas populações presentes está muito mais relacionada ao aumento da expectativa de vida do que a fatores básicos ambientais ou genéticos".
Com tão pouco material para prosseguir, a arqueologia pode nunca obter uma resposta definitiva. "Podemos dizer que o câncer certamente existia, e provavelmente numa frequência menor do que a atual", disse Arthur C. Aufderheide, professor emérito de patologia na Universidade de Minnesota e co-autor da Enciclopédia de Paleopatologia de Cambridge. Esse pode ser o máximo de certeza que jamais teremos.
Conforme os cientistas continuam investigando, pode haver algum consolo em saber que o câncer não é inteiramente culpa da civilização. No curso natural da vida, as células de uma criatura precisam estar constantemente se dividindo - milhões de vezes por segundo. Algumas vezes, algo sairá errado.
"Quando você cria complexos organismos multicelulares e permite que células individuais proliferem, o câncer se torna uma inevitabilidade", disse Weinberg, do Instituto Whitehead. "Ele é simplesmente uma consequência da crescente entropia, crescente desordem".
Ele não estava sendo fatalista. Ao longo das gerações, os corpos criaram barreiras formidáveis para manter células rebeldes na linha. Parar de fumar, perder peso, comer alimentos saudáveis e tomar outras medidas preventivas pode adiar o câncer por décadas. Até morrermos de outra coisa.
"Se vivêssemos por tempo suficiente", observou Weinberg, "mais cedo ou mais tarde todos nós teríamos câncer".

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Meditando em plena tempestade

A vida é sempre esse corre-corre diário onde lutamos todos os dias para nos manter vivos. Estabilidade é o nosso desejo, mas quando “julgamos tê-la alcançada” devemos está atentos para não cairmos no comodismo.

É baseado na falsa crença da estabilidade que muitos se perdem completamente, assumindo posturas conservadora e esquecendo que todos nós somos frutos da renovação. Esse endeusamento do ego, esse basta em si mesmo produz ruína, visto que se fecha a possibilidade de manter um canal produtivo e dialético entre os elementos envolvidos no jogo da vida.

Não é por acaso que esses padrões de procedimento logo entram em crise e tende a se estagnar, visto que são rígidos demais para acompanhar e entender as mudanças freqüente do tempo ou dos tempos (cronológico - histórico).

Na história de José do Egito [Gn 37; 39-50], podemos concretamente entender essa gangorra de equilíbrio, desequilíbrio e equilíbrio que de forma direta levanta a poeira e nos ensina a refazer a caminhada.
De menino mimado e sonhador a escravo no Egito, prisioneiro, primeiro ministro do faraó e finalmente salvador do seu povo. Caminhada difícil, porém rica em experiência e didática para todos que direta ou indiretamente participaram ou contribuíram para a mesma.

Nela toda a casa de Israel aprendeu alguma lição a começar pelos pais, cuja disputa pela proeminência de seus filhos [Lia, Zilpa, Raquel, Bila] levou-os muito próximo do fim. Os irmãos de José por sua vez aprenderam a respeitar as diferenças, ser tolerantes nas divergências e nunca tratar o irmão como inimigo.

E quanto a José? José aprendeu o valor do perdão, a consciência que Deus estava na direção da sua vida e que as crises não podem destruir a alma do crente, mas aperfeiçoá-lo para uma nova etapa de existência.

A história de Israel não terminou ai, haveria pela frente o cativeiro, a libertação do Egito, contudo a consciência do cuidado de Deus sobre suas vidas começava a se moldar nos corações daquela família que mais tarde seria a nação sacerdotal do mundo antigo.

Concluindo: Hoje sua saúde anda requerendo cuidados? Suas emoções estão aos farrapos? O seu dinheiro não cobre mais suas despesas? Se encontra sobre ameaças? Não temas, fortaleça sua convicção em Deus.

Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.  Jos 1:5

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Louvando com os ciganos - Noticias de Missões Mundiais - Convenção Batista Brasileira

Desprezado em toda a Europa, o povo cigano sofreu seu maior preconceito durante a Segunda Guerra Mundial. Ainda hoje, centenas de ciganos romenos são expulsos da França, segundo informações do Pr. Joed Venturini, Orientador Estratégico Pastoral de Missões Mundiais para o Leste Europeu.

E é exatamente entre os ciganos romenos que os batistas brasileiros têm alguns dos seus mais operosos obreiros da terra no Leste Europeus. Treinados e liderados pelo casal missionário Pr. Gerson e Sônia Tomaz, há 15 anos na Romênia, os obreiros ciganos atuam nas aldeias e vilas do interior, abrindo igrejas e impulsionando o evangelho naquele país.

Os ciganos representam entre 2,5% e 10% da população da romênia, páis europeu em que aparecem em maior número e importância. Neste contexto, os batistas brasileiros apoiam seis obreiros da terra no país, sendo que cinco são de etnia cigana.

"Enquanto o mundo discrimina e expulsa os ciganos, os batistas do Brasil, representado pela família Tomaz, levam o amor de Deus em Cristo, ajudando a mudar vidas e aldeias", declara o Pr. Joed Venturini.


Fonte: A colheita - Informativo missionário - Ano VII - Nº 36 - novembro/ dezembro de 2010.

África do Sul - Notícias de Missões Mundiais - Convenção Batista Brasileira

Após receber o projeto Conexão África, com seus 210 voluntários, durante a Copa do Mundo, a África do Sul vive os milagres de Deus, que usou parte do povo brasileiro para pregar o Evangelho a diversas nações lá representadas.

De acordo com o missionário de Missões Mundiais naquele país, Pr Diego Lopes, após o projeto o Senhor permitiu ver e ouvir 1.129 pessoas receberem a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. O missionário planeja, diante do crescimento, fortalecer mais a igreja local para, com um número maior de pessoas preparadas, chegar às etnias não-alcançadas em seu campo.

A fim de que esse objetivo seja alcançado, ele pretende continuar trabalhando entre imigrantes e nacionais, trazendo integração e discipulando pessoas para a pregação do Evangelho em outros países. Também está em seu coração intensificar o trabalho com muçulmanos de sua comunidade. 

'O conexão África foi uma experiência marcante para a Igreja sul-africana, que viu em seus irmãos brasileiros uma demonstração do amor de Deus através da pregação ousada do Evangelho, reconhece o pastor Diego.

Fonte: A colheita - Informativo missionário - Ano VII - Nº 36 - novembro/ dezembro de 2010.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Gamaliel: quando Deus trabalha com os contrários.

Atos 5.33-42

1.       Quem foi Gamaliel

Gamaliel era um conhecido Rabino fariseu [v. 34] neto de Hilel, o velho, que fundara uma das escolas de pensamento do judaísmo farisaico. A escola de Hilel era mais tolerante que as demais do seu tempo, daí seus ensinos serem mais procurados do que o da casa de Shamai após a destruição do templo em 70 d.C.

A procura pelos ensinos da Casa de Hilel após o ano 70 d.C. tinha uma razão de ser. Os judeus agora espalhados por todo o mundo tinham que fazer concessões junto aos povos onde estavam inseridos, bem como, a escola de Hilel foi a única a sobreviver após o fim do templo. Assim sendo essa escola de pensamento farisaico passou a ser o pensamento oficial do judaísmo no exílio.

Gamaliel recebeu o título de rabban, título superior ao de rabino. De fato, Gamaliel tornou-se uma pessoa tão respeitada, que a Míxena diz a seu respeito: “Quando Rabban Gamaliel, o velho, faleceu, cessou a glória da Tora, e pereceram a pureza e a santidade [lit. “separação”].” — Sotah 9:15.

2.       Gamaliel no Novo Testamento

Em dois momentos que seu nome é citado no novo testamento ele é sinônimo de tolerância, autoridade e livramento para os cristãos. O primeiro caso ocorre em Atos 5.33-42 objeto do nosso estudo e o outro em Atos 22.1-3, quando o apostolo Paulo faz uso do nome Gamaliel [para chamar a atenção dos ouvintes] em defesa de sua integridade física e para proclamar o evangelho de Cristo.

Em ambos os episódios temos Deus trabalhando em oculto instrumentalizando potenciais adversários da doutrina cristã em defesa dessa mesma doutrina. Em Atos 5.33-42, o Rabino se posiciona em favor da justiça e do bom senso o que beneficiou os discípulos de Cristo.

A situação era dramática, visto que:

·         Todo o colégio apostólico estava cativo do Sinédrio – v.33-34.
·         Havia uma disposição de coração por parte das autoridades religiosas em matá-los – v.33.

O argumento de Gamaliel era simples:

“38 E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, 39 Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.”

Essa argumentação foi construída em meio às dúvidas do Rabino, que naquele momento não entendia em profundidade o que se passava, mas desconfiava da possibilidade de uma nova aliança entre Deus e homens através da evolução do próprio judaísmo: Jesus Cristo.
As evidências para isso é que não faltavam. Vejamos:

·         Outros haviam se passados por Cristo e não obtiveram êxito [v. 36 – Teudas; 37 – Judas, o Galileu].
·         Um dia antes desse encontro no Sinédrio os discípulos de Cristo haviam sido presos [v. 18], porém conseguiram escapar milagrosamente do cárcere.
·         Era do conhecimento do Sinédrio a consistente formação teológica e argumentativa dos discípulos de Cristo [v. 13]. Isso sempre causava espanto, visto serem na maioria pessoas incultas e iletradas [Atos 4.13].
·         Era também do conhecimento do Sinédrio e do próprio Gamaliel membro deste conselho das maravilhas operadas pelos seguidores de Cristo [v.15-16].

De forma que havia elementos fortíssimos para serem simplesmente ignorado por Gamaliel em seu posicionamento diante do conselho.

Gamaliel expos uma lógica que incomodava muito as “autoridades que pensavam em Israel”. Algumas delas literalmente se converteram a nova fé não se contentando apenas em entender o movimento, mas participando do mesmo. Esse é o caso Simeão [Lucas 2.25-29], José de Arimatéia [Lucas 24.50-51], e tantos outros judeus convertidos de ontem e de hoje.
 
3.       A ação de Deus em socorro do seu povo e do evangelho.

A posição assumida por Gamaliel vai muito além de uma prática de tolerância religiosa característica da Casa de Hilel. Ela na verdade oculta a intenção de Deus em preservar seu povo e sua mensagem de forma a torná-la conhecida por todos os homens.

Esse mesmo propósito estava no coração de Cristo quando de sua prisão no Getsêmani. Com Jesus estavam Pedro, Tiago e João [Mateus 26.37], contudo Jesus Cristo pede aos soldados que liberassem seus discípulos de igual sentença [João 18.8-9] e foi atendido.

A sobrevivência do homem Jesus Cristo não era uma prioridade [João 5.14], mas as dos seus discípulos sim e por diversas vezes ocorreu através da ação dos anjos [Atos 5.19; Atos 12. 7-11] ou por meio da intervenção de terceiros como Gamaliel, irmãos de fé e familiares dos apóstolos do Senhor [Atos 9. 23-25; Atos 23. 12-25].

Estamos aqui diante de um princípio: a soberania de Deus. Para Gamaliel estava muito claro: “Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la [...]”. Nada pode prosperar se o objetivo do projeto é apagar Deus da humanidade.

Exterminar um Deus criador, salvador e sustentador da memória das suas criaturas é a tarefa mais antiga de satanás, a que tem consumido mais do seu curto tempo de domínio sobre a terra [o mundo está no maligno – 1Jo 5.19] e a mais frustrante também.

As formas que ele usa para bloquear a graça de Deus sobre os homens são as mais diversas: a morte é uma delas, a mentira outra e a arte de roubar esperança sua ferramenta mais eficaz.
Desde os tempos bíblicos até nossos dias o evangelho nunca deixou de ser alvo de ataques e seus anunciadores perseguidos e até mortos. Na Igreja primitiva tivemos o império romano e césares como Nero, Valeriano [...] que introduziram centenas de irmãos em suas arenas como espetáculo vivo, mas passou e já não é mais.

Hoje os diversos meios de comunicação de massa (periódicos, filmes, etc.) tem posto em prática uma acirrada campanha contra as verdades bíblicas. Toda essa afronta a palavra de Deus tem o mesmo objetivo dos demais movimentos da antiguidade, ou seja, desacreditar a palavra de Deus e lançar os homens no oceano da dúvida e da angustia espiritual, pois querem roubar a nossa fé em Deus e nada tem com igual poder e eficiência para colocar em seu lugar.

Estados tem se levantado para combatê-lo a qualquer preço jogando a igreja na clandestinidade. Contudo, ela continua forte, revolucionária e vitoriosa, visto que o trabalho é de Deus e não pode submetesse aos desejos humanos.

4.       O limite de Gamaliel e a infinitude de Deus.

Gamaliel colocou dúvida se a ação do Sinédrio era certa ou não. Essa era também a sua duvida, por isso foi tão convincente, afinal o que ocorria em Jerusalém e arredores era algo que não podia ser desprezado. Defesa semelhante teve Nicodemos diante do Sinédrio em benefício de Jesus Cristo [João 7.51], contudo não foi levado em conta pelo conselho.

Porque agora o Sinédrio voltou atrás? A resposta é clara: esse negócio era de Deus. A prova disso se dar na sequência do texto.

40 “E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. 41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”

 Os discípulos foram açoitados e ameaçados. Tentaram roubar-lhe a esperança que havia em suas vidas de modo à engessá-los evitando assim a pregação do evangelho. Contudo, satanás falhara. A convivência com Cristo foi intensa e rica o que deixou os discípulos livre das dúvidas iniciais.

O que Gamaliel e o Sinédrio não conseguia entender em sua totalidade, foi perfeitamente compreendida pela plebe [João 7.45-49] sedenta de Deus e mal alimentada por uma elite religiosa vazia e sem respostas para suas necessidades. Só Deus entende o coração do humano, só Deus conhece nossas carências e por isso mesmo pode-nos fartar. Os discípulos naquele momento não podiam ser tocados, afinal existia um mundo para ser evangelizado.

O apostolo Paulo ex-discípulo de Gamaliel marca bem o limite dos ensinos de da casa de Hilel e da infinitude de Cristo quando na carta de Filipenses afirma:

7 “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. 8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, 9 E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;”

Paulo poderia ter conseguido projeção social se tivesse continuado com sua convicção farisaica1, mas não teve medo de se atirar nos braços do Pai, Senhor dos senhores, Mestre dos mestres o único que podia e pode nos dar esperança.

E você amigo de perto e da distancia. O que te impede de entregar sua vida a Jesus? Seu status social, amigos, família, orgulho próprio? Paulo considerou tudo isto PERDA por CRISTO. Se essa palavra falou ao seu coração aceite-o hoje mesmo fazendo a seguinte oração:

Senhor eu sei que sou pecador e não sou digno de ser chamado de teu filho, mas segundo a tua misericórdia e graça entra na minha vida e torna-se meu Salvador e Senhor em nome de Cristo Jesus. Amém!

Após esse passo essencial continue lendo as sagradas escrituras e procure hoje mesmo uma igreja evangélica que tenha compromisso com Deus para dar início ao seu crescimento espiritual. Paz de Cristo a todos e feliz 2011!

Nota: 01:

“Outros do círculo de Gamaliel ajudaram a definir o futuro do judaísmo. Por exemplo, Simão, filho de Gamaliel, talvez colega de estudos de Paulo, desempenhou um grande papel na revolta judaica contra Roma. Após a destruição do templo, o neto de Gamaliel, Gamaliel II, restabeleceu a autoridade do Sinédrio, transferindo-o para Jabneh. O neto de Gamaliel II, Judá ha-Nasi, foi o compilador da Míxena, que se tornou a base do pensamento judaico até o dia de hoje.” [Biblioteca Bíblica]




Jerônimo Viana
Professor da EBD - Igreja Batista do Alecrim
Natal, RN, 01 de janeiro de 2011.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Israel diz estar preparado para 'desafio militar' próximo

Comandante da Força Aérea israelense alertou para aumento da ameaça representada pelo Hezbollah, Hamas e Irã

Nahum Sirotsky, de Israel | 28/12/2010 19:30A+A-

Durante um encontro com jornalistas em uma base no sul de Israel, o comandante da Força Aérea israelense, o major-general Ido Nehushtan, foi franco e direto: “Estamos preparados para enfrentar todos os desafios. (...) 2011 é um ano crítico para suspender a corrida da República Islâmica do Irã em sua busca para desenvolver a arma nuclear”.

Segundo ele, além da ameaça do Irã, armamentos do grupo radical libanês Hezbollah e do palestino Hamas podem se tornar mísseis de guerra e cair nas bases aéreas do país. “Houve um desenvolvimento na quantidade de mísseis e foguetes em mãos dos inimigos. E nos preparamos para isso”, ressaltou.

Segundo Nehushtan, em guerras recentes, como a do Líbano (2006) e a de Gaza (2008), mísseis foram lançados sobre bases aéreas. “Nosso trabalho é estarmos preparados para tudo que nos for exigido. Estamos sempre monitorando o que acontece ao nosso redor”.

Segundo o comandante da Força Área, seu comando atualiza suas táticas diariamente, considerando os mais diversos e prováveis cenários, e se orienta pela vital necessidade de manter uma margem de superioridade tática e tecnológica. E deu como exemplo a compra de aparelhos Stealth, de quinta geração, que não são detectáveis por radares. “Teremos aparelhos com sistemas mais avançados”, disse ao explicar que Israel realiza muito mais exercícios de combate hoje do que anos atrás.

Em uma leitura atenta do que ele diz, entende-se que, em uma nova guerra, os ataques não serão reservados às bases aéreas, mas visarão também os centros urbanos do país. E ele acrescentou que existe a decisão de não esperar uma operação dos que são considerados inimigos para dar início às operações.

Militante palestino

Nesta terça-feira também tropas israelenses mataram um militante palestino na Faixa de Gaza que havia se aproximado da fronteira, disseram autoridades.

Em comunicado, o Exército israelense declarou que soldados com apoio aéreo começaram a atirar contra um grupo de militantes que estava instalando explosivos na cerca fronteiriça, atingindo um deles.

Israel e Hamas, grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza, disseram que querem evitar o aumento da violência. No entanto, foguetes e granadas foram disparados de Gaza quase que diariamente neste mês contra o sul de Israel, e forças israelenses atacam com frequência alvos militantes no território costeiro.

*Com Reuters

Brasília: Presidente da Autoridade Palestina chega para a posse de Dilma

Edvaldo Júnior
www.brasildiario.com
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, desembarcou em Brasília na madrugada da quinta-feira (30), para participar das cerimônias de posse da presidenta eleita, Dilma Rousseff e o lançamento que acontece na sexta-feira, a pedra fundamental da futura Embaixada da Palestina no Brasil.

“Ele (Abbas) vem participar (da posse) e agradecer pessoalmente ao presidente Lula e ao chanceler Celso Amorim todo o apoio prestado durante os últimos dez anos”, afirmou à Agência Brasil o embaixador-chefe da delegação especial da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben.

O governo brasileiro reconheceu no dia 03 de dezembro o Estado Palestino com fronteiras existentes em 1967. A declaração foi feita por meio de carta enviada por Lula a Abbas.