domingo, 6 de novembro de 2011

Palestinos prometem batalha por Jerusalém na Unesco


Depois de conseguirem um assento como membros plenos na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), os palestinos prometem agora dar os primeiros passos para garantir o reconhecimento de pelo menos 20 locais como Patrimônios da Humanidade palestinos. A petição deve incluir Jerusalém, cidade disputada por Israel e Palestina como capital de seus respectivos Estados e que Israel considera "indivisível".

"Haverá uma batalha dentro da Unesco por Jerusalém e por cerca de 20 locais de patrimônio histórico que não foram registrados como lugares palestinos", disse Sabri Saidam, assessor do presidente palestino Mahmud Abbas.

A Basílica da Natividade, em Belém, onde Jesus teria nascido, é outro lugar que ocupa o topo da lista. Os palestinos já tinham apresentado a candidatura de Belém este ano, mas foi negada devido ao status de observador. "Também esperamos nos beneficiar das diferentes iniciativas realizadas pela Unesco, das quais estivemos privados", completou Saidam.

A Unesco oferece treinamento aos palestinos para planos de conservação dos sítios histórico-culturais desde 2002. Como estado membro, a Palestina poderá receber a partir de agora mais ajuda financeira para a manutenção do patrimônio.

Por outro lado, a Unesco terá que reorganizar seu orçamento após o anúncio da suspensão das contribuições dos Estados Unidos e do Canadá, que se posicionaram contra a entrada da Palestina na organização internacional. Só a ajuda anual dos Estados Unidos corresponde a cerca de US$ 70 bilhões, 22% do orçamento da organização.

As cidades milenares de Jericó e Hebron serão incluídas na nova lista palestina de candidaturas a patrimônios histórico-culturais da Unesco. A Caverna dos Patriarcas, em Hebron, e o Túmulo de Raquel, em Belém, considerados sagrados para os judeus religiosos, são os que devem causar mais disputa entre Israel e Palestina, depois de Jerusalém.

No ano passado, o governo do premiê Benjamin Netanyahu os incluiu na lista de projetos para a Unesco como patrimônio nacional israelense. "O Túmulo de Raquel também é parte da herança muçulmana. Israel anexou esta parte e afastou a população cristã e muçulmana de Belém de visitá-lo", disse Saidam. "Queremos preservar os locais palestinos e abri-los para todas as religiões", prometeu o assessor.

O Mar Morto, cuja extensão se divide entre Israel, Palestina e Jordânia, é atualmente um dos candidatos a nova maravilha do mundo e também será pleiteado pelos palestinos na Unesco como patrimônio natural. "É considerado território em disputa, nós temos acesso a 40km de margem sobre toda a sua longitude, e não temos pleno acesso", reclama Saidam.

Por outro lado, o Ministério do Turismo de Israel avalia que não deve haver grandes controvérsias entre israelenses e palestinos dentro da Unesco. "É muito claro para o programa da Unesco que tudo que está registrado sob o Estado de Israel é patrimônio histórico de Israel. Qualquer coisa de fora, não é nosso", diz o assessor, Mordechai Beck.

A incerteza, porém, continuaria pairando sobre Jerusalém. "No mapa de Patrimônios Históricos da Unesco, a Cidade Antiga de Jerusalém está sob um status especial. Não é de Israel, nem cidade de ninguém. É algo especial", reconhece Beck.

Represálias e estratégias

Nessa terça-feira, o governo do premiê israelense Benjamin Netanyahu anunciou a aceleração das construções em Jerusalém Oriental, reivindicada pelos palestinos para o futuro Estado e o congelamento da transferência de recursos à Autoridade Palestina (AP) por tempo indeterminado.

As medidas seriam uma represália contra o reconhecimento da Palestina na Unesco, que Israel alega ter sido uma decisão unilateral dos palestinos para evitar as negociações do processo de paz. "Vamos continuar a desenvolver Jerusalém, seus bairros e pessoas", declarou Netanyahu no Congresso (Knesset), mas destacou desta vez que não era uma punição aos palestinos, mas um "direito básico".

Por sua vez, depois da entrada na Unesco, os palestinos estudam os procedimentos de adesão a outras 16 agências da ONU. "Somos gratos a todos os nossos amigos - inclusive o Brasil, e sentimos que é uma oportunidade para aqueles que se opõem a nossa moção no Conselho de Segurança da ONU e para aqueles que se opuseram a nossa moção na Unesco para reconsiderar suas posições", afirmou o assessor de Abbas.
Saidam não descartou que os palestinos voltem às armas caso essas iniciativas não levem ao reconhecimento dos direitos dos palestinos à autodeterminação. "A Terceira Intifada seria uma das coisas que podem acontecer", concluiu

Fonte: VIVIANE VAZ
Especial para Terra



sábado, 5 de novembro de 2011

Ministro da Defesa de Israel não descarta ataque contra o Irã


A semana foi agitada em Israel desde que surgiram rumores de que o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e seu ministro da Defesa, Ehud Barak, estariam convencidos de que Israel deveria atacar o Irã imediatamente para evitar que o país dos aiatolás obtenha um arsenal nuclear. Segundo estes rumores, haveria resistências dentro do gabinete de Netanyahu e também nos serviços secretos israelenses, o Mossad (externo) e o Shin Bet (interno). Nesta sexta-feira, Barak deu entrevista ao canal britânico BBC e afirmou que a opção militar não está descartada. O Jerusalem Post conta:

“Proponho que esperemos para ver o relatório da AIEA [a Agência Internacional de Energia Atômica]“, disse, afirmando acreditar que se eles “tiveram coragem de dizer francamente o que sabem sobre o programa nuclear [do Irã]“, o mundo entenderá que a ameaça do Irã é internacional. (…) O ministro repetiu a posição de Israel de que o Irã não pode obter armas nucleares e que nenhuma opção para este fim deve ser tirada da mesa.”
Barak se refere ao relatório que a AIEA divulgará na semana que vem, atualizando suas percepções sobre se o programa nuclear iraniano tem fins pacíficos, como afirma Teerã, ou se têm um fundo militar, como temem Israel, Estados Unidos, muitos países europeus e boa parte da comunidade internacional.

Pressionado pelos rumores de que será atacado por forças israelenses e, possivelmente, do Reino Unido e dos Estados Unidos, o Irã tem tentado reagir à guerra de informação. E seu alvo primordial é o governo americano. Nesta sexta-feira, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Saeed Jalili, divulgou dois documentos que seriam “provas irrefutáveis” de que os EUA têm realizado “ataques terroristas” no Irã. Jalili se refere à morte de vários cientistas nucleares iranianos em condições suspeitas nos últimos anos. Ele fez as declarações durante uma manifestação (que incluiu a queima de bandeiras dos EUA, como mostra a foto abaixo) para comemorar os 32 anos da tomada da embaixada americana em Teerã, que ocorreu durante a Revolução Iraniana, em 1979.

Irã ameaça Israel e EUA com “consequências apocalípticas”

O regime de Teerão respondeu hoje às notícias de que os Estados Unidos e Israel estão a ponderar um possível ataque contra as instalações nucleares do Irão com o aviso de que aqueles dois países enfrentarão nesse caso “consequências de dimensões apocalípticas”.

Numa mensagem difundida pela televisão estatal iraniana, o chefe de estado-maior, Hasan Firuzabadi, afirmou que as forças armadas iranianas estão preparadas para “castigar quem quer que faça um movimento em falso” e “causar grandes danos”. Firuzabadi desvalorizou porém a eventualidade de um tal ataque contra o Irão, argumentando que “os Estados Unidos e o regime sionista [em referência a Israel] sabem que se o fizerem sofrerão perdas enormes”.

Na mesma linha retórica, o subchefe de estado-maior, Mohammad Hejazi, responsável pelo sector militar de Logística e Investigação Industrial, garantiu que o Exército iraniano “está mais forte do que no passado e os estrangeiros bem conscientes de que qualquer aventura ou acção ilegal receberia uma resposta devastadora”.

“A República Islâmica pode defender-se a si própria e aos seus interesses nacionais, pelo que essas ameaças da arrogância mundial não são credíveis nem têm qualquer valor para nós”, prosseguiu, citado pela agência noticiosa Fars.

Por seu lado a agência Mehr sugere que os supostos planos norte-americanos e israelitas são, não tanto o prenúncio de uma acção militar contra o Irão, mas uma forma de aumentar a pressão sobre os outros países e organizações na comunidade internacional para reforçarem as sanções contra o regime de Teerão.

Caso Nadarkhani: confira entrevista do advogado de defesa


Em uma entrevista concedida à Agência cristã de notícias iranianas, a Mohabat News, o advogado de defesa do Pastor Yousef Nadarkhani, Abbas Salmanpour contou os detalhes do caso e a atual situação.

O Pastor Nadarkhani, que está preso há aproximadamente dois anos, foi acusado de apostasia do islamismo, e pela Lei Sharia, foi condenado à morte. Porém, devido a repercussão internacional, o Regime Islâmico do Irã anulou a sentença de morte e enviou o processo de volta ao Tribunal de Gilan, província de Nadarkhani, para que fossem feitas maiores investigações. A partir desse momento, a imprensa iraniana passou a divulgar que as acusações contra o Pastor eram de estupro e prostituição, não mais apostasia. O caso foi parar nas mãos do Líder Supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, o que tornou a resolução do caso um pouco mais complexa.
Leia abaixo, a entrevista de Abbas Salmanpour, reproduzida pelo Portal Padom:

Repórter: Por favor, informe-nos sobre a situação do caso Nadarkhani no momento?

Abbas Salmanpour: Devo dizer que o processo deve ser encaminhado para o Tribunal Superior novamente.

Repórter: Você quer dizer que o caso será enviado de volta para o Tribunal Superior?

AS: Veja, se o Tibunal Local de Gilan anunciar o segundo veredito e se tivermos recurso, o caso será enviado para o Tribunal Superior.

Repórter: Como esta a situação Nadarkhani na prisão agora? É permitido a ele receber visitas ou ligar para sua família?

AS: Sim, pelo que eu sei que ele não tem nenhum problema a este respeito. Pergunte a ele sobre isso e, felizmente, ele está em boa situação na prisão. Ele não está sob pressão ou outros problemas desse tipo. O tribunal permite que sua família possa visitá-lo tanto quanto possível. Felizmente não há nenhum problema nesta questão.

Repórter: Cinco dos Marja-e-Taghlids (pessoas que são conselheiras do Regime Islâmico) rejeitaram a acusação de apostasia contra Nadarkhani e agora o seu caso foi encaminhado para o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei. Se ele confirmar a sentença de apostasia Nadarkhani, o que aconteceria com o seu caso?

AS: A discordância entre advogados e juízes, neste caso, é se o caso Nadarkhani reúne as condições para ser chamado de um apóstata ou não. Os Marja-e-Taghlids não rejeitam uma acusação de apostasia em princípio. Geralmente, eles apóiam esse tipo de acusação. Mas a discussão é se as atividades de Nadarkhani fariam dele um apóstata ou não. Se de acordo com os fatos eles entenderem que Nadarkhani é um apóstata, em seguida, de acordo com os princípios islâmicos a pena de apostasia seria anunciada pelo líder Supremo, Ali Khamenei. Caso contrário, ele não seria tratado como um apóstata. O problema principal é sobre esta questão. Como você perguntou sobre o encaminhamento do caso para o escritório do Líder Supremo, de acordo com nosso sistema de liderança, se o Líder Supremo decide sobre algo, basicamente, a decisão deve ser implementada.

Repórter: Será que a decisão do líder tem mais credibilidade do que os outros cinco Marja-e-Taghlid?

AS: Uma vez que ele é o Líder Supremo, de acordo com a Constituição, ele está em uma posição mais elevada do que os outros cincos. Os Marja-e-Taghlids fariam seus comentários, mas o Líder Supremo tem o direito de emitir um veredicto final. Tais veredictos são vinculativos. Eu acho e tenho certeza de que os juízes teriam que aplicar este veredicto final.

Repórter: Fontes afirmam que em uma viagem à Província de Gilan, o Sr. Eje’ei teria repreendido os juízes locais por terem enviado o caso Nadarkhani ao escritório do Líder Supremo. Isso é verdade?

AS: Eu não tenho certeza sobre a exatidão do que você diz, e por isso não posso comentar sobre isso. Eu posso apenas acrescentar um ponto à suas palavras: se houvesse qualquer repreensão, e eu acho que não houve, certamente não aconteceria de uma forma que todos ficassem sabendo. Quero dizer que este é, provavelmente, apenas um boato.

Repórter: Nos últimos meses ou mesmo anos, um grande número de cristãos foram detidos e presos pelas autoridades de segurança. Mesmo agora, alguns cristãos convertidos estão sendo mantidos na prisão. Na sua opinião, por que a acusação de apostasia apenas foi mencionada no caso Nadarkhani?

AS: O que tornou este caso mais complexo é que acredita-se que Nadarkhani realizou algumas ações para disseminar suas crenças.O que estou dizendo é que as acusações que são mencionadas em seu processo são que ele formou uma igreja doméstica e difundiu a fé cristã para os outros. Além de alegarem que tinha sido um muçulmano que mais tarde tinha se convertido ao cristianismo. Estas questões têm feito o caso um pouco mais sensível. É claro que eu e meus colegas não acreditamos que ele vá ser condenado por ser um apóstata. O próprio fato de ser um cristão não fez o caso Nadarkhani complicado. Ele não está sendo condenado por ser um cristão. Não é assim. Tanto quanto sabemos, os nossos amigos e vizinhos cristãos continuam vivendo em paz e são livres para praticar sua fé dentro de suas igrejas. As acusações que fizeram contra Nadarkhani são de reunir pessoas em uma igreja doméstica, pregando o cristianismo para muçulmanos e fazendo-os a abandonar as suas crenças islâmicas. No entanto, estamos tentando provar o contrário, e mesmo que qualquer pregação foi feita entre os seus companheiros cristãos, não pode ser visto como a pregação contra o Islã. Há também um impasse sobre isto entre os advogados e juízes. Esperamos que todas estas discordâncias cheguem ao fim e o caso seja resolvido de alguma forma. Espero também que com o tato dos juízes, este caso seja solucionado e que ele possa voltar para sua família, finalmente.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Israel está pronto para impedir passagem de barcos rumo à Faixa de Gaza


JERUSALÉM (Reuters) - A marinha israelense vai impedir que dois barcos transportando ativistas pró-palestinos, que deixaram a Turquia nesta quarta-feira, violem um bloqueio israelense e cheguem à Faixa de Gaza, disse uma oficial militar israelense.

A tenente-coronel Avital Leibovich, falando a repórteres por telefone, não disse como impedirá a passagem dos barcos, acrescentou apenas que "vamos ter que avaliar e ver se estamos diante de passageiros violentos".

Israel está ciente dos dois barcos que zarparam com ativistas irlandeses, canadenses e norte-americanos, disse Leibovich. Descrevendo a viagem como uma "provocação", ela disse que eles ainda estão muito longe da costa de Israel e de Gaza.

Israel poderia oferecer para descarregar todo o carregamento e entregá-lo a Gaza, disse Leibovich. O país afirma que bloqueia a costa de Gaza para impedir o contrabando de armas para militantes palestinos no território, acrescentou.

A porta-voz disse que a Marinha está "preparada para entrar em contato" com as embarcações e que já concluiu "os preparativos necessários a fim de impedi-los de chegar à Faixa de Gaza".

Israel tem bloqueado Gaza desde que o Hamas tomou o controle do território em 2007, depois da mudança pró-Ocidente do presidente palestino Mahmoud Abbas. Israel permite que ajuda humanitária e suprimentos cheguem ao território através de uma passagem terrestre, e Gaza também compartilha uma fronteira com o Egito.

Um funcionário do governo israelense disse à Reuters mais cedo que Israel "vai tomar todas as medidas necessárias" para manter seu bloqueio.

Comandos israelenses mataram nove cidadãos turcos em um navio de uma flotilha perto de Gaza no ano passado, quando os ativistas enfrentaram com cassetetes e facas os soldados que tentaram tomar o controle do navio para assegurar o bloqueio.

O incidente afetou fortemente o laço entre Israel e Turquia, que chegou a um ponto crítico há dois meses, quando Ancara expulsou o embaixador israelense, depois que Israel rejeitou a demanda da Turquia por um pedido de desculpas pelas mortes provocadas na ocasião.

(Reportagem de Allyn Fisher-Ilan)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Israel testa míssil que pode atingir o Irã


AGÊNCIA ESTADO

Israel testou com sucesso nesta quarta-feira (02) um míssil que teria capacidade de carregar uma ogiva nuclear e atingir o Irã, alimentando o debate público sobre notícias de que os principais líderes do país estariam debatendo um ataque militar às instalações atômicas de Teerã.

Apesar de líderes israelenses alertarem há tempos que um ataque militar é uma opção, uma intensa rodada de discussões públicas surgiu no fim de semana após a divulgação pelo jornal Yediot Ahronot de que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Ehud Barak, são a favor de um ataque.

Nesta quarta, o jornal Haaretz divulgou que Netanyahu está tentando convencer membros de seu gabinete sobre um ataque, apesar da complexidade da operação e da probabilidade de que isso desencadearia uma forte retaliação do Irã.

O lançamento do míssil nesta quarta, a partir de uma base nas cercanias de Tel Aviv, aumenta as especulações de que uma ação israelense pode ser iminente. Uma autoridade da Defesa israelense disse que o Exército testou um "sistema de propulsão de foguete" em um exercício planejado há muito tempo. Ele pediu anonimato devido a restrições de segurança, e se negou a dar mais detalhes. Outras informações sobre o teste foram proibidas pelo Exército.

Relatos de fontes internacionais, entretanto, afirmam que o Exército testou um míssil Jericó de longo alcance, capaz de carregar uma ogiva nuclear e atingir o Irã. As informações são da Associated Press

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Minúscula relíquia cristã de 1,4 mil anos encontrada em Jerusalém


Uma minúscula caixa de 1,4 mil anos foi encontrada em uma escavação em Jerusalém. A relíquia é um símbolo da fé cristã, de acordo com arqueólogos israelenses.

A caixa, primorosamente confeccionada, foi esculpida a partir do osso de uma vaca, cavalo ou camelo e decorada com uma cruz na tampa. Ela mede apenas 2 por 1,5 centímetros.

O item foi feito provavelmente por um cristão no final do século 6. Quando a tampa é removida, são ainda visíveis os restos de dois retratos com detalhes em ouro. Um homem e uma mulher estão representados, possivelmente uma imagem de santos cristãos ou de Jesus e Maria.

A caixa foi encontrada fora dos muros da Cidade Antiga de Jerusalém nos restos de uma estrada que data da era bizantina. Descoberta há dois anos, a caixa foi tratada por especialistas e extensivamente pesquisada antes de ter sido revelada em uma conferência arqueológica na semana passada.

A relíquia é importante porque oferece a primeira evidência arqueológica de que o uso de ícones não se limitava às cerimônias da igreja na era bizantina. Parte de uma caixa semelhante foi encontrada há três décadas na Jordânia, mas esse é o exemplar mais preservado encontrado até agora. Ícones semelhantes ainda são feitos hoje por alguns cristãos, especialmente os das igrejas orientais ortodoxas. [MSN]

domingo, 30 de outubro de 2011

Igreja Batista do Alecrim - Teatro da IBA

Os que abandonam a fé


A conversa hoje é sobre os que se desviam da fé. Esse texto é fruto de um estudo para EBD [Livro de Tiago. Editora Cristã Evangélica. Pr. José Humberto de Oliveira] que encerramos nessa semana. Foram lições abençoadoras para nossa classe de homens.

Em Tiago 5.19-20, temos a seguinte orientação:

“Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.”

De imediato nos chama atenção a expressão “irmão”. Se o tratamento é esse lógico que Tiago está falando a família da fé. Esse mesmo termo foi usado outras vezes ao longo da carta [1.2; 2.1; 3.1; 4.11; 5.7...].

Muitas vezes ficamos estarrecidos com a quantidade de pessoas que se convertem e logo depois desaparecem da igreja. A freqüência que essas coisas se sucedem é doentia. Infelizmente a coisa tem que ser colocada dessa forma: doentia. A igreja que não consegue segurar seus novos convertidos é semelhante ao útero materno que não consegue reter o feto. Em ambos os casos é necessário intervenção e tratamento. Algo está errado.

Tiago estava pastoreando a distancia [1.1] e nestas condições as coisas ficam mais difíceis. Sua voz e coração impressos naquele pedaço de pergaminho eram como um grito ao povo de Deus que de tão alto e verdadeiro ultrapassou as barreiras do tempo e do espaço chegando com toda força e vivacidade aos nossos dias. Glória a Deus!

Fico aqui a pensar o que estava acontecendo com aquela igreja que o risco da fuga da fé não era só um excesso de zelo pastoral, mas algo bem real, assim com são em nossos dias? Lendo a carta podemos imaginar algumas causas.

·         As provações – 1.2-8.
·         Discriminação 2.1-13.
·         Conflitos 4.1-10
·         A maledicência 4.11-12.
·         A soberba 4.13-17.
·         A exploração dos mais fracos 5.1-6.

Por todas essas coisas é que certamente alguns irmãos estavam dispostos a deixar o convívio da igreja ou já haviam deixado-a. Hoje, será que vivemos a mesma realidade dos irmãos ao qual Tiago endereçou sua carta? As motivações podem até ser outras, mas o resultado é sempre o mesmo: Desvio da fé verdadeira.

Qual a nossa posição acerca dos que se desviam da fé? Temos nos preocupados assim como Tiago? Temos orado por eles? Temos ouvidos? Ou simplesmente nos acomodamos aquela velha postura nada cristã: Se deixou a casa de Deus é porque não era um fiel servo de Deus. Se nosso Deus nos tratasse dessa mesma forma estaríamos perdidos. Em Lucas 15.4 assim nos ensina a palavra de Deus:

“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?”

Absurdo! Alguém certamente gritaria. Deixar 100 para ir atrás de uma. Isso não é uma prática aceitável. Se transplantarmos essa mesma filosofia para a linguagem de mercado o nosso Cristo poderia até ser internado em um manicômio. Afinal “As perdas são previsíveis e aceitáveis”.  Gloria a Deus que Ele não pensa como os homens.

“Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Mc 8.36

Uma alma vale mais que o mundo.

O que significa desviar-se da verdade? É desviar-se do próprio Deus. Existem coisas que fazemos nessa vida que tem lá suas conseqüências, mas que podemos conviver com elas. Por exemplo, comer gordura demais e desenvolver gordura no fígado, tomar uma decisão errada e perder a amada. São coisas desagradáveis, mas com ajuda de Deus podemos continuar a viver.

Se afastar de Deus tem implicações eternas. Daí não ser possível brincarmos com isso. A igreja tem que está atenta ao afastamento gradual dos crentes do seu rol de membro. Dizia minha irmã esotérica: preste atenção as pequenas coisas, pois elas funcionam como alerta para o todo.

O pastor José Humberto lista diversas razões para o afastamento das ovelhas da casa do Senhor:

·         Perseguição – Mt 24.9-10; Mt 13. 20-21.
·         Mundanismo – 2Tim 4.10.
·         Fé superficial – 1Jo 2.19.
·         Rejeição da boa consciência – 1tm 1.19-20.
·         Prosperidade – Dt 32.15;Sl 62.10.
·         Vergonha de Cristo – 2 tm 1.15-16.
·         Problemas interpessoais – Mt 5.21-26.

Quantos problemas. Tiago nos chama a administrá-los.

“...aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.”

Aquele não é qualquer um. Esse servo de Deus tem que ter qualificações.
·         Aquele que se preocupa.
·         Aquele que tem consciência da seriedade do caso.
·         Aquele que esteja disposto a pagar o preço.
·         Aquele que tenha convicção da preciosidade do trabalho.

Mas é AQUELE não necessariamente um pastor, um diácono, mas todos nós. Que o grande Deus nos ajude. Fiquem todos na paz do nosso Deus.

Grande asteroide passará 'raspando' pela Terra em novembro

Para refletir.

RIO - Um asteroide do tamanho de uma montanha e com capacidade de destruição equivalente à de 65 mil bombas atômicas se aproximará da Terra em 8 de novembro. Ele passará a cerca de 325 mil quilômetros de nosso planeta, distância inferior à que nos separa da Lua, cuja média (ela varia) é de pouco mais de 384 mil quilômetros. A Nasa, a agência espacial americana, afirma que não há risco de colisão com a Terra nesta passagem do asteroide, batizado com a sigla 2005 YU55.

                        
Animação: Clique na primeira foto para ver o ponto de passagem do asteroide

Ele foi descoberto em 2005 pelo astrônomo americano Robert McMilla, do Programa de Observação do Espaço, em Tucson, Arizona. O corpo celeste se aproxima da Terra uma vez a cada 14 anos, mas, segundo a Nasa, não há risco de choque nos próximos 100 anos. O asteroide tem 400 metros de diâmetro e aproximadamente 55 milhões de toneladas. É pequeno para causar distúrbios no campo gravitacional da Terra - tema recorrente em filmes de catástrofe - mas seria grande o suficiente para destruir países inteiros, com uma cratera de 600 metros de profundidade e até 10 quilômetros de largura.


Segundo a Nasa, observadores munidos de telescópios simples terão uma oportunidade única de ver o asteroide, na madrugada de 8 para 9 de novembro. No entanto, no ápice de aproximação será difícil observá-lo devido porque ainda será dia.


Fonte: Msn notícias