domingo, 26 de dezembro de 2010

Gaza, Palestina 26/12/2010 20:57 (AFP)

  
Gaza, 26 dez (Lusa) - A situação continua a deteriorar-se na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, onde dois combatentes palestinianos da Jihad islâmica foram mortos hoje por disparos israelitas.
Dois membros do grupo radical foram mortos na madrugada de hoje perto de Khan Younis, no sul do território palestiniano, durante uma troca de tiros com o exército de Israel, segundo as brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad islâmica, e testemunhas.
Um porta-voz militar de Israel confirmou à agência de notícias francesa AFP que "soldados, apoiados por helicópteros, tinham como alvo os membros de uma célula terrorista que tentou colocar uma carga explosiva nas imediações da barreira de segurança" que separa Israel e a Faixa de Gaza.
Poucas horas depois, tanques israelitas dispararam pelo menos dez granadas em Khan Younis, segundo um fotógrafo da AFP, danificando três casas, sem provocar mortos.
Ao final da manhã, dois foguetes foram disparados de Gaza contra o distrito de Eshkol, no deserto do Negev (sul de Israel), causando danos e ferimentos, de acordo com um porta-voz militar.
A nova onda de violência surge na véspera do segundo aniversário da devastadora ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que provocou a morte a 1400 palestinianos, segundo fontes médicas palestinianas, e 13 mortos do lado de Israel.
O Exército de Israel aumentou nos últimos dias os ataques aéreos contra os grupos armados palestinianos em Gaza.
MLS.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

          Prosperidade           

Idade

Herdade

Próspero

Com ou sem idade

Só em Jesus Cristo

Jerônimo Viana M Alves
Igreja Batista do Alecrim
Natal, Rn.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estudo conclui que Moisés teve ajuda do vento na travessia do Mar Vermelho

Pesquisadores dos EUA acreditam ter localizado o ponto geográfico em que ocorreu a travessia do Mar Vermelho [3000 anos atrás] e como atravessaram com uma pequena ajuda do vento.

"Essa história do Êxodo foi sempre fascinante para crentes e estudiosos, que desejam saber se esse fato foi real ou simbólico," disse Carl Drews National Center for Atmospheric Research, principal autor do estudo.

"O que este estudo mostra é que a descrição da divisão das águas é baseada em leis da física", disse ele.


A Bíblia diz que os israelenses andaram "em direção ao centro do mar em terra seca", com uma parede de água em ambos os lados, enquanto um forte vento soprava do leste durante a noite depois de Moisés estendeu a mão sobre o mar.

Os pesquisadores não poderiam simplesmente se referir à Bíblia, para verificar se era o ponto de passagem e que, embora "o autor do Êxodo faz todos os esforços para identificar o sitio arqueológico, infelizmente, os três nomes de locais usados já não são reconhecíveis", disse Drews à AFP.

O especialista e co-autor, Weiqing Han [oceanógrafo da Universidade do Colorado], centrou sua pesquisa em um ponto onde havia um pedaço de terra que entra na água, descartando outros sítios como o Golfo de Suez ou perto de Aqaba, no Jordânia moderna.

Os especialistas passaram a procurar um ponto geográfico onde poderia haver uma divisão de águas caso o vento empurra-se as águas contra o chão, de forma a dividi-las em torno de um acidente geográfico ou ponte natural.

"Um grupo de refugiado poderia ter cruzado o Mar Vermelho a pé enxuto e uma vez que o vento deixou de pressionar as águas contra o chão [sobre uma ponte natural submersa] elas voltaram a ocupar novamente seu leito normal pondo fim a qualquer perseguição faraônica", disse Drews.

Os especialistas concentraram as buscas em um sítio arqueológico a leste do delta do Nilo chamado Tell Kedu, um ponto na costa mediterrânea ao norte do Canal de Suez. Acredita-se que neste momento um antigo ramo do Nilo se juntou a uma lagoa costeira em forma de U

Os pesquisadores usaram fotos e dados de satélite para reconstruir a área de campo de forma a torná-la semelhante a que existia hipoteticamente a 3.000 anos atrás.

De acordo com o modelo, um vento que soprasse a 101 km / h por 12 horas poderia empurrar as águas a uma profundidade estimada 2m. Isto criaria uma passagem seca cerca de 3 km de comprimento por 4,5 de largura que foram expostas por quatro horas - tempo suficiente para Moisés cruzar o Mar Vermelho.

Uma vez que o vento parou de soprar as águas voltaram ao normal rapidamente, afogando qualquer um que estava na passagem. Todo esse estudo foi publicado no site da Bilblioteca Pública da Ciência.

"As simulações parecem com a realidade do Êxodo", disse Drews.

Fatah solicitou a Israel atacar o Hamas (WikiLeaks)

JERUSALÉM, 20 dez 2010 (AFP) -Membros do Fatah, o partido do presidente palestino Mahmoud Abbas, pediram a Israel que atacasse o movimento rival Hamas em 2007, segundo notas diplomáticas secretas publicadas pelo portal WikiLeaks.

Os documentos citam o chefe do serviço interno de segurança israelense, o Shin Bet, assegurando, em junho de 2007, a dirigentes americanos, que membros do Fatah, "desmoralizados" ante a crescente força do Hamas, solicitaram sua ajuda.

"Pediram-nos que atacássemos o Hamas", declarou Yuval Diskin, acrescentando que "estão desesperados".

Diskin celebrou a "muito boa relação de trabalho" com os serviços de segurança de Abbas que, segundo ele, compartilha com o Shin Bet "quase todas as informações que recolhe".

"Entendem que a segurança de Israel é essencial para sobreviver à batalha com o Hamas na Cisjordânia", acrescentou.

Estas revelações deixam de saia-justa Abbas e o Fatah.

Ambos os movimentos palestinos estão em luta desde que o Hamas tomou o controle de Gaza em junho de 2007.

A Autoridade Palestina tem sua sede em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
 
Fonte: 20/12/2010 - 16h59 do UOL Notícias.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Argentina reconhece Estado palestino em fronteiras de 1967

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Argentina reconheceu o Estado palestino dentro das fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, informou a chancelaria do país nesta segunda-feira. O reconhecimento foi feito em uma carta pessoal da presidente argentina, Cristina Kirchner, ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, informou o chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.

A medida atende a um pedido feito pelo presidente palestino durante visita a Buenos Aires no ano passado e ocorre três dias após decisão similar anunciada pelo Brasil. Israel classificou como "lamentável" e "decepcionante" a decisão argentina. Esta lamentável decisão em nada ajudará a mudar a situação entre Israel e os palestinos", afirmou o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor. Segundo Palmor, "é uma declaração decepcionante que vai contra o espírito dos acordos entre Israel e os palestinos, e contra as negociações de paz". Ele disse também que, "se a Argentina quisesse fazer uma verdadeira contribuição à paz, há outros meios, diferentes de um gesto de pura retórica".

Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a região oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza --territórios agora reconhecidos pelo governo argentino como parte do Estado palestino. Palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado independente, mas Israel considera a cidade como sua capital eterna e indivisível.

DECISÃO ARGENTINA

"O governo argentino compartilha com seus sócios do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina como um Estado livre e independente", disse O chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.

"Valorizamos altamente a decisão argentina de reconhecer o Estado palestino com suas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, porque esta atitude coloca em pé de igualdade as partes envolvidas no conflito", disse em nota o embaixador palestino na Argentina, Walid Muaqqat.

A chancelaria argentina disse que o reconhecimento é parte de sua postura tradicional de defender "o direito do povo palestino em constituir um Estado independente, assim como o direito do Estado de Israel de viver em paz junto aos seus vizinhos, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas".

A Argentina indicou que seu reconhecimento se soma a mais de cem Estados e é reflexo do crescente consenso da comunidade internacional sobre o status da Palestina "assim como o interesse generalizado para que aconteçam avanços decisivos no processo de paz".

Readmore:http://g1org.blogspot.com/2010/12/argentina-reconhece-estado-palestino-em.html#ixzz18ZujAWQ7

sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu preciso confiar em Deus


“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angustia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.” [Salmos 4.1]

O salmista deixa claro que enfrenta problemas, como também que Deus tem aliviado. Contudo, a constatação dos alívios anteriores não aquieta seu coração, pois continua insistentemente a clamar a Deus por livramento.

 Existem momentos em nossa luta que o desespero cresce parecendo que vai nos sufocar. É quando o pânico se instala e nossos piores temores flora de forma absoluta e daí perdemos a nossa capacidade de se concentrar e clamamos a Deus, pois esse tipo de oração é o único que conscientemente podemos fazer.

Esses picos emocionais nos assaltam com ou sem causa aparente de modo que são profundos vales da morte dos quais só pela misericórdia e graça do Senhor é que voltamos à normalidade. Contudo, alguns por se demorarem nesses vales terminam se fechando e criando mundos paralelos para escapar da realidade.

O salmista passa por variações emocionais seguidas de alívio divino.  Apesar de conhecer que Deus vem em seu socorro ele tem pressa [e quem não tem] de ver finalizado aquele ciclo de aprendizado [pela dor]. O problema continua, assim como o clamor pela providencia divina.

Ao que tudo indica o causador de tamanha perturbação eram pessoas que ocupavam funções importantes dentro da comunidade e que podiam em decorrência disto ajudar a muitos e desta forma ser um instrumento de glorificação do Pai celestial, mas se negavam a fazer tal coisa cuidando antes de alimentar sua vaidade e viver da aparência [mentira].

Quantas desculpas uma pessoa pode dar para não cumprir o que é justo, ou fazer o que é preciso. Quanta angustia deixaria de existir se apenas cumpríssemos o que o nosso Deus determina que cumpramos. Irmão você tem chorado com os que choram? Tem se alegrado com os que se alegram, ou tem se escondido em sua zona de conforto? Você tem negado a seu irmão a ajuda necessária?

A fonte da angustia do salmista era bem específica. Existe uma forte probabilidade que esse não seja o teu caso, mas uma enfermidade, ou quem sabe problemas de relacionamentos, financeiro [...] que tem de certa forma deixado o irmão ou o amigo da distância perturbado. A recomendação para todos esses casos é confiar no Senhor. Sei que como teoria essa palavra parece fácil, mas no ardor da luta as coisas são bem diferente, contudo não existe outro caminho. Há situações que fogem totalmente do nosso controle e é para esses casos que precisamos exercitar nosso espírito e confiar no Senhor.

Nos versos 3-5, o salmista chama atenção dos impiedosos. Ele afirma que Deus os conhece, Ele sabe muito bem do mal que andavam praticando, assim como conhece seus servos.

“Sabei, porém, que o Senhor distingue para si o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele. [por isso o servo de Deus é aconselhado a] Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai. Oferecei sacrifícios de justiça e confia no senhor.”

É tremendo esse Deus não? A palavra aqui é para seus servos. Não se desespere, pois te conheço, sei das tuas necessidades e estou pronto a te ajudar [aliviar, libertar, curar, consolar...]. Contudo, jamais percam a capacidade de se indignar diante das injustiças, dos desmandos, da falta de sabedoria, da tirania, corrupção ou qualquer outra coisa que venha envergonhar o nome do Senhor e não exaltá-lo como convém.  Essa precisamente era a indignação do salmista.  Por isso ele sofria, pois não via nas elites do seu povo, ou na classe dirigente do seu país a disposição de espírito de buscarem verdadeiramente o que era justo e glorificar a Deus com suas ações.

As condições financeiras que esses homens desfrutavam por se apropriarem do que pertencia a toda comunidade não causava inveja no servo de Deus.

 “Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho.”

A alegria do salmista tinha motivação no Senhor e gerava vida eterna, enquanto a alegria dos homens corruptos e mal intencionados era circunstancial, ou seja, dependia do seu lucro, e, portanto, eram efêmeras e gerava morte espiritual.

Irmãos a dependência de Deus deve ser um exercício espiritual constante em nossa vida. Não podemos nos apegar as circunstancias, ou seja: Se tenho dinheiro sou feliz. É verdade que o dinheiro facilita muitas coisas nessa vida, mas ele não pode substituir a Deus, assim como uma boa saúde, fama, poder, etc.

O salmista termina dizendo: “Em paz me deito e logo pego no sono [apesar de tudo em sua volta] porque, SENHOR, só tu me fazes bem.”

 Amém! 

Israel não logra derrotar Hezbollah - especialistas israelita


Israel não tem condições de derrotar o Hezbollah num confronto directo, e se explodisse uma guerra o grupo guerrilheiro libanês infligiria danos pesados na frente israelita, disse hoje um ex-assessor de segurança nacional de Israel.

Apesar da sua inferioridade em combatentes e armas, o Hezbollah bloqueou o avanço das forças armadas de Israel na guerra de 2006 e disparou mais de 4 mil foguetes contra território israelita.
O grupo possui uma base de poder no Líbano e, depois disso, reforçou o seu arsenal, descrito por Israel como ameaça estratégica.
As tensões de Israel com o Irão e a Síria, que dão apoio ao Hezbollah, têm vindo a alimentar a previsão de retomada da violência no Líbano.
«Israel não sabe como derrotar o Hezbollah«, disse Giora Eiland, um ex-general do Exército que foi assessor de segurança nacional dos ex-primeiros-ministros Ariel Sharon e Ehud Olmert.
«Por isso, uma guerra travada unicamente entre Israel e o Hezbollah poderia infligir danos enormes ao Hezbollah, mas o Hezbollah infligiria danos muitíssimos maiores na frente doméstica de Israel do que fez há quatro anos e meio atrás», disse Eiland à Rádio Israel.
Fazendo eco das palavras das actuais autoridades israelitas, Eiland acrescentou:
«A nossa única maneira de evitar uma próxima guerra, e de vencê-la se mesmo assim ela acontecer, será deixar claro a todos que uma outra guerra entre nós e o Hezbollah será uma guerra entre Israel e o Estado do Líbano e será altamente destrutiva para o Estado do Líbano».
«Como ninguém - incluindo o Hezbollah, os sírios ou os iranianos - está interessado nisso, esta é a melhor maneira de criar uma dissuasão eficaz», salientou.
Com a excepção de uma escaramuça letal ocorrida em Agosto entre forças israelitas e o exército libanês regular, a fronteira entre o Líbano e Israel tem estado tranquila, de maneira geral.
No entanto, os israelitas estão atentos para possíveis sinais de que o Hezbollah, se for citado num indiciamento da ONU pelo assassínio do ex-primeiro-ministro libanês Rafiq Hariri em 2005, reaja consolidando o seu poder em Beirute.
O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, argumenta que, se o Hezbollah assumir um papel de governante no Líbano, tal fará do país um alvo justo em qualquer guerra futura envolvendo a milícia xiita.
Eiland disse que tal cenário faria «o mundo inteiro começar a clamar por um cessar-fogo depois de dois dias», algo que seria mais do interesse de Israel «do que ter de lidar directamente com cada um dos 40 mil foguetes (que se estima que o Hezbollah possua)».