segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mãe

Na dor teu nome é lembrado
Na angustia teu colo é procurado
Nas decisões são ouvidos teus conselhos

Pois és mãe e teu natural e amar
Acolher os teus filhos
Dar-lhes uma direção segura




Por isso sofre, ora, busca a Deus
Pois a todos deseja só o bem
Não se cansa, mas se doa eternamente

E agora mãe que se encontra em dor?
Alquebrada sobre uma cama distantes dos seus amados
A quem poderá recorrer? Em que colo vais descansar?

Em Deus

Nele você encontra o consolo que filho algum é capaz de oferecer
Colo e conforto que num tempo como este não há sobre a terra
Paz de espírito que independe das circunstâncias
E salvação eterna para quem confessar Jesus Cristo como o Senhor da sua vida


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Salmo 81

O salmo 81 faz parte dos coros atribuídos aos filhos de Asafe (50;73-83). Ao ler esse salmo, o estudante da bíblia percebe uma divisão clara no texto. A primeira corresponde aos versos de 1-5, onde temos uma chamada para a celebração ao Senhor e a segunda dos versos 6-16, onde temos uma mensagem profética.

Salmo é canto, alegria e emoção, portanto um material essencial para aprendizagem. O povo de Israel está sendo chamado a celebrar a obediência a Deus.

É interessante saber que Festa de Lua Nova (Nm 29) ou qualquer outra para os judeus tinha sempre um propósito didático. Portanto, festejar era sinônimo de lembrar (Nm 10.10). Um exemplo disso é a festa do Tabernáculo (Lv 23.33-44). Essa festa ocorria nos meses de setembro e outubro (Nm 29.29.35-38). Durante sua celebração o povo era orientado a se abrigar em tendas para lembrar que Deus havia os libertado do cativeiro egípcio, bem como de sua jornada rumo a terra prometida.

Nessas festas se processavam o pagamento de votos, holocaustos, ofertas de Manjares, libações e ofertas pacíficas. A sua execução era lei em Israel. O trabalho cessava e a mente e o coração do povo estavam voltados para Deus.

Aqui identificamos uma tradição na qual o seguimento evangélico brasileiro é carente. Quais são as nossas festas? E nossos dias de recolhimento para cultuarmos ao nosso Deus? Como cristãos evangélicos brasileiros não temos nenhuma tradição desse gênero. Dentro dessa mesma lógica encontra-se a música evangélica. Alguém pode até pensar que produzimos músicas com a marca evangélica brasileira, mas o que temos na maioria das vezes são ritmos, gestuais e gêneros já consagrados de outras “tribos”. Isto logicamente inclui todas as demais formas de expressões culturais. “Andamos literalmente com os pés dos outros”.

Bom, é certo que não somos judeus para focarmos toda nossa energia em práticas cerimoniais, a final, obedecer a Cristo é a essência de tudo, mas não podemos negar que esses recursos didáticos (festas, músicas, ajuntamentos, etc.) ajudam muito na fixação dos ensinos. Nesse sentido podemos avaliar que a nossa situação apesar de constrangedora pode ser também positiva desde que venhamos de forma consciente a construir a cada dia nossa própria tradição com base nas inúmeras experiências que vivenciamos com o Senhor. Sem maiores perturbações num dado momento aparecerá à genuína tradição evangélica brasileira.

No verso 5, temos uma mudança no andamento do salmo. O profeta cultural toma a palavra para comunicar uma mensagem de Deus.

·         É uma mensagem divina – “ouço uma linguagem que não conhecia, ou seja, essa mensagem não veio no bolso, chegou nesse momento.
·         Lembra coisas antigas para firmar ensinamentos novos.

Que mensagem era essa? Obediência. Ela fala da situação de Israel quando da opressão egípcia (6,7), chama atenção para o povo se manter fiel ao Deus eterno (v. 8), visto que não foi outro que tirou Israel do cativeiro (v. 10). Israel como nação sacerdotal tinha uma mensagem (v. 10) daí necessidade de se manter integro.

Obediência a Deus gera bênçãos. Vejam algumas delas:

·         Livramento dos inimigos (v.14).
·         Submissão dos opositores (v.15).
·         Permanente oferta de alimento (v.16).

Contudo, Israel assim como muitos de nós preferiu e preferem andar no seu próprio caminho e acabam transformando tudo que poderia ser bênçãos em maldição. O lamento do salmista (v. 11) e seu reconhecimento dos dias maus estão na mesma direção da desobediência a Deus (v.12). Lembro que a lamentação é de Deus. O salmista é mero instrumento. Quantas mancadas, quantos erros cometemos e pagamos caro por não ouvirmos a Deus. Aqui fica a queixa divina:

“Ouve-me, povo meu, e eu te atestarei: Ah, Israel, se me ouvires!”

E você meu amigo de perto e da distância, está disposto de dar ouvido a Deus e fazer a sua vontade?

Se desejar, saiba que rios de bênçãos inundarão a tua alma, visto que essa é a vontade de Deus para contigo. Aceite a Cristo hoje mesmo como Senhor e Salvador da tua vida e se tornará um cidadão dos céus e membro dessa imensa família cristã espalhada por todo planeta.

Para firmar sua decisão basta fazer essa simples oração:

Sei que sou um pecador e necessito da tua graça. Por isso mesmo confesso Jesus Cristo como meu único Senhor e salvador pessoal. Amém!

É isso ai, Simples não? Caso tenha feito com sinceridade essa oração busque se congregar em uma igreja evangélica para poder dar inicio ao seu processo de santificação que necessariamente passa pelo crescimento no conhecimento da palavra de Deus. Um grande abraço e fica na paz de Cristo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A luta continua

Minha mãe continua hospitalizada e nessa semana começou a tomar sangue. Ela encontra-se com câncer no pâncreas e em breve necessitará de uma cirurgia. Seu estado de saúde é muito precário devido a idade (88 anos). Estou clamando a Deus para que nesse estágio final da sua enfermidade ela possa gozar da benção de ter qualidade de vida. Essa situação tem sido muito difícil para todos da família apesar de já estarmos consciente da situação. Peço aos amados irmãos de perto e da distância que me ajudem em oração. Em nome de Jesus. Creio no milagre.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A nova reforma Protestante (Trecho)

A nova reforma Protestante


Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira

Ricardo Alexandre

Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 9/agosto/2010.

Almeida Dias
EM CONSTRUÇÃO
Ilustração de um monumento em forma de cruz

Irani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.
Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.

Almeida Dias
SÍMBOLO

O cirurgião Irani Rosique (sentado, de camisa branca, com a Bíblia aberta no colo). Sem cargo de clérigo, ele mobiliza 2.500 pessoas no interior de Rondônia
Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade” (leia o quadro na última pág.). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.

  Reprodução

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A conversão do carcereiro

Atos 16. 16-40

A manifestação de Deus foi incrível naquela prisão na cidade de Filipos. Ela acontece e coroa de delícias a genuína adoração de Paulo e Silas.  Esses homens de Deus tiravam da dor a motivação para seu canto. Eles se alegravam diante da possibilidade de serem participantes dos sofrimentos de Cristo.
Suas cadeias fora motivada pela ira de satanás insatisfeito pelas primeiras conversões (Atos 16.14) e libertação de uma mulher que estava sob seu domínio (Atos 16.16-18). A história da prisão de Paulo e Silas em Filipos pode ser analisada em quatro etapas. Vejamos:

1.       Etapa – A motivação.

Homens gananciosos imperturbáveis quanto ao sofrimento alheio, transtornados pelo fim do lucro advindo da desordem espiritual de sua escrava (Atos 16.19) prendem Paulo e Silas por entenderem serem os responsáveis pelo fim do seu negócio.

Eles estavam tão presos a satanás quanto à moça que exploravam. Suas cadeias era o mercadejar e a fama que gozavam entre seus clientes. Fico pensando quantas autoridades e pessoas ilustres daquela cidade haviam procurado os seus serviços. Certamente muitas, assim como em nosso país nesses dias de eleição. Quantas pessoas estão vendendo a alma ao diabo por sucesso, vitórias eleitorais, morte de seus desafetos, mudança de destino e uma porção de outras mentiras de satanás.  Iguais aqueles empreendedores ávidos por lucro haviam uma multidão que manipulada por interesse outros contribuíram  para acossar os missionários conduzindo-os a presença das autoridades.

2.       A acusação

Nos versos 19-21, do livro de Atos capítulo 16, temos os motivos pelos quais os evangelistas estavam sendo acusados e presos.

a.       ESSES HOMENS, SENDO JUDEU... O preconceito contra estrangeiros é o primeiro elemento da peça acusatória.
Na Grécia antiga e por conseguinte em suas colônias os direitos políticos estavam vetados aos estrangeiros. Filipos na época de Paulo era uma província romana, mas guardava o mesmo princípio legal. Eram judeus, portanto estrangeiros e por isso não deveriam está interferindo na vida da cidade.
b.      ...PERTURBAM A NOSSA CIDADE – Eram agitadores, portanto deveriam ser tratado como tal. A agitação social dentro de uma província romana era uma prática abominável. Uma suspeita de levante contra o império era punido exemplarmente.

ü  Perda da cidadania romana por parte da elite local.
ü  Passavam a ser alvo de expedições punitivas do império.
ü  Os seus cidadãos poderiam ser escravizados por se rebelarem contra o império.

Esse argumento é usado contra Cristo (Mateus 26.61) quando os principais sacerdotes e todo Sinédrio procuravam elementos de acusação contra o Mestre. O objetivo aqui é colocar o acusado na condição de ameaça a segurança nacional.

 “Sendo judeu perturbam toda a cidade”. (Atos 16.20)

“Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias.” (Mateus 26.61)

Ora, o santuário era o principal símbolo nacional dos judeus, como esse agitador ousa ou até pensa em destruí-lo? O santuário era o único elemento que os romanos ainda não haviam lançado mão. Era, portanto, motivo de orgulho nacional e símbolo de resistência. Qualquer pessoa que tentasse algo contra o santuário era uma ameaça a nação judaica e deveria ser eliminada.

Essa acusação é pesada demais. Não é sem motivo que em Atos 16.22, o povo se levantou contra os evangelistas.

3.       A disciplina e o cárcere.

A pressão da multidão aliada a acusação dos donos da vidente levaram os pretores a se descuidarem dos transmites legais que envolve um processo e sem investigar a procedência das acusações mandaram disciplinar Paulo e Silas.

a.       Deram muitos açoites.
b.      Os lançaram no cárcere (v. 23).
c.       Ordenou ao carcereiro que os guardassem com toda segurança. Não foi sem motivo que foram presos no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco (v.24).

Estão no fundo do poço. Certamente essa imagem alegrou o coração de satanás e de seus acusadores. Penso que satanás desejava quebrar o animo dos servos de Deus, deixá-los em baixo astral. Em duas palavras: estão destruídos.
Esses certamente vão voltar correndo para Antioquia com o “rabo entre as pernas” (humilhados e cheios de medo).

Não sei a que horas Paulo e Silas passaram sendo julgados e açoitados em praça pública. Mas a meia noite (v. 25) esses servos de Deus quebraram o silêncio da prisão e começaram a orar, cantar e louvar a Deus com todas as forças que restavam em seus corpos. Imagino que fisicamente estavam arrasados, mas não no espírito. A bíblia nos informa que os demais presos só escutavam.

Tremendo! Glória a Deus! Aleluia!

Como pode alguém se desvencilhar das injurias, da dor e da injustiça e se concentrar em Deus? Havia tantas coisas para pensar ou deixar de pensar. O fato é que Deus não fica insensível diante do sofrimento dos seus filhos. Diz o texto bíblico;

“De repente sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os cárceres da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. Atos 16.26

4.       O livramento divino e a conversão do carcereiro

O texto deixa claro. Onde impera o Espírito Santo de Deus a perfeita liberdade (2 Co 3.17). As cadeias eram físicas, mas podemos fazer uma aplicação espiritual. Elas se romperam, visto que não podia subsistir a presença de Deus.

Em Atos 16. 27-34, o carcereiro após despertar do sono e percebendo que todas as cadeias estavam abertas, cuidou logo de se matar. Era melhor morrer com seu próprio braço do que ser torturado até a morte pelas autoridades de Filipos. Na lei romana prevalecia à máxima: vida por vida.

Aqui temos alguns destaques.

a.       Paulo percebe o que está acontecendo e se antecipa ao carcereiro evitando o suicídio (v. 28).
b.      Ninguém havia fugido apesar das cadeias estarem abertas – Atos 16.26. Fico pensando o que impediu a fuga em massa dos prisioneiros? Recentemente essa possibilidade ocorreu no Chile diante de um grande tremor de terra. Todos fugiram. O natural do preso é fugir, mas em Atos 16.28, isso não ocorre. Por quê?  A resposta está no testemunho de Paulo e Silas e no mover de Deus.
c.       A ação do carcereiro. Esse homem simples e rude oscilou de uma tentativa de suicídio a uma completa mudança de vida (v.29-34).

Paulo prega a palavra e toda a família do carcereiro aceita Jesus como seu Senhor e Salvador (v.30-31) e num gesto de gratidão e amor cristão as feridas de Paulo e Silas são tratadas (v. 33) parte daquela noite todos se alegram em um banquete (simples) na casa do carcereiro (v. 34).

Deus havia transformado a situação de Paulo e Silas e do seu carcereiro. É assim que Deus atua. Quando o pecador aceita cristo como seu Senhor e Salvador. Acontece uma profunda mudança em sua vida. Ela começa pelo Novo Nascimento (Jô 3.3-7).

 A partir dos versos 35-40, Paulo exige seus direitos de cidadão romano. Como tal não podia ter passado por tamanho constrangimento (v.37). O medo tomou conta dos pretores, pois não haviam seguido os transmite legal da Lei o que lhes podia causar sérios problemas. Paulo, contudo não estava interessado em vingança, mas demonstrar para toda comunidade que ele e os cristãos daquela localidade não representavam uma ameaça política. Daí seu pedido para que os pretores viessem pessoalmente soltá-los e andarem com eles pela cidade. Feito isso, Paulo e Silas retorna ao convívio dos irmãos (v.40) e dão prosseguimento a sua jornada missionária.

Concluindo esse estudo gostaria de retornar a pergunta do carcereiro de Filipos:

“Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16.30)

Resposta:

“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (Atos 16.31)

Essa é a promessa de Cristo para todos aqueles que igual ao carcereiro de Filipo desejam ardentemente gozar de uma vida eterna na presença do Senhor. E você meu amigo da distância. O que decidirá? 

domingo, 8 de agosto de 2010

Congregações animadas

Fonte: The New York Times
G. Jefrrey MacDonald*
Massachusetts (EUA)



Os clérigos norte-americanos sofrem de estresse, mostram vários estudos recentes. E parte do problema, segundo observaram os pesquisadores, é que os pastores trabalham demais. Muitos deles precisam de férias, é verdade. Mas há um problema mais fundamental que nenhum descanso e relaxamento pode ajudar a resolver: a pressão das congregações para que eles abandonem o maior chamado que uma pessoa pode receber.

A vocação religiosa é para ajudar as pessoas a crescerem espiritualmente, resistirem a seus impulsos mais baixos e adotarem comportamentos mais elevados e compassivos. Mas os fieis cada vez mais querem pastores que os acalmem e entretenham. Isso fica aparente nas poltronas de teatro e telas de projeção gigantes nas igrejas e nas viagens missionárias que envolvem mais turismo do que ouvir a população local.
Como resultado, os pastores são constantemente obrigados a escolher, à medida que tentam satisfazer a lista de desejos dos fieis em seus e-mails e correios de voz, entre os caminhos da integridade pessoal e os que trazem mais segurança no emprego. À medida que a religião se torna uma experiência de consumo, os clérigos ficam mais infelizes e sem saúde.

A tendência à religião voltada para o consumidor vem ganhando terreno há meio século. Considere que em 1955 apenas 15% dos norte-americanos diziam que não professavam mais a fé de sua infância, de acordo com uma pesquisa Gallup. Em 2008, 44% haviam mudado de afiliação religiosa pelo menos uma vez, ou as abandonado completamente, descobriu o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública. Os norte-americanos agora experimentam, testam e depois saem quando um líder religioso não os satisfaz por qualquer motivo.
Nessa transformação, os clérigos viram mudanças em suas incumbências. Não se espera mais que eles ofereçam conselhos morais em sessões pastorais ou que façam sermões que deixe inquietos os mais complacentes. Os líderes religiosos que dão continuidade a essas tradições ministeriais pagam caro. Há alguns anos, milhares de fieis deixaram a Igreja Woodland Hills em St. Paul, Minnesotta, e a Igreja Comunitária da Alegria em Glendale, Arizona, quando seus respectivos padres se recusaram a abençoar a agenda política preferida pela comunidade e o estilo de vida consumista.

Eu mesmo enfrentei pressões semelhantes. No começo da década de 2000, o comitê de aconselhamento de minha pequena congregação em Massachusetts disse para eu restringir meus sermões a dez minutos, contar histórias engraçadas e deixar as pessoas se sentindo bem consigo mesmas. A mensagem por trás dessas instruções era clara: “faça a apresentação reconfortante e divertida que queremos ou buscaremos outro líder espiritual”.

As congregações que fazem esse tipo de demanda não parecem perceber que a maioria dos clérigos não assinaram um contrato para serem videntes do futuro ou apresentadores de TV. Os pastores acreditam que são chamados para transformar para melhor as vidas das pessoas, e que isso envolve ajudá-las a aprender o que é certo na vida, mesmo quando o certo também é difícil. Quando eles são fieis a esse chamado, os pastores incentivam os cristãos a fazerem o trabalho duro da reconciliação com os outros antes de receber a comunhão. Eles orientam as pessoas a compartilhar do sofrimento alheio, incluindo pessoas que elas prefeririam ignorar, experimentando circunstâncias difíceis – digamos, num abrigo, numa prisão ou num asilo – e buscando alívio para aqueles que precisam. Quando são mais corajosos, os clérigos orientam as pessoas para onde elas não querem ir, porque é assim as preocupações delas se expandem, e é assim que uma comunidade espiritual se forma.

O ministério é uma profissão na qual as maiores recompensas são o sentido de vida e a integridade. Quando isso desaparece sob a pressão dos fieis que não querem ser desafiados ou edificados, os pastores se tornam candidatos para o estresse e a depressão.
O clérigo precisa de fieis que entendam que a igreja existe, como sempre existiu, para salvar almas elevando os valores e desejos das pessoas. Eles precisam de fieis que peçam desafios pessoais, em áreas como a devoção diária e serviços comunitários.

Quando uma ética como esta se enraíza, como acontecia antigamente, os pastores então deixam de se sentir como uma espécie de “recepcionistas” espirituais. Eles reencontram a alegria ao pregar entre pessoas que compartilham seu sentido de propósito. Eles podem até mesmo reacender o fogo de seu chamado, em vez de trilharem um caminho em que são consumidos pelo estresse prematuro.

*G. Jefrrey MacDonald é ministro da Igreja Unida de Cristo, é autor de “Thieves in the Temple: The Cristian Church and the Selling of the American Soul” (algo como “Ladrões no Templo: A Igreja Cristã e a Venda da Alma Americana”)
Tradução: Eloise De Vylder

Mais um dia de luta

Hoje é o terceiro dia que mamãe encontra-se hospitalizada. Seu problema é grave, visto que se encontra com um tumor no pâncreas e tem retenção da bilis.  Nosso coração encontra-se junto ao dela nesse momento de sofrimento.
Estamos bem conscientes da realidade, porém lutamos como se estivéssemos diferindo socos no vento. Que o Senhor chegue com sua providência e faça sua vontade.
Amém!

sábado, 7 de agosto de 2010

Quando o servo diz não

Eu disse não ao meu Deus quando estava em sua casa e meus ouvidos fechados a sua voz, quando fui insensível a sua presença e mergulhei no mundo das frivolidades e inconstâncias.

Eu disse não ao meu Deus quando preferi os prazeres desta vida, quando me enfadei dos louvores, cansei da sua palavra e desprezei a oração. 

Eu disse não ao meu Deus quando entendi que para viver uma vida cristã verdadeira não necessitava está na igreja ou relacionar-me com meus irmãos. Bastava crê que Deus existe e tocar a minha vida adiante sem que fosse obrigado a viver no meu deles distribuindo sorrisos e abraços vazios.

Eu disse não ao meu Deus quando passei a vê a sua igreja como um lugar de encontro social, desprezando a sua real natureza de adoração, cura da  alma e instrumento de Deus para a salvação da humanidade.

Em todas essas coisas fui achado devedor para com meu Deus e seu povo e trouxe sobre mim os frutos da desobediência.

As frivolidades e inconstâncias tornaram meu coração vazio e meu caráter duvidoso, a falta de intimidade com meu Deus me transformou em poço seco em meio ao deserto, de maneira que o meu vazio espiritual tem provocado decepção e vergonha a todos que procuram vê em mim um modelo de cristão.

O meu superego arrastou-me a solidão, não que meus irmãos desejassem se afastar de mim, mais pela dúvida que possuíam se eu realmente desejava tê-los em minha companhia, afinal, sempre defendi a idéia que todos têm seu lugar dentro de um grupo social e, portanto, não deveria haver mistura ou relacionamentos afetuosos entre pessoas de padrões sociais conflitantes.

 É. Eu disse não ao meu Deus, fui mal servo e por isso mesmo perdi inúmeras bênçãos. Bênçãos de está junto aos meus irmãos independentes de sua condição social, cor ou instrução formal, benção de poder fazer parte da sua vida, de poder influenciar e ser influenciado positivamente, benção de ouvir a voz do meu Deus de forma límpida sem os ruídos internos que nos distraem e nos faz valorizar o efêmero (a comida, o encontro social) no lugar da substanciosa palavra de Deus, bênção de ser benção na igreja e em todos os lugares, testemunhando de forma inequívoca do Senhor Jesus. Eu disse não ao meu Deus.
Jerônimo Viana – Igreja Batista do Alecrim – Natal - RN

Missionário divulga a palavra de Deus por meio do esporte

Fonte: Revista PAM - Brasil
6ª edição - Agosto

Fruto de um estudo bíblico marcado com o treinador do time de base da cidade de Inhuma, PI, o missionário pastor Givaldo foi convidado por ele a dar uma palavra ao time, que estava às vésperas de uma final do campeonato regional.

A idéia partiu de um dos jogadores que, a principio sugeriu que o grupo de meninos de 10 a 17 anos participasse de uma missa na igreja local, fato que pudesse ajudá-los no resultado final. porém, o treinador, que já havia ouvido da Palavra de Deus, deu-lhes uma alternativa, sugerindo que o missionário desse uma palavra aos meninos.

Além da Palavra o missionário exibiu um documentário chamado "O Prêmio", que serviu para motivá-los antes da partida. Esta foi uma oportunidade dada por Deus para que a mensagem de Vida fosse transmitida para cerca de 25 jovens que estavam presentes, de uma faixa etária bastante atingida pelas ilusões que o mundo lhes oferece. O time obteve a segunda colocação no campeonato e, mesmo com a vice-liderança e independente do resultado, a semente da palavra foi plantada no coração dos jovens jogadores.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mãe

Mãe se hoje pudesse olhar nos teus olhos
Seria o filho mais feliz de toda face da terra
Certamente reafirmaria todo o amor que é teu
Pois, o que sou é parte do teu ser e isso basta

Nascemos e vivemos pela graça de Deus
Esta verdade eu aprendi muito cedo em teus braços
Como me olhavas querida, como falava bem de mim
Sempre exaltando meus atos, inteligência, coisa de mãe

Saiba que marcaste profundamente minha vida
Pois em tudo que faço, penso, ajo tem o teu toque
Não posso negar aquilo que sou que vivi ao teu lado
És mui bela aos meus olhos, em tudo és a melhor

O tempo esculpiu teu corpo, mas não lhes tirou a dignidade
Suas marcas na verdade são jóias que enfeita uma grande mulher
Cresci contigo, vi cada uma de tuas lutas e como lutaste bem
Ao seu tempo se fizeste leoa, empreendedora e mestre

A senhora foi muito mais que mãe, soube ser minha amiga
Nunca me faltou conselho, apoio e amor maternal
Teus ouvidos nunca foram surdos diante do meu clamor
O que mais ... Que posso acrescentar a essas linhas?

Por mais que escreveste linhas e linhas de versos poéticos
Não conseguiria dizer o quanto és importante para minha vida
Hoje sou homem feito, pai de família o que sempre desejaste
Hoje tendo dedicar a meus filhos o mesmo amor com que me amaste

Jerônimo Viana M. Alves
Natal 04/08/2010
16:20