quinta-feira, 15 de julho de 2010

Israel demole casas palestinas

JERUSALÉM - Israel demoliu seis imóveis, dentre eles pelo menos três residenciais, em Jerusalém Oriental nesta terça-feira, 13, após meses evitando demolições na cidade disputada com os palestinos com o objetivo de encorajar as negociações de paz, disseram fontes.

Dezenas de soldados de fronteira armados deram segurança a uma escavadeira que destruiu as fundações e a estrutura de cimento na região de Issawiya, em Jerusalém Oriental. De acordo com um porta-voz da polícia, não houve violência.

Ativistas do Comitê Israelense contra a Demolição de Casas, entidade fundada na Europa que monitora o assunto, disseram que ninguém morava nos prédios, que ainda estavam em construção. As demolições são as primeiras em Jerusalém Oriental desde o final de 2009, disse um membro do grupo. Os porta-vozes do prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, não comentaram imediatamente.

Israel afirmou no passado que destrói quaisquer prédios construídos sem permissão. Os palestinos dizem que é impossível obter as permissões de autoridades israelenses, especialmente em Jerusalém, cidade que está no centro do conflito israelo-palestino.

A demolição de residências em Jerusalém é uma questão delicada, pois tanto israelenses quanto palestinos reivindicam a região leste da cidade. Israel vê o setor como parte de sua capital, enquanto os palestinos o querem como a capital de um futuro Estado independente.

Basem Isawi, um empreiteiro desempregado de 48 anos de idade, estava perplexo em meio aos escombros de sua casa não concluída, impedindo seus seis filhos de saírem de uma casa nas proximidades, onde vivem atualmente, para ver o que aconteceu.


Isawi contou que construiu a casa ilegalmente, com cerca de US$ 25 mil, por considerar que a prefeitura lhe negaria o alvará para a obra. Ele disse que foi notificado sobre a demolição, mas não sabia quando ela ocorreria. A polícia informou que as demolições foram realizadas sem incidentes. Desde outubro nenhuma casa era demolida no setor oriental de Jerusalém.

Paz

Saeb Erekat, auxiliar do presidente palestino Mahmoud Abbas, criticou as demolições. "Este governo israelense teve a escolha entre os assentamentos e a paz e é óbvio que escolheu os assentamentos", disse.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não comentou a questão hoje. Em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos manifestou "preocupação" com as demolições e declarou a contrariedade norte-americana a ações unilaterais.

Cerca de um terço dos 750 mil moradores de Jerusalém é palestina. Eles têm status de moradores de Jerusalém e recebem benefícios sociais de Israel, mas não têm cidadania israelense. No geral, eles boicotam as eleições municipais como forma de não reconhecer a administração de Israel em Jerusalém Oriental.

Atualizado às 19h54

Uma ótima notícia

REUTERS e AP

Não há óleo vazando do poço da British Petroleum no Golfo do México pela primeira vez desde abril, disse um executivo da companhia. O vice-presidente sênior Kent Wells disse a jornalistas que um novo tampão fechou por completo o poço, durante um teste crítico de pressão.

A vitória - longamente aguardada pelos moradores da costa sudeste dos EUA - é a mais significativa desde o início dos esforços da BP para controlar um dos piores desastres ambientais da história dos Estados Unidos.

Wells afirmou que o petróleo parou de fluir às 14h25, hora local, depois que engenheiros gradualmente reduziram o fluxo de óleo cru que escapava pela última das três válvulas do tampão de 75 toneladas.

"Estou muito satisfeito de que não há óleo vazando para o Golfo do México, na verdade estou mesmo entusiasmado porque não há óleo entrando no Golfo do México", disse ele.

A interrupção ocorre 85 dias, 16 horas e 25 minutos após a primeira notícia, em 20 de abril, de uma explosão na plataforma de exploração Deepwater Horizon, que matou 11 trabalhadores e desencadeou o vazamento.

Agora começa a espera para ver se o tampão é capaz de conter o óleo sem explodir. Engenheiros vão monitorar as leituras de pressão por até 48 horas antes de reabrir o tampão e decidir o que fazer.

Embora não represente uma solução final, o fechamento foi a única medida a funcionar para conter o fluxo desde abril. A BP está perfurando dois poços para aliviar a pressão no que está descontrolado, a fim de conseguir bombear concreto e lama para seu interior e fechá-lo de vez em meados de agosto.

Entre 354 milhões de litros e 698 milhões de litros de petróleo já foram derramados pelo poço no Golfo.


Exemplo de Servo


1 Tessalonicenses 2.1-20

Nesse texto o apostolo Paulo relata seu trabalho missionário em Tessalônica e nos dar ensinamentos valiosos sobre o procedimento de um verdadeiro servo de Deus.

Nos versos de 1-9, Paulo lembra aos irmãos de Tessalônica o inicio do seu ministério naquela cidade e destaca:

a. 02 – que o seu trabalho entre os irmãos se deu em meio a muita luta e aflição (Atos 16.19-40; 17.1-9).
b. 03-06 – que seu ministério foi desenvolvido longe de qualquer interesse próprio, (Atos 20.33) mas em obediência a Deus, não para agradar a homens (Gl 1.10), visto ser um apostolo de Cristo (Gl 1.1).
c. 07-09- que procurou desenvolver seu ministério de forma independente.

Nos versos 7-9, Paulo trata de um assunto delicado: sustento. Fica claro neste texto que o apostolo procurou desenvolver seu trabalho de forma a não pesar a ninguém.

Geralmente quando o assunto é dinheiro se multiplicam as discussões na igreja. Temas como sustento pastoral é delicado até para nossos dias. Muitos servos de Deus têm comprometido seu ministério exatamente neste item. Alguns tem ido com muita sede ao pote e transformam a casa de Deus em residência do pastor A, B e C.

O primeiro sinal que as coisas estão indo mal é quando o controle da tesouraria encontra-se nas mãos do pastor. Essa situação pode até não ser um problema desde que a Igreja seja pequena e tenha um orçamento diminuto, ou falte pessoal habilitado para trabalhar no controle das finanças da casa de Deus. Um exemplo que caberia perfeitamente nesse contexto é o de implantação de igrejas.

Fora desse padrão cresce o risco dos recursos da igreja entrar no orçamento pessoal do ministro, ou caso essa hipótese não se configure no mínimo levantar suspeitas que as coisas estejam se processando nessa ordem. Se por um lado não e aceitável essa atitude nada cristã no trato das coisas de Deus é também reprovável a igreja que pode pagar salários miseráveis a seus ministros.

Uma observação cabe aqui. O tempo de Paulo era outro, portanto bem diferente dos nossos dias. Hoje o pastor tem que ter dedicação exclusiva a igreja, ou seja, não dar para trabalhar em atividades seculares e cuidar das ovelhas da casa de Deus. Portanto, sustento ministerial digno não é só aceitável como necessário em nossos dias. Elementos importantes na confecção do salário pastoral são:

• Realidade de caixa da igreja.
• Trabalho desenvolvido pelo pastor.

Existe um ditado aqui no nordeste que o pastor é que faz seu salário. Um intenso trabalho evangelístico certamente redundará em aumento da própria membresia da igreja e reconhecimento desses irmãos pela dedicação e zelo do seu ministro. Caso isso não aconteça a liderança dessa igreja é míope espiritualmente, afinal:

“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário”. 1 Ti 5.18.

d. 10-12 – que desenvolveu seu ministério na simplicidade cultivando uma vida piedosa, justa e irrepreensível (Ef 4.1; Fp 1.27; Cl 1.10).
Paulo conclui essa parte do texto nos dando um grande exemplo de servo de Deus e de alguém comprometido com o evangelho. Graças ao grande Deus pela vida do seu servo.
Jerônimo Viana

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A paz de Deus


O absurdo acontece e nunca deixa de surpreender. Um exemplo desta verdade foi a "Trégua de Natal".

Esse episódio aconteceu no Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial quando soldados alemães, ingleses e franceses que lutavam na frente ocidental decidiram a revelia dos seus comandantes pausar a guerra para comemorarem o nascimento de Jesus e porque não dizer, celebrarem a vida.

O primeiro sinal que algo estava acontecendo ocorreu quando as tropas alemãs começaram a enfeitar suas trincheiras com velas e arvores de Natal na região de Ypres, na Bélgica. O segundo veio através das músicas natalinas que logo foram correspondidas por ingleses e franceses que participavam da batalha.

Não tardou muito e pequenos grupos de soldados saíram de suas trincheiras e trocaram presentes como alimentos, fumo, álcool, botões, chapéus, cartas e cordialidades sob o silêncio da artilharia e respeito de lado a lado. Os mortos foram recolhidos e lhes dados uma sepultura honrosa. Segundo fontes da época essa trégua durou em alguns locais até a noite de Natal e em outras áreas até o primeiro dia do novo ano.

O certo é que os generais não gostaram muito do fato e trataram logo de botar a guerra em dia. Para isso se se preveniram para o futuro. O general Sir Horace Smith-Dorrien, comandante do II Corpo Britânico ficou irado com o fato e o Comando de Guerra Britânico tratou de fazer ajustes para os anos seguintes:

a. Fez as tropas rodarem dentro do teatro de operações a fim de evitar familiaridades com o inimigo.

b. Mandou intensificar a artilharia na véspera do Natal.

Contudo, mesmo assim os soldados fizeram sua parte concentrando o fogo de artilharia onde sabidamente não feriria os adversários. Na véspera do Natal de 1915, essa experiência voltou a se repetir só que por um tempo menor. Nesse momento até partida de futebol foi partilhada por ingleses e alemães.

Que lições podemos aprender de tudo isso?

· Que as guerras não são construídas por pessoas simples. Essas sim são envolvidas na trama.

· Que a consciência cristã sobressai com maior força em tempos de crise.

· Que Deus dirige a história dos homens.

Por fim, que a ternura, o amor vence o ódio e a insanidade.


domingo, 11 de julho de 2010

Retratos do cotidiano missionário brasileiro




Exposição de Roberta Hampton

Retratos do cotidiano missionário brasileiro


Exposição de Roberta Hampton

Missões

“...e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.” Atos 1:8b

Um senhor se orgulhava em dizer que não acreditava em Deus. Certa ocasião viajou para as ilhas Fiji, um arquipélago no sul do Oceano Pacífico, para alguns dias de férias. Ficou muito surpreso quando viu os nativos da ilhas indo para a igreja com Bíblias em suas mãos. Disse-lhes então que Deus não existia, a Bíblia não era um livro bom e que tinham uma religião falsa.

Um professor local, homem simples, ouviu o que o visitante estava dizendo e respondeu: “ Você tem mesmo muita sorte! Nós deixamos de adorar os ídolos e de sermos canibais quando entendemos que Jesus é nosso Salvador. Aprendemos a ler a Bíblia e a nossa vida mudou completamente. Se ainda fôssemos como antes, agora mesmo o mataríamos, cozinharíamos todo o seu corpo e todo essa gordura numa água fervendo, e nos deliciaríamos comendo-o inteirinho, dançando ao redor da fogueira.”

Esta história demonstra o que o Evangelho faz na vida das pessoas. Jesus muda completamente o modo de viver daqueles que crêem nele e aceitam sua Palavra. É, portanto, vital que o Evangelho seja anunciado em todo o mundo.

Milhares de pessoas têm sido mudadas porque a mensagem da salvação chegou até elas. Certo missionário disse que o Espírito de Cristo é o espírito de missões e, quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais nos tronamos missionários.

Foi exatamente essa responsabilidade que Jesus passou aos seus discípulos após a sua ressurreição: deveriam fazer discípulos de todas as nações, batizá-los e ensiná-los a obedecer aos ensinos de Cristo. Depois, Jesus fez uma grande promessa que é válida também para o cristão missionário de nossos dias: “Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” ( Mt 28:20b)

E nós, que conhecemos Jesus, temos que anunciar o Evangelho com palavras e com a nossa vida.
H. Matschulat

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bíblia pode ser traduzida nas 6.909 línguas existentes no mundo

Um esforço cristão de quase dois mil anos poderia ser concluído em 2025. Tradutores protestantes esperam ter a Bíblia, ou pelo menos parte dela, escrita em cada uma das 6.909 línguas faladas no mundo todo.

“Há 20 séculos estamos traduzindo a Bíblia e este período no qual estamos é o mais Produtivo”, disse Morrison Paul Edwards, que dirige a Wycliffe Bible Translators. Os computadores portáteis e satélites têm o crédito para acelerar as traduções de cerca 125 anos.

Anteriormente, uma família missionária Wycliffe ou a equipe passaria décadas aprendendo e transcrevendo um idioma em um canto remoto da Terra.

Os missionários Wycliffe têm o credo “uma equipe, uma linguagem, uma vida. Nesse ritmo a meta seria concluir as traduções em 2150”, disse Edwards.

Ajuda da tecnologia

Os missionários contemporâneos, munidos com a tecnologia e utilizando os tradutores nativos, pode ser capaz de supervisionar as transcrições de várias línguas, de acordo com Edwards.

“Os Missionários Wycliffe não evangelizam, ensinam teologia ou realizam estudos bíblicos. Fornecem a linguagem escrita. Eles ensinam a ler e escrever na sua língua materna”. Os missionários desenvolvem alfabetos e traduzem a Bíblia.

Cerca de 2.200 línguas ainda não possuem uma Bíblia. Cerca de 350 milhões de pessoas, principalmente na Índia, China, África Subsaariana e na Papua Nova Guiné só falam esses idiomas.

Trabalhar na tradução necessita de cerca de 6.600 missionários de carreira e de curto prazo com a formação da Bíblia e da lingüística. Eles estão seguindo o mandamento do Novo Testamento de Jesus no Livro de Mateus: “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado de você”.

Mas os missionários têm que ir à campo com seus próprios recursos ou com o apoio de uma igreja. A missionária Katie Zartman tem 27 anos de campo missionário e é designer gráfico sénior na sede da Wycliffe na Flórida, no estado de Orlando (EUA).

Ela retornou recentemente de uma missão de duas semanas para o Senegal, em língua francesa da África Ocidental, onde ministrou um workshop sobre o layout e design para Saafis, uma pequena minoria do Senegal para que Wycliffe não é apenas traduzisse a Bíblia, mas também ajudasse a criar um pequeno corpo de literatura nativa.

“Metade das pessoas não estavam confiantes em suas habilidades básicas do computador quando eles começaram, mas conseguiram em duas semanas”, disse Zartman.

Um povo em primeiro lugar

Doze participantes que utilizam software de código aberto (download grátis) completaram uma dúzia de rascunhos de livretos de 24 páginas na língua materna Saafi. A maioria eram histórias infantis.

“Uma vez que eles têm a Bíblia em sua língua isso é quase como um dicionário para que eles escrevam sobre suas tradições orais e cultura”, disse Zartman. “O Saafis vêem o perigo de ser engolido pelas culturas em torno deles. Agora eles podem criar seus próprios livros”.

A era moderna da tradução da Bíblia começou com William Cameron Townsend em 1942. Ele fundou a Wycliffe, em homenagem a don John Wycliffe, que traduziu a primeira Bíblia em Inglês em finais dos anos 1300. Anteriormente os ingleses tinham que ler a Bíblia em latim.

Até agora a Wycliffe e suas organizações, como o Summer Institute of Language (agora conhecido como SIL International), tem participação em mais de 700 traduções das Escrituras.

A SIL tem estatuto consultivo formal com as Nações Unidas e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Edwards, um ex-fundraiser para a Universidade de Stanford e promotor do ministério do Colorado levantou mais de US $ 170 milhões em menos de dois anos para este grande impulso final, a última campanha de Idiomas.

Edwards disse que a Wycliffe está ajudando a preservar as línguas indígenas e culturas.

“Quinhentos anos atrás havia o dobro do número de línguas que temos agora”, disse Edwards.

Muitos outros idiomas estão à beira da extinção – falado por poucas pessoas idosas e sem filhos. No entanto, uma vez que uma língua é escrita não pode ser perdida completamente.

Os antropólogos foram mais céticos sobre o efeito dos missionários nas culturas indígenas. “Que bom que essas pessoas puderam fazer isso, mas eles devem ter algum interesse nisso”, disse o professor de Antropologia da Universidade do Colorado Paul Shankman. “Eles têm seus próprios objetivos”.

Trazendo ideias estrangeiras

O Professor adjunto David Stoll do Middlebury College, em Vermont, que estudou a Wycliffe, tem escrito que as atividades de missionários Wycliffe, como os de todos os missionários, tornam-se intimamente ligados não apenas com as tradições religiosas, mas também com a expansão da cultura de fala Inglês, economia, tecnologia, medicina e objetivos políticos. Eles trazem todas estas coisas com eles.

“Se você não é capaz de satisfazer a liderança da aldeia não há nenhuma razão para que eles presumem que o que você está fazendo para trazer a eles – a língua escrita – é particularmente valioso “, disse Edwards.

A própria Bíblia não é pouca influência sobre a cultura. “Estou animada para traduzir a palavra de Deus em todas as línguas”, disse Zartman. “Todas as pessoas poderão ler a Bíblia em sua própria língua, assim Deus não será um conceito estranho”.

Fonte: Gospel +

Boas notícias da África do Sul - JMM

Por Ailton Figueiredo 07 de julho de 2010


Em Tirana, capital da Albânia, estão os missionários de Missões Mundiais Pr. Henrique e Henriqueta Davanso, e a filha Emanuelle (11 anos). Na Igreja Batista em Bathore – uma localidade que fica a 15 minutos da capital – o missionário lançou um projeto, em forma de concurso, denominado “Bíblia Escrita por Nossas Mãos”. Os objetivos são o crescimento espiritual dos crentes albaneses, manter uma vida cristã saudável em sua igreja, testemunhar de Jesus às suas famílias e aos amigos e fortalecer os laços de comunhão uns com os outros.

O missionário acredita que o Senhor lhe deu essa estratégia, importantíssima, para que os albaneses tenham mais interesse pela leitura da Bíblia, especialmente os membros de sua igreja. Cada um deles foi desafiado a escrever a Bíblia em um ano, sozinho ou com a ajuda de familiares e amigos. No final do ano deverá ser entregue todo o Novo Testamento escrito pelos participantes do projeto; a escrita do Velho Testamento terá início em janeiro de 2011. De acordo com o Pr. Davanso, os primeiros que alcançarem o alvo receberão medalhas, troféus e outros presentes.

Esse projeto se tornou em uma experiência maravilhosa para o ministério missionário na Albânia. Para a honra e glória de Deus, crianças, adolescentes, jovens e adultos estão comprometidos na tarefa de escrever a Bíblia. Algumas mulheres e moças, que trabalham e não dispõem de tempo durante o dia, escrevem a Bíblia até meia-noite. Os participantes receberam um kit contendo pasta, folhas, canetas e uma bíblia. A cada final de semana eles prestam contas aos missionários do que têm realizado, vários já estão no livro de Marcos.


Curiosidade e um testemunho
Na Albânia é natural um jovem muçulmano ir à casa de uma moça para pedir sua mão em casamento, mesmo sem conhecê-la. Ele consegue informações com os vizinhos dela e, então, vai à casa da moça conversar com seus pais e propor casamento.

Elsa, de 17 anos, após um culto dominical, pediu para compartilhar com o casal missionário algo que havia acontecido durante a semana. Ela escrevia o livro de Mateus, tarde da noite, quando sentiu como se alguém estivesse ao seu lado. Elsa olhou para um lado e depois para o outro e não viu ninguém, mas sentiu a presença do Senhor e uma paz tomou todo o ambiente. Imediatamente, ela parou de escrever e ficou quieta, desfrutando daquele momento maravilhoso.

Elsa já teve três propostas de casamento e recusou a todas, porque deseja casar-se segundo os ensinamentos da Palavra de Deus. “Certo dia, um rapaz muçulmano foi à minha casa para pedir-me em casamento. Mas eu disse para o meu pai, que é muçulmano, que não aceitaria casar com aquele jovem”. Então, com os olhos cheios de lágrimas, ela disse: “Nunca abandonarei o Senhor Jesus, quero servi-Lo por toda a minha vida. E me casarei somente com um homem cristão”. Agora, ela teme que seus pais, a qualquer momento, possam forçá-la a aceitar o próximo pedido de casamento, porque segundo as tradições do país, Elsa já está em idade para se casar. “Ore por Elsa, que é uma moça sincera e tem mostrado comprometimento com o Senhor Jesus Cristo”, pede o Pr. Henrique Davanso.


Fonte: JMM

Boas notícias da África do Sul - JMM

Por Sérgio Dias 22 de junho de 2010

Os voluntários do Projeto Conexão África 2010 seguem trabalhando e conquistando bons resultados, para glória de Deus, mesmo em meio às dificuldades. São empecilhos que ao serem superados enchem o coração dos líderes da equipe, Pr. Marcos e Luciana Grava, missionários de Missões Mundiais da CBB, de alegria e satisfação.

Uma das conquistas foi a visita realizada em uma escola de Joanesburgo. De acordo com Luciana Grava, há um mês os líderes sul-africanos, que apoiam o Conexão África, tentaram negociar com os diretores a visita dos voluntários brasileiros. Após muita oração, tanto da parte da equipe como da rede de intercessão montada no Brasil, a visita foi autorizada e os missionários puderam apresentar o plano de salvação de forma estratégica às crianças da escola. “Entregamos centenas de 'missionecas', que são bonecas com as cores do plano de salvação (preto, amarelo, verde, vermelho e branco) e também presentinhos para as crianças. Saímos de lá em lágrimas e com o coração quebrantado por tudo que Deus fez”, diz a missionária da JMM.

Outra ação foi desenvolvida nas áreas reservadas pela FIFA (organizadora da Copa do Mundo), as chamadas Fan's Zone. Ali, onde há uma grande concentração de torcedores de diversas nações, atraídos pelos imensos telões que transmitem os jogos ao vivo, os voluntários puderam evangelizar livremente e muitas vidas foram alcançadas.

O projeto Conexão África levou mais de 200 pessoas para a África do Sul a fim de trabalharem na evangelização de pessoas durante a Copa do Mundo.

Parte do grupo volta ao Brasil
Deixou a África do Sul, rumo ao Brasil, uma parte significativa do grupo de voluntários. De acordo com o Pr. Marcos Grava, 185 deles retornaram ao Brasil e agora espera-se que sejam bem recebidos em suas igrejas e utilizem tudo o que viram e aprenderam durante o Conexão África. “Ore por esses irmãos que voltaram para casa nestes últimos dias, pela readaptação à vida em casa, no trabalho e, especialmente, em suas igrejas. Que cada um seja sensível aquilo que Deus fez, através deles, neste tempo na África. E que isso sirva para aumentar o amor dos brasileiros por missões”, diz o Pr. Grava.

Entretanto, a liderança do Conexão África 2010 e outros 20 voluntários permanecerão em Joanesburgo até o final da Copa do Mundo para colher os frutos do trabalho. “Estamos gratos a Deus por tudo que Ele tem feito através de nós, incluindo você que durante todo o tempo intercedeu pelo Projeto. Deus o abençoe”, finaliza Marcos Grava.

JMM