quarta-feira, 7 de junho de 2023
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domingo, 4 de junho de 2023
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quinta-feira, 25 de maio de 2023
segunda-feira, 15 de maio de 2023
domingo, 7 de maio de 2023
O papel da família na história e no futuro da humanidade
No livro de Gênesis 2.21-24, temos o Criador constituindo o primeiro grupo humano na face da terra: a família.
“E disse Adão: Esta
é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher,
porquanto do homem foi tomada. Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe,
e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:23, 24
Para a sociologia,
a família é a instituição mais antiga da espécie humana. E nisso confirma a
narrativa de Gênesis. Sua constituição veio facilitar a vida dos nossos
ancestrais. Por meio dela, a espécie humana transmitiu valores, normas,
tradições e costumes de geração a geração.
Após a queda da humanidade e expulsão do paraíso
[Gênesis 3. 23-24], o núcleo familiar passou a ser ainda mais relevante. Vejam
porque:
• os perigos naturais [Animais selvagens, fome, seca, inundações, vulcanismos etc.], as guerras por disputas de campos de caça, etc.
Todo esse cenário passou a constituir o dia a dia dos
nossos pais.
ü A consciência de que estavam
nus – Verso 7;
ü A dor do parto – Verso 16;
ü As dificuldades para
aquisição de alimentos – versos 17-19;
ü A luta consigo mesmo.
Essas foram algumas consequências diretas do nosso
pecado. Contudo, existem inúmeras outras.
Na medida em que o tempo passava, o grupo familiar ia
se adaptando à nova realidade vivenciada pela sociedade. Do pequeno grupo de
nômades na Pré-história, passamos a constituir os clãs. Com a descoberta da
agricultura, veio a vida sedentária e o aparecimento das vilas camponesas e
cidades.
Dentro delas, um
novo grupo familiar, diversos dos demais que precederam. Contudo, com a mesma
missão:
ü Grupo de proteção;
ü Grupo de compartilhamento e
procriação, que assegurava a continuidade da nossa espécie.
Os séculos se passam, a história humana avança e logo
chegamos às grandes metrópoles urbanas [cidades], a era industrial e, com ela,
os desejos de consumo, a falta de recursos, as frustrações e os vícios.
Problemas.
Em meio a tudo isso, a família clama por libertação,
cura, salvação, por Deus.
Quando acolhida e acolhedora do divino e seus
desígnios, ela se transforma numa unidade fundamental de culto e comunhão cristã.
Quando bem orientada e firme na fé salvadora, torna-se elemento de transmissão
da mensagem profética, base para o evangelho e pastoreio.
Como família cristã, espelha o relacionamento de Cristo
e a igreja. Seu papel ontem e hoje é crucial para o desenvolvimento humano,
quer seja:
ü Na educação dos filhos;
ü No apoio emocional, espaço
de afeto e convivência;
ü Na formação do caráter das
novas gerações.
Hoje como no passado, estar sujeita a influências, quer
seja, no trabalho dos seus membros, na escola, nas relações de amizade ou nas
mídias sociais etc.
Contudo, como nos tempos antigos, haverá de se
transformar pela graça de Deus para fazer frente às novas vivências e, com a
ajuda do Senhor, superar os desafios da modernidade.
Texto lido por ocasião do mês da família no dia
07.05.23, na Igreja Batista do Alecrim.
Jerônimo Viana
quinta-feira, 4 de maio de 2023
quinta-feira, 20 de abril de 2023
Salvos em Cristo
Efésios 2. 1-23
A carta aos Efésios é um escrito doutrinário e exortativo com profundo interesse pastorais e pedagógicos por parte do apóstolo Paulo. É um profundo ensinamento sobre a igreja (corpo de Cristo - 1.22b, 4.15-16; Cl 1.18) e salvação (2.4-9).
O texto que vamos meditar hoje está em Efésios 2.1-23. Diz assim a palavra de Deus… (leitura do texto).
Ao estudar esses versos vamos dividi-los em três partes:
Nossa condição anterior ao conhecimento de Cristo - vs 1-3;
A salvação em Cristo pela fé - Vs 3-10;
Nossa unidade quanto à família de Deus - vs 11-23.
Ponto 1 - Nossa condição anterior ao conhecimento de Cristo - vs 1-3
Irmãos creio que todos aqui tem pleno conhecimento do lugar onde estávamos e do qual fomos retirados por Jesus Cristo. A bíblia chama esse lugar anterior como lugar de mortos-vivos - Colossenses 2.13.
“E quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando vos todas as ofensas."
Era, portanto, um lugar sem esperança, condenação, lugar de juízo e da ira de Deus. Permanecer nessa condição é estar fazendo a vontade da carne, é estar submetido às leis do mundo, do príncipe da potestade do ar, do espírito que atua nos filhos da desobediência.
Percebem irmãos? Até podemos ter algum prazer nessa condição (vontade da carne), mais o preço final é alto demais: a morte espiritual.
Em Efésios 5. 3-8, o apóstolo fala acerca das obras da carne. São elas:
Imoralidade;
Cobiça - Desejo ardente de bens, riquezas, ambição, avidez…;
Conversação torpe - Conversas surjam e obscenas;
Incontinente - Não se controla, sensualidade, satisfação no apetite sexual;
Impuro - Adulterado para introdução de corpos estranhos;
Avarento - Pessoa obcecada por acumular ou adquirir dinheiro, não generoso;
Idólatra - Aquele que cultua ou adora ídolos.
Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência (Efésios 5.6). A lista das obras da carne não se limita apenas a essa passagem. Ela ganha novos componentes em Gálatas 5. 19-21. São 17 itens dentre os quais, alguns se repetem.
Essa era a nossa condição. Paulo diz:
“Entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da carne fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” Efésios 2.3
Percebem, ele também se inclui nessa condição anterior. Mas, contudo, entretanto, todavia (v.4) Esse “mas” introduz uma frase que indica basicamente oposição ao que foi dito até aqui.
2. A salvação em Cristo pela fé (vs 3-10)
A partir do verso 3, Paulo traça o plano de Deus para salvar o que se havia perdido (Lc 19.10; Mt 17.33; Mc 8.35). Notem que a ação parte de Deus e alcança o homem.
Devido a nossa natureza carnal seria impossível que buscássemos a Deus pela nossa própria força.
Morto não se mov;
Morto não fala;
Morto não tem desejo;
Morto não tem sentimentos;
Morto não tem existência própria.
Portanto, quando Paulo fala:
"E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, Pela graça sois salvo.” (Ef 2.5).
Ele enfatiza toda essa verdade, ou seja:
Que Deus em Cristo tomou a iniciativa de nos salvar da ira vindoura;
que o grande motor ou razão para ele fazer isso foi o seu amor (Jo 3.16);
Que toda sua ação estava no âmbito da sua graça, da sua bondade para conosco em Cristo Jesus.
Cristo em todo o tempo é colocado como uma ponte, um caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, se não for por intermédio dele. (Jo 14.6).
Portanto, a salvação chegou por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário. Ela é de graça, sendo necessário tão somente darmos um passo de fé (v.8).
É necessário crer que Deus existe.
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” (Heb 11.6)
É necessário se arrepender dos pecados.
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” (Atos 3.19)
É necessário viver como Cristo viveu, sendo bênção ao nosso próximo, fazendo o bem, pois, assim planejou Deus acerca de nós outros. (v. 10)
3. Nossa unidade na família de Deus - vs. 11-23
No presente texto o apóstolo Paulo esclarece:
Estávamos separados do Israel espiritual;
Éramos estrangeiros às alianças da promessa;
Não tínhamos nenhuma esperança de salvação;
Mas, Cristo mudou toda a nossa história. (v.13)
Antes estavais longe, mas fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Seu sacrifício mudou tudo.
Ele é a nossa paz;
Ele uniu ambos os povos (judeus e gentios);
Quebrou a parede de separação, o muro da inimizade;
Ele aboliu em sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças e assim nos fez um (Judeus e gentios);
Reconciliou ambos em um só corpo com Deus por meio da cruz;
Ele veio e nos trouxe uma mensagem de paz (v17) para a humanidade;
Nos concebeu pertencer a família de Deus (v.19);
Ele nos deu segurança através do testemunho dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo a pedra angular na qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor.
Meus irmãos, dentro deste propósito de Deus, estamos sendo edificados sobre a rocha que é Cristo para sermos habitação de Deus no Espírito. Tremendo!
Assim, como fomos chamados das trevas para a luz devemos viver e testemunhar do amor de Deus a todos que pedirem a razão da nossa fé (1Pedro 3.15).
E você meu amigo que acaba de ler essa mensagem e foi tocado pelo Espírito Santo de Deus sem demora, aceite a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e faça parte da grande família de Deus.
Mensagem exposta no dia 18.04.23, por ocasião no culto no lar na casa do irmão João Varela.
Jerônimo Viana
terça-feira, 11 de abril de 2023
O dia do Senhor
Lucas - 17.24: porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia. - Bíblia JFA Offline
Deus é rápido em sua ação sanadora. Quando toma uma decisão logo tudo acontece. Assim, será o dia da sua vinda. Quando todos pensarem em paz e abundância, tudo se precipitará e o mundo mergulhará na era do seu juízo. Nós temos que está ligados ao Senhor para perceber minimamente o seu mover não somente em nossas vidas como na humanidade.