sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Descansando no Senhor - Salmo 62

 

  1. Somente em Deus a minha alma espera silenciosa; dele vem a minha salvação. 2. Só ele é a minha rocha, a minha salvação e o meu alto refúgio; não serei muito abalado. 3. Até quando vocês atacarão um homem, todos vocês, para o derrubarem, como se fosse uma parede pendida ou um muro prestes a cair? 4. Só pensam em derrubá-lo da sua dignidade. Eles se alegram na mentira; de boca bendizem, porém no interior maldizem. 5. Somente em Deus, ó minha alma, espere silenciosa, porque dele vem a minha esperança. 6. Só ele é a minha rocha, a minha salvação e o meu alto refúgio; não serei jamais abalado. 7. De Deus dependem a minha salvação e a minha glória; ele é a minha forte rocha e o meu refúgio. 8. Confie nele em todo tempo, ó povo; derrame diante dele o seu coração. Deus é o nosso refúgio. 9. Pura vaidade são os homens plebeus; os de fina estirpe não passam de falsidade; pesados em balança, eles juntos são mais leves do que a vaidade. 10. Não confiem na opressão, nem ponham falsas esperanças na rapina. Se as riquezas de vocês aumentam, não ponham nelas o coração. 11. Uma vez Deus falou, duas vezes ouvi isto:  Que o poder pertence a Deus, 12. e a ti, Senhor, pertence a graça, pois a cada um retribuis segundo as suas obras. Salmos 62:1-12


Introdução


Este é um salmo de Davi ao mestre de canto, segundo a melodia de Jedutum ou Etã [também citado: Salmos 77, 1Cr 6.44,1Cr 16.41; 25.1; 2Cr 5.12; ].


  • O povo de Deus canta este salmo para promover a confiança em seu cuidado, principalmente quando enfrentam inimigos poderosos.

  • A forte tentação em situações como esta é sentir desespero ou buscar segurança no poder e nas riquezas, e não em Deus. Daí, o salmista nos alerta contra estas armadilhas existenciais.


  • Este salmo está dividido na seguinte ordem. Vejam:


  1. Descrição de “minha alma” e Deus [1-2].

  2. Fala diretamente aos opressores e para eles [3-4].

  3. Volta para a “minha alma” e Deus [5-7].

  4. Exorta toda a congregação que adora [8-10].

  5. retorna a uma descrição da confiabilidade de Deus [11-12].


Versos 1-2 - Fala para o coração 01


Logo no início o salmista procura traçar um verdadeiro abismo entre a salvação que vem de Deus e a que se estabelece por meios injustos [v.10].


“Não confiem na opressão, nem ponham falsas esperanças na rapina. Se as riquezas de vocês aumentam, não ponham nelas o coração.”


No primeiro verso tem uma expressão que chamou a minha atenção:Espera silenciosa 


Aqui não existe espaço para o desespero, a angústia, a expectativa de horrores e coisas desse gênero, pois, o servo do Senhor que vivencia uma crise deve ter consciência que:


  • Ele não está só - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. João 14:18

  • Que todas as suas angústias são conhecidas por Deus e ELE se importa contigo.

  • A dor e o sofrimento fazem parte do conteúdo usado na escola divina.


É bom você saber que os sofrimentos passam. Em breve o que restará deles serão apenas lembranças felizes de uma luta duríssima que foi superada pela graça e misericórdia de Deus. O próprio Cristo nos advertiu que as aflições são comuns a todos os mortais. 


“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33


Portanto, estar em silêncio é uma decisão de .

 

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isaías 40:31

 

  • Demonstra um especial controle das emoções [temperança - qualidade ou virtude de quem é moderado, comedido - Gálatas 5:22]

  • É uma atitude paciente de saber esperar o tempo de Deus. Nós recentemente passamos por este processo aqui na IBA.


Deus é nosso Salvador alto refúgio. Daí, a linda certeza de que não serei muito abalado.” [v.2]. 


Qual a razão para tamanha certeza? Observe:


  • Quem abraçou às promessas da aliança pode ter segurança de que Deus garantirá sua estabilidade - Salmos 21.7; 55. 22. 


“Porque o rei confia no Senhor, e pela misericórdia do Altíssimo nunca vacilará.

 Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado. Salmos 21.7; salmos 55:22



Versos 3-4 - Fala aos opressores


O coração do rei estava oprimido por seus adversários.


“Até quando maquinareis o mal contra um homem? Sereis mortos todos vós, sereis como uma parede encurvada e uma sebe prestes a cair.” Salmos 62:3


Note que a impressão dos opositores acerca do rei era a pior possível:


  1. Ele estava fraco.

  2. Já lhes faltava força e equilíbrio para se manter no poder [muro, prestes a cair].


Essa era a impressão dos adversários de Davi, não do rei, não do Deus de Davi e nem daqueles que estavam ao lado do rei.


  • Eles tinham ido longe demais - A mentira e a injustiça eram os instrumentos que faziam uso para atingir o monarca de Israel.

  • A alegria e o pensamento [v.4] daqueles homens estavam focados neste propósito.


Com inimigos tão poderosos [família, palácio, comunidade] o rei conclui que a salvação está em Deus.


“somente em Deus, ó minha alma, espere silenciosamente porque dele vem a minha esperança. Só ele é a minha rocha, a minha salvação e o meu alto refúgio; não serei abalado.”


Versos 5-7 - Fala para o coração 02


Observe que os versos 5-6, são praticamente uma repetição do 1-2, com uma pequena diferença.


  • A expressão - Espera silenciosa que nos versos iniciais são postos como ideais, no 5-6, é um imperativo.

  • No verso 7, temos o reforço do anterior.


A confiança do rei é alimentada. certamente Davi lembra de inúmeras outras circunstâncias em que correrá risco de vida.


  • São 40 anos de reinado [1006-966]

  • Como rei, guerreiro e profeta de Deus possuía experiência suficiente para confirmar a sua confiança em Deus.


E você meu irmão? Às suas vivências com Cristo tem fortalecido a sua confiança no socorro do Altíssimo?


  • Seus opositores.

  • Sua crise financeira.

  • Sua crise emocional.

  • Sua crise espiritual.

Irmão:


  • Você já falou para seus problemas, quem é o seu Deus?

  • Você já falou para o seu coração quem é o seu Deus?


Foi isto que Davi fez nos versos 5-6. Ele não tinha nenhuma dúvida acerca desta verdade. Por isso segue forte.


Versos 8-10 - O salmista fala para o povo


O apelo é claro - Confie nele todo o tempo.


  • Davi não pedia nada que ele mesmo não estivesse posto em prática.

  • Não eram meias palavras, mas experiência de vida com Deus, intimidade.

  • O povo olhava para o seu rei e sentia sinceridade em cada palavra.


  1. Quantas guerras vencidas.

  2. Quantos Golias abatidos.


Não havia nenhuma necessidade de esforço por parte do povo para entender que Davi dizia a verdade. Com você tem sido assim?


  • Deus é refúgio - Confie nele [v.8]

  • Busque em oração - [v.8] - Derrame diante dele o seu coração.


  1. Fala para o Senhor que está sendo insuportável suas dores.

  2. Levante tuas mãos para o céu e abençoe os teus inimigos. 


“Você ouviram o que foi dito: ame o seu próximo e odeie o seu inimigo. Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus.” Mateus 5.43-45


  1. Acreditem, “que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus” [Rm 8.28]


Não usem os mesmos métodos dos agressores [v.10] 


  • Não se confiem na força do seu braço ou na opressão.


Os seres humanos não podem prevalecer contra Deus. Eles juntos são mais leves do que a vaidade. [v.9]


Versos 11-12 - O salmista volta a reafirmar a sua confiança em Deus


Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus. Salmos 62:11


  • Há certeza na afirmativa do salmista.

  • Há convicção em suas palavras.

  • Não existe lugar para dúvida.

  • Que o poder pertence a Deus.


Tem dúvida disso meu irmão? Tenho dito aqui que, na medida em que nos abrimos para Deus ele nos abençoa.


  • Ele ouve o nosso clamor.

  • Ele está disposto a te socorrer.


Portanto, no interior do seu quarto se derrame diante de Deus em oração, não se envergonha disto. 


Por fim, o Salmo é concluído com mais uma verdade:


…“pois a cada um retribuis segundo as suas obras”


  • Este retribuir tanto serve para os fiéis quanto para aqueles que não são. Contudo, a forma desta retribuição é diferente em sua forma e peso.


Irmãos, todas estas promessas são reais e digna de toda confiança. A Deus toda honra e glória para todo o sempre.


Natal 14.09.2022 [19 horas]

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Ser igreja

Igreja Batista do alecrim - 1950

Nestes dias que celebramos os 75 anos da IBA, gostaria de pensar com os irmãos o que é ser uma igreja do Senhor.

No corpo doutrinário da Convenção Batista Brasileira, Igreja é conceituada como “uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé.”.

É dentro deste mesmo espírito que é tratado o tema Igreja no Novo Testamento. Neste espaço de oração:


  • nos reunimos voluntariamente para adorar o nosso Deus.

  • prestarmos cultos a Deus.

  • obedecermos às suas ordenanças - Ide: Mateus 28.19

  • meditamos na palavra de Deus.

  • nos edificamos mutuamente.


Além deste conceito temos outro no Novo Testamento - “É a reunião universal dos remidos de todos os tempos (Hebreus 12.23), estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada, constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça.” (Efésios 1.22) 


  • Sua natureza espiritual se expressa em nossa unidade.

  • Pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitos do reino.


A Igreja comporta tudo isto.


Somos parte do edifício que tem por base Jesus Cristo (Mateus 16.18). Como tal, devemos espelhar a imagem do nosso Deus salvador onde quer que estejamos inseridos.


  1. Casa - Vizinhança.

  2. Trabalho - Amigos.

  3. Igreja - Irmãos.


Neste sentido temos o dever de dar um bom testemunho do nosso Deus.


“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” Filipenses 2:15


Neste versículo em especial, o apóstolo Paulo lembra da geração do Êxodo (Dt 32.5) cujo progresso espiritual foi interrompido devido suas murmurações e discussões (1Co 10.1-12) e emenda com Deuteronômio 12.2-3 (luzeiro) se referindo aqueles que expressam sua fé vivendo desta forma serão ressuscitados para a vida eterna ( Daniel 12.2).


A Igreja Batista do Alecrim é chamada para fazer a diferença neste bairro. 


  • O quanto temos nos empenhado neste propósito?

  • O quanto estamos comprometidos com esta mensagem?


Louvado seja Deus pelas gerações que vivenciaram esta igreja em tempos idos. Nossos irmãos que estiveram presentes aqui em 1947, viram pela fé o crescimento deste trabalho ao longo dos anos futuros.


  • Eles sabiam das dificuldades futuras que se abateriam sobre a IBA, assim como, tiveram seus próprios dias maus.

  • Eles não perderam a esperança na providência divina.


Hoje, somos nós…


  • O que faremos?

  • Como lidaremos com esta obra espiritual?

  • O que deixaremos para as próximas gerações?

  • Como formaremos novos líderes que não negociarão nossos princípios e valores.


O que nos conforta é que Deus é o mesmo que foi com eles.

A mensagem é a mesma.

A ordem é a mesma - É hora de semear.

A orientação, o cuidado e iluminação é a mesma.

Cabe a cada um de nós OBEDECER.


Que Deus nos abençoe neste dia e em todos que virão pela frente. Que não venhamos a nos desanimar, diante das provações, mas, crer e esperar no Senhor.

Certamente Deus confirmará a nossa fé.


Meditação realizada no dia 07 de agosto de 2022, culto matutino-IBA

Jerônimo Viana M. Alves


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

O caminho

 Isaias 35.1-10

Alguém aqui já andou por uma estrada difícil?

Em Julho de 2018, quando estive em Caicó com minha irmã e minha esposa, decidimos fazer uma visita a alguns amigos de Carminha em Jucurutu e tomar um belo de um banho no rio Piranhas. Naquela manhã tivemos dois grandes problemas: Não sabíamos qual estrada pegar para chegar ao nosso destino. Porém, essa dificuldade foi logo superada com ajuda de um morador local.

b.       A estrada estava tão esburacada que só conseguimos chegar na cidade de Laginha e logo tivemos de voltar para Caicó, a fim de evitar ficar no prego no meio do caminho. 

Que decepção, que frustração. Estamos devendo este passeio até hoje. Neste mesmo ano a minha irmã se programou para fazer o mesmo itinerário, só que, de última hora contraiu covid. Outra decepção.

 Quando olhamos a palavra de Deus também nos deparamos com estradas ou caminhos de frustração e condenação, mas, também com caminhos de eterna alegria, algo tão contagiante que o coração do fiel só falta explodir de tanto contentamento e gozo.

 A diferença é enorme quando comparamos o capítulo 35 de Isaias com o anterior. As cenas de Juízo de Deus são duríssimas.

 

“A indignação do Senhor está contra todas as nações e o seu furor contra todos os exércitos delas, ele as destinou para a destruição e as entregou a matança” Is 34.2

 a.       O povo em questão são os Idumeus. Varias outras profecias já sentenciavam sobre o seu destino.

·         Is 63.1-6; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35. 1-15.

·         Am 1.11-12; Ob 1.14; Ml 1. 2-5.

 b.       O capítulo 34, está dividido em duas cessões:

 

·         Versos de 1 – 8 – Anuncio do juízo de Deus.

·         Versos de 9 – 17 – Trata da de vastidão que segue.

 Uma observação importante. Os capítulos 34 e 35 de Isaias mostram um pouco da ação de Deus na história humana.

 

·         Seu juízo sobre todos aqueles que confrontam com a sua soberania – Is 34.

·         Sua ação salvadora – Is 35.

 

Isaias 35 nos trás uma imagem alegre, descontraída do povo de Deus após o cativeiro da Babilônia [587-532 a.C.]. Na época determinada se cumpriu a profecia de Jeremias 25. 11-14.

 

“E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de babilônia setenta anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas. E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras, que disse contra ela, a saber, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou Jeremias contra todas estas nações. Porque também deles se servirão muitas nações e grandes reis; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos.”              Jeremias 25:11-14

 

O interessante irmão é que Isaias estava a ±164 anos antes do cativeiro babilônico acontecer, bem como, ±700 anos antes da vinda do messias, contudo, pela iluminação do Espírito Santo de Deus abordou ambos os temas em seu livro profético.

 As imagens usadas pelo escritor sacro para retratar a reabilitação do povo de Deus são impactantes.

 Vejamos:

 

a)       Verso 1 - “O deserto e a terra seca se alegrarão;

b)      Verso 1 - “O ermo” [região desabitada] exultará e florescerá como o narciso.”.

 

Narciso – Planta da família Amaryllidaceae; Cor: Amarela e branca; Florescimento – Abundante – Época - Primavera.

 

c)       Verso 2 – Expressões como: Glória do Líbano, esplendor do Carmelo e de Sarom são regiões férteis, citadas como símbolo da fecundidade de todo país [Is 33.9].

 

·         O profeta usando figuras de linguagem dar sentimentos, sensações (qualidades humanas) a coisas inanimadas. Ao fazê-lo ele deseja registrar mudanças profundas que começam no homem e tocam a natureza.

·         É como se o meio ambiente em que estão inseridos vibrassem a mesma frequência daquela gente sofrida, cheia de dor que vivenciavam mais um livramento divino.

 Quando meditamos neste verso imaginamos que:

 

·         a natureza sentia a ausência dos seus antigos moradores. Esta condição denota identidade do povo e terra.

·         o próprio Deus se alegra com a mudança de disposição no coração dos seu povo. O tempo de juízo havia acabado. Agora estávamos diante de um novo recomeço.

 No final do verso 2 e nos versos de 3 a 5 temos um forte apelo a resistência espiritual:

 

c.       Versos 3-5

 

·         Fortalecei as mãos frouxas;

·         Firmai os joelhos vacilantes;

·         Dizei aos desalentados de coração (deprimidos, desanimados, esmorecido...) sede forte, não temais.

 A razão para isto era bem simples. Nos versos de 5-7, enumera fatos que marcaram o ministério de Cristo.

 

·         1ª vinda de Cristo – Lucas 4.16-21; 7.18-23;

·         2ª vinda de Cristo – Ap. 21.4; 22.1-5.

 

·         Abrirão os olhos dos cegos;

·         Desimpedirão os ouvidos dos surdos;

·         Os coxos saltarão;

·         A língua dos mudos cantará;

·         Águas arrebentarão no deserto e ribeiros e ermo;

·         Areia escaldante se transformará em lagos;

·         Terra seca, em mananciais de água;

·         E nas habitações em que os chacais costumavam viver, crescerá a erva com canas e juncos.

 

Por fim, os versos 8-10, o profeta trata do caminho. Diz ele:

 

“E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão. Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele; porém só os remidos andarão por ele. E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido.” Isaías 35: 8,10

 

Aqui contatamos um ambiente seguro, alegre. O povo de Deus está sendo conduzido a Sião, cantando enquanto se dirigem a sua morada eterna.

 

Vejamos algumas das características deste caminho.

 

·         Ele é santo – Exclusivo para o povo de Deus.

·         Bem sinalizado – Até os loucos não se perderão.

·         Os resgatados por Deus – Termo também usado em Ex 6.6, e motivo de toda esta alegria.

·         Ele tem um fim – Sião, morada de Deus.

·         O fim dele é também o fim da dor e da tristeza.

 

Você crê nisto?

 

Para participar desta mesma realidade espiritual é necessário que você meu amigo se arrependa dos seus pecados e creia que Jesus Cristo é seu Senhor e salvador. Tudo se resume em um passo de fé.

 

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;  João 11:25


segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Escavações revelam cidade subterrânea usada como refúgio de cristãos, na Turquia

Um grande número de artefatos dos séculos II e III dC foram desenterrados em uma cidade subterrânea turca.

Uma vista interior da cidade subterrânea em Midyat, Mardin, sudeste da Turquia, 18 de abril de 2022. (Foto: AA / Daily Sabah)

Escavações realizadas em Midyat, na província de Mardin, na Turquia, revelam tesouros da arqueologia: uma um bairro inteiro com ruínas de locais de culto, silos, poços de água e passagens com corredores na cidade subterrânea, que é chamado de "Matiate".

Também foi encontrada uma gruta na localidade de um projeto iniciado há dois anos para limpeza e conservação das ruas e casas históricas, já que Midyat é um museu a céu aberto.

Após o sucesso das escavações, o diretor do Museu Mardin e chefe das escavações em Matiate, Gani Tarkan, disse que o trabalho se espalhará por todo o distrito, informa o Daily Sabah.

Tarkan disse que exemplos semelhantes de cidades subterrâneas foram encontrados em Anatólia, mas que a cidade subterrânea de Midyat tem características muito diferentes:

"Matiate tem sido usada ininterruptamente por 1.900 anos. Foi construída primeiro como um esconderijo ou área de fuga pelo cristianismo, que não era uma religião oficial no século II”, diz.

“Famílias e grupos que aceitavam o cristianismo geralmente se refugiavam em cidades subterrâneas para escapar da perseguição de Roma ou formavam uma cidade subterrânea. Possivelmente, a cidade subterrânea de Midyat era um dos espaços de vida construído para este fim. É uma área onde estimamos que pelo menos 60-70.000 pessoas viviam no subsolo", conta.

Cooperação nas escavações

A cidade subterrânea foi desenterrada após ter sido determinado que a caverna é uma passagem para diferentes lugares que poderiam ser escavados.

As escavações são mantidas com a cooperação do Ministério da Cultura e Turismo, Direção Geral do Patrimônio Cultural e Museus, Museu Mardin e Município de Midyat. Durante os trabalhos, os especialistas também encontraram muitos artefatos que datam dos séculos II e III dC em várias partes da cidade.

Com as novas descobertas, as autoridades locais esperam que o número de visitantes do distrito aumente, levando turistas a conhecerem a cidade subterrânea.

Fonte: Guiame