sábado, 30 de março de 2019

As consequências do vício

Heath Lambert


25 de Março de 2019 - Pecado

O vício não é um conceito abstrato para mim. Eu aconselhei muitas pessoas em meu ministério que foram assediadas pelo vício. O encontro mais custoso que tive com esse problema foi com minha mãe, que era viciada em álcool. Tenho pouquíssimas lembranças de minha mãe sóbria antes de completar treze anos. Porque eu cresci rodeado pelo vício e respondendo às suas consequências, essa questão é profundamente pessoal para mim.
Na língua inglesa vício vem de um termo latino que significa entregar-se ou render-se. De fato, os vícios são coisas às quais nos entregamos. Viciados se entregam em obediência a alguma coisa. A palavra vício não é aquela que vemos nas Escrituras, mas o conceito ao qual ela se refere é eminentemente bíblico. A realidade mais profunda que a Bíblia usa para descrever esse problema é a escravidão.
Em Romanos 6.15–23, o apóstolo Paulo usa a metáfora da escravidão para descrever o domínio do pecado sobre todo ser humano que existe à parte de Cristo. Ele diz: “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos”?  (Rm 6.16). O pecado nos escraviza. Convoca-nos à obediência e nos rendemos obedientes, entregando-nos aos seus caprichos. É exatamente assim que os vícios funcionam. Viciados são cortejados pelo objeto de sua escravidão e se rendem em obediência aos comandos de seu senhor. Mas os vícios são senhores cruéis. Quando seguimos os ditames de nossos vícios, acabamos sofrendo com o tipo de dor que acompanha os ditames de um governante malévolo. Em Romanos 6, o apóstolo Paulo expõe pelo menos três consequências que inundam a vida das pessoas que estão presas ao tipo de escravidão representado pelos vícios.
Primeiro, o tipo de escravidão que vemos no vício é pecaminoso e leva a mais pecado. Paulo dirige-se aos cristãos dizendo: “Oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade”, (Rm 6.19). Os vícios são maus porque é pecaminoso entregar-se a qualquer coisa que não seja o próprio Deus. Paulo diz que, embora os cristãos sejam livres para desfrutar de todas as boas dádivas de Deus (1Co 6.12), os crentes não devem ser dominados por algo que não seja Cristo. A escravidão do vício é pecaminosa por si só e leva a mais pecado.
O vício da minha mãe em álcool levou-a a muitos outros pecados. Ela bebia porque queria esquecer toda a escuridão em sua vida que lhe causava tanta dor. Ela dependia desse esquecimento alcoólico, apesar de todos os outros males que tinha que submeter-se para recebê-lo. A escravização de minha mãe ao álcool levou-a à preguiça, raiva, roubo, abuso de crianças, mentiras, promiscuidade e manipulação, tudo de maneira intrinsicamente ligada à sua convocação contínua para obedecer ao seu dono, a vodca. Como é o caso com todos os viciados, sua escravidão pecaminosa ao vício levou-a a mais e mais pecado.
Segundo, a escravização do vício leva à vergonha. Em Romanos 6.21, Paulo pergunta: “Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais”. A vergonha é o doloroso remorso que sentimos quando, em nossas mentes sóbrias, refletimos sobre as coisas miseráveis que fizemos em nossa obediência tola ao severo domínio de nossos vícios. O comportamento ridículo e autodestrutivo dos dependentes em sua escravidão aos objetos de sua devoção é óbvio para todos, exceto para os próprios dependentes. Quando o pensamento claro ilumina sua loucura, isso os leva ao tipo de vergonha que Paulo aborda.
Anos depois que ela parou de beber, sentei-me com minha mãe enquanto ela refletia sobre a loucura pecaminosa que sua escravidão ao álcool produzia. Ao pensar nos anos de violência que ela amontoara sobre meu irmão e eu, nas dúzias de homens com os quais compartilhara seu corpo e nos relacionamentos outrora preciosos que haviam sido destruídos, ela mal conseguia convencer-se a falar. A dor dessas consequências levou-a ao chão em uma poça de lágrimas e vergonha.
Finalmente, o tipo de escravidão manifestada nos vícios leva à morte. Depois de fazer sua pergunta sobre a vergonha, Paulo imediatamente acrescenta: “Porque o fim delas é a morte” (Rm 6.21). A escravidão do vício leva a mais pecado, vergonha e morte. Na Bíblia, é claro, a morte é uma expressão da experiência física que aponta para uma experiência espiritual mais profunda. A morte de nossos corpos físicos aponta para a separação espiritual de Deus que nos torna mortos em delitos e pecados (Ef 2.1). Cada um desses significados bíblicos da morte é evidente na experiência do vício.
Quando eu tinha onze anos de idade, um juiz finalmente deu a custódia total de meu irmão e eu para o meu pai. Quando ele chegou com um policial para nos pegar, o último vislumbre que tive da minha mãe foi dela desmaiada em seu próprio vômito. Eu não a veria novamente por dois anos, e mais tarde soube que ela quase havia morrido naquele dia. Sua escravidão ao álcool a levou ao ponto de morrer. Mas ela tinha problemas muito piores do que isso.
Seu vício pecaminoso em álcool era apenas uma manifestação de um coração pecaminoso que se recusava a expressar dependência do Cristo ressurreto. Ela fez coisas que a estavam levando à morte porque ela era objeto de ira e a morte era seu destino. O maior problema da minha mãe não era que seu corpo físico estivesse morrendo – era que ela já havia morrido em seu espírito. Os vícios levam à morte física porque são manifestações da morte espiritual. A morte é o salário que você recebe por sua escravidão ao pecado como uma pessoa que está morta em ofensas e pecados (Romanos 6:23).
Essa verdade torna-se realidade em Romanos 6 sobre o vício que talvez seja mais profundo do que a honestidade de Paulo sobre as consequências desses vícios. Ao abordar a escravidão ao pecado, Romanos 6 não destaca o vício. A metáfora da escravidão inclui o vício, mas não se limita a ele. A escravidão não é apenas uma ilustração poderosa para aqueles com um vício óbvio. Cada um de nós sabe o que é ser escravizado. Isso significa que, de uma forma ou de outra, somos todos viciados.
Você não tem que lutar com os vícios óbvios de sexo, jogo, drogas ou álcool para ser um escravo. A metáfora da escravidão demonstra que todos nós somos propensos a um domínio pecaminoso por coisas que não são o Cristo. Todos nós estamos viciados em alguma coisa. Pode ser heroína, mas é mais provável que seja louvor, televisão, roupas novas, Facebook, sorvete Ben & Jerry’s, ou dezenas de outros “senhores” que competem, em nossos corações, com o Cristo ressuscitado. A escravidão aos vícios sutis leva ao pecado, à vergonha e à morte, tanto quanto os mais extravagantes. Eles apenas fazem isso de forma mais delicada e lenta. A diferença é de grau.
Minha mãe era viciada em bebidas alcoólicas. Sua escravidão pecaminosa a levou a pecados ousados, desoladora vergonha e a óbvia morte que foi espalhada pelas manchetes de sua vida. Eu não luto com o mesmo vício dela. O “senhor” que estou propenso a seguir se parece mais com um sorvete de casquinha do que com uma garrafa de bebida. Mas meu coração pecaminoso pode agarrar-se a esse prazer “aceitável” com uma falta de confiança em Deus tão profunda quanto a demonstrada por minha mãe sempre que ela estava com a bebida. Minhas escravizações pecaminosas não aparecem nas manchetes, mas nas letras pequenas da minha vida, acrescentando pecados adicionais que são mais sutis e consequências que são mais socialmente aceitáveis ??do que a embriaguez da minha mãe. Minha escravidão vai me matar mais devagar do que o pecado da minha mãe estava matando-a. Mas a minha capacidade de pecar com maior finesse do que a minha mãe não me separa de maneira alguma dela. Para todos os efeitos, somos todos viciados porque somos todos escravos. E todos nós, à nossa própria maneira, experimentamos as consequências que vêm de viver uma vida escravizada.
Mas é aí que entra a boa notícia. Romanos 6 enfatiza que os crentes não são mais escravos do pecado. Nós não estamos mais sujeitos aos vícios pecaminosos que dominam sobre nós.
Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça(Rm 6.17,18)
A Bíblia promete que todos os que seguirem a Jesus terão um novo Senhor e, finalmente, conhecerão a libertação em relação a qualquer senhor do pecado.
Esta é uma boa notícia para os viciados. Minha mãe finalmente ficou doente com as consequências de seu vício em álcool e considerou seriamente permanecer sóbria. Graças ao trabalho de algumas pessoas muito dedicadas, ela foi capaz de dar um chute em seu hábito de beber. Mas ela ainda era viciada. Ela fumava incessantemente, quebrou por causa da compulsão em comprar e dormia por aí. Foi somente ao conhecer Jesus que minha mãe realmente mudou. Seu novo Senhor, Cristo, acabou destruindo sua escravidão por todos os seus pecados, não apenas por beber.
A forma como Jesus rompe lentamente e com o tempo a dependência do vício em nós é assunto de um outro artigo muito maior. Mas o ponto de Romanos 6.15-23 é que os viciados são escravos que experimentarão as consequências amargas dessa escravidão. E, mais gloriosamente, o ponto é que Deus fez provisão para viciados escravizados para seguir um Senhor melhor que liberta da escravidão, tornando-nos seguidores dele. Essa é uma boa notícia para todos nós, viciados: minha mãe, eu e até você.

Tradução: Paulo Reiss Junior.
Revisão: Filipe Castelo Branco.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Siló, onde Josué dividiu a Terra Prometida entre tribos, é descoberta por arqueólogos

Um renomado arqueólogo anunciou ter descoberto as ruínas da cidade bíblica de Siló, onde Josué dividiu a Terra Prometida entre as 12 tribos que formavam o povo hebreu, além de ter sido local do Tabernáculo do Senhor por 300 anos.


Scott Stripling comanda as escavações na região, que fica no coração do Israel bíblico. Ele recebeu uma equipe de reportagem da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News) para mostrar as descobertas que fizeram até agora. “Bem-vindo à antiga Siló”, falou o arqueólogo.

“Esta é a primeira capital do antigo Israel e é um local sagrado porque o Mishkan estava aqui — o Tabernáculo, onde as pessoas vieram se conectar com Deus”, explicou o Dr. Stripling, que pode estar à frente de uma das mais importantes descobertas no que se convencionou chamar de “arqueologia bíblica“.

“Estamos lidando com pessoas reais, lugares reais, eventos reais. Isto não é mitologia. As moedas que escavamos hoje — estamos falando de moedas de Herodes, o Grande; Pôncio Pilatos; Thestos; Félix Agripa o Primeiro; Agripa o Segundo. A Bíblia fala sobre essas pessoas. Nós temos a imagem delas aqui mesmo”, contextualizou.

Essa “imagem” inclui um muro fortificado construído pelos cananeus, agora escavado pela equipe de pesquisa, que encontrou um tesouro de artefatos incluindo moedas antigas e cerca de 2.000 peças de cerâmica.

Mostrando uma das peças escavadas, o líder dos pesquisadores mostra detalhes da descoberta: “Já foi lavada, então você vê a mesma forma no chão e essas são as alças dos vasos de pedra. Lembram-se do primeiro milagre de Jesus em Caná? Havia jarros de pedra cheios de água. Essa é a cultura ritual da pureza do primeiro século”.

A arqueologia, segundo Stripling, exige a capacidade de olhar pequenos itens como partes de um grande quebra-cabeça, que se estende por um longo período de tempo: “Assim como a cerâmica de sua bisavó é diferente da sua cerâmica que você está usando hoje… uma vez que aprendemos a cerâmica, então podemos usá-la como nosso principal meio de nos situarmos no tempo”.

A chance de “literalmente escavar na Bíblia pode transformar sua vida”, afirmou o respeitado arqueólogo. “Você pode ler a Bíblia, você pode caminhar pela Bíblia, mas o último ato é escavar na Bíblia. Você sabe, quando nós realmente entramos na briga, como esses estudantes da Universidade Lea. Eles estão literalmente com tudo sob suas unhas, nariz, boca e ouvidos, expondo essa cultura antiga. É quando você e a história bíblica se tornam um só. É como se saíssemos do solo e, ao cavarmos o solo, nos conectássemos com Deus e uns com os outros, penso eu, de uma maneira muito importante”, compartilhou.

Descobertas e mudanças
Abigail Leavitt, uma estudante da Universidade de Pikesville, atua na equipe de Stripling como registradora de objetos. “Adoro sujar as mãos. Adoro cavar a terra. É a minha atividade favorita”, disse ela à equipe de reportagem. “É cansativo e exaustivo, mas é muito gratificante. É emocionante encontrar coisas antigas — coisas que estão esperando há milhares de anos”.

Para Abigail, a definição do chefe da equipe sobre ter a vida transformada durante a “escavação da Bíblia” é precisa. Ela considera ainda que as Escrituras ganham vida com o trabalho que eles desenvolvem: “Eu leio a Bíblia de forma totalmente diferente com relação a como eu lia antes de vir para cá. Conheço os lugares, sei o que está acontecendo. Eu a entendo mais profundamente, especialmente onde arqueólogos anteriores afirmaram que a arqueologia refuta as Escrituras. Quando cavamos aqui, descobrimos que tudo combina. Você lê na Bíblia. Você cava na terra e ali está”, disse ela.

Stripling concorda: “A arqueologia não se propõe a provar ou refutar a Bíblia. O que queremos fazer é iluminar o texto bíblico, o pano de fundo do texto, para colocá-lo em uma cultura do mundo real para o que chamamos de verossimilhança”.

“Então, temos uma antiga descrição literária. Agora, temos uma cultura material que combina com isso. Nós estamos onde Samuel, Eli e Ana e essas pessoas sobre as quais lemos, vieram como nós, precisando de respostas, precisando se conectar com Deus, precisando de perdão”, acrescentou Stripling, referindo-se ao Tabernáculo.

Se aprofundar no passado é, segundo o Dr. Stripling, uma oportunidade de encontrar lições para o presente: “Uma das lições de fé para nós é que Deus é o oleiro e nós somos o barro. E mesmo que nossas vidas sejam quebradas como estes vasos, Deus disse a Jeremias para ir a Siló e ver o que Ele havia feito. Ele lhe disse para ir à casa do oleiro e procurar por um vaso defeituoso e ver como o oleiro o coloca de volta na roda e corrige as imperfeições. Então minha lição de fé é esta: Sim, somos imperfeitos, mas se quisermos permitir, Deus quer nos colocar [na] roda de oleiro e nos transformar em um vaso de honra”.

“Para mim, este é um solo sagrado. Foi onde o Mishkan [tabernáculo] respondeu à mais básica de todas as questões humanas: ‘Como eu me conecto com Deus?’ E acho que essa é a pergunta mais básica deles. Eu sei que errei. Sei que Deus é santo. Como faço para preencher essa lacuna quando pequei contra outras pessoas, quando pequei contra Deus? Finalmente, se a Bíblia é verdadeira, então o Deus da Bíblia tem uma reivindicação moral sobre nossas vidas, e ao estabelecermos a veracidade do texto bíblico, espero que todos simplesmente pensem sobre isso – que Deus nos ama e tem uma reivindicação moral sobre nossas vidas”, concluiu o arqueólogo.

A idolatria ao Estado afeta a adoração a Deus?


sábado, 16 de fevereiro de 2019

Primeira Igreja Batista entre os indígenas Xicrin-Kayapó na Transamazônica é inaugurada



O apóstolo Paulo, em sua carta para a Igreja de Roma, no capítulo 10, faz menção a vários textos do Antigo Testamento. Cita, Moisés, Joel e Isaías. Mas destaco os versículos 14-15: “Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados, como está escrito: Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas”.

As Igrejas da Associação Batista Xingu (total de 16 Igrejas) estão motivadas na evangelização e formação de liderança e plantação de Igrejas. Nos dias 19 e 20 de janeiro de 2019 tivemos a alegria de inaugurar a Primeira Igreja Batista Indígena na região da Associação Batista Xingu. Nos cultos algumas aldeias próximas participam do trabalho na aldeia Kamere Djãn. A evangelização e acompanhamento com alguns líderes indígenas já vinha sendo feito há alguns anos pela Igreja Batista Memorial em Altamira - PA e também pela Igreja Batista em Anapu - PA, porém, a Igreja em Anapu iniciou o trabalho dentro da Aldeia Kamere Djãm.

O trabalho foi desafiador, mas houve persistência e fizemos tudo na dependência de Deus. O desejo no coração de ter um templo na aldeia já vinha de muito tempo, mas somente no ano de 2018 conseguimos concluir. “Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu, desenhando no Brasil Central um território quase tão grande quanto a Áustria”. Essa aldeia está próxima ao rio Bacajá. Na região têm mais 13 aldeias próximas que nas programações que fazemos, eles vêm participar, muitos deles são evangélicos pertencentes de outras denominações e alguns se denominam como Batistas.

Em setembro de 2018 tivemos a primeira conferência indígena onde conseguimos reunir as 14 aldeias. Nessa programação conseguimos doar algumas Bíblias com o Novo Testamento na língua deles, todavia, antes de levar as Bíblias, foram impressos vários versículos e enviados para a aldeia e aqueles que decorassem 40 versículos ganhariam a Bíblia. Muitos deles ganharam a Metindjwynh Kute Memã Ka em Ny Jarenh (As Boas Novas de Deus na língua indígena). Também foi doado para eles uma apostila com os hinos do cantor cristão; como não temos o Antigo Testamento completo na língua deles estamos com uma apostila com o livro de Gênesis, Jonas e a História de Jesus.

Nossos recursos financeiros são poucos como Associação Batista Xingu e também a Igreja Batista em Anapu, mas com o que temos estamos avançando com a pregação da Palavra nas aldeias. Agora vamos investir na formação e capacitação de liderança indígena para que futuramente tenhamos missionários para avançar para as outras aldeias. Pedimos ao nosso povo Batista que orem por nossas Igrejas da Transamazônica, pela nossa Associação Batista Xingu que tem uma extensão de 600 km e estamos com desafio de plantar 10 novas Igrejas nos próximos 5 anos. Nossos desafios são grandes e contamos com suas orações.

99ª Assembléia da Convenção Batista Brasileira

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

A Terceira Guerra Mundial pode estar perto, alerta Jack Ma

Por ZAP - 26 Janeiro, 2019


O bilionário chinês e co-fundador da Alibaba, Jack Ma, acredita que a enorme quantidade de avanços tecnológicos no mundo poderá desencadear um novo conflito global, advertiu no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suiça.

Jack Ma assegurou que a Primeira Guerra Mundial “foi produzida pela primeira revolução tecnológica”, enquanto “a segunda revolução tecnológica provocou a Segunda Guerra Mundial”. “Esta é a terceira revolução tecnológica – já nos estamos a aproximar”, alertou o empresário citado pela CNBC.

Apesar do prognóstico sombrio, o CEO da Alibaba disse ainda confiar no potencial da tecnologia para benefício da Humanidade. Jack Ma referiu, a título de exemplo, a luta contras as mudanças climáticas, notando que as novas tecnologias podem ajudar os especialistas a utilizar combustíveis fósseis de uma forma mais “eficiente” e “inteligente”.

Ao mesmo tempo, e apesar de acreditar que a tecnologia é “excelente para os seres humanos”, Ma enfatizou que “não ser má não é o suficiente” para as empresas tecnológicas. “Devemos fazer coisas para o mundo, fazer coisas boas para o nosso futuro e acreditar nos jovens”, defendeu o bilionário.

Esta não é a primeira vez que Ma faz este tipo de avisos. Em 2017, o CEO da Alibaba proferiu declarações semelhantes, prevendo que os desenvolvimento tecnológicos em machine learning e inteligência artificial poderia resultar num novo conflito à escala global.


Em igual sentido, também Elon Musk, fundador e CEO da Tesla, fez já comentários semelhantes, dizendo, no ano passado, que a competição entre os governos para liderar o campo da IA provavelmente causaria uma Terceira Guerra Mundial.

ZAP //