Mostrando postagens com marcador Muçulmanos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Muçulmanos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 16 de março de 2012

Maior líder muçulmano da Arábia Saudita pede a destruição de todas as igrejas cristãs

O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita, maior líder religioso do país onde Maomé nasceu, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da região.”

Tal comentário do líder muçulmano foi uma resposta ao questionamento de uma delegação do Kuwait, onde um membro do parlamento recentemente também pediu que igrejas cristãs fossem “removidas” do país.
O grão-mufti salientou que o Kuwait era parte da Península Arábica, e por isso seria necessário destruir todas as igrejas cristãs de lá.

“Como acontece com muitos muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o profeta do Islã teria declarou em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Península [árabe]’. Isso que sempre foi interpretado que somente o Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em questões islâmicas.

A importância dessa declaração não deve ser subestimada, enfatiza Ibrahim: “O sheik Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o grão-mufti da nação que levou o Islã para o mundo. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás  [estudiosos islâmicos] e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas.  Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes “.

No Oriente Médio, os cristãos já estão enfrentando perseguição maior, incluindo a morte, nos  últimos meses. Especialmente nos países onde as facções militares islâmicas têm aproveitado o vácuo de poder criado pelas revoluções da chamada “Primavera árabe”, como Egito, Líbia e Tunísia, Jordânia, Marrocos, Síria e Iêmen.
Os cristãos coptas, por exemplo, que vivem no Egito há milênios estão relatando níveis mais elevados de perseguição de muçulmanos. No Norte de África, os muçulmanos prometeram erradicar o cristianismo em alguns países, como a Nigéria. No Iraque, onde os cristãos tinham algumas vantagens durante o governo de forte Saddam Hussein, populações cristãs inteiras fugiram. O Irã também tem prendido crentes e fechado igrejas mais do que de costume.

Ibrahim escreveu ainda em sua coluna: “Considerando a histeria que aflige o Ocidente sempre que um indivíduo ofende o Islã, por exemplo, uma pastor desconhecido qualquer,  imagine o que aconteceria se um equivalente cristão do grão-mufti, digamos o papa, declarasse que todas as mesquitas da Itália devem ser destruídas, imaginem o frenesi da mídia ocidental. Imediatamente todos os veículos gritariam insistentemente  ”intolerância” e “islamofobia”, exigiriam desculpas formais e apelariam para uma reação dos políticos”.
O estudioso acredita que uma onda de perseguição sem precedentes está prestes a ser iniciada na região, que ainda testemunha Israel e Irã viverem ameaçando constantemente fazerem ataques. O resultado disso pode ser um conflito de  proporções globais.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Muçulmano pede proibição da Bíblia: “tem trechos imorais e é um insulto a todos os muçulmanos”

Muçulmano pede proibição da Bíblia: “tem trechos imorais e é um insulto a todos os muçulmanos”
O mulá Abdul Rauf Farouk, líder do partido islâmico paquistanês JUI (Jamial Ulama Slam), encaminhou à Suprema Corte pedido para que a Bíblia seja proibida por “difamar o nome de alguns profetas”. O cristianismo e o islã são religiões abraâmicas.
Um desses profetas é Ló (também conhecido por Lot), da linhagem de Abraão. Gênesis 19:33-36 relata como as suas duas filhas o embeberam para ter uma relação incestuosa.
Outro é Jacó, também descendente direto de Abraão. Gênesis 29:23 diz que Lia, mulher de Jacó, lhe deu a sua criada Zilpa para que ele pudesse ter filhos.
Farouk argumentou que trechos bíblicos como esses são imorais porque “minam a santidade dos santos”. “Isso é um insulto a todos os muçulmanos.”
Ele disse que o islã respeita os livros sagrados de todas as religiões, mas não aceita, nem nessas escrituras, calúnia contra os profetas.
Afirmou que desistirá de proibir a Bíblia caso esses trechos sejam suprimidos, mas manterá a acusação de que o apóstolo Paulo distorceu as escrituras sagradas para criar uma falsa religião. “O cristianismo é um grande fonte de imoralidade que se estende à pornografia, dança e outros males.”
O Paquistão fica ao sul da Ásia e tem uma população de 170 milhões. É uma república islâmica cuja constituição prevê a liberdade religiosa.
A comunidade cristã reagiu com veemência contra a solicitação de proibição da Bíblia. O bispo John Alexander Malik, por exemplo, disse que o JUI está se intrometendo em religião alheia, além de “semear as sementes da discórdia”.
Ele disse temer que a iniciativa do fundamentalista Farouk seja o prenúncio de perseguições mais vigorosas aos cristãos.
Fonte: Paulopes

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A vontade soberana de Deus e os conflitos no mundo muçulmano


"Porque ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir. O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. Sl 33.9-10

O salmo 33 é um canto de louvor a um Deus criador e preservador da vida. Com sabedoria, justiça e amor o Senhor governa todas as coisas, especialmente a história dos homens. Aqui cabe um questionamento: Se Deus controla a vida e a história dos homens por que existe tanta injustiça no mundo?

Não uma, mas algumas vezes fui questionado por pessoas sinceras que em meio a uma crise pessoal me indarguiu acerca dessa realidade. A resposta que tenho é bem simples: tudo se enquadra dentro da vontade ativa e permissiva de Deus.

Inicialmente gostaria de fazer uma observação. Na bíblia os conceitos de vontade ativa e permissiva de Deus não são claros, pois tudo é entendido como vontade de Deus [Isaías 46.10; Daniel 4.35]. Contudo, alguns estudiosos da palavra fazem essa separação conceitual baseados em textos como a história de José do Egito [Gn 50.20], quando claramente o Senhor transforma uma situação contrária em algo positivo. A ação dos irmãos de José se encontra dentro da vontade permissiva de Deus. Eles estavam livres para fazer o bem ou o mal e assim agiram, contudo, suas intenções não representavam a vontade de Deus, dai a vitória de José. Para esses estudiosos da palavra é assim que Deus tem agido ao longo do tempo e espaço. 

Nesses dias tenho acompanhado sempre que posso as notícias que vem do oriente e conseqüentemente tenho procurado entender a lógica de Deus em meio às revoltas que ora assolam o mundo muçulmano. Em meio a toda essa enxurrada de informações procuro sempre ver a situação de Israel, visto entender ser Israel o relógio de Deus para a volta do Cristo ressurreto.

Particularmente acredito que o mundo islâmico revive o século XVIII da história ocidental quando os povos cansados de séculos de tirania [Absolutismo monárquico] jogaram fora o julgo opressor e se deixaram levar pelos encantos do Estado Liberal. Se essa tendência política se consolidar no mundo muçulmano teremos o fim do velho argumento que coloca Israel como uma ilha de liberdade em meio a um oceano de governos ditatoriais.

Confirmada essa hipótese Israel perde força política junto aos Estados Unidos seu principal aliado no ocidente. Para os americanos a “adoção da democracia pelos muçulmanos poderá implicar ou não em governos mais receptivos ao ocidente” o que levaria o governo Obama e sucessores a serem cautelosos no apoio ao Estado Judeu em suas lutas regionais. Configurada essa tendência teremos o isolamento do Estado Judeu frente às demais nações do planeta o que é um requisito básico para a precipitação das profecias dos últimos dias.

Por outro lado, caso todo esse movimento se encaminhe para o fortalecimento dos xiitas [seguimento radical do pensamento islâmico] as conseqüências para Israel não serão confortáveis. De cara perderiam a estabilidade que usufruíram durante esses 30 anos de entendimento com o Egito e Jordânia o que deixariam vulneráveis a novas incursões como as que ocorreram em 1973 na chamada Guerra do Yom kipur.

Bom, poderíamos perguntar: onde está o mover de Deus em meio a essa situação? Existe alguma possibilidade de saber?  A resposta a essa questão também é simples. Todo juízo feito em torno desse momento é fruto da especulação humana e nunca um fato consumado, visto ser impossível entendermos a mente de Deus [Isaias 55.8 - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.] e isso é a única coisa de concreto que temos.

Sabemos que o Israel de Deus não é o histórico, mas o Israel espiritual composto de homens e mulheres de todas as nações e povos que crêem no Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e salvador [Efe 3:6 - A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;], contudo, não podemos ignorar que Deus tem planos para esse Israel histórico. Lucas 21.24, fala do tempo dos gentios e usando essa mesma lógica do tempo dos judeus.  Certamente haverá esse tempo e o livro de apocalipse deixa claro.

O fato é que o relógio de Deus continua marcando o tempo e Israel trilha seu caminho de incerteza em um mundo marcado pela transição imperial [USA e CHINA], pelas constantes ameaças das armas nucleares [o Irã corre contra o tempo para se equipar com tais artefatos] e pela profunda rejeição ao Deus criador.

Os próximos passos se darão em breve e que Deus nos ajude.