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sábado, 24 de maio de 2025

A Igreja Perseguida: Um Panorama Global e as Tendências Mais Recentes

Milhões de cristãos em todo o mundo continuam a enfrentar perseguição e discriminação por causa de sua fé. Relatórios recentes de organizações dedicadas à liberdade religiosa destacam um cenário alarmante, com o número de pessoas afetadas crescendo e as formas de perseguição se tornando mais intensas e complexas.

O Cenário Atual: Números Crescentes e Níveis de Perseguição

De acordo com a Portas Abertas (Open Doors), uma das principais organizações de monitoramento da perseguição religiosa, a "Lista Mundial da Perseguição 2025" revela que mais de 380 milhões de cristãos enfrentam níveis altos a extremos de perseguição e discriminação por sua fé. Este número representa um aumento significativo em relação aos 365 milhões registrados em 2024, indicando uma escalada preocupante.

  • 1 em cada 7 cristãos é perseguido globalmente.
  • Na África, essa proporção sobe para 1 em cada 5 cristãos.
  • Na Ásia, chega a 2 em cada 5 cristãos.

Fontes:

Principais Tendências da Perseguição em 2025

A Portas Abertas identificou algumas tendências cruciais que moldam a perseguição atualmente:

  1. Aumento da Violência Direcionada: A violência contra cristãos é uma constante, impulsionando mudanças significativas nas pontuações de perseguição em vários países. Essa violência se manifesta em ataques, assassinatos e prisões, seja em estados autocráticos com controle rígido ou em países com governos fracos e guerras civis.
  2. Violência Persistente na África Subsaariana: A África é o continente com a maior população cristã, e as comunidades têm sido amplamente afetadas pela violência. A instabilidade governamental crônica criou um vácuo preenchido por extremistas islâmicos oportunistas. A violência é classificada como "extremamente alta" em 13 dos 15 países africanos no top 50 da Lista Mundial da Perseguição.
  3. A Igreja "Indo para o Subsolo": Observa-se um padrão de isolamento cristão e diminuição da Igreja em vários países, incluindo Argélia, Líbia, Gaza e Cisjordânia, e Afeganistão. Fatores como o fechamento de igrejas, crescente pressão, aumento da criminalidade, corrupção, discriminação religiosa e instabilidade política/societal levam os cristãos a serem mais cautelosos e a viverem sua fé em segredo.

Fonte:

Países em Destaque no Relatório de Perseguição

A Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), em seu relatório anual mais recente (lançado em março de 2025), manteve a recomendação para que o Departamento de Estado dos EUA liste 16 países como "Países de Preocupação Particular" (CPC) e outros 12 para a "Lista de Observação Especial" (SWL) devido a graves violações da liberdade religiosa.

Países como Coreia do Norte, Somália, Líbia, Eritreia e Iêmen consistentemente aparecem no topo das listas de perseguição devido às suas altas taxas de restrições governamentais e hostilidades sociais. A Nigéria também é um ponto crítico, com ataques anti-cristãos crescentes.

Fontes:

A Ação da Igreja e da Comunidade Internacional

Organizações como a Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) e a Portas Abertas não apenas documentam a perseguição, mas também atuam no apoio material, espiritual e na conscientização global. O Vatican News e a CNBB frequentemente publicam notícias sobre campanhas de solidariedade, como a iluminação de monumentos em vermelho para chamar a atenção para os cristãos perseguidos.

Esses relatórios servem como um recurso inestimável para a comunidade internacional, governos e sociedade civil, incentivando ações para proteger a liberdade religiosa e apoiar aqueles que sofrem por sua fé.

Fontes:


domingo, 3 de junho de 2012

Igrejas são queimadas em Zanzibar

Uma violenta manifestação, de jovens muçulmanos, resultou no ataque a três igrejas, na ilha de Zanzibar, na Tanzânia, no último fim de semana, 26/27. Dois templos foram danificados e os jovens entraram em confronto com a polícia

O problema começou no centro comercial, histórico e turístico, Stone Town, por volta das oito horas do dia 26, depois que a polícia prendeu dois líderes religiosos islâmicos, Faridi Hajj e Musa Juma, um professor do Alcorão, ambos do grupo radical Organização da Propagação Islâmica (UAMSHO), um grupo fundamentalista islâmico.

Ao saber de suas prisões, uma multidão, de 400 de seus seguidores, fez uma manifestação na delegacia, exigindo sua libertação. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersá-los. Isto levou a multidão a um confronto direto com a polícia, até por volta da meia-noite, quando a multidão, ainda revoltada, decidiu incendiar a Igreja Assembléia de Deus na Tanzânia, na região de Kariokor.

O carro do pastor Dickson Kaganga que estava estacionado na frente da igreja, também foi incendiado. Felizmente, o pastor se escondeu e não sofreu nenhum dano. Após tocar fogo na igreja, os jovens manifestantes fugiram. Porém,  continuaram com os atos de violência no dia seguinte.

Na manhã de domingo, os manifestantes reiniciaram os tumultos e tiveram novos confrontos com a polícia. Isso durou até cerca de 1,00 p. m., quando tentaram atacar outra igreja, a Igreja Redimida de Deus.

Porém, desta vez, os líderes da igreja local tinham reforçado a segurança e conseguiram impedi-los. O pastor, Rev. Charles Kionga, foi atingido por uma pedra, e sofreu um ferimento leve na perna. A polícia respondeu ao pedido de ajuda da igreja , e os ajudou a repelir a multidão.

Irritada por não ter obtido sucesso, a multidão, em seguida, atacou a Igreja Católica região de Tomondo. Eles conseguiram atear fogo na igreja, causando danos substanciais. A polícia prendeu 30 pessoas. Os 30 detentos foram denunciados no tribunal às 9h30, do dia 28, acusados de violar a paz e de realizar manifestações ilegais.

A sessão no tribunal terminou por volta das 12:30 quando o juiz estabeleceu que os acusados só seriam libertados sob fiança. Poucos foram capazes de conseguir dinheiro suficiente para obterem a soltura. No entanto,  dois líderes não foram soltos e isso gerou novos protestos.

Os distúrbios afetaram seriamente o cotidiano em Zanzibar. Devido às preocupações com a segurança, duas escolas cristãs optaram por não abrir, na segunda-feira, 28.

De acordo com um colaborador da Portas Abertas, "A tensão permanece alta na ilha, e há forte presença policial. A situação não é boa. Por favor, orem conosco. Este grupo, o UAMSHO, jurou destruir e fechar todas as igrejas de Zanzibar".

Ele continuou: "Eles também têm agido agressivamente pedindo a secessão de Zanzibar do restante da Tanzânia, a fim de fazer da ilha um Estado islâmico, com legislação islâmica".

Pedidos de oração

• Por favor, ore pela paz em Zanzibar.

• Ore pela segurança dos cristãos que vivem e trabalham em Zanzibar.

• Ore também para que Deus dê sabedoria aos cristãos nesses tempos dificeis, para que possam responder de uma forma corajosa e piedosa.

Envolva sua igreja no Domingo da Igreja Perseguida, veja o vídeo abaixo e saiba como participar.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Acontece hoje o Dia Mundial de Oração pela Igreja na China

Hoje, 24 de maio, está sendo celebrado o Dia Mundial de Oração pela Igreja na China, o movimento que envolve cristãos em todo o mundo é realizado pela Igreja Católica, tem como objetivo principal interceder pelos cristãos chineses. Conforme afirmou o bispo emérito de Hong Kong, cardeal Joseph Zen, “a jornada é uma expressão da preocupação do Papa pela igreja na China”. Zen disse que o Papa “acredita profundamente no poder da oração”.

E acordo com a agência Fides, o movimento tem motivado os cristãos, na China, um grupo de portadores de deficiência auditiva e visual da cidade de Wen Zhou, província de Zhe Jiang, fez uma peregrinação pelas ruas da cidade acompanhado por sacerdotes, religiosos e fiéis leigos.

O cardeal Zen explicou que a perseguição contra a igreja e os cristãos é cada vez mais real e concreta, pois o governo chinês tem atuado a fim de conter a igreja. As autoridades proibiram algumas peregrinações a manifestações cristãs em determinados períodos.

Joseph Zen disse que para a os cristãos chineses é muito importante saber que a igreja e os cristãos em todo mundo intercedem por eles. Para ele é uma forma de ajudar aqueles que são perseguidos por serem seguidores de Cristo.

Fonte: Gospel+

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Violência contra cristãos no Sudão

Recentemente o presidente do Sudão, Omar al-Bashir, determinou a saída de todos os cristãos do território do país. Porém, depois da repercussão do caso, ele amenizou o discurso e disse que não haverá violência para uma eventual migração para o Sudão do Sul, país maioritariamente cristão, que conquistou sua independência no ano passado.

De acordo com o The Chiristian Post, a ordem agora no país é de que os cidadãos do sul providenciem documentos que possibilitem sua permanência no país muçulmano.

“Está sendo exigido que os cidadãos do sul que queiram ficar no norte mostrem documentação para isso. O problema é que essa documentação não sai fácil para os cristãos, segundo o depoimento de pastores locais. Quem ficar, fica ilegal, o que gera todo tipo de transtorno”, explicou o pastor Mário Freitas, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), que esteve no Sudão entre os dias 3 a 8 de abril.

O pastor afirmou ainda que os cristãos residentes no país sofrem represálias por partes dos cidadãos muçulmanos, que os discriminam e tratam com truculência a emancipação do país ao sul.

Freitas explicou também que a maioria cristã do Sudão está concentrada na região urbana do país. “Igrejas históricas, como a Anglicana e a Presbiteriana, se estabeleceram na região há muitas décadas. Embora em muitos casos o cristianismo seja nominal, a fé desses irmãos tem fundamentado as guerras e dissensões com o norte islâmico no decorrer dos anos”, explica.

O pastor conta também que nesse momento não há retiradas de pessoas do país, mas que a barreira agora é a questão da obtenção dos documentos exigidos para a permanência no país: “Quem ficar, fica ilegal, o que gera todo tipo de transtorno. Na prática há represálias por parte de cidadãos muçulmanos”, afirmou o pastor, que disse ainda que apesar da negativa do governo sobre a violência contra os cristãos, a polícia e radicais muçulmanos continuam a “visitar” os pastores em seus bairros, fazendo com que sua permanência fique impraticável.

Uma ordem de prisão já foi emitida pela comunidade internacional contra al-Bashir, com a acusação de genocídio e crimes contra a humanidade.

Fonte: Gospel+

quarta-feira, 21 de março de 2012

Arábia Saudita: Líder islâmico pede destruição de todas as igrejas cristãs da região


Brincadeira, parece que o mundo islâmico está revivendo a Idade Média do Ocidente. A liberdade de culto é natural a todos os homens. Nem Deus interfere no livre arbítrio dos seres humanos. É certo que nossas escolhas tem consequências, mas o Senhor não força ninguém a coisa alguma. No ocidente todos os credos tem seu espaço garantido no seio da sociedade. Como seria bom se nossos irmãos muçulmanos também respeitassem esse mesmo princípio.
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Uma declaração feita recentemente por um líder islâmico tem causado grande apreensão às igrejas localizadas nos países árabes. O sheikh Abdul Aziz Bin Abdullah declarou à imprensa árabe que “é necessário destruir todas as igrejas da região”, o líder religioso é o Grande Mufti da Arábia Saudita, o que representa um dos graus máximos da hierarquia do islã. É do Mufti a responsabilidade de interpretar a Sharia, a lei islâmica.
O sheikh deu a declaração quando questionado sobre o posicionamento do parlamento do Kuwait, que afirmou que nenhuma igreja deveria ser construída no país, entretanto o Grande Mufti exortou que “o Kuwait é parte da Península Arábica e, por isso, é necessário destruir todas as igrejas do país”. Seu posicionamento foi embasado no Haith, que é o conjunto de leis e histórias sobre a vida do profeta Maomé, segundo o qual teria dito antes de sua morte que “não pode haver duas religiões na Península Arábica”, logo, o Islã é a única religião que pode ser praticada na região.

A declaração de Abdul Aziz Bin Abdullah não se trata de uma mera opinião, mas de um líder com grande influência sobre todo o povo islâmico, ele é presidente do Conselho Supremo dos Ulemas, que congrega os estudiosos islâmicos, o sheikh ainda compõe o Comitê Permanente para a Investigação Científica e emissão de fatwas, como presidente, o grupo é responsável pela interpretação da lei islâmica.

O fato mais preocupante é que líderes como sheikh Abdullah são irrepreensíveis em seu país, tanto pelo povo, pelas instituições e pela imprensa. De acordo com Raymond Ibrahim, membro associado do Fórum do Oriente Médio e um dos informantes do caso, “a omissão dos principais meios de comunicação, universidades e da maioria dos políticos ocidentais sobre o que a Igreja Cristã tem enfrentado nos países de maioria muçulmana, demonstra o quão voltado o ocidente está para os seus próprios interesses”, desabafa.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 16 de março de 2012

Maior líder muçulmano da Arábia Saudita pede a destruição de todas as igrejas cristãs

O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita, maior líder religioso do país onde Maomé nasceu, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da região.”

Tal comentário do líder muçulmano foi uma resposta ao questionamento de uma delegação do Kuwait, onde um membro do parlamento recentemente também pediu que igrejas cristãs fossem “removidas” do país.
O grão-mufti salientou que o Kuwait era parte da Península Arábica, e por isso seria necessário destruir todas as igrejas cristãs de lá.

“Como acontece com muitos muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o profeta do Islã teria declarou em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Península [árabe]’. Isso que sempre foi interpretado que somente o Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em questões islâmicas.

A importância dessa declaração não deve ser subestimada, enfatiza Ibrahim: “O sheik Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o grão-mufti da nação que levou o Islã para o mundo. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás  [estudiosos islâmicos] e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas.  Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes “.

No Oriente Médio, os cristãos já estão enfrentando perseguição maior, incluindo a morte, nos  últimos meses. Especialmente nos países onde as facções militares islâmicas têm aproveitado o vácuo de poder criado pelas revoluções da chamada “Primavera árabe”, como Egito, Líbia e Tunísia, Jordânia, Marrocos, Síria e Iêmen.
Os cristãos coptas, por exemplo, que vivem no Egito há milênios estão relatando níveis mais elevados de perseguição de muçulmanos. No Norte de África, os muçulmanos prometeram erradicar o cristianismo em alguns países, como a Nigéria. No Iraque, onde os cristãos tinham algumas vantagens durante o governo de forte Saddam Hussein, populações cristãs inteiras fugiram. O Irã também tem prendido crentes e fechado igrejas mais do que de costume.

Ibrahim escreveu ainda em sua coluna: “Considerando a histeria que aflige o Ocidente sempre que um indivíduo ofende o Islã, por exemplo, uma pastor desconhecido qualquer,  imagine o que aconteceria se um equivalente cristão do grão-mufti, digamos o papa, declarasse que todas as mesquitas da Itália devem ser destruídas, imaginem o frenesi da mídia ocidental. Imediatamente todos os veículos gritariam insistentemente  ”intolerância” e “islamofobia”, exigiriam desculpas formais e apelariam para uma reação dos políticos”.
O estudioso acredita que uma onda de perseguição sem precedentes está prestes a ser iniciada na região, que ainda testemunha Israel e Irã viverem ameaçando constantemente fazerem ataques. O resultado disso pode ser um conflito de  proporções globais.


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br