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domingo, 3 de julho de 2016

Arqueólogos dizem ter achado fortaleza grega em Jerusalém

Pesquisadores procuravam resquícios há um século. Eles estão do lado de fora dos muros da Cidade Velha.

Após um século de buscas, arqueólogos disseram ter descoberto os resquícios de uma antiga fortaleza grega que já foi um centro de poder em Jerusalém e um bastião usado para conter uma rebelião judaica comemorada no livro bíblico dos Macabeus. Há tempos os pesquisadores debatem a localização da cidade de Acra, construída mais de dois mil anos atrás por Antíoco Epifânio, rei do império selêucida helênico. Muitos afirmam que ocupava o local onde hoje se encontra a Cidade Velha de Jerusalém, com vista para a Igreja do Santo Sepulcro ou junto à colina onde dois templos judeus estiveram no passado e que hoje abriga o complexo da mesquita de Al-Aqsa.

Mas os restos desenterrados pela Autoridade de Antiguidades de Israel e tornados públicos nesta terça-feira estão do lado de fora dos muros da Cidade Velha e dão vista para um vale ao sul, uma área na qual, segundo os arqueólogos, a construção de Jerusalém se concentrou nos tempos do rei bíblico David.Antíoco, que viveu entre 215 e 164 a.C., escolheu o local para Acra para poder controlar a cidade e monitorar a atividade no templo judeu, afirmou Doron Ben-Ami, que liderou a escavação.Com um comprimento estimado em mais de 250 metros e uma largura de 60 metros, ela teria dominado o campo. Debaixo do que uma década atrás era um estacionamento pavimentado, a equipe de Ben-Ami escavou uma colina artificial composta por várias camadas de terra deixadas por sucessivas culturas.

Em uma área, eles descobriram pedras de uma seção de uma grande parede, a base de uma torre e um aterro em declive de fins defensivos que artefatos próximos, como moedas e alças de jarras de vinho, sugerem terem pertencido ao tempo de Antíoco.

Pedras de estilingue de chumbo e pontas de flecha de bronze do período também foram encontradas, talvez remanescentes de batalhas entre forças pró-Grécia e rebeldes judeus que tentavam tomar a fortaleza.“Este é um exemplo raro de como rochas, moedas e terra podem se juntar em um episódio arqueológico único para abordar realidades históricas específicas da cidade de Jerusalém”, afirmou Ben-Ami.A localização de Acra foi mencionada vagamente em pelo menos dois textos antigos – o Livro dos Macabeus, que trata da rebelião, e um relato escrito do historiador Flávio Josefo.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sírios procuram ajuda em hospitais de Israel

Dezenas de sírios são tratados tranquilamente em um pequeno hospital no norte de Israel, esquecendo por alguns dias as tensões entre os dois países. Fátima foi ferida em um bombardeio ocorrido em sua cidade, Deraa, no sul da Síria. Admitida no final de julho no hospital Ziv de Safed, ela não para de elogiar os funcionários israelenses. “Eles mostram muito respeito por nós. Que Deus possa protegê-los”, afirma, sentada em sua cama, ao lado do leito de sua filha de oito anos, também ferida. Mas esta mãe de nove filhos, de 41 anos, ainda não consegue esconder seu nervosismo com a ideia de ser assistida em Israel, um país tecnicamente em guerra com a Síria desde as guerras de 1967 e 1973. Temerosa, pediu que seu verdadeiro nome, assim como o de sua filha, fossem substituídos por pseudônimos para que não pudessem ser identificadas. “Por favor, não mostrem nossos rostos”, pediu ela, que faz parte de um grupo de mais de 100 sírios hospitalizado em Israel, a maioria em hospitais de Safed e Nahariya.

De acordo com o vice-diretor do hospital de Safed, Calin Shapira, cerca de UU$ 1 milhão foram alocados pelo governo israelense para tratar sírios feridos. Fátima diz não saber como chegou em Israel. Ela se ocupava de seus afazeres domésticos quando morteiros atingiram sua casa. “A explosão me deixou completamente surda. Fiquei assustada e não me lembro como cheguei aqui, ou quem me tirou dos escombros. Só me lembro de pessoas me ajudando a levantar. E então vim parar aqui, em um hospital israelense”, conta. Segundo os médicos, Fátima, atingida no tornozelo, sofreu “um grave trauma ligado a explosão com perda de tecido e osso”, enquanto sua filha foi diagnosticada com múltiplas fraturas em ambas as pernas. Sua vizinha de quarto, de 15 anos, também moradora de Deraa, teve menos sorte e perdeu suas duas pernas em um bombardeio. No setor de tratamento intensivo, logo ao lado do quarto das três mulheres, está deitado um jovem sírio, com uma bala alojada em seu estômago.

O Exército israelense revelou ter evacuado dezenas de sírios feridos, autorizados por razões humanitárias a atravessar a linha de cessar-fogo entre Israel e a Síria na barreira de Quneitra, para o hospital Ziv, localizado a 40 km de distância. Todos os sírios que chegam em estabelecimentos israelenses são tratados. O vice-diretor do hospital Ziv, Calin Shapira, explica: “Pouco importa de onde vêm. Nós os recebemos no hospital e cuidamos com compaixão. Um dos princípios médicos é ajudar o outro, independentemente de qualquer outra consideração. A maioria dos feridos vindos da Síria são civis inocentes, incluindo muitas mulheres e crianças, que não participaram de combate algum. Não sabemos de onde vêm, ou quem são. A única coisa que sabemos é que não fazem parte das forças de Assad”.

Jornal Alef

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Líder alemã faz visita histórica ao antigo campo de concentração de Dechau

É a primeira vez na história que um chefe de Governo do país visita o local, localizado perto de Munique (Sul da Alemanha). Com a voz embargada, Angela Merkel afirmou: "A recordação dos detidos me enche de tristeza e de vergonha. Cada detento no campo de Dachau, e em outros campos de concentração, tinha, evidentemente, uma história pessoal, que foi interrompida ou aniquilada". Em seguida, depositou um buquê de flores e se reuniu com sobreviventes do Holocausto. "Como chegamos a uma Alemanha em que se tirava o direito de viver de pessoas em razão de sua origem, sua religião, sua orientação sexual?" questionou a chanceler, que também lembrou que a "imensa maioria dos alemães" não fez nada diante da deportação de judeus. Mais de 200.000 opositores políticos, homossexuais, judeus, ciganos, deficientes físicos e prisioneiros de guerra foram enviados para Dachau, incluindo o primeiro-ministro francês Léon Blum, que era judeu. Desses, cerca de 43.000 foram mortos ou faleceram vítimas de esgotamento, fome e doenças antes que o campo fosse libertado pelos norte-americanos, em abril de 1945. Atualmente, o local recebe cerca de 800.000 visitantes por ano.

terça-feira, 20 de março de 2012

Pais lamentam ataque "brutal" e "antissemita" na França

Pais e crianças apavorados e desnorteados da escola Ozar Hatorah, em Toulouse, expressaram choque e raiva nesta segunda-feira após um ataque antissemita que golpeou a França.

"Viemos para a escola nesta manhã para as orações. Cinco minutos depois ouvimos tiros, e ficamos com muito medo. Fomos colocados em uma sala e rezamos juntos enquanto esperávamos nossos pais", disse Alexia, de seis anos. Enquanto ela falava, crianças da escola primária e secundária judaica eram levadas para fora dos corredores onde buscaram refúgio se escondendo do tiroteio que deixou quatro mortos, e corriam para os braços de seus pais.

Juízes antiterroristas tomaram o controle da investigação, mas evidências iniciais apontam que o tiroteio foi trabalho de um atirador sozinho em uma moto, que já era procurado pela morte de três soldados paraquedistas.

O alvo desta segunda-feira - uma escola religiosa judaica particular com 200 pessoas em uma região tranquila de Toulouse - mudou a natureza do inquérito.

"É um ataque abominável, obscurantista e antissemita do pior tipo. Eles estão atirando em crianças", declarou o pai Charles Bensemoun, esperando ansiosamente sua filha sair do cordão de isolamento. "Como você pode explicar isso? Estamos lidando com o antissemitismo mais brutal e mais repugnante", disse.
Com os olhos vermelhos com lágrimas, outros parentes se reuniram não muito longe da escola, discutindo as semelhanças entre o ataque contra as crianças na escola e o tiroteio da última semana contra soldados franceses.

Karine Tordjman tem um filho e uma sobrinha na escola. A mulher, 44 anos, afirmou que estava "muito, muito chocada". Mas, para ela, as notícias eram boas. "Os meus estão bem, mas as vítimas poderiam ser meus filhos", disse. "Todos aqui conhecem um ao outro", ela ressaltou.

"Como você pode esperar que eu explique o que aconteceu. Não tem explicação. Obviamente é o mesmo método do bastardo que atirou nos soldados, mas isso não significa nada", disse Tordjman. "Não podemos ter certeza de que era antissemita", ressaltou, mas foi logo silenciada por outra mulher que declarou: "Estamos sendo alvos!".

Patrick Roumi, líder da associação de pais, foi além, vendo o ataque como resultado do que ele vê como a estigmatização de Israel. "Precisamos admitir que a mídia de esquerda é cúmplice", declarou. "Nós nos tornamos um alvo dos políticos. Quando 250 foguetes foram lançados em Israel, ouvimos apenas sobre as vítimas palestinas, não sobre aqueles bombardeados diariamente".

Os três soldados paraquedistas que foram mortos na última semana em dois ataques eram árabes franceses, e o soldado ferido era um francês das Índias Ocidentais, mas Roumi não acredita que os ataques sejam obra de um simples racismo. "Podemos realmente imaginar que isso foi extrema direita?", se perguntou. "Não acho que já tenhamos chegado a este ponto na França".

Comunidade judaica

A comunidade judaica na França possui de 530 mil a 550 mil pessoas, entre elas, 20 mil a 25 mil só em Toulouse, segundo instituições ligadas a esta religião. Outras estimativas apontam para um número muito superior que pode chegar a 700 mil judeus. O judaísmo é a quarta maior religião na França, atrás do catolicismo, islã e protestantismo. Mas, ainda assim, é a maior comunidade judaica da Europa ocidental.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Carta escrita por Hitler, em 1919, pregava a “remoção dos judeus"


O Centro Simon Wiesenthal divulgou uma carta datilografada e assinada por Adolf Hitler. O documento, já com as folhas amareladas pelo tempo, data de 1919. À época com 30 anos, o ainda soldado fazia seus primeiros comentários sobre a aniquilação dos judeus e seus ideais antissemitas.

A carta, comprada pelo Centro por US$ 150 mil, havia pertencido a um cidadão do Kansas, que a adquiriu do soldado americano William F. Ziegler. O militar encontrou as quatro páginas em um arquivo nazista na região de Nuremberg, na Alemanha, nos últimos meses da II Guerra Mundial. No texto, Hitler afirma: "O perigo representado pelos judeus é expresso na aversão inegável de grandes camadas do nosso povo. A causa dessa aversão surge, principalmente, do contato e da impressão pessoal que deixam os judeus como indivíduos, que quase sempre são desfavoráveis".

Em outro trecho, Hitler diz que um governo forte poderia lidar com a "ameaça judia" e que o "objetivo final deveria ser a remoção inabalável de todos os judeus". O documento, conhecido como a "Carta Gemlich", foi certificado como autêntico em 1988 pelo especialista em caligrafia Charles Hamilton, o mesmo que revelou que os "Diários de Hitler" eram falsos. Adolf Gemlich criava propagandas para o exército alemão e Hitler lhe escreveu a carta por uma sugestão do capitão Ulrich Mayr, com o intuito de popularizar a ideia de que havia responsáveis pela derrota da Alemanha na I Guerra Mundial. Em julho, o Centro planeja exibir a carta no Museu da Tolerância, em Los Angeles.



Fonte: Jornal Alef

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A presença judaica no Brasil - 03

HERANÇA
A pequena Venha-Ver, fundada em 1811 por cristãos-novos, guarda vestígios de sua origem judaica
Cidade no RN preserva tradição judaica
ANDRÉA DE LIMA

da Agência Folha, em Venha-Ver Uma pequena cidade perdida no interior do Rio Grande do Norte guarda vestígios da origem judaica de sua população, cujos fundadores, em 1811, eram descendentes de cristãos-novos -judeus convertidos à fé cristã.

Mesmo cristãos, os habitantes de Venha-Ver (440 km a oeste de Natal) revelam em hábitos cotidianos uma tradição particular, transmitida há séculos de geração a geração. A maioria dos habitantes, porém, não tem consciência da origem de seus ancestrais.

Os sinais mais evidentes da tradição judaica encontrados na pequena cidade pela Agência Folha são a fixação de cruzes em formato hexagonal na porta de entrada das casas, o enterro dos corpos em mortalhas brancas e os sobrenomes típicos de cristãos-novos. Os costumes de retirar totalmente o sangue da carne animal após o abate e de colocar seixos sobre os túmulos também podem ser relacionados à ascendência judaica dos habitantes.

Os judeus colocam seixos sobre as sepulturas com o significado de que o morto não será esquecido. Em Venha-Ver, pôr um seixo sobre o túmulo significa uma oração à pessoa ali enterrada. O próprio nome da cidade é uma provável fusão da palavra "vem" (do verbo vir, em português) com o termo hebraico "chaver" (pronuncia-se ráver), que significa amigo, companheiro. Ou seja, Venha-Ver seria uma corruptela de "Vem, Chaver".

Esses foram parte dos indícios relatados pelo rabino Jacques Cukierkorn em sua tese de rabinato (equivalente a mestrado) sobre a ascendência judaica entre a população do Rio Grande do Norte.
A preservação de tradições centenárias entre a comunidade de Venha-Ver foi facilitada pelo isolamento do município, situado no extremo oeste do Rio Grande do Norte, nas fronteiras com Ceará e Paraíba. Só se chega ali por uma sinuosa estrada de terra.

Batentes

Para o rabino Cukierkorn, as cruzes de Venha-Ver têm sua origem na mezuzá -pequena caixinha com uma reza que os judeus fixam nos batentes das portas.
Muitas delas têm formato hexagonal, como a Estrela de David, símbolo da fé judaica.
A população explica as cruzes nas portas de suas casas como uma proteção contra o mal, o demônio, a ventania e os raios. Os judeus fixam a mezuzá nos batentes para demarcar a proteção divina sobre a casa. Na pequena localidade, os cadáveres são envolvidos em mortalhas para serem conduzidos até a sepultura. É o que determina a tradição judaica.

Esse costume é explicado pelos habitantes de Venha-Ver como algo passado de pai para filho. Há um preconceito contra o uso de caixão -recentemente introduzido nos funerais locais. Cukierkorn vê, na forma de tratar a carne animal, a presença das regras da culinária "kasher" -determinadas pelo judaísmo. Logo após o abate de um animal em Venha-Ver, os pedaços de carne são dependurados com uma corda sobre um tronco de árvore, para que todo o sangue escorra.
Depois disso, a carne é salgada -prática usual entre os judeus ortodoxos.

Cristãos-novos

Os sobrenomes mais comuns da população branca de Venha-Ver (parte da comunidade, de fixação mais recente, tem origem negra) são Carvalho, Moreira, Nogueira, Oliveira e Pinheiro, notadamente de cristãos-novos, conforme estudo do professor de antropologia José Nunes Cabral de Carvalho (1913-1979), fundador da Comunidade Israelita do Rio Grande do Norte.

A repressão religiosa desencadeada pela Inquisição, particularmente nos séculos 15 e 16, fez com que uma ampla população judaica tenha sido forçada a se converter ao cristianismo em Portugal, Espanha e também no Brasil, alterando sua fé religiosa, sobrenome e comportamento social.

A presença judaica no Brasil – 02

Fonte: História: Revista da Biblioteca Nacional, Ano 5, nº58, julho, 2010.

A partir de 1497 os primeiros cristãos novos vindos da Península Ibérica chegam a Recife. O fluxo migratório aumenta na medida em que os anos passam. Em 1542, Diogo Fernandes e Pedro Álvares Madeira montam o engenho Camaragibe. Em 1591, é a vez de James Lopes da Costa e o engenho da Várzea.

Em pouco tempo os judeus foram ocupando o mercado recifense ora como mercadores, ou rendeiros na cobrança dos dízimos ou responsáveis por empréstimos. Contudo, o grande fluxo dessa imigração ocorre mesmo é no período da invasão holandesa (1630-1654). A dominação holandesa se espalhou do rio São Francisco ao Maranhão o que permitiu a penetração dos judeus em boa parte da região nordestina. Nesse período os grupos não católicos gozavam de relativa autonomia religiosa. Esse direito era assegurado a todos os credos pelo Regimento do Governo das Praças conquistadas concedido pelos Estados à Cia das Índias Ocidentais (Haia, 13 de outubro de 1629).

A partir da consolidação do sistema colonial flamengo no Nordeste brasileiro, judeus Sefarditas (Península Ibérica) e Askenazins (Polônia e Alemanha) se fixaram na região onde procuraram desenvolver seus negócios. Consta da documentação da época que a quantidade de judeus era tão expressiva que Duarte Saraiva (David Sênior Coronel) comprou um terreno para alojá-lo junto à porta de Terra, no caminho de Olinda. Foi deste empreendimento que nasceu a Rua dos judeus (Jodenstraat) e a primeira sinagoga judia da América: A Kahal kadosh Zur Israel (Santa Comunidade o Rochedo de Israel) em 1636.

Consta nos documentos da época que Isaac Aboab da Fonseca (1605-1693) foi seu primeiro rabino, bem como fundador anos posteriores da Grande Sinagoga Portuguesa em Amsterdã. O fato é que os judeus gozavam de relativa liberdade até o momento em que o Conde de Nassau deixou o Brasil. Com o retorno de Nassau aumenta a opressão holandesa sobre os brasileiros e com ela o ódio ao invasor e aos judeus amigos dos invasores. Já em 1645, temos o início da insurreição Pernambucana (Monte das Tabocas, Casa Forte, Cabo de Santo Agostinho) e notícias de inúmeras derrotas holandesas.
 
Recife é isolado e enfrenta períodos de fome até que finalmente se rende aos lusitanos (Batalhas dos Montes Guararapes - 1648-1649). 400 judeus moradores do Recife e de Maurícia (a Ilha de Antonio Vaz) voltaram para os Países Baixos. Outros permanecerão nas Américas, fundando novas colônias em ilhas do Caribe e na América do Norte.

Um destes grupos que saiu no navio Valk e fez uma primeira escala na Jamaica, onde acabou prisioneiro dos espanhóis. Depois de conseguir escapar com apoio dos franceses, rumou para nova Amsterdã a bordo do barco Sainte Catherine. Na nova terra os vinte e três adultos e crianças criam a primeira comunidade judaica de Nova York.