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terça-feira, 1 de março de 2011

Esqueceram do amanhã

A Revista "A pátria para Cristo", ano LXVI - 251, ligada a Junta de Missões Nacionais trás uma matéria na página 18 sobre o fechamento do Colégio Batista do Tocantins [CBT]. 

Ao ler a reportagem não deu para segurar a sensação de impotência e tristeza. Num país onde a educação é sempre relegada a um segundo plano o fechamento de uma instituição educacional é uma perda irreparável, especialmente se essa instituição é cristã e portanto, portadora de uma mensagem e valores tão caros e em falta em nossos dias.

As razões expostas para justificar o fechamento da escola vão desde a falta de recursos, passando pela "melhoria das escolas públicas" e por último a contenção de despesa. Todos esses elementos são comuns a todas as instituições de ensino da rede particular em todo país, contudo, a oferta de um trabalho diferenciado pode ser a razão do fechamento ou sobrevivência de uma instituição.

O fim de uma escola é a negação do futuro, afinal, vidas são atingidas a começar pelos funcionários se estendendo a comunidade onde é negado aos mais simples a oportunidade de sonhar com dias melhores.

Nosso Deus trabalha por meio do ensino, Ele acredita na educação como elemento de transformação de vida e Jesus Cristo foi um exemplo disso. Cristo fez do ensino a razão de ser da sua vida. Não foi por acaso que foi chamado de mestre. Usando essa mesma lógica podemos afirmar que todo cristão é um professor em potencial, alguém que facilita o conhecimento, que torna palpável o caminho do céu. Portanto, o fechamento de instituição de ensino cristã é motivo de tristeza e auto-avaliação.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Na sala de aula

Finalizei as aulas dessa semana lendo com meus alunos o salmo 127. Foi muito interessante a colaboração que eles deram para a compreensão do texto. No momento em que falávamos sobre a diferença de um lar com ou sem Deus [Sl 127.1-3] eles começaram a fazer suas colocações.

- Deus trabalha até hoje. E assim, cada aluno foi relatando alguma experiência de livramento [v.2] que tivera com Deus. Alguns deles se lembraram de quedas e doenças que poderiam ter sido fatais, mas que a boa mão do Senhor esteve com eles e os livrou. Eram crianças, mas já tinham consciência da ação de Deus em suas vidas. É maravilhoso ser professor.

“SE o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono. Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.”

Nesse trecho do salmo enfatizamos aos alunos que uma família centralizada em Cristo passa por problemas como qualquer outra, porém com uma diferença: sob o total controle do Senhor. Que é inútil e doloroso confiar apenas em nossa própria força [saúde, dinheiro...] para constituir uma família ou um projeto qualquer de vida, pois essa não era uma base segura. Lógico, que não deveríamos desprezar o esforço humano para o desenvolvimento de qualquer projeto pessoal, mas a resposta certa está sempre em Deus [Provérbios 16.1].

Nos versos de 3-5, mostrei a importância de cada um deles para Deus e para seus pais terrenos, afinal, eles são heranças do Senhor, daí a responsabilidade de serem bênçãos para seus pais, visto que, desta forma estariam agradando a Deus. Expus para eles o contexto cultural de Israel da época do salmista [muitos filhos=segurança].  Depois de mais uma onda de perguntas finalizamos nosso momento devocional com uma oração. Foi muito gostoso e abençoador. Nesse momento encerro esse relato pedindo orações por nossos jovens. Muitos são os desafios que enfrentarão na vida e só com a boa mão do Senhor é que farão as escolhas certas.