Mostrando postagens com marcador cristianismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cristianismo. Mostrar todas as postagens

sábado, 7 de junho de 2025

O Impacto Silencioso: Como o Cristianismo Moldou a Ásia Além dos Templos

Natal, Rio Grande do Norte – Quando pensamos na Ásia, imagens de pagodes, templos budistas e a vastidão da diversidade cultural e religiosa vêm à mente. No entanto, por trás dessa tapeçaria milenar, existe uma contribuição muitas vezes silenciosa, mas profundamente significativa, do cristianismo para o desenvolvimento social, educacional e cultural do continente. Mais do que a expansão de uma fé, a presença cristã na Ásia tem deixado marcas indeléveis que merecem ser reconhecidas e compreendidas.

Muitos desconhecem, mas o cristianismo chegou à Ásia muito antes de alcançar a Europa Ocidental. A tradição aponta São Tomé Apóstolo como um dos primeiros a levar a mensagem cristã à Índia já no século I. Desde então, a fé se enraizou em diversas regiões, enfrentando perseguições e florescendo em comunidades que, mesmo minoritárias, exerceram uma influência considerável.

Educação e Saúde: Pilares de Transformação

Um dos legados mais evidentes da presença cristã na Ásia é o impulso à educação. Missionários e comunidades cristãs foram pioneiros na fundação de escolas, faculdades e universidades em muitos países asiáticos. Essas instituições não apenas difundiram o conhecimento secular, mas também promoveram a alfabetização e a formação de líderes locais, contribuindo significativamente para o desenvolvimento intelectual das nações. Muitas das mais respeitadas instituições de ensino em países como Coreia do Sul, Japão, Índia e China têm raízes cristãs, moldando gerações de pensadores, cientistas e profissionais.

Da mesma forma, a saúde foi outra área onde o cristianismo fez uma diferença notável. Hospitais, clínicas e orfanatos foram estabelecidos por missionários e organizações cristãs, oferecendo cuidados médicos e assistência a populações carentes, muitas vezes em regiões remotas onde o acesso à saúde era inexistente. O compromisso com a dignidade humana e o alívio do sofrimento impulsionou a criação de sistemas de saúde que beneficiaram milhões de pessoas, transcendendo barreiras religiosas e sociais.

Direitos Humanos e Assistência Social: Uma Voz para os Marginalizados

Historicamente, comunidades cristãs na Ásia têm se destacado na defesa dos direitos humanos e na promoção da assistência social. Em muitos contextos, foram vozes importantes contra a injustiça, a discriminação e a opressão. Desde o apoio a minorias étnicas até a luta contra o trabalho infantil e a escravidão, o cristianismo inspirou movimentos de reforma social e atuou como um catalisador para a mudança.

A ênfase na caridade e no serviço ao próximo levou à criação de inúmeras organizações de ajuda humanitária e programas de desenvolvimento comunitário. Essas iniciativas não se limitaram a prover necessidades básicas, mas também buscaram empoderar indivíduos e comunidades, oferecendo oportunidades de crescimento e resgatando a esperança em cenários de vulnerabilidade.

Cultura e Arte: Novas Expressões, Antigas Tradições

A influência cristã também se manifestou na cultura e na arte asiáticas. Embora em menor escala em comparação com o impacto na Europa, elementos cristãos foram incorporados em formas de arte locais, música e literatura. A tradução da Bíblia para inúmeros idiomas asiáticos, por exemplo, não apenas difundiu a mensagem religiosa, mas também contribuiu para a padronização e o desenvolvimento de línguas vernáculas.

Mesmo em países onde o cristianismo é uma minoria, sua presença tem provocado diálogos inter-religiosos e incentivado a reflexão sobre valores éticos e morais universais, enriquecendo o tecido cultural do continente.

Em suma, a contribuição do cristianismo para a Ásia vai muito além do proselitismo religioso. É uma história de serviço, compaixão e um compromisso inabalável com o bem-estar humano. É um capítulo muitas vezes subestimado, mas fundamental, na rica e complexa narrativa do continente asiático.

terça-feira, 17 de abril de 2012

População cristã em Israel está em franco crescimento


A “Primavera Árabe”, movimento político e religioso que está levando países muçulmanos a serem governados por grupos islâmicos ultrarradicais, está criando uma grande preocupação na comunidade cristã internacional pelos cristãos que vivem no Oriente Médio.

Essa preocupação tem sido destaque em discursos de lideranças cristãs e em diversos meios de comunicação internacionais. Em sua mensagem de Páscoa, o papa Bento XVI pediu, segundo a Folha.com, pelo fim dos confrontos na Síria. Ele falou também de sua preocupação pelos cristãos, do mundo inteiro, que sofrem pela sua fé e são perseguidos.

A edição pascal da revista britânica “The Spectator” também tratou do assunto e afirmou que, para os cristãos que vivem na região, “a primavera virou inverno e a sobrevivência deixou de ser uma certeza”. De acordo com a publicação, nos inícios do século 20 os cristãos árabes representavam 20% da população total, e hoje são apenas 5%.

No Iraque, o número de cristãos diminuiu de 1,4 milhões de pessoas para apenas 400 mil, nos últimos 10 anos. Essa redução foi causada por diversos fatores, como a destruição de igrejas; a morte de fiéis; e a fuga do país, que representa entre 800 a 900 mil cristãos abandonando o Iraque.

Na Síria, país que vive uma guerra civil, mais de 50 mil cristãos foram expulsos, apenas da cidade de Homs, nos últimos meses de confrontos. No Egito 200 mil cristãos deixaram as suas casas em Alexandria, Luxor ou no Cairo, apenas no ano de 2010.

Apenas um país na região vivenciou o crescimento da população cristã. Com um aumento de 2.000% de cristãos nas últimas seis décadas, Israel tem servido de abrigo para a comunidade cristã.

De acordo com o escritor português João Pereira Coutinho, Israel é um estado racista e intolerante, mas que, paradoxalmente, “na hora do aperto, é a escolha nº 1 das vítimas do racismo e da intolerância”.

Fonte: Gospel+

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Avivamento espiritual já!


Na palavra de Deus existem diversas passagens que nos fala de avivamento espiritual [Josué 24.1-28; 2Reis 22-23; Esdras 9-10; Neemias 8-10]. Estudando cada uma delas podemos fazer algumas relações, vejamos:

·         Observamos a inclinação do povo em se afastar de Deus.
·         Que o avivamento veio durante ou depois de uma situação de provação.
·         Que a liderança da congregação foi decisiva para sua realização.
·         Que o avivamento gerou mudanças significativas no meio da congregação. A quebra dos entraves tornou       Deus mais acessível a todos.

Esse modelo é atemporal, ou seja, vem desde os tempos bíblicos até nossos dias. Deus sempre age no meio do seu povo para libertá-lo dos entraves do secularismo e da carnalidade. Contudo, existe uma tendência da criatura de se afastar do Criador. Nosso anseio por liberdade chega a ser um obstáculo a nossa relação com o Pai.

Qualquer relação que imponha limite quer sejam morais ou espirituais, imediatamente passa a ser vista como uma ameaça a autonomia pessoal. Esse tipo de atitude se dar muitas vezes de forma inconsciente. E digo mais, não importa a motivação do elemento restritivo [bom ou mau], ele sempre será visto como um empecilho ao exercício da liberdade. Daí a oposição e recusa.

Existe a meu ver uma competição entre a criatura e o criador, não que Deus estimule essa disposição de espírito, visto que não existe nenhuma possibilidade de tal competição de fato acontecer, mas o próprio homem se encarrega de criá-la. A ânsia humana por ser melhor, por querer provar que independe de um ser divino o leva a teorias como da evolução. Para alguns é mais fácil aceitar que descende de um primata do que de um Deus criador.

Daí vem à ciência, que neste caso é uma ferramenta eficaz para criar e manter mitos que não tem comprovação pelos seus próprios métodos de estudos. Mas o que vale é a duvida, a instabilidade, a eterna busca do homem que se basta em si mesmo. Triste homem.

O afastamento da criatura do seu criador poder ser observado na própria palavra. Quando na época de Moisés Deus tratava com o homem “face a face” [Êxodo 24.9-11] depois de Moisés começou um afastamento gradual. Agora a revelação era por meio de sonhos ou visões e somente através de homens e mulheres escolhidos pelo Santíssimo. Quando lemos os livros de Esdras, Neemias e Ester, Deus já se encontra nos bastidores da revelação. Contudo, a misericórdia do Senhor é tremenda a ponto que no Novo Testamente Ele pessoalmente desce até os homens e nessa forma [Filipenses 2.6-8] nos liberta pela mensagem da cruz [1Co 1.18].

Essa nova situação é significativa para compreendermos o quanto o homem se tornou avesso as orientações de Deus, e o quanto Deus está pronto para perdoá-lo e acolhê-lo como filho. É nesse contexto que entram os Josués, os Josias e os Esdras da vida.

A função daqueles que militam a causa de Deus é continuar a obra do Senhor, ou seja, de buscar os perdidos para uma nova e gratificante aproximação com o Pai das Luzes [Tiago 1.17].

Na escola de Deus a provação é conteúdo obrigatório para todos. Nenhuma dessas experiências de avivamento veio sem sobressaltos.

A época de Josué ou do rei Josias as coisas se encaminharam de acordo com esse modelo. Josué acabará de conquistar boa parte da herança prometida por Deus aos filhos de Israel. Eu disse boa parte, visto que, ainda faltava muito a ser conquistado. E para complicar tínhamos os gibeonitas [Josué 9] e jebuseus [habitantes de Jerusalém] com suas práticas pagãs vivendo de forma promiscua entre o povo da promessa. Diante da ameaça de contaminação religiosa, Josué já avançado em idade conclama o povo a manter-se saudável espiritualmente [Josué 24. 14-24].

Veja irmãos, razões é que não faltavam para preocuparem o velho líder. Nos versos 14 e 24 desse mesmo capítulo ele ordena o povo com base numa escolha voluntária a jogar fora seus ídolos. Pois é, ainda havia ídolos em Israel. Vá entender o coração do homem!

Quando olhamos para os anos anteriores ao rei Josias percebemos que o exemplo de Ezequias, não foi seguido pelo seu avô Manassés [2Reis 21. 2-9], nem pelo seu pai Amom [2Reis 21. 20-22]. Este por sinal foi morto pelos seus servos [2Reis 21. 21-24] o que deixava a própria coroação de Josias sob ameaça. Josias, porém, ousou fazer diferente.

Era cômodo introduzir no culto do Deus de Israel práticas pagãs próprias do império Babilônio e de seus aliados. Essa medida aproximava dominadores e dominados e servia para amenizar tensões entre os Estados. Contudo, o que parecia ser uma ótima estratégia política no plano espiritual era um verdadeiro desastre, visto que, destituía Israel da sua condição de nação santa e sacerdócio universal [Êxodo 19. 5-6]. Deus simplesmente não podia tolerar tal proceder. Visto que, ou se ama o Senhor ou o aborrece [Mateus 6.24].  

Josias fez a diferença. Ao tomar conhecimento da palavra do Senhor [2Reis 21.10-13] e da sentença que pairava sobre seu povo promoveu um grande avivamento espiritual em todo reino do Sul. Sua atitude lhes rendeu benesses [2Reis 21. 16-20], bem como, a todo povo.

A palavra de Deus estava esquecida, ou pior, o livro da Lei tinha se perdido dentro do próprio templo. Mas, como isso pode acontecer? Simples, Chega a ser comum em nossos dias. Quando pastores se preocupam em construir suas mensagens na base de filosofias ou na auto-ajuda e se esquecem de pregar a palavra da salvação se está cometendo os mesmos erros dos reis anteriores a Josias. A conseqüência disto é provações. E elas vieram.

“Por que motivo então te esquecerias de nós? Por que haverias de desamparar-nos por tanto tempo? Restaura-nos para ti, Senhor, para que voltemos; renova os nossos dias como os de antigamente,” Lamentações 5.20-21

Essa oração de Jeremias foi ouvida por Deus e respondida nos dias de Esdras [9-10] e Neemias [8-10]. O espaço de tempo entre o pedido do profeta e a resposta do Senhor compreende 70 anos de cativeiro na Babilônia. Foram dias de muita luta muita dor, humilhação, morte e por fim, arrependimento e libertação.
O retorno da Babilônia parece ter curado o povo de Deus do apego a idolatria, contudo faltava cuidar de outros detalhes, tais como casamento misto [Esdras 9-10], o retorno aos ensinamentos da palavra [Neemias 8-10] e práticas religiosas que nesse contexto representavam identidade nacional e libertação espiritual.

Foram homens que compreendendo a sua responsabilidade diante da congregação e do seu Deus, clamaram por um avivamento espiritual genuíno e obteve de Deus seu desejo. A partir da amarração das alianças as coisas mudaram.

Para Josué ficou a certeza de que até ali Deus havia ajudado [1Samuel 7.12] e que continuaria sua obra dependendo da fidelidade do povo. A terra havia sido conquistada, muitos já se beneficiavam da mesma. O cuidado do gado, da agricultura, o morar em casas e cidades que não haviam sido construídas pelas suas mãos, o casar e dar-se em casamento, em fim, as coisas se encaminhavam dentro do prometido por Deus. Não haveria do que duvidar. Com Josias Deus lhes faz uma promessa:

“Por isso eis que eu te recolherei a teus pais, e tu serás recolhido em paz à tua sepultura, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar. Então tornaram a trazer ao rei a resposta”. 2Reis 22.20

A paz tão desejada por todos, quer seja interna ou externa é uma benção de Deus. Só sabe o seu valor quem a perde. Com Esdras e Neemias as barreiras de classes são rebaixadas [Neemias 5], os inimigos são colocados em seus devidos lugares [Neemias 6 e 13.4-9] e Israel se prepara para a vinda do Messias.

Avivamento já. Essa é também uma necessidade para hoje. Quando olhamos para continentes como o Europeu, berço da pregação evangélica e observamos seu esfriamento espiritual não dar para conter nossa tristeza. Quando os homens perdem a fé em seu Deus caminham pelo vale do misticismo, do racionalismo, do materialismo e não encontram verdadeira a paz.

É triste saber que o ateísmo desvairado cresce em nossos dias, Como posso conceber que a morte [fim da matéria] seja o fim de tudo. O que resta então para os que professam essa “fé”? Esse mundo.
O apostolo Paulo afirmou: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” [1Co 15.19].

E ele estava falando para crentes. Imagine para os demais. Que glória existe no nada?

“Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” [Isaias 22.13].

Essa é uma filosofia satânica que está presente também em nossos dias. A palavra de Deus precisa ser encontrada como nos dias do rei Josias. Ela precisa ser anunciada como fez Esdras e vivida como Josué e Neemias. Só assim líderes, igrejas e comunidades vivenciarão um verdadeiro avivamento espiritual.

“Meus passos seguem firme nas tuas veredas; os meus pés não escorregaram”. [Sl 17.5]

Por um avivamento espiritual já!

domingo, 8 de abril de 2012

Cristianismo cresce no Irã, apesar de perseguição


Apesar da resistência do governo do Irã contra os cristãos, estatísticas revelam que a quantidade adeptos ao cristianismo tem aumentado no país, de acordo com o ministério Portas Abertas dos Estados Unidos, muçulmanos estão se convertendo e número de cristãos significativamente.

Carl Morller, diretor do Portas Abertas, disse que um dos motivos do crescimento é a formação de igrejas nos próprios lares, onde eles realizam cultos secretos, sem o conhecimento das autoridades.

Ainda, segundo o ministério, motivações políticas seriam uma das causas da mudança religiosa, pois o governo islâmico tem gerado desconfiança na população desde as eleições de 2009, onde foi comprovada a fraude na contagem dos votos que elegeram Mahmound Ahmadinejad como presidente. Mas, embora o número de adeptos ao cristianismo tenha aumentado no país, cristãos continuam sendo presos, pois o Irã ainda está entre os países islâmicos que mais perseguem cristãos no mundo.

Carl Moeller ainda disse que o fato de a população ser muito comunicativa facilita o avanço da mensagem do evangelho e relata, “Isso é somente atribuível ao trabalho do Espírito Santo. Uma das características comum da personalidade dos iranianos é serem extrovertidos e falar sobre sua fé, então para eles evangelizar é algo fácil”.

Há 40 anos, estima-se que apenas 200 cristãos viviam no Irã, o número cresceu surpreendentes 370.000, de acordo a Organização Cristãos Muçulmanos – Muslin Background Believers –MBBs.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 16 de março de 2012

Maior coleção particular de manuscritos bíblicos é aberta ao público

Cerca de 152 objetos relacionados ao texto que compõe a Bíblia, a maioria deles antigos manuscritos ou tábuas de pedra, estão reunidos na exposição “Verbum Domini”. Montada nas imediações da Praça de São Pedro e a poucos metros da Basílica Vaticana, a mostra inclui reproduções das cavernas de Qumran (onde foram encontrados os “Rolos do Mar Morto”), o scriptorium de um monastério, uma réplica da primeira prensa de Guttemberg e também um sítio arqueológico de uma cidade romana.

O objetivo é oferecer aos visitantes uma compreensão maior da história do livro mais lido do mundo. É possível admirar o Codex Climaci Rescriptus, um dos mais antigos manuscritos contendo longos textos na língua materna de Jesus, o aramaico palestino.

Há também uma laje de pedra, com cerca de três metros, descoberta na Jordânia, que contém 87 linhas de texto em hebraico datada do primeiro século.

Através desta iniciativa será socializada a Green Collection, maior coleção particular do mundo de textos bíblicos e documentos raros. Conforme explica Scott Carroll, curador da exposição, um terço dos objetos pertence à Green Collection, enquanto o restante foi emprestado por colecionadores particulares católicos, ortodoxos, muçulmanos, judeus e ateus.

Carroll é mestre em história da igreja pela universidade Trinity Evangelical Divinity, em Illinois, Estados Unidos. Ele já foi chamado de “o Indiana Jones da arqueologia bíblica”, pois inspecionou, estudou e comprou pessoalmente quase 50.000 papiros antigos, textos e artefatos bíblicos desde novembro de 2009, quando foi contratado para ser o curador da coleção.

Os destaques da coleção incluem, além de parte dos Manuscritos do Mar Morto, 4.000 torás judaicas, raros manuscritos iluminados, folhetos antigos, Bíblias que pertenceram a Martinho Lutero e a maior coleção Ocidental de tabuinhas cuneiformes, uma forma primitiva de escrita.

A Green Collection está atualmente no Vaticano e ainda este ano será levada para outros lugares do mundo para ser exposta em diferentes museus da Bíblia.

“Algumas pessoas, quando pensam na Bíblia, pensam em um livro diversionista. Mas, na verdade ela é como uma base que pode unificar judeus, católicos, ortodoxos e protestantes em um terreno comum”, disse Carroll. “Parece-me que ter uma exposição que celebra esses elementos que eles têm em comum, ao invés do que os dividem, seria extremamente positivo.”

A coleção continua crescendo, mas ainda não encontrou um lar permanente. Está nos planos a construção de um museu, onde será exibida gratuitamente para o público e ajudar as pessoas a aprender sobre a história da Bíblia e serem inspiradas por ela.

Traduzido e adaptado de Acontecer Cristiano e Christian Post


Fonte: http://noticias.gospel

sábado, 3 de março de 2012

Pesquisa revela crescimento de 72% de população evangélica no México

Uma pesquisa realizada no México revelou um dado surpreendente sobre a população evangélica do país, nos últimos 10 anos houve um crescimento de 72% na quantidade de evangélicos em toda a nação, o estudo foi realizado pelo Instituto Nacional de Estadística y Geografia – INEGI, que realiza trabalhos similares ao IBGE aqui no Brasil.

As pesquisas, realizadas entre os anos de 2000 e 2010, ainda revelaram como essas transformações acontecem estatisticamente, já correlacionadas ao crescimento demográfico do país. Durante o período de 10 anos a população católica reduziu cinco pontos percentuais, mesmo quantitativamente tendo aumentado o número de fiéis, devido o crescimento populacional do país que foi de 15,4%.

Sobre a população evangélica os dados revelam um grande crescimento percentual, no ano 2000 representavam apenas 5,26% da população mexicana, esse valor se elevou para 7,68% em 2010. A ascensão foi de 72,19% em relação ao índice obtido no começo da década. Isso representou um aumento de 3,2 milhões de crentes no país, ou seja, deu um salto de 4,4 para 7,6 milhões.

O mesmo fenômeno vem acontecendo no Brasil, que atualmente possui aproximadamente 20% de evangélicos no país, e a projeção é que esse número cresça ainda mais. Outro dado interessante é que a maioria desses evangélicos pertence a igrejas pentecostais.

sábado, 19 de novembro de 2011

Pesquisa aponta queda do ateísmo no Século 21; Cristianismo é a religião que mais cresce em todo o mundo


O relatório do estudo sobre religião produzido pelo “Status Global das Missões”, do “International Bulletin of Missionary Research” (IBMR) aponta que nos últimos onze anos, 300 pessoas por dia abandonaram o ateísmo, em todo o mundo.
Dados obtidos pelo estudo apontam que em 2000, o número de ateus era de 138.925.000, e caiu para 137.555.000, uma redução de 1,3 milhões de pessoas que passaram a crer em Deus. A pesquisa afirma ainda que no mesmo período, 2,7 milhões de pessoas descrentes passaram a ter alguma religião.
O jornalista Paulo Lopes reproduz em seu site dados que o site católico Religion en Libertad publicou de pesquisas feitas em 1970 pelo IBMR, e com esses números, foi constatado que nos últimos 41 anos o ateísmo perdeu 28 milhões de adeptos, porém no mesmo período, 100 milhões de pessoas tornaram-se agnósticas ou sem religião.
Dentre as religiões que mais cresceram entre 2000 e 2011, o cristianismo lidera com a conversão de 83 mil novos fiéis a cada dia, seguido de perto pelo islamismo, que atrai 79 mil pessoas diariamente. Segundo o estudo, há uma tendência de crescimento da fé em todo o mundo, e todas as religiões crescerão no século 21. Até mesmo o Judaísmo, que perdeu mais de 200 mil adeptos em 41 anos. O número, embora pareça pequeno, é considerável quando se analisa o contexto da religião, que praticamente é restrita aos judeus.
O site Holofote.Net publicou dados minuciosos da pesquisa em relação aos cristãos, que hoje, somam 2,28 bilhões de pessoas em todo mundo, sendo 1,160 bilhões de católicos e 1,125 bilhões de protestantes, divididos entre Pentecostais (612 milhões), Protestantes tradicionais (426 milhões), Anglicanos (87 milhões) e Ortodoxos (271 milhões).
A taxa de crescimento diária do cristianismo está dividida entre católicos (34 mil/dia), Pentecostais (37 mil/dia), Protestantes tradicionais (20 mil/dia), Anglicanos (3 mil/dia) e Ortodoxos (5 mil/dia).
Os grupos que questionam a trindade e a divindade de Cristo, como Testemunhas de Jeová e Mórmons, por exemplo, somam juntos, 35 milhões de pessoas e crescem a uma taxa de dois fiéis por dia, em todo o mundo.
Atualmente, os cristãos distribuem aproximadamente 71 milhões de exemplares da Bíblia Sagrada, e estima-se que existam 1, 740 bilhões de Bíblias em todo o mundo.
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Uma prova de amor cristão

A humanidade surpreende. É tão fácil não se importar, é tão fácil dizer um não. O difícil é abrir o coração, dar consolo, estender as mãos em meio as trevas da incompreensão e ignorância. Fico sempre feliz ao ler notícias como essas. Pessoas que arriscaram a vida por outras pessoas sem o desejo de serem notadas ou qualquer outro motivo a não ser o de se sensibilizar com a dor do seu irmão. Essa lição tem que ser imitada por todos os homens e mulheres de boa vontade. O cristianismo é prático. Seus frutos não se encontram nos sorrisos amarelos, nos abraços das conveniências, mas na luta do dia-a-dia. Se amo ou não amo a Deus por meio do que penso e faço ao meu próximo.


Memorial em Jerusalém distingue Ir.ª belga


Uma religiosa belga foi proclamada «Justa entre as Nações» no memorial do Holocausto "Yad Vashem" em Jerusalém. A Irmã Marie-Véronique (nome secular Philomène Smeers) – assim se chamava a religiosa – foi de 1929-1951 superiora do convento das Irmãs do Sagrado Coração de Maria, na La Hulpe (Terhulpen), no sudeste da periferia de Bruxelas. Durante a ocupação alemã, Madre Marie- Véronique escondeu no seu convento jovens judias, salvando-as da deportação para campos de extermínio. Madre Marie-Véronique morreu em 1973 na venerável idade de 98 anos.
[Fonte: jornal da Madeira -online]

Que Deus nos ajude. Amém!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Apesar de ser um país “sem religião”, igrejas chinesas tem mais fiéis do que todas as igrejas da Europa juntas

É impossível dizer ao certo quantos cristãos existem hoje na China mas ninguém nega que o número cresce rapidamente. O governo diz que são 25 milhões – 19 milhões de protestantes e seis milhões de católicos.

Fontes não oficiais dizem, no entanto, que os números oficiais são modestos demais. Entre as estimativas independentes, as mais conservadoras apontam para uma número em torno de 60 milhões. Muitos acreditam que aos domingos haja, nas igrejas da China, mais fiéis do que em todas as igrejas europeias somadas. Os novos cristãos podem ser encontrados em vilarejos no interior e também nas grandes cidades, onde vivem os jovens de classe média.

Em segredo

A estrutura do cristianismo chinês é complexa. Durante todo o século 20 na China, ele foi associado ao “imperialismo ocidental”. Após a vitória dos comunistas, em 1948, missionários cristãos foram expulsos do país, mas o cristianismo continuou sendo permitido em igrejas aprovadas pelo Estado – desde que essas igrejas se mantivessem fiéis, primeiramente, ao Partido Comunista. Para o líder Mao Tsé Tung, no entanto, religiões eram um “veneno”. Sob seu comando, a Revolução Cultural das décadas de 1960 e 1970 tentou erradicá-las.

Forçados a praticar sua religião em segredo, os cristãos chineses não apenas sobreviveram. Agora, com seus próprios mártires, os fiéis se multiplicaram em número e fervor. Desde a década de 1980, quando crenças religiosas voltaram a ser permitidas, as igrejas oficiais vêm cavando cada vez mais espaço próprio. Elas são subordinadas à Administração do Estado para Assuntos Religiosos. Estão proibidas de tomar parte em qualquer atividade religiosa fora dos locais designados ao culto e têm de aderir ao slogan “Ame o país – ame sua religião”.

Em troca, o Partido promove o ateísmo nas escolas mas se compromete a “proteger e respeitar a religião até o momento em que a religião por si só desapareça”.

‘Igrejas domésticas’

Tanto protestantes quanto católicos estão divididos, na China, entre igrejas oficiais e não oficiais.

A Associação Patriótica Católica, aprovada oficialmente, nomeia seus próprios bispos e não tem permissão de manter qualquer contato com o Vaticano, embora os católicos estejam autorizados a reconhecer a autoridade espiritual do papa. Mas existe no país uma Igreja Católica extraoficial, maior, que conta com o apoio do Vaticano. Pouco a pouco, Vaticano e governo tentam chegar a um acordo. Bispos ordenados são hoje reconhecidos por ambas as partes, nenhuma admitindo uma soberania maior da outra.

Nos últimos meses, no entanto, as autoridades voltaram a adotar uma linha mais dura, fazendo ordenações de bispos contra a vontade do Vaticano. Revidando, o Vaticano excomungou um desses bispos recém-ordenados. Ainda assim, seria um engano descartar a igreja católica oficial.

Nas montanhas a oeste de Pequim, na cidadezinha de Ho Sanju, uma igreja católica erguida no século 14 recebe fiéis até hoje. A fé robusta dos que frequentam a igreja, muitos deles já idosos, resistiu à invasão japonesa e à Revolução Cultural. O hospital do vilarejo é administrado por freiras, uma delas vinda da Mongólia – onde há uma grande concentração de católicos. É em cidadezinhas como essa que a Igreja Católica recruta jovens que receberão treinamento para a vida religiosa. A Igreja Protestante oficial, por sua vez, cresce ainda mais rápido do que a católica.

Em uma manhã de domingo de Páscoa, no centro de Pequim, uma igreja celebrou quatro missas. Todas estavam lotadas, com mais de 1.500 fiéis.

Igrejas domésticas

Quantidades como essa, no entanto, significam pouco em comparação ao número de fiéis que frequentam as chamadas “igrejas domésticas”.

Clandestinas, essas igrejas vêm se espalhando pelo país e incomodando a igreja oficial – que teme que o fervor inspirado por essas igrejas provoque uma reação do governo chinês. O que as autoridades consideram inaceitável é a recusa, pelas igrejas domésticas, em aceitar qualquer forma de autoridade oficial sobre elas.

O Estado teme a influência do evangelismo americano e, de fato, a liturgia de algumas das igrejas domésticas tem natureza semelhante. Mas, em muitos outros aspectos, o movimento das igrejas domésticas parece ser, em grande parte, um fenômeno tipicamente chinês, carismático, energético e jovem. Falando à BBC, uma jovem cristã com bom nível educacional descreveu sua igreja dessa forma: “Temos 50 jovens profissionais nesta igreja. Todos trabalham muito, não têm tempo para atividades sociais”.

“Mas na igreja as pessoas sentem um calor, se sentem bem-vindas. Elas sentem que as pessoas as amam de verdade, então querem fazer parte da comunidade, muitos vêm por isso”.

Curso de casamento

Aos poucos, o Estado vem procurando incorporar o cristianismo em sua “grande ideia” de uma “sociedade harmoniosa” – o slogan que domina a vida pública chinesa. Mas se há uma questão que com certeza preocupa as autoridades é a razão pela qual tantos vêm se voltando para a religião. Hoje, fala-se muito a respeito de uma “crise espiritual” na China. A frase foi usada até pelo premiê Wen Jiao Bao.

Os mais velhos puderam acompanhar de perto como uma sociedade regida por dogmas marxistas e leninistas se transformou em um modelo dos mais viscerais do capitalismo selvagem. Para os jovens que lutam para enriquecer, a confiança nas instituições e a confiança entre indivíduos e entre diferentes gerações está sendo erodida. Um dos mais importantes filósofos da religião no país, o professor He Guanghu, da Universidade Renmin, em Pequim, disse que para essas pessoas, o culto aos bens materiais tornou-se o único propósito de suas vidas.

“Acho muito natural que muitas outras pessoas não se satisfaçam (…) e saiam em busca de algum significado para suas vidas”, disse He Guanghu.

“Por isso, quando o cristianismo entra em suas vidas, elas o agarram com força”.

Fonte: Gnotícias

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Muçulmano pede proibição da Bíblia: “tem trechos imorais e é um insulto a todos os muçulmanos”

Muçulmano pede proibição da Bíblia: “tem trechos imorais e é um insulto a todos os muçulmanos”
O mulá Abdul Rauf Farouk, líder do partido islâmico paquistanês JUI (Jamial Ulama Slam), encaminhou à Suprema Corte pedido para que a Bíblia seja proibida por “difamar o nome de alguns profetas”. O cristianismo e o islã são religiões abraâmicas.
Um desses profetas é Ló (também conhecido por Lot), da linhagem de Abraão. Gênesis 19:33-36 relata como as suas duas filhas o embeberam para ter uma relação incestuosa.
Outro é Jacó, também descendente direto de Abraão. Gênesis 29:23 diz que Lia, mulher de Jacó, lhe deu a sua criada Zilpa para que ele pudesse ter filhos.
Farouk argumentou que trechos bíblicos como esses são imorais porque “minam a santidade dos santos”. “Isso é um insulto a todos os muçulmanos.”
Ele disse que o islã respeita os livros sagrados de todas as religiões, mas não aceita, nem nessas escrituras, calúnia contra os profetas.
Afirmou que desistirá de proibir a Bíblia caso esses trechos sejam suprimidos, mas manterá a acusação de que o apóstolo Paulo distorceu as escrituras sagradas para criar uma falsa religião. “O cristianismo é um grande fonte de imoralidade que se estende à pornografia, dança e outros males.”
O Paquistão fica ao sul da Ásia e tem uma população de 170 milhões. É uma república islâmica cuja constituição prevê a liberdade religiosa.
A comunidade cristã reagiu com veemência contra a solicitação de proibição da Bíblia. O bispo John Alexander Malik, por exemplo, disse que o JUI está se intrometendo em religião alheia, além de “semear as sementes da discórdia”.
Ele disse temer que a iniciativa do fundamentalista Farouk seja o prenúncio de perseguições mais vigorosas aos cristãos.
Fonte: Paulopes

sábado, 11 de junho de 2011

Polícia reluta em investigar caso de invasão a Igreja


Igreja no Paquistão


PAQUISTÃO (11º) - Muçulmanos armados interromperam o culto de uma igreja no domingo (29 de maio), amaldiçoando a congregação, quebrando o vidro do altar e profanando itens que estavam na igreja.


A polícia inicialmente tentou proteger o líder dos invasores muçulmanos, sobrinho de um ex-membro da Assembleia de Punjab (MPA) e, em vez de prender os acusados, aceitou um simples pedido de desculpa e os liberou.


O pastor Ashraf Masih, da Igreja Presbiteriana em Lakhoki Khana, disse que Muhammad Shoaib, sobrinho do ex-MPA Mansha Sindhu, entrou na igreja acompanhado por quatro homens armados com fuzis e pistolas, amaldiçoando a igreja e dizendo que ela estava perturbando a paz da região, fazendo cultos com alto-falantes.


O pastor Masih ainda disse que os muçulmanos agrediram e maltrataram os membros da congregação, quando tentavam parar os intrusos. “Eles estavam fora de controle”, disse o pastor. “Shoaib e seus homens quebraram o vidro do altar da igreja, jogaram cópias da bíblia contra a parede e profanaram a cruz.”


Ele acrescentou que essa não foi a primeira vez que Shoaib perseguiu os cristãos do povoado. Quatro meses atrás, ele agrediu um ancião da igreja sob o pretexto de que não queria ouvir as canções cristãs que o idoso cantava.


O pastor ainda relatou que chamou a polícia, depois que os muçulmanos deixaram a igreja, que chegou rapidamente. Os cristãos mostraram os prejuízos que sofreram e manifestaram sua indignação diante dos estragos. Os cristãos levaram os policiais até a casa de Shoaib e voltaram para o terreno da igreja, onde estavam presentes defensores dos direitos de religiosos perseguidos.


O pastor Masih disse que, após uma longa negociação, os policiais concordaram em fazer Shoaib se desculpar publicamente, mas a atitude foi considerada hostil. A atitude da polícia, para os cristãos, era de evidente apoio a Shoaib e seus homens.


Tradução: Lucas Gregório 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Filho de líder do Hamas abraça o cristianismo

 
ISRAEL E PALESTINA - Mosab Hassan Yousef é filho de um dos mais influentes líderes do Hamas, uma organização militante palestina, e cresceu em uma rígida família islâmica. Agora, aos 30 anos, ele freqüenta uma igreja cristã evangélica, Barabbas Road, em San Diego, Califórnia. Ele renunciou sua fé muçulmana, deixou sua família para trás em Ramallah e está buscando asilo nos Estados Unidos. Segue a transcrição de parte da entrevista exclusiva dele à “Fox News”: 

Como deixou o islamismo pelo cristianismo? 

Mosab: Quando eu estudei a Bíblia cuidadosamente, versículo por versículo, constatei que aquele era o livro de Deus, a palavra de Deus com certeza, de forma que comecei a ver as coisas de um modo diferente. Foi difícil para mim dizer que o islã está errado. 

O islã é meu pai. Eu cresci 22 anos por esse pai. E um outro pai veio a mim e me disse: ‘Desculpe-me, Eu sou seu pai.’ E eu fiquei praticamente dizendo: ‘Do que você está falando? Isto é, eu tenho meu próprio pai, e é o islã!’ E o pai do cristianismo e me disse: ‘Não. Eu sou seu pai. Eu estava na cadeia, e este Islã não é seu pai.’. 

Basicamente, foi isso o que aconteceu. Não é fácil crer que este islã não é mais seu pai. Por isso, eu tive que estudar o islã de novo, a partir de uma perspectiva diferente para descobrir todos os enganos, os enormes enganos e seus efeitos, não apenas sobre os muçulmanos – dos quais odiava os valores… Eu não gostava de todas aquelas tradições que fazem as vidas das pessoas ficarem mais difíceis – além de seus efeitos também na humanidade. Na humanidade! Pessoas matando umas às outras em nome de Deus. 

Definitivamente, comecei a descobrir que o problema era o islã, não os muçulmanos e aquelas pessoas. Eu não os posso odiar, pois Deus os amou desde o começo. E Deus não cria lixo. Deus criou boas pessoas que Ele amou, mas elas estão doentes, elas têm uma idéia errada. Eu não odeio essas pessoas, não mais, mas eu sinto muita pena deles e a única forma de eles serem mudados é através do conhecimento da Palavra de Deus e o caminho real até Ele. 

Você se preocupa com o fato de que, dizendo essas coisas, haja o perigo de que piore o ódio entre cristãos e muçulmanos no mundo? 

Mosab: Isso poderia acontecer se um cristão fosse falar com eles sobre a realidade do islã. Eles colocam os cristãos na lista de inimigos de qualquer modo. Então, se você vai a eles e lhes fala, como um cristão, eles vão se ofender imediatamente e eles o odiarão e isto definitivamente aumentará o vácuo entre ambas as religiões. Mas o que fez alguém como eu mudar? 

Anos atrás, quando eu estava lá, Deus abriu meus olhos, minha mente também, e eu me tornei uma pessoa completamente diferente. Então, agora, eu posso fazer este trabalho, enquanto vocês, como cristãos, podem me ajudar a fazê-lo, mas talvez vocês não estejam aptos a isso. Muçulmanos agora não têm mais desculpas. 

Quão difícil tem sido o processo de você efetivamente se separar de sua família, deixar seu lar para trás? Quão difícil é isso? 

Mosab: É como arrancar a pele de seus ossos, foi isso que aconteceu. Eu amo minha família, eles me amam. E meus irmãos pequenos, eles são como meus filhos. Eu os criei. Basicamente, foi a maior decisão da minha vida. 

Eu deixei tudo para trás, não apenas família. Quando você decide se converter ao cristianismo ou a outra religião fora do islã, isso não se trata apenas de dizer adeus e sair, você entende? Não é só isso. Você está dizendo adeus à cultura, civilização, tradições, sociedade, família, religião, Deus – isto é, o que você pensava que era Deus por muitos anos! Então, não é fácil. É muito complicado. Pessoas pensam que é fácil, como se não tivesse importância. Agora eu estou aqui nos EUA e tenho minha liberdade e isso é grandioso, mas ao mesmo tempo, nada é como a família, você sabe. Perder sua família...

Você perdeu sua família? 

Mosab: Minha família é educada e foi muito difícil para eles. Eles pediram muitas vezes, especialmente nos primeiros dois dias, para eu manter minha fé para mim mesmo e não ir à mídia anunciá-la. 

Mas para mim isto era uma tarefa vinda de Deus que eu anunciasse Seu nome e o louvasse mundo afora, porque minha recompensa será que Ele fará o mesmo por mim. Então eu o fiz basicamente com uma tarefa. Fico imaginando: Quantas pessoas podem fazer o que faço hoje? Eu não encontrei nenhuma. 

Então, eu tinha que ser forte a respeito disso. Foi muito desafiador. A decisão mais difícil na minha vida e eu não a tomei por diversão. Eu não fiz isso por coisa alguma deste mundo. Eu o fiz apenas por uma razão: Eu cri naquilo. Pessoas estão sofrendo todos os dias por causa de idéias erradas. Eu as posso ajudar a sair desse círculo sem fim… o caminho que o diabo traçou para elas. 

Para ler a entrevista completa, em que ele fala do Hamas, de seu pai, e do conflito Israel e Palestina, basta clicar aqui.


Tradução: Daniel Mata 

sábado, 1 de janeiro de 2011

Gamaliel: quando Deus trabalha com os contrários.

Atos 5.33-42

1.       Quem foi Gamaliel

Gamaliel era um conhecido Rabino fariseu [v. 34] neto de Hilel, o velho, que fundara uma das escolas de pensamento do judaísmo farisaico. A escola de Hilel era mais tolerante que as demais do seu tempo, daí seus ensinos serem mais procurados do que o da casa de Shamai após a destruição do templo em 70 d.C.

A procura pelos ensinos da Casa de Hilel após o ano 70 d.C. tinha uma razão de ser. Os judeus agora espalhados por todo o mundo tinham que fazer concessões junto aos povos onde estavam inseridos, bem como, a escola de Hilel foi a única a sobreviver após o fim do templo. Assim sendo essa escola de pensamento farisaico passou a ser o pensamento oficial do judaísmo no exílio.

Gamaliel recebeu o título de rabban, título superior ao de rabino. De fato, Gamaliel tornou-se uma pessoa tão respeitada, que a Míxena diz a seu respeito: “Quando Rabban Gamaliel, o velho, faleceu, cessou a glória da Tora, e pereceram a pureza e a santidade [lit. “separação”].” — Sotah 9:15.

2.       Gamaliel no Novo Testamento

Em dois momentos que seu nome é citado no novo testamento ele é sinônimo de tolerância, autoridade e livramento para os cristãos. O primeiro caso ocorre em Atos 5.33-42 objeto do nosso estudo e o outro em Atos 22.1-3, quando o apostolo Paulo faz uso do nome Gamaliel [para chamar a atenção dos ouvintes] em defesa de sua integridade física e para proclamar o evangelho de Cristo.

Em ambos os episódios temos Deus trabalhando em oculto instrumentalizando potenciais adversários da doutrina cristã em defesa dessa mesma doutrina. Em Atos 5.33-42, o Rabino se posiciona em favor da justiça e do bom senso o que beneficiou os discípulos de Cristo.

A situação era dramática, visto que:

·         Todo o colégio apostólico estava cativo do Sinédrio – v.33-34.
·         Havia uma disposição de coração por parte das autoridades religiosas em matá-los – v.33.

O argumento de Gamaliel era simples:

“38 E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará, 39 Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.”

Essa argumentação foi construída em meio às dúvidas do Rabino, que naquele momento não entendia em profundidade o que se passava, mas desconfiava da possibilidade de uma nova aliança entre Deus e homens através da evolução do próprio judaísmo: Jesus Cristo.
As evidências para isso é que não faltavam. Vejamos:

·         Outros haviam se passados por Cristo e não obtiveram êxito [v. 36 – Teudas; 37 – Judas, o Galileu].
·         Um dia antes desse encontro no Sinédrio os discípulos de Cristo haviam sido presos [v. 18], porém conseguiram escapar milagrosamente do cárcere.
·         Era do conhecimento do Sinédrio a consistente formação teológica e argumentativa dos discípulos de Cristo [v. 13]. Isso sempre causava espanto, visto serem na maioria pessoas incultas e iletradas [Atos 4.13].
·         Era também do conhecimento do Sinédrio e do próprio Gamaliel membro deste conselho das maravilhas operadas pelos seguidores de Cristo [v.15-16].

De forma que havia elementos fortíssimos para serem simplesmente ignorado por Gamaliel em seu posicionamento diante do conselho.

Gamaliel expos uma lógica que incomodava muito as “autoridades que pensavam em Israel”. Algumas delas literalmente se converteram a nova fé não se contentando apenas em entender o movimento, mas participando do mesmo. Esse é o caso Simeão [Lucas 2.25-29], José de Arimatéia [Lucas 24.50-51], e tantos outros judeus convertidos de ontem e de hoje.
 
3.       A ação de Deus em socorro do seu povo e do evangelho.

A posição assumida por Gamaliel vai muito além de uma prática de tolerância religiosa característica da Casa de Hilel. Ela na verdade oculta a intenção de Deus em preservar seu povo e sua mensagem de forma a torná-la conhecida por todos os homens.

Esse mesmo propósito estava no coração de Cristo quando de sua prisão no Getsêmani. Com Jesus estavam Pedro, Tiago e João [Mateus 26.37], contudo Jesus Cristo pede aos soldados que liberassem seus discípulos de igual sentença [João 18.8-9] e foi atendido.

A sobrevivência do homem Jesus Cristo não era uma prioridade [João 5.14], mas as dos seus discípulos sim e por diversas vezes ocorreu através da ação dos anjos [Atos 5.19; Atos 12. 7-11] ou por meio da intervenção de terceiros como Gamaliel, irmãos de fé e familiares dos apóstolos do Senhor [Atos 9. 23-25; Atos 23. 12-25].

Estamos aqui diante de um princípio: a soberania de Deus. Para Gamaliel estava muito claro: “Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la [...]”. Nada pode prosperar se o objetivo do projeto é apagar Deus da humanidade.

Exterminar um Deus criador, salvador e sustentador da memória das suas criaturas é a tarefa mais antiga de satanás, a que tem consumido mais do seu curto tempo de domínio sobre a terra [o mundo está no maligno – 1Jo 5.19] e a mais frustrante também.

As formas que ele usa para bloquear a graça de Deus sobre os homens são as mais diversas: a morte é uma delas, a mentira outra e a arte de roubar esperança sua ferramenta mais eficaz.
Desde os tempos bíblicos até nossos dias o evangelho nunca deixou de ser alvo de ataques e seus anunciadores perseguidos e até mortos. Na Igreja primitiva tivemos o império romano e césares como Nero, Valeriano [...] que introduziram centenas de irmãos em suas arenas como espetáculo vivo, mas passou e já não é mais.

Hoje os diversos meios de comunicação de massa (periódicos, filmes, etc.) tem posto em prática uma acirrada campanha contra as verdades bíblicas. Toda essa afronta a palavra de Deus tem o mesmo objetivo dos demais movimentos da antiguidade, ou seja, desacreditar a palavra de Deus e lançar os homens no oceano da dúvida e da angustia espiritual, pois querem roubar a nossa fé em Deus e nada tem com igual poder e eficiência para colocar em seu lugar.

Estados tem se levantado para combatê-lo a qualquer preço jogando a igreja na clandestinidade. Contudo, ela continua forte, revolucionária e vitoriosa, visto que o trabalho é de Deus e não pode submetesse aos desejos humanos.

4.       O limite de Gamaliel e a infinitude de Deus.

Gamaliel colocou dúvida se a ação do Sinédrio era certa ou não. Essa era também a sua duvida, por isso foi tão convincente, afinal o que ocorria em Jerusalém e arredores era algo que não podia ser desprezado. Defesa semelhante teve Nicodemos diante do Sinédrio em benefício de Jesus Cristo [João 7.51], contudo não foi levado em conta pelo conselho.

Porque agora o Sinédrio voltou atrás? A resposta é clara: esse negócio era de Deus. A prova disso se dar na sequência do texto.

40 “E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. 41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.”

 Os discípulos foram açoitados e ameaçados. Tentaram roubar-lhe a esperança que havia em suas vidas de modo à engessá-los evitando assim a pregação do evangelho. Contudo, satanás falhara. A convivência com Cristo foi intensa e rica o que deixou os discípulos livre das dúvidas iniciais.

O que Gamaliel e o Sinédrio não conseguia entender em sua totalidade, foi perfeitamente compreendida pela plebe [João 7.45-49] sedenta de Deus e mal alimentada por uma elite religiosa vazia e sem respostas para suas necessidades. Só Deus entende o coração do humano, só Deus conhece nossas carências e por isso mesmo pode-nos fartar. Os discípulos naquele momento não podiam ser tocados, afinal existia um mundo para ser evangelizado.

O apostolo Paulo ex-discípulo de Gamaliel marca bem o limite dos ensinos de da casa de Hilel e da infinitude de Cristo quando na carta de Filipenses afirma:

7 “Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. 8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, 9 E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;”

Paulo poderia ter conseguido projeção social se tivesse continuado com sua convicção farisaica1, mas não teve medo de se atirar nos braços do Pai, Senhor dos senhores, Mestre dos mestres o único que podia e pode nos dar esperança.

E você amigo de perto e da distancia. O que te impede de entregar sua vida a Jesus? Seu status social, amigos, família, orgulho próprio? Paulo considerou tudo isto PERDA por CRISTO. Se essa palavra falou ao seu coração aceite-o hoje mesmo fazendo a seguinte oração:

Senhor eu sei que sou pecador e não sou digno de ser chamado de teu filho, mas segundo a tua misericórdia e graça entra na minha vida e torna-se meu Salvador e Senhor em nome de Cristo Jesus. Amém!

Após esse passo essencial continue lendo as sagradas escrituras e procure hoje mesmo uma igreja evangélica que tenha compromisso com Deus para dar início ao seu crescimento espiritual. Paz de Cristo a todos e feliz 2011!

Nota: 01:

“Outros do círculo de Gamaliel ajudaram a definir o futuro do judaísmo. Por exemplo, Simão, filho de Gamaliel, talvez colega de estudos de Paulo, desempenhou um grande papel na revolta judaica contra Roma. Após a destruição do templo, o neto de Gamaliel, Gamaliel II, restabeleceu a autoridade do Sinédrio, transferindo-o para Jabneh. O neto de Gamaliel II, Judá ha-Nasi, foi o compilador da Míxena, que se tornou a base do pensamento judaico até o dia de hoje.” [Biblioteca Bíblica]




Jerônimo Viana
Professor da EBD - Igreja Batista do Alecrim
Natal, RN, 01 de janeiro de 2011.