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domingo, 30 de janeiro de 2011

Salmo 87 - Dos filhos de Corá



Esse é mais um dos salmos reais composto pelos filhos de Corá. A cidade de Jerusalém é exaltada diante dos demais santuários israelense [v.2 - Betel, Siquém e Siló]. A preferência do Todo Poderoso por Jerusalém está no fato do rei Davi ter trazido para Sião a Arca da Aliança [6.12-19].

A importância desta cidade ultrapassa as fronteiras de Israel [v.4], deixando para trás outros grandes centros urbanos como o Egito personificado no monstro Raabe [Dragão, monstro marinho – Jó 9.13; 26.12], Babilônia, Filistia, Tiro e Etiópia. Em síntese, esse era todo o mundo conhecido de então. Portanto, Jerusalém é colocada no centro do mundo antigo. Outra observação que fazemos é que nessa lista encontram-se os piores inimigos de Israel.

No verso 5, o salmista faz uma citação messiânica específica a Jesus Cristo, que aquele ali nascido seria reverenciado por tudo o mundo. Sabemos pela própria palavra que Cristo nasceu em Belém, mas seu nome chegou aos quatro cantos do mundo a partir de Jerusalém.

No verso 6, temos a imagem de Deus registrando todos os povos [Ne 12.22-23; Ez13.9; Lc 2.1-3]. Os nascidos de todos os povos ao serem registrados no livro de Deus conquistam automaticamente a cidadania de Jerusalém, desta forma essa cidade torna-se a pátria universal de todos os homens. Por fim, o salmista encerra sua poesia [v.7] confessando Jerusalém como seu lar.

“Todos os cantores, saltando de júbilo, entoarão: todas as minhas fontes são em ti”

A imagem de Jerusalém permanece forte até hoje. Inúmeros foram os povos que tentaram destruí-la, dos que me lembro cito: caldeus, assírios, persas, gregos e romanos, só para citar os povos do mundo antigo. Contudo, ela permanece inteira até nossos dias. É sem dúvida uma obra de Deus desenhada para um povo específico os filhos de Abraão e de todos aqueles que pela fé em Jesus Cristo tornaram co-herdeiro com Cristo Jesus nosso Senhor.

Efe 3:6 – “a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;”

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Confiança no Senhor - Salmos 86.5-7

"Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
Escuta, Senhor a minha oração e atende à voz das minhas súplicas.
No dia da minha angustia, clamo a ti, porque me respondes."

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Salmo 81

O salmo 81 faz parte dos coros atribuídos aos filhos de Asafe (50;73-83). Ao ler esse salmo, o estudante da bíblia percebe uma divisão clara no texto. A primeira corresponde aos versos de 1-5, onde temos uma chamada para a celebração ao Senhor e a segunda dos versos 6-16, onde temos uma mensagem profética.

Salmo é canto, alegria e emoção, portanto um material essencial para aprendizagem. O povo de Israel está sendo chamado a celebrar a obediência a Deus.

É interessante saber que Festa de Lua Nova (Nm 29) ou qualquer outra para os judeus tinha sempre um propósito didático. Portanto, festejar era sinônimo de lembrar (Nm 10.10). Um exemplo disso é a festa do Tabernáculo (Lv 23.33-44). Essa festa ocorria nos meses de setembro e outubro (Nm 29.29.35-38). Durante sua celebração o povo era orientado a se abrigar em tendas para lembrar que Deus havia os libertado do cativeiro egípcio, bem como de sua jornada rumo a terra prometida.

Nessas festas se processavam o pagamento de votos, holocaustos, ofertas de Manjares, libações e ofertas pacíficas. A sua execução era lei em Israel. O trabalho cessava e a mente e o coração do povo estavam voltados para Deus.

Aqui identificamos uma tradição na qual o seguimento evangélico brasileiro é carente. Quais são as nossas festas? E nossos dias de recolhimento para cultuarmos ao nosso Deus? Como cristãos evangélicos brasileiros não temos nenhuma tradição desse gênero. Dentro dessa mesma lógica encontra-se a música evangélica. Alguém pode até pensar que produzimos músicas com a marca evangélica brasileira, mas o que temos na maioria das vezes são ritmos, gestuais e gêneros já consagrados de outras “tribos”. Isto logicamente inclui todas as demais formas de expressões culturais. “Andamos literalmente com os pés dos outros”.

Bom, é certo que não somos judeus para focarmos toda nossa energia em práticas cerimoniais, a final, obedecer a Cristo é a essência de tudo, mas não podemos negar que esses recursos didáticos (festas, músicas, ajuntamentos, etc.) ajudam muito na fixação dos ensinos. Nesse sentido podemos avaliar que a nossa situação apesar de constrangedora pode ser também positiva desde que venhamos de forma consciente a construir a cada dia nossa própria tradição com base nas inúmeras experiências que vivenciamos com o Senhor. Sem maiores perturbações num dado momento aparecerá à genuína tradição evangélica brasileira.

No verso 5, temos uma mudança no andamento do salmo. O profeta cultural toma a palavra para comunicar uma mensagem de Deus.

·         É uma mensagem divina – “ouço uma linguagem que não conhecia, ou seja, essa mensagem não veio no bolso, chegou nesse momento.
·         Lembra coisas antigas para firmar ensinamentos novos.

Que mensagem era essa? Obediência. Ela fala da situação de Israel quando da opressão egípcia (6,7), chama atenção para o povo se manter fiel ao Deus eterno (v. 8), visto que não foi outro que tirou Israel do cativeiro (v. 10). Israel como nação sacerdotal tinha uma mensagem (v. 10) daí necessidade de se manter integro.

Obediência a Deus gera bênçãos. Vejam algumas delas:

·         Livramento dos inimigos (v.14).
·         Submissão dos opositores (v.15).
·         Permanente oferta de alimento (v.16).

Contudo, Israel assim como muitos de nós preferiu e preferem andar no seu próprio caminho e acabam transformando tudo que poderia ser bênçãos em maldição. O lamento do salmista (v. 11) e seu reconhecimento dos dias maus estão na mesma direção da desobediência a Deus (v.12). Lembro que a lamentação é de Deus. O salmista é mero instrumento. Quantas mancadas, quantos erros cometemos e pagamos caro por não ouvirmos a Deus. Aqui fica a queixa divina:

“Ouve-me, povo meu, e eu te atestarei: Ah, Israel, se me ouvires!”

E você meu amigo de perto e da distância, está disposto de dar ouvido a Deus e fazer a sua vontade?

Se desejar, saiba que rios de bênçãos inundarão a tua alma, visto que essa é a vontade de Deus para contigo. Aceite a Cristo hoje mesmo como Senhor e Salvador da tua vida e se tornará um cidadão dos céus e membro dessa imensa família cristã espalhada por todo planeta.

Para firmar sua decisão basta fazer essa simples oração:

Sei que sou um pecador e necessito da tua graça. Por isso mesmo confesso Jesus Cristo como meu único Senhor e salvador pessoal. Amém!

É isso ai, Simples não? Caso tenha feito com sinceridade essa oração busque se congregar em uma igreja evangélica para poder dar inicio ao seu processo de santificação que necessariamente passa pelo crescimento no conhecimento da palavra de Deus. Um grande abraço e fica na paz de Cristo.