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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

 Um grupo armado promoveu um novo ataque a uma vila no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado, em Moçambique. Os moradores da vila fugiram para uma mata após o ataque. No total, 15 casas foram incendiadas.

Desde o início de 2021, quando os ataques começaram, pelo menos 800 mil pessoas foram deslocadas e poucas permaneceram ou retornaram as suas aldeias e cidades na esperança de reconstruir suas vidas.

Um morador da aldeia contou que não esperava que um ataque desse tipo aconteceria novamente, porque existem militares na região do distrito de Macomia. A aldeia que teve as casas incendiadas fica localizada a 10 km de um quartel das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).


Nos últimos anos, ataques de extremistas islâmicos tiraram a vida de muitos cristãos em Moçambique e grupos radicais queimaram igrejas e escolas. Milhares de pessoas fugiram da parte Norte do país. Recentemente grupos terroristas atacaram aldeias no distrito de Mecula, na província de Niassa. O exército moçambicano se retirou de locais estratégicos, de modo que um fenômeno de perseguição que se limitava a uma parte menor do país se expandiu no último ano.

Moçambique ocupa a 45ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2021. No Norte do país, onde os muçulmanos são a maioria, os cristãos ex-muçulmanos enfrentam extrema pressão para renunciar à fé. Se se recusarem a voltar ao islamismo, geralmente serão isolados socialmente.  

Pedidos de oração

Ore pela situação de insegurança no Norte de Moçambique, para que os ataques parem e haja paz.

Interceda pelos deslocados e por aqueles que escolheram permanecer ou retornar as suas aldeias.

Clame pela vida dos pastores que permanecem nessas áreas e ministram aos cristãos da região.

Fonte: Portas Abertas

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Arqueólogos apontam novos indícios sobre ressurreição de Jesus


Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas. "Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras", afirmou nesta terça-feira o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.

O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.

Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010. Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.

A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada "por alguns dos primeiros seguidores de Jesus".

"Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, The Jesus Discovery.

O professor reconhece que suas conclusões são "controversas" e que vão causar certo repúdio entre os "fundamentalistas religiosos", enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.

Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário O Túmulo Secreto de Jesus, produzido pelo cineasta James Cameron. Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família, incluindo Virgem Maria, Maria Madalena e um suposto filho de Jesus. Segundo o documentário, as ossadas encontradas supostamente apresentavam inscrições correspondentes às identidades de Jesus e sua família, o que acaba reforçando a versão apresentada no livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, o mesmo que indica que Jesus foi casado com Maria Madalena e que ambos teriam tido um filho juntos.