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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Um Convite Especial

Ir. Jerônimo Viana - Mensagem apresentada no culto de oração da IBA em 25.06.25.


"Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a alma, porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve." Mateus 11:28-30.

 

É um convite que só Cristo pode nos oferecer.

 

I.                       O Convite Universal: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos..." (v. 28a)

 

As condições estão postas:

  • os que estão cansados e sobrecarregados.

O contexto imediato diz respeito aos oprimidos por causa do legalismo religioso imposto pelos escribas e fariseus. Que fardos são estes?

a. O fardo do pecado e da culpa - O peso do pecado e da consciência culpada. b. Da lei e das tradições dos religiosos - Ex: Leis e tradições complexas, muitas vezes desnecessárias e difíceis de cumprir que sobrecarregavam o povo.

Exemplos dos Fardos Farisaicos

  1. Interpretação minuciosa da lei - A Lei de Moisés mandava guardar o sábado. Os fariseus criaram inúmeros preceitos sobre o que deveria ou não fazer no sábado.

  2. Ênfase em rituais e aparências - Havia uma grande preocupação com a pureza ritual,

    • a lavagem de mãos e utensílios;

    • a observância do jejum e orações em público para serem vistos por outros. Neste caso, a religião privilegiava mais a aparência do que o conteúdo.

  3. Sacrifícios e ofertas obrigatórias - Faziam exigências que sacrificavam os pobres.

  4. Foco na justiça própria - A busca incessante pela perfeição na observância de todas essas coisas deixava aqueles que não conseguiam com culpa. A sensação era que eles nunca seriam tão bons quanto os doutores da lei.

  5. Fardo das preocupações e ansiedades da vida - As dificuldades do dia-a-dia, as aflições, as provações, as preocupações com o futuro, a busca por reconhecimento e a pressão para atender a expectativas irreais que geram um grande peso emocional e mental.

  6. Fardo do sofrimento e da dor - Enfermidades, perdas, desilusões e todas as formas de sofrimento humano.

  7. Fardo do perfeccionismo e da autojustificação - Necessidade de provar a si mesmo de ser sempre impecável.

Os religiosos impunham um ambiente de exaustão, ansiedade e desespero para muitos que tentavam seguir suas exigências.

Aplicação:

  • Identifique-se: Onde você se sente cansado ou oprimido hoje? Reconheça essas áreas em sua vida e traga-as diante de Jesus.

  • Abertura e Inclusão: Reflita sobre a amplitude desse convite. Jesus não impõe condições prévias, apenas o reconhecimento da necessidade.

II. A Promessa de Descanso: "...e eu vos aliviarei." (v. 28b)

  • Natureza do Descanso: O que significa esse alívio? Não é necessariamente a ausência de problemas, mas uma paz interior e uma força para lidar com eles. É um descanso para a alma.

  • Ação de Jesus: A promessa é clara: "eu vos aliviarei." Não é algo que você precisa conquistar, mas um presente que Ele oferece.

  • Este é o caminho delineado por Deus antes mesmo da fundação do mundo.

Em Efésios 1:4-5,1 (Pedro 1:18-20; Apocalipse 13:8; Mateus 25:34; 2 Timóteo 1:9.) temos:

 

"Antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu, nele, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele, em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade." Efésios 1:4-5

 

Analisando melhor Efésios 1.4-5, podemos observar o propósito de Deus para seu povo. Vejamos:

1.        Sermos Santos e Irrepreensíveis em Amor. Deus nos escolheu antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle, em amor. Isso significa:

  • viver uma vida separada para Ele

  • livre de culpa e cheia de amor,

  • refletindo o caráter de Deus.

2.        Sermos filhos adotivos através de Jesus Cristo. Deus nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo.

  • Isso demonstra o desejo de Deus de ter um relacionamento familiar íntimo conosco.

  • Através de Jesus, somos reconciliados com Ele e recebemos o status de filhos amados, com todos os privilégios e responsabilidades que isso implica.

3.        Glorificar a Deus. Em última instância, o propósito de toda a criação, incluindo o ser humano, é glorificar a Deus.

  • Isso se manifesta em como vivemos, amamos, servimos e obedecemos a Ele.

  • Quando VIVEMOS DE ACORDO COM O SEU PROPÓSITO, mostramos a Sua grandeza e bondade ao mundo (Isaías 43:7 – Fomos criados para seu louvor; 1 Coríntios 10:31 – Apresenta uma diretriz para nossa vida - fazei tudo para a glória de Deus).

4.        Ter um Relacionamento com Ele. Deus anseia por um relacionamento pessoal e profundo com cada um de Seus filhos.

  • Ele nos criou para ter comunhão com Ele, para que O conheçamos e desfrutemos da Sua presença.

  • A oração, a leitura da Bíblia e a adoração são formas de cultivar essa relação.

5.        Ser Conformados à Imagem de Jesus Romanos 8:29 diz que Deus nos predestinou "para sermos conformes à imagem de seu Filho". Isso significa que, ao longo de nossa jornada de fé, Deus trabalha em nós para nos transformar, nos tornando cada vez mais semelhantes a Jesus em caráter, atitudes e ações.

6.        Cumprir Seus Planos e Vontade Embora o propósito geral seja o mesmo para todos os filhos de Deus, Ele também tem planos e propósitos específicos para cada indivíduo (Jeremias 29:11).

  • Descobrir e cumprir esses planos envolve buscar a Sua vontade em oração;

  • estudar a Palavra;

  • e estar atento à direção do Espírito Santo em nossas vidas.

A promessa de Cristo é de alívio, ou seja, fazer descansar, refrescar, dar repouso. O DESCANSO DA ALMA (v.29). Essa palavra diz respeito a todos que:

  • Buscam perdão para seus pecados;

  • Buscam a libertação do fardo legalista;

  • Buscam a libertação da culpa de tentar merecer a salvação por meio das boas obras.

Aplicação:

  • Confiança: Reflita sobre a confiança que você deposita nessa promessa. Você realmente acredita que Ele pode te aliviar?

III. O Jugo de Jesus: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim..." (v. 29a)

·        O que é um jugo? Na época, um jugo era uma moldura de madeira que unia dois animais (geralmente bois) para puxarem cargas pesadas. Essa era uma metáfora para a sujeição de uma pessoa a outra, e uma metáfora comum para o judaísmo.

  • A interpretação farisaica da lei, com sua extensa lista de proibições havia se tornado um fardo esmagador (Mateus 23.4) mas era considerada de origem divina pelo povo.

·        O Jugo de Jesus vs. Outros Jugos: CONTRASTAR:

  • o "jugo" da lei;

  • das expectativas sociais;

  • do perfeccionismo;

  • das próprias cargas autoimpostas com o jugo de Jesus.

O jugo de Jesus é diferente.

  • Precisamos aprender de Jesus, mas, COMO APRENDEMOS DELE?

    • Observando Sua humildade, mansidão, amor;

    • a forma como Ele lidava com a vida e com as pessoas.

    • É um convite a modelar nossa vida na d'Ele.

IV. A Leveza e a Mansidão: "...porque sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas." (v. 29b-30a)

  • Características de Jesus: Sua mansidão e humildade são fundamentais. Ele não é um mestre severo ou exigente, mas alguém gentil e acessível.

  • Resultado Final: Descanso para a Alma: A promessa de descanso é reiterada, mas agora especificamente para a "alma". Isso indica um bem-estar profundo e espiritual.

  • A Leveza do Jugo e do Fardo: "Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve." (v. 30).

    • Isso não significa ausência de desafios, mas que, ao lado de Jesus, o peso da vida se torna gerenciável e suportável.

    • Ele compartilha o fardo e nos capacita.

Para concluir sua meditação:

  • Agradeça a Jesus pelo convite e pela promessa de descanso.

  • Reafirme seu desejo de colocar seus fardos n'Ele e de aprender com Seu exemplo.

  • Peça a Ele para guiá-lo e aliviar suas preocupações, capacitando-o a seguir Seus passos com leveza e paz.

Que Deus nos abençoe. Em nome de Jesus Cristo. Amém.



terça-feira, 24 de junho de 2025

A Vigília Constante

É uma alegria podermos meditar hoje na Palavra de Deus, e nosso foco estará em um capítulo de grande importância e, por vezes, de muita discussão: Mateus 24. Este texto nos fala sobre os sinais dos tempos e a segunda vinda de Jesus. Em meio a tantas interpretações e especulações, é fundamental que nos apeguemos à verdade das Escrituras.

Hoje, quero destacar três pontos essenciais de Mateus 24 para a nossa vida e fé:

1. Os Sinais Não São o Fim, Mas o Princípio das Dores

Jesus inicia Mateus 24 respondendo aos discípulos sobre a destruição do Templo e os sinais de Sua vinda e do fim dos tempos. Ele menciona guerras, rumores de guerras, fomes, terremotos e perseguições. É fácil olhar para o mundo de hoje e identificar muitos desses sinais. Vivemos em um tempo de conflitos geopolíticos, crises climáticas que afetam a produção de alimentos, e, infelizmente, a perseguição àqueles que professam a fé em Cristo continua em diversas partes do globo.

No entanto, Jesus faz uma declaração crucial no versículo 8: "Mas todas essas coisas são o princípio das dores." Isso nos ensina que, por mais intensos que sejam os sinais, eles não são o fim em si mesmos. Eles são como as dores de parto, indicando que algo grande e glorioso está para acontecer. Não devemos nos desesperar nem nos alarmar excessivamente com cada manchete. Em vez disso, devemos discernir os tempos e ter a certeza de que Deus está no controle. Os sinais servem para nos despertar, para nos lembrar que a vinda do Senhor está cada vez mais próxima, e não para nos paralisar pelo medo.

2. A Perseverança na Fé Diante da Apostasia e Perseguição

O segundo ponto que quero destacar em Mateus 24 é a ênfase de Jesus na perseverança. Ele adverte sobre o surgimento de falsos profetas, o esfriamento do amor de muitos e a perseguição que os crentes enfrentarão. "Então sereis entregues à aflição, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mateus 24:9-13).

Essas palavras são um chamado à sobriedade. Não é fácil viver em um mundo que, muitas vezes, é hostil à mensagem do Evangelho. Veremos o amor de muitos se esfriar, inclusive dentro da própria igreja. Haverá desilusões e apostasias. Mas a promessa é clara: "Aquele que perseverar até o fim será salvo." Isso significa manter-se firme na fé, custe o que custar, independentemente das pressões externas ou das decepções internas. Significa continuar amando a Deus e ao próximo, mesmo quando o amor parece escasso. Que possamos ser achados fiéis, firmes e inabaláveis na Rocha que é Cristo Jesus.

3. A Grande Missão: Proclamar o Evangelho a Todas as Nações

Por fim, Mateus 24 nos apresenta uma das mais importantes declarações de Jesus sobre a missão da Igreja antes de Sua vinda. No versículo 14, Ele afirma: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim."

Esta é uma verdade poderosa e encorajadora! A vinda de Jesus está diretamente ligada à pregação do Evangelho a todas as nações. Isso nos mostra que Deus tem um plano soberano e que a Igreja desempenha um papel fundamental nesse plano. Não podemos ficar de braços cruzados esperando o fim. Temos uma responsabilidade, um mandamento: levar a mensagem transformadora de Jesus Cristo a cada pessoa, a cada tribo, a cada língua e a cada povo.

Isso nos convoca a um compromisso missionário renovado. Seja orando, contribuindo, indo ou enviando, cada um de nós tem um papel a desempenhar nessa grande comissão. O fim não virá até que essa obra seja completa, e Deus nos convida a sermos Seus colaboradores nesse propósito grandioso.

Amados, Mateus 24 não é um capítulo para nos aterrorizar, mas para nos alertar, nos preparar e nos motivar. Os sinais nos lembram da proximidade da volta de Jesus; a necessidade de perseverança nos fortalece em meio às tribulações; e a grande comissão nos impulsiona a cumprir o propósito de Deus para nossas vidas.

Que o Senhor nos ajude a viver com vigilância constante, com fé inabalável e com zelo missionário, para que, quando Jesus voltar, Ele nos encontre ocupados em Seu Reino. Que assim seja. Amém.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Como evitar falar tolices

A Bíblia oferece alguns princípios que podem ajudar a evitar falar bobagens:

*   Pense antes de falar: Provérbios 15:28 diz: "O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más" . Isso significa que devemos refletir sobre nossas palavras antes de proferi-las.
*   Seja honesto: Efésios 4:25 nos exorta: "Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo" . A honestidade deve guiar nossa comunicação.
*   Edifique os outros: Efésios 4:29 diz: "Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem" . Nossas palavras devem construir e encorajar, não destruir.
*   Evite a ira: Provérbios 29:11 nos adverte: "O insensato desabafa toda a sua ira, mas o sábio domina-se" . A raiva pode nos levar a dizer coisas que lamentaremos depois.
*   Seja breve: Eclesiastes 5:2 diz: "Não se apresse você com a boca, nem o seu coração se precipite em proferir palavra alguma diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra; portanto, que as suas palavras sejam poucas!" . Às vezes, menos é mais.

Ao aplicar esses princípios bíblicos, podemos cultivar uma comunicação mais sábia e evitar falar bobagens.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Salmo 119. 9-24

Introdução

A Lei do Senhor como está abordada no salmo 119, não se limita apenas a ser uma espécie de manual que nos ajuda a desenvolver nossa vida espiritual, mas também nos ensina como é possível servir ao próximo e respeitá-lo através de boas obras com base no amor." (Bíblia brasileira de estudo)

“Bem aventurado os que se conduzem com integridade, os que andam na lei do Senhor.”

O primeiro verso deste salmo deixa claro que o homem não pode viver com pureza sem se pautar pelos princípios da Lei de Deus. Ela é um guia seguro para o homem piedoso.

Para alguém ser feliz tem que guiar a sua vida por esses princípios. Observem que a Lei não salva ninguém. Lembre-se que os homens naqueles dias tinham que praticarem sacrifícios de sangue que apontavam para Jesus Cristo, o cordeiro de Deus.

Em nenhum momento neste salmo o escritor sagrado se refere a alguma tentativa de obter crédito diante de Deus por meio do cumprimento da Lei. Ensina sim, que ao se colocar sob a proteção do Altíssimo podemos desfrutar a felicidade que só o Senhor nos proporciona.

Analisando os versos de 9-24.

De início temos uma pergunta:

“Como o jovem guardará puro o seu caminho?” [v.9]. Existem muitos caminhos que estão abertos diante dos homens:

·        poder;

·        status;

·        sabedoria humana;

·        prazer carnal etc.

Porém, só um produz a verdadeira pureza espiritual: “vivendo de acordo com a tua palavra” [v.9].

·        foi Deus que nos criou;

·        Ele sabe o que nos basta;

·        Ele conhece o que nos completa.

Portanto, ao nos dispor a viver conforme a sua Lei elevamos o nosso espírito. Nos versos seguintes percebemos a dedicação do salmista em buscar essa condição espiritual. Expressões tais como:

·        Tenho-te buscado de todo coração – v.10;

·        Guardei a tua palavra no meu coração – v.11;

·        Ensina-me os teus decretos – v.12

·        Alegro-me tanto no caminho dos teus testemunhos – v.14;

·        Desvenda os olhos, para que eu veja, as maravilhas da tua lei V.18.

Todas essas expressões declaram um coração amorosamente aberto aos ensinos do Senhor. O maior receio é se desviar da Lei, é deixar seus caminhos por qualquer decisão ou atitude impensada.

·     Guardei a tua palavra para não pecar contra ti. Pecar tem um preço, a morte espiritual, portanto, desastre na vida do salmista e em nós outros [v.11].

·        Não permitas que me desvie dos teus mandamentos [v.10].

Essa oração esteve oração esteve presente na minha vida por muito tempo até me deparar com uma promessa de Deus neste mesmo salmo.

“Inclino o meu coração para sempre cumprir teus decretos até o fim” Sl 119. 112

Esse verso dado por Deus em meio a muita oração tranquilizou o meu espírito, mas não desarmou minha eterna vigilância em buscar cumprir a Lei do Senhor. Isto porque:

·        O inimigo põe desanimo;

·        O inimigo põe preguiça;

·        O inimigo põe dúvidas;

·        O inimigo põe desinformação;

·        O inimigo quer ti tirar da presença de Deus eliminando a meditação da palavra e a oração.

A expressão de cair da graça está em todo o texto lido [9-24]

·        Não permitas que me desvie ... v.10;

·        Não pecar contra ti ... v. 11;

·        Não me esquecerei da tua palavra ... v.16

·        Desvenda os meus olhos ... v.18.

Não é fácil.

O salmista deixa claro que muitos de nós não deseja enxergar. “sou peregrino na terra [v.19]. O tempo de vida de um homem é limitado e quando usamos todo ele para correr atrás de vento é uma tristeza.

·        Vivemos para servir a Deus e ao nosso próximo. 

·        Nos sentimos felizes nessa condição.

·        Dar as mãos para uma criatura abatida pelas mazelas desta vida é fazer a vontade de Deus, por isso a leveza, a paz interior quando assim agimos. As coisas estão a nosso serviço e não o contrário. Nosso tempo é pouco, somos peregrinos, daí estarmos atentos.

Deus declaradamente não suporta os soberbos os racistas, os preconceituosos, os violentos, os opressores, visto que, todos estes querem ser deuses.

·        Com suas determinações;

·        Com seus julgamentos;

·        Com seu veneno;

·        Com sua violência.

Deus não os suporta: malditos os que se desviam dos teus caminhos” [v.21].

Não só os que conhecem e se desviam, mas, também, os que não o conhecem e amam as coisas deste mundo. A segurança do servo de Deus sempre estará na palavra e no bom testemunho, assim, pouco importa.

“Príncipes sentaram-se e falaram contra mim, mas teu servo meditava nos teus decretos [v.23].

ou seja, toda essa reunião de brossais de nada adiantaria, pois tais falações batiam de frente com meu testemunho e não prevaleceriam.

Aplicações:

·        Buscar a palavra de Deus;

·        Confiar no todo poderoso;

·        Ser feliz em sua peregrinação.

Esse é um princípio bíblico e uma promessa assinada pelo Todo Poderoso. Sejamos, pois, felizes no Senhor.

Jerônimo Viana

Natal, 09.06.23

domingo, 7 de maio de 2023

O papel da família na história e no futuro da humanidade

No livro de Gênesis 2.21-24, temos o Criador constituindo o primeiro grupo humano na face da terra: a família.


“E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:23, 24


Para a sociologia, a família é a instituição mais antiga da espécie humana. E nisso confirma a narrativa de Gênesis. Sua constituição veio facilitar a vida dos nossos ancestrais. Por meio dela, a espécie humana transmitiu valores, normas, tradições e costumes de geração a geração.

Após a queda da humanidade e expulsão do paraíso [Gênesis 3. 23-24], o núcleo familiar passou a ser ainda mais relevante. Vejam porque:

• os perigos naturais [Animais selvagens, fome, seca, inundações, vulcanismos etc.], as  guerras por disputas de campos de caça, etc.

Todo esse cenário passou a constituir o dia a dia dos nossos pais.

ü  A consciência de que estavam nus – Verso 7;

ü  A dor do parto – Verso 16;

ü  As dificuldades para aquisição de alimentos – versos 17-19;

ü  A luta consigo mesmo.

Essas foram algumas consequências diretas do nosso pecado. Contudo, existem inúmeras outras.

Na medida em que o tempo passava, o grupo familiar ia se adaptando à nova realidade vivenciada pela sociedade. Do pequeno grupo de nômades na Pré-história, passamos a constituir os clãs. Com a descoberta da agricultura, veio a vida sedentária e o aparecimento das vilas camponesas e cidades.
Dentro delas, um novo grupo familiar, diversos dos demais que precederam. Contudo, com a mesma missão:

ü   Grupo de proteção;

ü  Grupo de compartilhamento e procriação, que assegurava a continuidade da nossa espécie.

Os séculos se passam, a história humana avança e logo chegamos às grandes metrópoles urbanas [cidades], a era industrial e, com ela, os desejos de consumo, a falta de recursos, as frustrações e os vícios. Problemas.

Em meio a tudo isso, a família clama por libertação, cura, salvação, por Deus.

Quando acolhida e acolhedora do divino e seus desígnios, ela se transforma numa unidade fundamental de culto e comunhão cristã. Quando bem orientada e firme na fé salvadora, torna-se elemento de transmissão da mensagem profética, base para o evangelho e pastoreio.

Como família cristã, espelha o relacionamento de Cristo e a igreja. Seu papel ontem e hoje é crucial para o desenvolvimento humano, quer seja:

ü  Na educação dos filhos;

ü  No apoio emocional, espaço de afeto e convivência;

ü  Na formação do caráter das novas gerações.

Hoje como no passado, estar sujeita a influências, quer seja, no trabalho dos seus membros, na escola, nas relações de amizade ou nas mídias sociais etc.

Contudo, como nos tempos antigos, haverá de se transformar pela graça de Deus para fazer frente às novas vivências e, com a ajuda do Senhor, superar os desafios da modernidade.

Texto lido por ocasião do mês da família no dia 07.05.23, na Igreja Batista do Alecrim.

Jerônimo Viana