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sábado, 18 de junho de 2011

Caim e Abel: diferentes formas de ser.


Hoje eu li Genesis 4.1-16. Esse trecho especificamente nos fala de Caim e Abel. Se observarmos melhor as escrituras chegaremos à conclusão que estamos diante de dois modos de vida distintos: um era agricultor e sedentário e o outro caçador nômade. 

O natural entre os homens é valorizar o modo guerreiro que é a marca do caçador. Nesse sentido faço a seguinte reflexão: Quem são os nossos heróis? A resposta para essa pergunta invariavelmente recairá sobre o individuo mais sanguinário, violento etc. Esses são nossos generais, homens de guerra e não de paz.

Aprendo aqui que essa não é a visão de Deus. Iahweh faz sua escolha [4.4] e ela recai sobre o pacato agricultor. Se você prestar atenção esse tema é recorrente em todo livro de Genesis, ou seja, Deus faz a opção pelo mais novo, mais fraco [Isaque e Ismael, 21; Jacó e Esaú, 25.23,27; Raquel e Lia, 29.15-30 etc] para se contrapor aos símbolos de grandeza desse mundo.  Na sua palavra Ele explicitar essa lógica:

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes”; 1Co 1:27

A oferta de Abel foi perfeita, pois era repleta de fé [Hb 11.4], de favor, de dependência de Deus, afinal é Ele que faz a cair a chuva fertilizando a terra.

“PEDI ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao Senhor que faz relâmpagos; e lhes dará chuvas abundantes, e a cada um erva no campo”. Zac 10:1

A oferta de Caim era má diante de Deus [1Jo 3.12] uma vez que estava repleta de orgulho, de auto-suficiência o que representa muito bem a figura de um indivíduo que deseja se justificar diante do Senhor por seus próprios méritos [Rom.11.6].

 O verso oito [8] chama especialmente a minha atenção pelo fim abrupto da narrativa [“Caim disse a seu irmão Abel:”]. O que Caim disse a Abel? Silêncio. A bíblia não nos informa. Podemos pensar nesse diálogo. As circunstancias é de fácil dedução, tínhamos um Caim cheio de inveja assassina e em busca de uma justificativa para cometer seu intento maligno. Certamente ele deve ter arrotado palavras tolas acerca de Deus e sua justiça e com certeza seu irmão deve ter rebatido tamanha loucura. Uma vez criado o impasse, tem-se o crime. Caim tinha uma bela justificativa para calar a voz da sua consciência. Matará por justa causa.

Questionado por Deus acerca do seu irmão [verso 9-10] responde grosseiramente “Não sei [mentira]. Acaso sou guarda de meu irmão”? [ironiza]. Essa é a típica atitude de quem não se arrependeu do seu erro. Por isso Iahweh sentenciou: Que fizeste! Ouço o sangue do teu irmão, do solo, clamar para mim! Agora, és maldito e expulso do solo fértil que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão. Ainda que cultives o solo, ele não te dará mais seu produto: serás um fugitivo errante sobre a terra.”

Caim roga a Deus para preservar a sua vida [verso 13-14] e Iahweh dar um sinal para diferenciá-lo dos demais homens, contudo não concede o seu desejo. Deus não realiza o desejo do ímpio [“Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido”. Pro 10:24], mas dos justos.
A terra Nod foi a parte que coube a Caim [4.16], bem como a todos aqueles que abandonam Deus por qualquer coisa. Aqueles que trocam a segurança do criador pelos prazeres passageiros desse mundo. A terra de Nod é morada dos demônios que igual a Caim vagueiam por terras áridas sem ter onde descansar [“E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra”. Mt 12.43].

Você amigo de perto e da distância reflita sobre essas verdades:

a.       A verdadeira oferta que move o coração de Deus é a fé dos seus fieis.
b.      Deus não avalia os homens pela aparência, feitos ou mesmo poderes terrenos [títulos etc], mas pela sua fidelidade e compromisso com seu reino.
c.       A justificação do homem não é fruto do seu esforço pessoal, mas pela graça de Cristo Jesus.
d.      A inveja, o rancor, a violência não são atitudes que devemos alimentar em nosso coração, mas os frutos do Espírito Santo de Deus [Gálatas 5. 19-23].

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.”

Somente em Cristo temos a certeza de gozarmos uma eternidade com Deus. Portanto, decida hoje mesmo a entregar sua vida ao Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amém!

sábado, 4 de junho de 2011

O último instante



“Quando se completarem os 1000 anos, satanás será solto de sua prisão, e sairá para seduzir as nações dos quatro cantos da terra, Gog e Magog, reunindo-se para o combate; seu número é como a areia do mar... Subiram sobre a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a Cidade amada; mas um fogo desceu do céu e os devorou. O diabo que os seduzia foi então lançado no lago de fogo e de enxofre, onde já se encontra a Besta e o falso profeta. E serão atormentados dia e noite, pelos séculos dos séculos”.

Eu vi o mundo decaído, varrido por fenômenos naturais e multidões sem fim vivendo na mais absoluta miséria. Eu vi uns poucos chamados de cristãos ainda lutando contra o mal, mas usando um evangelho vazio, destituído do Espírito e cheio de mensagens de alto ajuda que já não convencia ninguém. Eu vi famílias inteiras arruinadas, destituídas de laços de compaixão e amor fraternal. Vi as drogas imperarem nesse mundo, pois todos queriam fugir dessa realidade, de modo que os alucinógenos e psicotrópicos substituíam o arroz e o feijão que podiam nutrir os corpos alquebrados pela fome.

A palavra já não estava entre os homens, mas uma profunda loucura os alimentavam. Estavam privados de Deus e os odiavam ainda mais, assim como fez Nemrod [Gn 10. 8-10] que foi rebelde desde o principio. Nesse dias homens e mulheres se entregavam a todo tipo de prazer, eram liberais em tudo, pois não encontravam nessa vida razão para sua existência. Por isso, o sexo e a violência ganharam proporções nunca antes vista pela humanidade. Escravos dos seus próprios desejos se entregavam a morte acreditando que ela representava o fim de tudo, já que tudo não passava de matéria.

Dias difíceis são esses. Em meio a toda essa visão despertei e percebi que tudo não passava de um pesadelo. Ainda atordoado pelo sonho me virei de lado e peguei a bíblia e logo me dispus a ler. De imediato uma enorme alegria encheu o meu coração, pois percebi que ainda existe esperança para o tempo presente: o Espírito Santo ainda não foi tirado e a palavra de Deus está compreensiva aos nossos olhos. Ao folhear as sagradas escrituras me deparei com verdades que podem salvar a humanidade do hedonismo besta e do materialismo sem propósito, pois guarda em si mesma a força libertadora da graça de Deus disponível a todos os homens de fé.

Ao ler versículo após versículo meu coração foi se tranqüilizando sobre as coisas que devem sobrevir à humanidade e gozar ainda em meus dias da graça salvadora do meu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Assim nos fala a escritura:

“Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

Essa entrega era necessária, pois a salvação não depende dos nossos próprios esforços.

“Vistos que todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus” Romanos 3:23

Só pela graça divina é que usufruiremos de uma vida eterna com Deus.

“Porque o salário do pecado é a morte, e a graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Portanto, devemos abrir nosso coração, mente e espírito essa verdade libertadora.

“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo.” Apocalipse 3.20

Pois a recusa da mensagem de Deus tem conseqüências eternas.

“Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; quem não crê, já está julgado, porque não creu no Nome do Filho único de Deus.” Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas obras eram más.” [João 3. 17-19]

A você meu amigo de perto e da distancia cabe a decisão. Escolha hoje mesmo servir ao Senhor. 

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” [Josué 24.15]

quinta-feira, 5 de maio de 2011

As mãos de Deus no controle da história.

Vejam essa notícia:

Bashar al-Assad
JERUSALÉM (Reuters) - O uso da força pelo presidente sírio Bashar al-Assad contra seu próprio povo está precipitando sua queda, disse o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, acrescentando que Israel não deveria temer mudanças em Damasco. "Creio que Assad está se aproximando do momento no qual perderá a autoridade. A brutalidade crescente o está pressionando contra a parede, quanto mais pessoas são mortas, menor é a chance de Assad sair dessa", disse Barak à TV Channel 10.

"Não acho que Israel deveria se alarmar com a possibilidade de Assad ser substituído. O processo em curso no Oriente Médio traz grandes promessas e inspiração no longo prazo para nossos filhos e netos", afirmou na noite de segunda-feira.

Autoridades israelenses vinham mantendo silêncio sobre os levantes na Síria, e a mídia local relatou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instruiu seus ministros a não discutirem o assunto em público para evitar acusações de interferência.

Grupos de direitos humanos dizem que pelo menos 560 civis foram mortos pelas forças de segurança de Assad desde que os tumultos na cidade de Deraa, no sul sírio, irromperam em 18 de março.

O governo sírio, criticado pelo Ocidente por sua repressão ao levante, culpou "grupos terroristas armados" pela violência. O país de 20 milhões de habitantes é governado de maneira autoritário pelo partido Baath desde 1963.

Barak disse que as mudanças no Oriente Médio estão pondo fim a regimes autocráticos, mas levarão tempo para produzir democracias estáveis.

"No curto prazo, ninguém espera que democracias ocidentais surjam aqui", afirmou.
O ministro disse que, mesmo que Assad ordenasse às tropas que não usem a força para sufocar as manifestações, provavelmente é tarde demais para que ele se mantenha no poder por um período longo.

"(Mesmo) se ele parar de matar pessoas, não vejo a fé nele sendo restaurada. Não sei se ele irá encerrar seu papel em um mês ou dois, ele pode se recuperar, mas não acho que será o mesmo, acho que seu destino irá na mesma direção daquele de outros líderes árabes", disse Barak.

Ao contrário do Egito, a Síria nunca fez as pazes com Israel após a guerra de 1973, mas cumpriu rigorosamente seus compromissos de não-agressão, estabelecendo um status quo de segurança que convém às duas partes.

Agrada muito menos a Israel o fato de que a Síria apoia dois de seus inimigos mais ativos -- o Hezbollah libanês e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

Ao analisar essa notícia vejo aqui um típico caso da ação divina contra aqueles que se opõe a seus projetos.

Sabemos que o Israel espiritual é diferente do histórico que se encontra no Oriente Médio. O Israel espiritual é formado por todos os homens e mulheres de qualquer cor ou etnia que esperam com fé a redenção do Senhor Jesus Cristo. Contudo, não podemos desconsiderar que Deus tem planos para o Israel histórico. Isso não acabou, é só lembrarmos-nos do holocausto. Enquanto os nazistas pensavam que dariam cabo da nação judia ela retornou ao cenário político como Estado organizado em 1948, dois mil anos depois de terem sidos expulsos da sua terra pelo Império Romano. Quando leio uma notícia como essa vejo claramente o trabalhar de Deus na história, quer seja, protegendo o Israel histórico de ameaças reais, quer seja, mantendo o caldeirão político aquecido para propósitos posteriores. O fato é que está sendo montado o cenário político-econômico para o retorno de Jesus Cristo. 

Maranata! [nosso Senhor vem].

segunda-feira, 21 de março de 2011

O amor de Deus para ver, tocar e sentir



Durante as filmagens do vídeo de Missões Mundiais visitei algumas aldeias africanas e foi impressionante. O povo simples, amistoso e muito curioso, saía de suas casinhas ao nosso encontro quando passávamos. Alguns gritavam de longe: “Tubab! Tubab!” (branco). Outros apenas espiavam pelas minúsculas janelas,mas o sorriso sempre acontecia.

Estive com os jovens do Projeto Radical África em Kedougou, a quase 800km de Decar, a capital do Senegal. Ao visitar uma das aldeias onde atuam foi inesperado ver o amor que o povo tem pelo missionário José Ricardo, que viveu um tempo com eles e retornava conosco para visitá-los. 

Foi grande o alvoroço. Ele é amado, quase idolatrado! O “baba” (líder da aldeia), ao avistá-lo, veio correndo gritando: “Biron, Biron”, e se jogou nos braços dele, chorando e soluçando. “Biron” é o nome dado a Ricardo pelos africanos. Depois vieram as mulheres e a cena se repetiu. Foi emocionante!

Por que choraram tanto se “Biron” não os presenteou, não construiu casa ou estradas? Se a água e a energia elétrica continuam faltando? Que fascínio era aquele?! Seria isto o verdadeiro sentido da missão integral?
Ricardo fez curativos, aprendeu a fazer parto, dormiu em casinhas de palha, plantou, colheu e comeu o pão de cada dia com eles. Ouviu histórias, deu conselhos, riu e chorou. Pediu permissão para orar quando o marabu (líder religioso muçulmano) invocou espíritos de cura. Ricardo aprendeu, ensinou e viveu o amor de Jesus.

E, então, compreendi que aquilo era a emoção de rever o amor de Deus na figura do Ricardo. O agradecimento veio em forma de gritos, choro e abraços. Entregar a Deus os anos dourados da juventude para viver entre povos e etnias é um sonho para quem tem coragem de ouvir a voz de Deus e dizer: “Sim, por Cristo, vou proclamar a graça do Pai a todos os povos”.

Nicilene Figueira, JMM

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A vontade soberana de Deus e os conflitos no mundo muçulmano


"Porque ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir. O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. Sl 33.9-10

O salmo 33 é um canto de louvor a um Deus criador e preservador da vida. Com sabedoria, justiça e amor o Senhor governa todas as coisas, especialmente a história dos homens. Aqui cabe um questionamento: Se Deus controla a vida e a história dos homens por que existe tanta injustiça no mundo?

Não uma, mas algumas vezes fui questionado por pessoas sinceras que em meio a uma crise pessoal me indarguiu acerca dessa realidade. A resposta que tenho é bem simples: tudo se enquadra dentro da vontade ativa e permissiva de Deus.

Inicialmente gostaria de fazer uma observação. Na bíblia os conceitos de vontade ativa e permissiva de Deus não são claros, pois tudo é entendido como vontade de Deus [Isaías 46.10; Daniel 4.35]. Contudo, alguns estudiosos da palavra fazem essa separação conceitual baseados em textos como a história de José do Egito [Gn 50.20], quando claramente o Senhor transforma uma situação contrária em algo positivo. A ação dos irmãos de José se encontra dentro da vontade permissiva de Deus. Eles estavam livres para fazer o bem ou o mal e assim agiram, contudo, suas intenções não representavam a vontade de Deus, dai a vitória de José. Para esses estudiosos da palavra é assim que Deus tem agido ao longo do tempo e espaço. 

Nesses dias tenho acompanhado sempre que posso as notícias que vem do oriente e conseqüentemente tenho procurado entender a lógica de Deus em meio às revoltas que ora assolam o mundo muçulmano. Em meio a toda essa enxurrada de informações procuro sempre ver a situação de Israel, visto entender ser Israel o relógio de Deus para a volta do Cristo ressurreto.

Particularmente acredito que o mundo islâmico revive o século XVIII da história ocidental quando os povos cansados de séculos de tirania [Absolutismo monárquico] jogaram fora o julgo opressor e se deixaram levar pelos encantos do Estado Liberal. Se essa tendência política se consolidar no mundo muçulmano teremos o fim do velho argumento que coloca Israel como uma ilha de liberdade em meio a um oceano de governos ditatoriais.

Confirmada essa hipótese Israel perde força política junto aos Estados Unidos seu principal aliado no ocidente. Para os americanos a “adoção da democracia pelos muçulmanos poderá implicar ou não em governos mais receptivos ao ocidente” o que levaria o governo Obama e sucessores a serem cautelosos no apoio ao Estado Judeu em suas lutas regionais. Configurada essa tendência teremos o isolamento do Estado Judeu frente às demais nações do planeta o que é um requisito básico para a precipitação das profecias dos últimos dias.

Por outro lado, caso todo esse movimento se encaminhe para o fortalecimento dos xiitas [seguimento radical do pensamento islâmico] as conseqüências para Israel não serão confortáveis. De cara perderiam a estabilidade que usufruíram durante esses 30 anos de entendimento com o Egito e Jordânia o que deixariam vulneráveis a novas incursões como as que ocorreram em 1973 na chamada Guerra do Yom kipur.

Bom, poderíamos perguntar: onde está o mover de Deus em meio a essa situação? Existe alguma possibilidade de saber?  A resposta a essa questão também é simples. Todo juízo feito em torno desse momento é fruto da especulação humana e nunca um fato consumado, visto ser impossível entendermos a mente de Deus [Isaias 55.8 - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.] e isso é a única coisa de concreto que temos.

Sabemos que o Israel de Deus não é o histórico, mas o Israel espiritual composto de homens e mulheres de todas as nações e povos que crêem no Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e salvador [Efe 3:6 - A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;], contudo, não podemos ignorar que Deus tem planos para esse Israel histórico. Lucas 21.24, fala do tempo dos gentios e usando essa mesma lógica do tempo dos judeus.  Certamente haverá esse tempo e o livro de apocalipse deixa claro.

O fato é que o relógio de Deus continua marcando o tempo e Israel trilha seu caminho de incerteza em um mundo marcado pela transição imperial [USA e CHINA], pelas constantes ameaças das armas nucleares [o Irã corre contra o tempo para se equipar com tais artefatos] e pela profunda rejeição ao Deus criador.

Os próximos passos se darão em breve e que Deus nos ajude.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O privilegiado


Esta noite tive um sonho. Sonhei que estava numa rua da minha antiga cidade do interior [Caicó, RN] e vi uma cena ímpar. Correndo próximo a minha calçada vinha um Cisne Real acompanhado de perto por um homem que dirigia seu carro dando-lhe proteção. De forma devotada o motorista ajudava o belo animal a circular com segurança pela cidade de modo que passavam por cruzamentos e ruas sem nenhum prejuízo. Notei também que o carro por circular muito próximo do animal [perto do acostamento] determinava seu caminhar igual a um pastor que tange seu rebanho de ovelhas.

Quando o cisne passou por mim ele foi direto para um desnível no terreno e se precipitou de alto a baixo o tornava inviável ao carro continuar nesse mesmo trajeto. Para continuar com sua proteção era imprescindível ao motorista fazer um desvio para alcançar o animal mais adiante. Contudo, para meu espanto o motorista jogou seu veículo nesse mesmo desnível de modo a chamar a atenção de todos para o fato. - Que loucura! O carro é novinho – pensava eu. Ato continue caminharam uns cem metros à frente até que o belo animal entrou num beco inviabilizando a ação protetora do motorista e fazendo-o descer do seu veículo. Foi nesse instante que acordei.

Depois de algum tempo refletindo sobre o sonho comecei a fazer relações. O condutor do carro era Deus, o Cisne Real era o homem e o percurso que seguiam a vida.

A primeira lição que tirei desse sonho foi que Deus movido pelo seu infinito amor cuida literalmente da sua criatura [Isa 64.4].

“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.”

Percebi em meu sonho uma enorme atenção daquele motorista sobre o belo animal que muitas vezes displicentemente não considerava os perigos inerentes a sua caminhada. Percebi que algumas vezes o pneu daquele veículo se aproximava perigosamente do animal e este corrigia seu rumo. Notei com isso que Deus estava no controle daquela situação [Apo 7.17]

“Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.”

A segunda lição veio quando o animal se precipitou de um alto desnível [terreno] sendo acompanhado de perto pelo condutor do carro. Essa ação pareceu-me ilógica uma vez que havia estrada e um pequeno desvio que poderia ser usada pelo motorista. Percebi nesse ato que o Senhor uma vez instalado no centro da nossa vontade Ele não nos abandona [Jo 6.37].

“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”

Se verdadeiramente existir disposição por parte do crente em servir ao Deus vivo Ele estará conosco até quando voamos sobre os precipícios ou andarmos pelos vales [Salmo 23.4]. Literalmente Deus não faz conta de recursos ou valoriza qualquer outro bem quando o que está em jogo é o bem estar dos seus filhos.

O Senhor não perde tempo com desvios. Ele deseja a todo custo está próximo do alvo do seu amor e que ninguém e nada se coloque entre o Senhor e a menina dos seus olhos. Mesmo que para isso Ele tenha que fazer sacrifícios não tenha duvidas Ele o fará. Jesus Cristo é exemplo máximo dessa ação divina. Ele é a maior prova de amor de Deus pela humanidade. Através de Jesus Cristo o fiel foi retirado dum charco de lodo [Sal 40:2 - “Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.”] e foi posto sobre a rocha da salvação. Foi por meio do seu sacrifício temos paz e certeza de vida eterna [1Te 5:9].

“porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo,”

Por último quando o animal deixa a zona de segurança e se mete em becos estreitos e escuros o condutor da vida desce do seu veículo e o acompanha apenas com seu olhar. Ele sabe tudo sobre o novo caminho trilhado pelo belo Cisne Real. Ele sabe o seu fim [Romanos 6.23], mas respeita sua decisão ainda que o machuque. Sua voz poderosa tenta a todo custo trazê-lo de volta a seu lugar de conforto. Contudo, a escolha de voltar será sempre do animal [pecador] e essa conclusão deverá ser fruto de suas experiências com o novo caminho sem as bênçãos de Deus.

O homem é um privilegiado, pois a todo instante conta com o amor, o cuidado e as bênçãos do Senhor sobre sua vida, bastando para isso que se ponha no caminho e se deixe guiar pelo Deus de Israel.

Que este meu sonho possa de alguma forma ajudar a você amigo de perto ou da distância a entender que Deus te ama e deseja ser o Senhor e salvador da sua vida. Fica na paz de Deus. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Meditando em plena tempestade

A vida é sempre esse corre-corre diário onde lutamos todos os dias para nos manter vivos. Estabilidade é o nosso desejo, mas quando “julgamos tê-la alcançada” devemos está atentos para não cairmos no comodismo.

É baseado na falsa crença da estabilidade que muitos se perdem completamente, assumindo posturas conservadora e esquecendo que todos nós somos frutos da renovação. Esse endeusamento do ego, esse basta em si mesmo produz ruína, visto que se fecha a possibilidade de manter um canal produtivo e dialético entre os elementos envolvidos no jogo da vida.

Não é por acaso que esses padrões de procedimento logo entram em crise e tende a se estagnar, visto que são rígidos demais para acompanhar e entender as mudanças freqüente do tempo ou dos tempos (cronológico - histórico).

Na história de José do Egito [Gn 37; 39-50], podemos concretamente entender essa gangorra de equilíbrio, desequilíbrio e equilíbrio que de forma direta levanta a poeira e nos ensina a refazer a caminhada.
De menino mimado e sonhador a escravo no Egito, prisioneiro, primeiro ministro do faraó e finalmente salvador do seu povo. Caminhada difícil, porém rica em experiência e didática para todos que direta ou indiretamente participaram ou contribuíram para a mesma.

Nela toda a casa de Israel aprendeu alguma lição a começar pelos pais, cuja disputa pela proeminência de seus filhos [Lia, Zilpa, Raquel, Bila] levou-os muito próximo do fim. Os irmãos de José por sua vez aprenderam a respeitar as diferenças, ser tolerantes nas divergências e nunca tratar o irmão como inimigo.

E quanto a José? José aprendeu o valor do perdão, a consciência que Deus estava na direção da sua vida e que as crises não podem destruir a alma do crente, mas aperfeiçoá-lo para uma nova etapa de existência.

A história de Israel não terminou ai, haveria pela frente o cativeiro, a libertação do Egito, contudo a consciência do cuidado de Deus sobre suas vidas começava a se moldar nos corações daquela família que mais tarde seria a nação sacerdotal do mundo antigo.

Concluindo: Hoje sua saúde anda requerendo cuidados? Suas emoções estão aos farrapos? O seu dinheiro não cobre mais suas despesas? Se encontra sobre ameaças? Não temas, fortaleça sua convicção em Deus.

Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.  Jos 1:5

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A tempestade: Deus no controle.

Em Mateus 8. 23-27 temos um material comum aos livros de Marcos [4.35-45] e Lucas [8.22-25] que nos fala de Jesus e os discípulos num barco a deriva no meio do Mar da Galiléia [Mc 4.35]. Segundo Lucas 8.23, Jesus adormeceu, até porque havia pregado as multidões [Mt 8.18] e desejava uma ocasião para descansar.

O que veio depois foi uma surpreendente tempestade comum a região e que casou um alvoroço aos discípulos e aos demais pescadores que seguiam o barco de Jesus [Mc 4.36]. E agora?

O Mestre estava dormindo [Mc 4.38], esse dado é bem sugestivo, visto que tem tudo haver com atitude de achar que Deus em alguns momentos está fora de circulação. Muitos dizem: não consigo sentir o mover de Deus enquanto passo por esse ou aquele vale e mais, Deus parece que não houve as minhas petições. Pura tolice.

Ouvi recentemente na TV, um pregador afirmar que nem toda ação de Deus é clara aos nossos olhos ou descem ao nosso entendimento, mas nem por isso Ele [Deus] deixa de trabalhar por nós.

Achei conveniente o exemplo dado pelo pregador acerca desse assunto: Disse o pregador: Davi não tinha clareza dos planos de Deus acerca do seu futuro a ponto de levar seus pais ao rei dos Moabitas a fim de protegê-los [1S 22.3] já que andando em sua companhia estariam correndo sério risco de vida. [Frisou] Deus não havia declarado sua intenção através de profecias, sonhos ou qualquer outro expediente. Mas quando analisamos a 1Samuel 23.14, vemos a seguinte expressão:

“E Davi permaneceu no deserto, nos lugares fortes, e ficou em um monte no deserto de Zife; e Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou na sua mão.”

Percebeu! Deus trabalhava em oculto por Davi. Jesus estava dormindo, afinal ele era homem e também se cansava como qualquer um de nós, mas tudo estava sob seu controle.

“E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.”

Pedro, João e alguns outros eram pescadores experientes e para se assustar desta forma as ondas não estavam para brincadeira. Será que nossa reação seria diferente da dos discípulos? O fato é que logo trataram de acordar a Jesus [Mt 8.25] e sob grande espanto.

- Senhor salva-nos! Pereceremos!
- Mestre, não te importa que pereçamos? - Mc 4.38.
- Mestre, mestre, estamos perecendo! – Lucas 8.24.

As expressões nos falam de:
·         Medo.
·         Pequena fé.
·         Desconhecimento dos planos de Deus para a salvação da humanidade.

Quantas vezes não nos portamos assim? Hoje mesmo enquanto digito essas linhas estou passando pelo vale [problema de saúde] e na maioria das vezes tenho me comportado exatamente como os discípulos. Não, definitivamente não somos diferentes deles.

Como somos míopes acerca do plano de Deus para nossas vidas. Muitas vezes preferimos nos entregar ao oceano da angustia e do nervosismo do que olhar para Cristo. Se as coisas se apertam clamemos a Deus, cantemos louvores e assim venhamos a treinar nossa mente e coração a descansar no Senhor. Com certeza isso não é fácil irmão, mas não é impossível. Lembre-se sempre que Deus está ao nosso lado [Mateus 28.20]
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Quando Cristo é requisitado ele faz a sua parte. É sempre assim, apesar das nossas fraquezas. Diz o texto que Jesus repreendeu os ventos e o mar e tudo mudou [Mateus 8.26]. Mas, antes lhes deu uma bronca: “Por que sois tímidos, homens de pequena fé?”. Essa bronca também é nossa quando agimos feito filhos sem pai. Temos um Pai celestial [Lucas 11.13] que nos ama e deseja está sempre conosco.

Depois do sufoco vem o alívio: “E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”. Quem é este? Este é Jesus Cristo, o meu Senhor e Salvador e que pode também ser o teu, desde que se arrependa dos seus pecados e o aceite como Senhor e Salvador pessoal.

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” Ap 3.20
Amém!