Mostrando postagens com marcador líder. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador líder. Mostrar todas as postagens

sábado, 26 de maio de 2012

Um bom líder

Tenho aprendido nesses dias sobre liderança cristã. Descobrir que um bom líder deve se caracterizar por ser uma pessoa cheia do Espírito de Deus, que seus atos tenham as marcas da santidade, fé, amor e sabedoria. Essas são marcas de um verdadeiro servo de Deus.

Se buscarmos na palavra de Deus líderes conforme o coração de Deus, veremos que algumas destas características será mais forte em alguns personagens do que em outros. Nesse caso a SABEDORIA é melhor visualizada [opinião pessoal] em Daniel.

Quando penso em sabedoria não me reporto a capacidade que alguém desenvolveu para resolver problemas tendo como objetivo ganhos pessoais ou coletivos [sabedoria humana], mas a sabedoria que vem do alto [Tiago 3.17].

Foi baseado nesta sabedoria que Daniel escolheu um cardapio vegetariano a se contaminar com as iguarias do rei. Mas, de que Daniel recusava a participar? A resposta a está pergunta é:

a. de comer carne impura [Lv 11; Dt 14. 3-21] ou com sangue [Dt 12.23-24].
b. Beber vinho consagrado aos idolos [Dt 32.38; 1co 10.21].

Daniel igualmente demonstrou sabedoria quando não fez segredo de sua vida de oração [mesmo correndo perigo de vida] para que outros pudessem também desenvolvé-la [Dn 6]. A sua ida  e retorno da cova dos leões só foi possivel devido sua intensa intimidade com Deus.

O depoimento de Nabucodonossor [Dn 4.34-35] é uma clara alusão aos conselhos e orientações de Daniel ao rei babilônico. Com certeza os judeus contemporâneo de Daniel sentiram-se mais fortalecidos e confiantes em sua fé. Daniel foi um homem usado por Deus para ser benção a seus irmãos.

E vovê meu irmão de perto e da distância, já pensou nisso? Deixemos de lado todo o embaraço, carnalidade e sejamos bençãos, pois é isto que Deus pede dos seus filhos.

ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Ef 4.1

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Barnabé: exemplo de fé e liderança cristã

No livro de Atos 4.36-37, temos a primeira citação do nome Barnabé. Nesses versos tomamos conhecimento da sua origem e caráter. Seu nome é José, mas os apóstolos acrescentaram por sobrenome Barnabé [filho da exortação ou consolação] devido seu caráter cristão.

Era um levita, natural do Chipre [Ilha Mediterrânea onde existia uma grande sinagoga judaica – At 11.19] e um bom e fiel servo de Deus. No verso 37, essa sua característica é ressaltada quando dispõe de todo seu patrimônio em favor dos mais carentes o que depõe contra Ananias e Safira [At 5.1-11] símbolos de servos infiéis da mesma orientação de Acã [Josué 7].

A atividade de Barnabé na Igreja de Jerusalém não encerra nesses versos. No capitulo 9. 26-30 vemos introduzindo Paulo ao convívio dos apóstolos. Ele de imediato acreditou na conversão de Paulo, nesse sentido podemos afirmar com convicção que possuía o dom do discernimento, visto que viu o que ninguém queria enxergar [At 9.27], pois todos colocaram o medo no lugar da sensibilidade espiritual.

Discernimento espiritual e mais que desconfiômetro é ter clareza em meio às trevas, é confiar na direção de Deus e se deixar dirigir. Esse dom deveria ser comum a todos os líderes cristãos, caso contrário poderá ver ameaças onde não existem ou relegar para segundo plano o que é essencial. Enquanto os apóstolos se alimentavam de medo, Barnabé abundava em certeza que aquele negócio era de Deus.

Paulo carecia de ajuda, pois sua situação não era nada confortável:

a.       Não era mais fariseu, devido sua experiência cristã.
b.      Era visto com desconfiança pelos cristãos por seu passado comprometedor.

Daí a importância de Barnabé e seu discipulado junto a Paulo.

Devido à perseguição aos cristãos [At 9.28-30], Paulo é mandado para Tarso [cidade natal- região da Cilícia] onde passa 10 anos [Gl 1.10-2.21] até se resgatado por Barnabé que naquele momento estava organizando a Igreja de Antioquia [At 11.22-26]. Barnabé é descrito por Lucas como [...] um homem de bem, e cheio do Espírito Santo e de fé [...]. Além dessas características era um verdadeiro líder espiritual, visto que conseguia unir as pessoas em torno de um propósito comum [At 11.24].

Nesse sentido qualquer tipo de vaidade ou promoção pessoal passava muito longe do seu coração. Paulo de auxiliar de trabalho [Igreja de Antioquia] ultrapassou em muito seu conselheiro no ministério da palavra, contudo Barnabé não perdeu tempo com ciúmes ou qualquer tipo de sentimento menor e diabólico, pelo contrário foi parceiro de Paulo nas viagens missionárias [Atos 13.2-3] e quando chegou a se desentender com este [pois isso é algo natural em qualquer relação] foi em benefício de um jovem discípulo de nome João Marcos [At 15. 36-39] que mais tarde escreveria o evangelho de Marcos [o primeiro evangelho do Novo Testamento].

O próprio Paulo tempos depois reconhece o valor de João Marcos quando em cartas como 2Timóteo 4.11 [Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.] e Filemom 24 [Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.], declara ser imprescindível ao seu trabalho, e desta forma reconhecendo a boa orientação de Barnabé.

Barnabé era alguém que sabia ser solidário [At 4.36-37], compreensivo [At 9.26,27], que influenciava positivamente as pessoas [At 11.25,26], era confiável [At 11.29,30], cheio do Espírito Santo [At 11.24] e que exortava na medida certa sempre visando promover o crescimento dos crentes [At 11.23]. Era um autêntico servo do Deus vivo que dotado de todos os instrumentos espirituais necessários ao crescimento da obra missionária não se deu por rogado e trabalhou com afinco para aquilo que em ultima estância era sua única razão de ser: divulgar o reino de Deus entre os homens.

Como Paulo se auto sustentava [1Co 9.6], sofreu perseguições [At 13.50; 14.4-6;, foi incompreendido [At 15. 1-2], mas nunca desistiu do seu Senhor. Barnabé tinha com muita clareza sua posição dentro da igreja do Senhor e o que lhes cabia fazer fez.

Ao concluir essa meditação, fico pensando o quanto a Igreja do Senhor avançaria em nossos dias se todos os servos de Deus tivessem o mesmo espírito de Barnabé. Quantos problemas se evitariam: estrelismos, ciúmes, status, etc. Só a graça.

O livro de Atos está em aberto, à história da Igreja não foi concluída e cabe a nós outros construímos um ambiente tal de fraternidade, compreensão, amor as almas perdidas que servos do Senhor como Barnabé, Áquila e Priscila possam ser honrados com nossa maneira de viver. Por fim, toda honra e glória seja dada ao Senhor hoje e eternamente. Amém!