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sexta-feira, 30 de março de 2012

Teólogo cristão William Craig afirma que “é possível acreditar em Deus usando a razão”

O filósofo e teólogo William Lane Craig esteve no Brasil para o 8º Congresso de Teologia da Editora Vida Nova, em Águas de Lindóia, entre 13 e 16 de março. Durante o simpósio o teólogo defendeu a ideia de que é possível usar a lógica e a razão para defender o cristianismo, a ressurreição de Jesus e a veracidade da Bíblia. No evento ele falou também de seu livro recém-lançado no Brasil: “Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão”.

Craig é professor universitário na Universidade de Biola, Califórnia, e utilizou sua última palestra o evento para atacar, ponto a ponto, os argumentos de Richard Dawkins sobre a inexistência de Deus. Richard Dawkins é um dos maiores críticos do teísmo, e entre os ateus um dos poucos que se recusa a discutir com Craig sobre a existência de Deus.

Em entrevista à revista Veja o teólogo falou sobre sua visão apologética e afirmou sua tese de que é possível usar a lógica e a razão para defender a fé cristã. Perguntado sobre o motivo de se acreditar em Deus ele afirmou que “os argumentos e evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que aqueles que apontam para a negação”. O filósofo afirmou também que “Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente”.

Craig disse também que “a maioria dos historiadores do Novo Testamento concorda com os fatos fundamentais que balizam a inferência sobre a ressurreição de Cristo”, e respondeu sobre o uso da lógica na defesa da fé afirmando que, mesmo não sendo possível explicar Deus em sua plenitude, “a razão é suficiente para justificar a conclusão de que um criador transcendente do universo existe e é a fonte absoluta de bondade moral”.

Fonte: Gospel+

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cientistas anunciam descoberta de novas pistas da “partícula de Deus”


Uma equipe de físicos que trabalha no colisor de partículas americano Tevatron, no laboratório Fermilab, anunciou na última semana descobertas que confirmam as experiências do LHC, o grande acelerador de partículas europeu, sobre o bóson de Higgs, conhecido popularmente como “partícula de Deus”.

A partícula recebeu esse apelido por causa da teoria proposta na década de 1960 pelo cientista britânico Peter Higgs, segundo a qual o bósson seria a forma como a matéria obteve massa depois do Big Bang. De acordo com essa teoria, a chamada partícula de Deus seria o agente que possibilitou o desenvolvimento das estrelas, dos planetas e da vida, ao dar massa às partículas mais elementares. Porém, até agora, a partícula existe apenas em teoria.

A comprovação da existência dessa partícula poderia provar a existência de um campo invisível que supostamente permeia todo o universo, além de confirmar o Modelo Padrão da Física proposto por Albert Einstein.

O cientista Jim Siegrist, diretor-adjunto de ciências do Departamento de Energia, falou sobre a importância da descoberta: “Este é um marco importante para os experimentos do Tevatron e demostra a contínua importância das medições independentes na busca pela compreensão dos elementos básicos da natureza”, afirmou. Ele disse também que “o final do jogo se aproxima na busca do bóson de Higgs”.

De acordo com a agência Reuters, o Fermilab continua analisando os dados obtidos nas suas experiências, e Rob Roser, um dos físicos do laboratório, afirmou que uma conclusão definitiva pode ser apresentada em junho.

Fonte: Gospel+

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Antony Flew: a história do ateu mais influente do Século XX que se converteu através da ciência


O ex-ateu Antony Flew, que faleceu em 2010 aos 87 anos, era conhecido por seu ativismo contra a fé. Entre os ateus, era considerado o “Papa dos ateus” e muitos estudiosos e filósofos gostam de ilustrar sua influência comparando-o a Richard Dawkins, o mais famoso ateu da atualidade, dizendo que ele foi no século XX, o que o famoso ateu inglês é hoje para os ateus: um símbolo.

Porém, em 2004, ao abandonar o ateísmo, ele se tornou o maior exemplo dos religiosos que se importam com o debate sobre fé e ciência.

Em 2007, escreveu o livro “Há um Deus”, onde afirmava sua admiração pelo cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser honrada e respeitada”, ressaltando também a influência do apóstolo Paulo na formação das bases conhecidas do cristianismo hoje, a quem classificava como “intelectual”.

No livro “Deus Existe”, Flew relata em parceria com Roy Abraham Yarghese que sua conversão se deu da forma mais convincente para um ateu: através da ciência. Um grande exemplo costumeiramente usado por filósofos ateus para refutar a teoria da criação, é a teoria do big-bang. Porém, para Flew, após anos de estudo e reflexão, a própria teoria do big bang era a prova do que o livro de Gênesis relata.

Em seus relatos, Antony Flew, que era filho de um pastor anglicano afirmava que sua busca por respostas na ciência, o levou à crença em Deus: “Segui a razão até onde ela me levou. E ela levou-me a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”.

Richard Dawkins, o ateu mais conhecido mundialmente deste século, recentemente negou ser ateu, afirmando ser agnóstico, pois exceto por detalhes, ele não poderia ter certeza da inexistência de Deus: “Eu estou convicto de 6,9 em cada 7 das minhas crenças… Eu acho que a possibilidade de existir um Criador sobrenatural é muito, mas muito baixa”, afirmou, sem certeza.

Fonte: Gospel+