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segunda-feira, 30 de junho de 2025

O Sinal de Jonas - Lucas 11:29-32:

Introdução:

Em Lucas 11:29-32, Jesus fala sobre a importância de reconhecer os sinais de Deus e responder a eles com arrependimento.

·        Ele usa o exemplo de Jonas para ilustrar essa verdade.

·        Vamos dividir esse ensinamento em três pontos principais, com referências bíblicas e exemplos para facilitar a compreensão.

1. A Busca por Sinais (Lucas 11:29)

"Aumentando a multidão, Jesus começou a dizer: 'Esta é uma geração perversa! Ela pede um sinal milagroso, mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal de Jonas.'" Lucas 11:29

Explicação:

 As pessoas da época de Jesus queriam ver milagres e sinais extraordinários como prova de que Ele era o Messias. Jesus critica essa busca por sinais, chamando-a de "perversa". Ele diz que o único sinal que receberão é o "sinal de Jonas".

Em 1 Coríntios 1:22, Paulo fala sobre essa mesma tendência: "Os judeus pedem sinais milagrosos, e os gregos buscam sabedoria".

·        A fé verdadeira não depende de sinais visíveis, mas da confiança em Deus e em Sua Palavra.

2. O Sinal de Jonas (Lucas 11:30)

"Pois assim como Jonas foi um sinal para o povo de Nínive, também o Filho do homem o será para esta geração." Lucas 11:30

Explicação:

Jonas passou três dias e três noites no ventre de um grande peixe. Isso prefigurou a morte e ressurreição de Jesus.

·        Assim como a pregação de Jonas levou os ninivitas ao arrependimento, a pregação de Jesus oferece a salvação a todos que se arrependem e creem.

·        A história de Jonas (Jonas 1-4) mostra como Deus usou um profeta relutante para levar uma cidade inteira ao arrependimento.

·        O ponto principal não é o milagre do peixe, mas a mensagem de arrependimento e a misericórdia de Deus.

3. A Importância do Arrependimento (Lucas 11:31-32)

"A rainha do Sul se levantará no juízo com os homens desta geração e os condenará, pois ela veio de terras distantes para ouvir a sabedoria de Salomão, e agora está aqui quem é maior do que Salomão. Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão, pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora está aqui quem é maior do que Jonas." Lucas 11:31-32

Jesus usa dois exemplos para mostrar a importância de responder à mensagem de Deus. A Rainha de Sabá viajou para ouvir a sabedoria de Salomão, e os ninivitas se arrependeram com a pregação de Jonas. Jesus, que é maior que Salomão e Jonas, está presente, mas muitos se recusam a ouvi-Lo e se arrepender.

Em Mateus 12:41, Jesus diz algo semelhante:

"Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão, pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas; e agora está aqui quem é maior do que Jonas". O arrependimento é a chave para receber a salvação e evitar a condenação.

Conclusão:

Lucas 11:29-32 nos ensina que a fé verdadeira

·        não se baseia em sinais e milagres,

·        mas no reconhecimento de Jesus como o Messias e no arrependimento de nossos pecados.

Que possamos estar dispostos a ouvir a voz de Deus e responder com um coração humilde e arrependido.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Uma conversa sobre a ecoteologia 01

 A ecoteologia é um campo da teologia que explora as inter-relações entre a religião e a natureza, especialmente à luz das crescentes preocupações ambientais. Em essência, ela busca desenvolver uma reflexão teológica sobre a crise ecológica, oferecendo perspectivas e diretrizes éticas para uma relação mais saudável e sustentável entre os seres humanos, a criação e Deus.

Origem e Contexto

A ecoteologia surge em um momento de crescente consciência sobre os problemas ambientais globais, como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição. No século XX, algumas críticas apontaram para as religiões monoteístas, particularmente o cristianismo, como tendo contribuído para uma visão antropocêntrica que justificaria a dominação e exploração irrestrita da natureza. Em resposta a isso, e impulsionada por movimentos ambientalistas, a ecoteologia começou a se desenvolver para reavaliar e reinterpretar as tradições religiosas à luz da crise ecológica.

Principais Conceitos e Temas

A ecoteologia se baseia em alguns pilares fundamentais:

  • Deus como Criador e Sustentador: A ecoteologia reafirma a doutrina bíblica de que Deus é o Criador de tudo o que existe, e que a criação é inerentemente boa e digna de respeito. Ela enfatiza que Deus não apenas criou o mundo, mas continua a sustentá-lo e a se importar com todas as suas criaturas.

  • Mordomia e Cuidado da Criação: O conceito de "domínio" dado aos humanos em Gênesis (1:28) é reinterpretado como mordomia, que implica responsabilidade, cuidado e serviço à criação, em vez de exploração predatória. A ética do cuidado (como em Provérbios 12:10, "O justo atenta para a vida dos seus animais") é central.

  • Interconexão e Interdependência: A ecoteologia enfatiza que tudo na criação está interligado. Seres humanos, animais, plantas e o planeta formam uma teia de vida interdependente. A saúde de uma parte afeta o todo. Essa visão holística é crucial para entender a crise ambiental como uma crise que afeta toda a "casa comum".

  • Pecado Ecológico: Assim como existe o pecado contra Deus e contra o próximo, a ecoteologia propõe o conceito de pecado ecológico, que se manifesta na exploração irresponsável dos recursos naturais, na poluição e na destruição de ecossistemas, prejudicando tanto a natureza quanto as gerações futuras.

  • Justiça Ecológica e Social: A ecoteologia reconhece que a crise ambiental muitas vezes afeta desproporcionalmente os mais pobres e marginalizados. Assim, a justiça ecológica está intrinsecamente ligada à justiça social, defendendo que o cuidado com o meio ambiente deve andar de mãos dadas com a promoção da equidade e do bem-estar humano.

  • Esperança e Transformação: Apesar do diagnóstico sombrio da crise ecológica, a ecoteologia busca inspirar esperança e promover a conversão ecológica, uma mudança de mentalidade e de práticas que leve à reconciliação com a criação e à busca por um futuro mais sustentável, fundamentada na fé na capacidade redentora de Deus.

A Bíblia e a Ecoteologia

A ecoteologia encontra suas raízes e justificativas em diversas passagens bíblicas:

  • Gênesis 1 e 2: Os relatos da criação destacam o valor intrínseco da natureza ("viu Deus que era bom") e a responsabilidade humana de "cultivar e guardar" o jardim (Gênesis 2:15).

  • Salmos e Livros Poéticos: Muitos salmos celebram a glória de Deus manifesta na criação (Salmo 19, Salmo 104) e o cuidado divino pelos animais.

  • Profetas: Passagens proféticas abordam a desolação da terra como consequência do pecado humano e vislumbram a restauração da harmonia da criação (Isaías 11:6-9).

  • Novo Testamento: O papel de Jesus Cristo na criação e redenção cósmica (Colossenses 1:16-17; Romanos 8:19-22) é interpretado como a base para uma teologia que abrange toda a criação, não apenas a humanidade.

Ecoteologia e Sustentabilidade

A ecoteologia contribui significativamente para o debate sobre a sustentabilidade, oferecendo uma perspectiva ética e espiritual que complementa as abordagens científicas e econômicas. Ela propõe que a sustentabilidade não é apenas uma questão técnica, mas também moral e teológica. Ao resgatar a noção da Terra como "Casa Comum" e os seres humanos como parte integrante da criação, a ecoteologia incentiva uma mudança de estilo de vida, consumo e produção, buscando um bem-viver que seja ecologicamente responsável e socialmente justo. A encíclica Laudato Si' do Papa Francisco é um exemplo notável de como a ecoteologia tem influenciado o pensamento cristão contemporâneo sobre a sustentabilidade.

Teólogos de Destaque

Entre os teólogos que têm contribuído para o desenvolvimento da ecoteologia, destacam-se:

  • Jürgen Moltmann: Teólogo protestante alemão, conhecido por sua "teologia da esperança" e sua obra Deus na Criação, que aborda a relação entre Deus, a criação e a crise ecológica.

  • Leonardo Boff: Teólogo e ex-franciscano brasileiro, uma figura proeminente na teologia da libertação e na eco-teologia latino-americana, com foco na "ecologia integral" e no "cuidado".

  • Sallie McFague: Teóloga feminista que desenvolveu metáforas para Deus que enfatizam a imanência divina na natureza e a responsabilidade humana pela criação.

  • Rosemary Radford Ruether: Outra teóloga feminista que explorou as conexões entre a opressão da mulher e a exploração da natureza.

Em resumo, a ecoteologia é um campo vital e crescente que busca integrar a fé e a responsabilidade ecológica, oferecendo um chamado à conversão, à ação e a uma relação renovada com Deus e toda a Sua criação.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ministério promove serviço de adoração ao ar livre para encorajar cristãos perseguidos na Ásia


O ministério Release International de suporte aos cristãos perseguidos está convidando igrejas para fazer um serviço ao ar livre, no próximo mês, em solidariedade aos religiosos ao redor do mundo que são forçados a se reunirem fora da igreja por causa da interferência do Estado.

Cristãos da China, Indonésia e Ásia central foram impedidos de evangelizar porque suas igrejas foram fechadas pelas autoridades. Uma das maiores igrejas de Pequim, na China, tem se reunido exteriormente por mais de um ano, e rotineiramente fiéis são presos nessas reuniões.

No lançamento do serviço o chefe executivo Andy Dipper disse: ”Você estaria disposto a adorar ao ar livre em todos os tempos, se as autoridades fechassem sua igreja?”; “E você estaria preparado a arriscar sua liberdade, toda semana, só para se reunir para louvar a Deus juntos?”.

Embora possa ser muito difícil para algumas igrejas atenderem ao ar livre, Dipper encorajou os cristãos na Grã-Bretanha para se juntar em oração por aqueles que perderam a liberdade de adorar em igrejas.

“Por favor, orem para que esses cristãos corajosos continuem fortes no Senhor; que eles possam conhecer a sabedoria divina em como se relacionar com as autoridades e responder com a graça para aqueles que se opõem a eles”.

“Orem para que eles saibam que a presença de Deus quando se encontram ao ar livre e que o seu testemunho fala fortemente às autoridades a respeito do grande amor de Deus”.

Fonte: Gospel+

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O mundo dos mortos-vivos


Qualquer grande cidade brasileira enfrenta o desafio das drogas. Para nossa tristeza já é comum observarmos um número crescente de jovens viciados nos mais diferentes tipos de alucinógenos. Segundo estatísticas do Ministério da Saúde1 em 2005, 0,7% dos jovens entrevistados entre 14-17 anos já haviam experimentado o crack. Sabemos que a vida útil de um viciado em crack é de 5 anos o que torna urgente uma resposta da sociedade organizada frente a essa problemática.

Lendo um pouco mais sobre esse tema me deparei com inofrmações2 que apontam a expansão do crack no Rio Grande do Norte na ordem de 30% ao ano e que 90% dos crimes cometidos na capital do RN têm ligação com o trafico. Diante do exposto fica claro que já é hora de agirmos como igreja do Senhor a fim de evitarmos que nossas cidades e país se transforme em um amplo território de zumbis.

O Estado, a família e a Igreja têm que se unir para fazer frente a essa que é a mais significativa investida do inimigo em nossos dias. Mas, como lutar contra esse mal? Essa é uma questão fundamental para a solução do desafio das drogas no século XXI. Não ignoramos a ação maligna nesse negócio [Joa 10:10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.], por isso nos apegamos a Deus e nos nutrimos Nele para orientar nossas ações, porém não desprezamos o valor de uma ação mais efetiva do Estado no que diz respeito a atender as populações mais vulneráveis do nosso país em suas necessidades básicas de emprego, moradia, saúde e educação. Sabemos que isso não é tudo, mas é de grande importância quando tratamos de uma temática tão complexa.
A família é outro contraponto nessa luta contra as drogas assim como a igreja. Uma dificuldade inerente aos nossos dias é que a família encontra-se em uma profunda crise de valores. O relativismo comum ao mundo pós-moderno, o distanciamento de Deus tem posto em cheque sua capacidade de formação das novas gerações.

Nesse dias para minha supressa pude constatar uma das fragilidades da família moderna em minha sala de aula. Quando perguntei numa prova para os alunos do 6º ano A, B e C quem era o fundador do cristianismo obtive a seguinte resposta:


Turma
Opções
Total
Maomé
Buda
Jesus
Não respondeu
6 ano A
29
24
02
03
-
6 ano B
39
23
02
14
-
6 ano C
24
15
03
02
04

Diante desse resultado pude constatar o quanto a educação religiosa deixou de fazer parte da vida familiar. O excesso do cientificismo tem riscado Deus do coração dos homens e em seu lugar colocado o materialismo com todo seu esplendor. O jovem doutrinado nessa filosofia de vida possui uma mente vazia que comanda um corpo também vazio e quem o pode segura-lo?

A família, uma instituição divina [1Co 6.16] nessas condições reproduz uma sociedade doente e sem cura. No salmo 127.1, o autor sacro faz a seguinte afirmação:

“SE o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.”

Sem Deus não dar. O lar sem uma solida formação cristã está fragilizado diante das armadilhas de satanás. A droga é apenas um dos seus instrumentos de dominação e destruição [Joa 10:10 - O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.]. Nesse contexto cabe a igreja fortalecer a família para que ela ocupe o espaço que Deus a consagrou desde a criação.

A Igreja para cumprir com êxito essa função tem que mudar sua forma de atuação sem que para isso tenha que deixar de lado seus princípios e fundamentação teológica. Não podemos falar de Jesus como fazíamos a cerca de 50 anos atrás. Temos que tornar nossos cultos mais dinâmicos, atrativos para nossa gente e povos outros. Recursos existem é só empregá-los com sabedoria e ética.

A internet, o rádio, a TV são instrumentos que alcançam milhares de milhões, embora jamais substituam o contato pessoal, olho no olho são de grande importância para apresentar Deus a uma geração que não o conhece em sua eficácia.

As mensagens transmitidas a essa gente devem ser construídas sob a unção de Deus e na direção de um ouvinte pós-moderno. Sua contextualização é necessária ao tempo de hoje, sob o risco de não sermos entendidos.

A igreja precisa urgentemente mobilizar sua liderança e membros e sair de suas quatros paredes para visitarem os rios que cortam a nossa cidade [Potengi e Pintibu] e tomar ciência e sensibilizaram-se com a questão ambiental que envolve a poluição das águas, a morte dos peixes , a contaminação de alimentos tão necessários para os que estão fora da faixa mínima de consumo, muitas se não todas as vezes, fruto da ganância dos homens e seus empreendimentos destruidores da natureza criada. Ela precisa alertar a esses que os mesmos serão cristãos mais autênticos e verdadeiros na medida em que respeitarem o meio ambiente [criação de Deus] e que é possível crescer financeiramente nesse ou naquele negócio de forma honesta cooperando para o bem estar de todos.

Ela tem que sair a noite pelas ruas da cidade visualizando toda sorte de miséria humana. É preciso ver os drogados, as prostitutas, os loucos templos do consumo e suas vitimas vazias de Deus e de esperança: homens e mulheres em total e absoluta miséria espiritual. É necessário visitar os abrigos para idosos e sentir suas carências e descriminação frente a uma sociedade que só tem olhos para a juventude, culto ao corpo e outros, estando cegos e ignorantes a verdadeira sabedoria adquirida ao longo dos anos de vida. Nossos jovens precisam ver isso na prática.

É preciso que a igreja se sinta parte integrante da solução do problema e não mera expectadora alienada e distante da realidade do ambiente em que está inserida. Já é hora de deixarmos de ser meros reprodutores de cânticos fáceis, de teologias mirabolantes [prosperidade] incentivadora do consumismo que nos mata, segrega [crentes vitoriosos e derrotados, abençoados e não abençoados] como se Deus em nós fosse medido pela quantidade de dinheiro que arranjo em meu dia-a-dia e não pela consciência que tenho e ajo em prol de todos.

É necessário irmãos um novo avivamento espiritual prático como o que aprendemos teoricamente na nossa EBD, que contemple a dimensão Deus [vertical] e homem [horizontal]. Essa obra é necessária e urgente, pois não podemos perder terreno para o mundo dos mortos-vivos ou sermos os próprios mortos-vivos, não pela ação das drogas, mas pelo entorpecer da nossa humanidade frente às necessidades do outro. Creio firmemente que Cristo pensou e agiu ativamente em seu contexto social para torná-lo melhor. Porque não nós outros?

Alguns dias atrás eu estava lendo Genesis capítulo 19 que trata da destruição das cidades de Sodoma, Gomorra, Zoar, Adama e Seboim [Gn 14; Dt 29.22; Os 11.8]. Essas cidades eram notórias pela sua perversidade. Sodoma em Apocalipse é chamada de cidade do crime [Ap 11.8], portanto digna da justiça de Deus.

Comparando a trajetória da sociedade moderna com a de Sodoma e Gomorra e suas congêneres percebo uma perigosa semelhança. Hoje vemos milhares de homens e mulheres escravizados pelo vício cujos corações e mentes estão focados unicamente na busca do prazer assim como os habitantes de Sodoma, Gomorra e demais cidades impenitentes.

Nesse texto percebi que a perda da imagem e semelhança de Deus transforma o homem num bruto. Quando o homem abaixa-se a condição de bruto ou morto-vivo, já não existe mais propósito ou esperança a não ser sua própria ruína. O que se segue é a aplicação da justiça de Deus. Vejamos alguns exemplos históricos acerca desse principio.

·         O dilúvio – Gn 6. 12-14.
·         O cativeiro do reino de Israel e Judá.
·         A destruição de Nínive – Naum 2.
·         A destruição da Babilônia – 2Cr 36.22-23 [decreto de Ciro frente a uma babilônia conquistada].
·       Nova destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. – Mt 24.1-2 [profecia de Cristo que trata da destruição do templo e indiretamente da cidade de Jerusalém].
·         Outros.

A aplicação da justiça divina tem por objetivo a restauração da ordem anterior, é um novo recomeço. Creio que estamos muito próximo da chamada medida da iniqüidade [Gn 15.16]. Ela é que aciona todo um processo de tomada de contas por parte do criador. O mundo dos mortos-vivos é hoje uma grande ameaça que paira sobre todos nós. Como servos de Deus que somos não podemos ficar de braços cruzados. Sei que o esforço é coletivo, portanto não depende só da igreja, mas creio que está tem uma grande parcela a contribuir para evitar o caos anunciado.

Concluo esse breve texto me questionando a cerca do que tenho feito como Igreja do Senhor para modificar essa situação em que se encontra o mundo moderno. E você meu irmão? Já pensou nesse assunto? O mundo dos mortos-vivos já é uma realidade. Portanto:

“Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” João 9.4

Fontes:
 1.  CEBRID (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas) - pesquisa do ano de 2005.
 2. Nominuto.com – Cidades – segunda-feira, 31/05/2010 – “Frente Parlamentar de Combate ao Crack é lançada em audiência pública”.

Missões Nacionais 2010 ( Cracolândia) por ricardacz9  no Videolog.tv.


domingo, 30 de outubro de 2011

Os que abandonam a fé


A conversa hoje é sobre os que se desviam da fé. Esse texto é fruto de um estudo para EBD [Livro de Tiago. Editora Cristã Evangélica. Pr. José Humberto de Oliveira] que encerramos nessa semana. Foram lições abençoadoras para nossa classe de homens.

Em Tiago 5.19-20, temos a seguinte orientação:

“Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.”

De imediato nos chama atenção a expressão “irmão”. Se o tratamento é esse lógico que Tiago está falando a família da fé. Esse mesmo termo foi usado outras vezes ao longo da carta [1.2; 2.1; 3.1; 4.11; 5.7...].

Muitas vezes ficamos estarrecidos com a quantidade de pessoas que se convertem e logo depois desaparecem da igreja. A freqüência que essas coisas se sucedem é doentia. Infelizmente a coisa tem que ser colocada dessa forma: doentia. A igreja que não consegue segurar seus novos convertidos é semelhante ao útero materno que não consegue reter o feto. Em ambos os casos é necessário intervenção e tratamento. Algo está errado.

Tiago estava pastoreando a distancia [1.1] e nestas condições as coisas ficam mais difíceis. Sua voz e coração impressos naquele pedaço de pergaminho eram como um grito ao povo de Deus que de tão alto e verdadeiro ultrapassou as barreiras do tempo e do espaço chegando com toda força e vivacidade aos nossos dias. Glória a Deus!

Fico aqui a pensar o que estava acontecendo com aquela igreja que o risco da fuga da fé não era só um excesso de zelo pastoral, mas algo bem real, assim com são em nossos dias? Lendo a carta podemos imaginar algumas causas.

·         As provações – 1.2-8.
·         Discriminação 2.1-13.
·         Conflitos 4.1-10
·         A maledicência 4.11-12.
·         A soberba 4.13-17.
·         A exploração dos mais fracos 5.1-6.

Por todas essas coisas é que certamente alguns irmãos estavam dispostos a deixar o convívio da igreja ou já haviam deixado-a. Hoje, será que vivemos a mesma realidade dos irmãos ao qual Tiago endereçou sua carta? As motivações podem até ser outras, mas o resultado é sempre o mesmo: Desvio da fé verdadeira.

Qual a nossa posição acerca dos que se desviam da fé? Temos nos preocupados assim como Tiago? Temos orado por eles? Temos ouvidos? Ou simplesmente nos acomodamos aquela velha postura nada cristã: Se deixou a casa de Deus é porque não era um fiel servo de Deus. Se nosso Deus nos tratasse dessa mesma forma estaríamos perdidos. Em Lucas 15.4 assim nos ensina a palavra de Deus:

“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?”

Absurdo! Alguém certamente gritaria. Deixar 100 para ir atrás de uma. Isso não é uma prática aceitável. Se transplantarmos essa mesma filosofia para a linguagem de mercado o nosso Cristo poderia até ser internado em um manicômio. Afinal “As perdas são previsíveis e aceitáveis”.  Gloria a Deus que Ele não pensa como os homens.

“Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Mc 8.36

Uma alma vale mais que o mundo.

O que significa desviar-se da verdade? É desviar-se do próprio Deus. Existem coisas que fazemos nessa vida que tem lá suas conseqüências, mas que podemos conviver com elas. Por exemplo, comer gordura demais e desenvolver gordura no fígado, tomar uma decisão errada e perder a amada. São coisas desagradáveis, mas com ajuda de Deus podemos continuar a viver.

Se afastar de Deus tem implicações eternas. Daí não ser possível brincarmos com isso. A igreja tem que está atenta ao afastamento gradual dos crentes do seu rol de membro. Dizia minha irmã esotérica: preste atenção as pequenas coisas, pois elas funcionam como alerta para o todo.

O pastor José Humberto lista diversas razões para o afastamento das ovelhas da casa do Senhor:

·         Perseguição – Mt 24.9-10; Mt 13. 20-21.
·         Mundanismo – 2Tim 4.10.
·         Fé superficial – 1Jo 2.19.
·         Rejeição da boa consciência – 1tm 1.19-20.
·         Prosperidade – Dt 32.15;Sl 62.10.
·         Vergonha de Cristo – 2 tm 1.15-16.
·         Problemas interpessoais – Mt 5.21-26.

Quantos problemas. Tiago nos chama a administrá-los.

“...aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.”

Aquele não é qualquer um. Esse servo de Deus tem que ter qualificações.
·         Aquele que se preocupa.
·         Aquele que tem consciência da seriedade do caso.
·         Aquele que esteja disposto a pagar o preço.
·         Aquele que tenha convicção da preciosidade do trabalho.

Mas é AQUELE não necessariamente um pastor, um diácono, mas todos nós. Que o grande Deus nos ajude. Fiquem todos na paz do nosso Deus.

domingo, 18 de setembro de 2011

Relacionamento cristão

A lição da EBD desse domingo nos falou acerca dos conflitos e os meios para vencê-los do Pr. Emerson da Silva Pereira [Tiago: A fé em ação. Ed. Cristã Evangélica. 2011. Adulto]. A base bíblica para essa lição foi a carta de Tiago 4.1-10. 

Em sua argumentação o pastor deixou claro que:

  • As guerras e as contendas nascem no interior do homem.
  • Que as nossas fraquezas e inclinações naturais são o motor para a discórdia.

Numa primeira análise poderíamos pensar que as condições externas como a dispersão fosse a causadora de todo esse mal estar. Puro engano. Lógico que esse fator contribuiu, mas não foi o único. No capítulo 3.1-12 e 3. 13-18 da mesma carta temos um vislumbre do que acontecia entre aqueles irmãos.

  • A língua descontrolada.
  • A sabedoria terena.

Alguém ou alguns estavam querendo se dar bem diante daquelas congregações. 
"De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?" [Tiago 4.1]
 A partir do verso 02  temos uma lista de situações nada confortáveis para um grupo de cristão.

  • Cobiçais [...] matais e invejais.
  • Viveis a lutar e a fazer guerras.
  • Pedis e não recebeis, porque pedis mal [...] 

Caramba! Será que alguém poderia imaginar que esse era um ambiente cristão. Os irmãos já pensaram nos efeitos dessa crise no seio da igreja? O Pr. Emerson enumera alguns dos efeitos danosos de toda essa "briga santa":

  • Frustração espiritual - [v. 2-3]
  • Infidelidade espiritual - [v.4]
  • Inimizade espiritual - [v.4]
  • Insensibilidade espiritual - [v.5-6]

Uma igreja que vivencia essa guerra de interesses fica paralisada, no tempo e espaço. Ela pode até crescer numericamente, mas com certeza será uma igreja doente. 

Um clima de paz é condição indispensável para o crescimento de qualquer organismo vivo. Isso é quase uma lei natural. Sabemos que as circunstancias nem sempre são saldáveis, mas a paz, a comunhão, o bom viver é um alvo a ser eternamente perseguido pela igreja do Senhor.

Os irmãos da dispersão ou pelo menos algumas daquelas comunidades não estavam sendo o sal [Mateus 5.13] e a luz do mundo [Mateus 5.14], pelo contrário, eles espelhavam o próprio mundo. Estavam em infidelidade com Deus e isso ficava bem claro com essa disposição a desobediência.

Em Mateus 12.15 Jesus afirma:
"Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma, cairá."
Foi pela preservação do reino e desenvolvimento saudável dos irmãos que Tiago aconselha:

  • a sujeição a Deus - v.7.
  • a resistência a Satanás - v.7.
  • a aproximação de Deus - v.8.
  • a purificação pessoal e limpeza interior - v.8.
  • o arrependimento verdadeiro - v.9.
  • a humilhação perante Deus - v.10. 

Se os irmãos da dispersão [Tg 1.1] observassem os conselhos de Tiago certamente a igreja passaria a testemunhar com mais eficiência do Reino. Por fim, o pastor Emerson conclui: A tendência humana é ver num conflito existente a culpa do outro. A Bíblia nos leva para outra direção. Os conflitos se originam em nós, mostram seus efeitos externamente e só podem ser solucionado através de amor, obediência e santidade. 



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pesquisador afirma que o diabo é um ser correto; Cristianismo teria falsificado a sua verdadeira história


O pesquisador americano Henry Ansgar Kelly, escreveu um livro discorrendo a respeito da biografia de satanás. O livro intitulado “Satã”, mostra segundo o autor e suas pesquisas, um diabo, que seria um ser moralmente correto, com a função dada por Deus de perseguir e acusar pecadores, mas que teve sua biografia deturpada após a criação do cristianismo.

Segundo constatação de Kelly, a imagem de que na luta universal contra o bem e o mal, associemos satanás a figura maligna não existe na Bíblia, o que se contrapõe a passagem no Novo Testamento em 1Pedro 5:8 “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. ”

Na biografia “Satã”, Kelly garante fundamentado em suas pesquisas que a real história de satanás foi distorcida pelo cristianismo e que ele não seria assim tão ruim quanto o pintamos e que ele era sim como uma espécie de “empregado de Deus”, o qual tinha a função de perseguir e acusar pecadores; função esta dada pelo próprio Deus.

“No século 2, porém, os pais da Igreja, ao interpretar o episódio bíblico de Adão e Eva no jardim do Éden, associaram-no à imagem da traiçoeira serpente. A partir daí, ele foi sendo transformado em inimigo de Deus, até virar a representação máxima do mal.” Henry Ansgar Kelly

O autor diz ter escrito o livro não somente para reestruturar a reputação de satanás, mas também a de Deus: “ A imagem que temos de Deus é que ele botou o pobre casal Adão e Eva no paraíso e depois mandou uma serpente para tentá-los. E, como recompensa, a humanidade é punida para sempre. Deus parece super-tirano. Isso não está na Bíblia. Uma vez que recuperamos a visão de Satã como um simples subordinado, Deus não parece tão injusto. Não é razoável que toda a humanidade vá para o inferno por causa de Adão e Eva e Deus só salve alguns. “Diz Henry Ansgar Kelly, que curiosamente já estudou  num seminário jesuíta para ser padre.

Fonte: Gospel+

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Igreja chinesa persevera a despeito das dificuldades


Notícias -  8/6/2011 - 15h10

Mais de mil cristãos se reúnem na igreja Shouwang  

CHINA (16º) - Desde que a China abriu suas portas para o comércio ocidental, seu desenvolvimento econômico cresceu muito. O povo chinês é empreendedor e o governo comunista relaxou as restrições sobre a propriedade privada.

Os funcionários do governo também relaxaram gradativamente as restrições contra a liberdade religiosa. No entanto, as autoridades chinesas continuam a exercer um controle rígido sobre as igrejas por meio do Departamento de Assuntos Religiosos, que controla de perto as igrejas. Mesmo assim, alguns cristãos reúnem-se secretamente.

A Igreja Shouwang, em Pequim, era uma igreja doméstica considerada “culta”, que cresceu rapidamente a partir dos estudos bíblicos secretos. Com a união dos cristãos, foram abertas mais 10 igrejas, precisando, assim, alugar prédios. No entanto, em 10 de maio de 2008, as forças armadas interromperam uma reunião e proibiram a igreja de se reunir. Depois das Olimpíadas de Pequim, a pressão diminuiu.

Após as Olimpíadas, a Igreja Shouwang cresceu e por isso decidiu pedir o reconhecimento oficial. Mas o registro foi indeferido. Eles compraram o segundo andar de um prédio, mas o governo proibiu a realização de cultos no local, confiscando a chave do lugar. Impedidos de entrar no local para realizar o culto, os cristãos se reuniram e fizeram o culto abertamente na rua. Eles foram presos e alguns perderam seus empregos ou apartamentos através da interferência do governo.

A luta da Igreja de Shouwang reflete a disputa sobre a legalidade das igrejas não-estatais  da China. Embora o governo veja benefícios sociais nas atividades da igreja, os cristãos são vistos como uma ameaça potencial para o regime comunista. Como resultado, eles têm receio de igrejas que não estejam diretamente sob o seu controle.


Tradução: Lucas Gregório 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aquecendo corações no Leste europeu


Por Marcia Pinheiro 22 de março de 2011

O casal de missionários na Ucrânia, Pr. Liubomyr e Nataliya Matveyv, responsável pela coordenação de obreiros da terra no Leste Europeu, esteve nessa terça-feira (22) no culto realizado na Sede da JMM, no Rio de Janeiro/RJ, acompanhado do filho Maximus. O pastor falou um pouco do trabalho realizado naquela região onde as pessoas são tão frias ao Evangelho quanto o clima local, que chega a registrar – 40 ºC no inverno.

Ele transmitiu aos batistas brasileiros o agradecimento dos obreiros da terra por suas orações que os ajudam a pregar o Evangelho, mesmo em meio a tantas dificuldades, como as barreiras impostas pela Igreja Ortodoxa na Ucrânia. O pastor lembrou que muitas vezes o trabalho realizado por lá parece lento, pois os frutos não são imediatos; às vezes há uma conversão por ano, o que representa 50 convertidos no Brasil.

Ele clama por novos missionários no Leste Europeu. “Muitas vezes ofertamos, trabalhamos na obra, porém nos esquecemos de pedir a Deus para que envie trabalhadores à seara. Temos que nos lembrar da passagem de Mateus 9.38, Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Muitas vezes a oração chega aonde o dinheiro não chega”, disse o pastor.

O missionário lembrou-se da ocasião em que foi visitar um pastor preso no Azerbaijão e ouviu dele que naquele momento o dinheiro não era necessário, mas que precisava muito das orações do povo de Deus.

E a oração também é o principal instrumento para que o coração do povo no Leste Europeu seja quebrantado. Um fruto dessa oração é a senhora Olga, que aos 70 anos decidiu ser uma missionária, contribuindo e intercedendo pela obra de evangelização mundial. Foi durante uma aula de missões ministrada pelo Pr. Liubomyr que ela, aos prantos, se dirigiu ao então professor lhe perguntando “como ninguém, durante os 50 anos em que estava na igreja, nunca havia lhe falado que poderia ser uma missionária?”.

No último dia de curso, aquela senhora procurou o Pr. Liubomyr para dizer-lhe que se comprometeria a sustentar a obra missionária com suas orações e também lhe entregou um envelope com sua contribuição financeira, um valor pequeno, mas de grande significado para ela e para o pastor que pode testemunhar o fruto de sua dedicação em levar a graça do Pai ao Leste Europeu.

Nesta quarta (23), a família missionária volta à Ucrânia após 2 meses de férias no Brasil, quando levaram seu testemunho a mais de 40 igrejas e participaram da Atualização Missionária.