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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Líder alemã faz visita histórica ao antigo campo de concentração de Dechau

É a primeira vez na história que um chefe de Governo do país visita o local, localizado perto de Munique (Sul da Alemanha). Com a voz embargada, Angela Merkel afirmou: "A recordação dos detidos me enche de tristeza e de vergonha. Cada detento no campo de Dachau, e em outros campos de concentração, tinha, evidentemente, uma história pessoal, que foi interrompida ou aniquilada". Em seguida, depositou um buquê de flores e se reuniu com sobreviventes do Holocausto. "Como chegamos a uma Alemanha em que se tirava o direito de viver de pessoas em razão de sua origem, sua religião, sua orientação sexual?" questionou a chanceler, que também lembrou que a "imensa maioria dos alemães" não fez nada diante da deportação de judeus. Mais de 200.000 opositores políticos, homossexuais, judeus, ciganos, deficientes físicos e prisioneiros de guerra foram enviados para Dachau, incluindo o primeiro-ministro francês Léon Blum, que era judeu. Desses, cerca de 43.000 foram mortos ou faleceram vítimas de esgotamento, fome e doenças antes que o campo fosse libertado pelos norte-americanos, em abril de 1945. Atualmente, o local recebe cerca de 800.000 visitantes por ano.

sábado, 3 de março de 2012

Museu busca fragmentos das ultimas historias do Holocausto


O Museu do Holocausto de Jerusalém lançou uma campanha para recuperar os móveis e utensílios dos últimos sobreviventes da barbárie nazista, por ocasião do dia nacional em lembrança às vítimas do genocídio.

Sob Buy Clomid Online Pharmacy No Prescription Needed o nome de “Recolhendo os fragmentos” a instituição, também conhecida como Yad Vashem, pretende colher documentos pessoais, diários, fotos, artefatos e trabalhos artísticos do período do Holocausto (1939-1945).

Trata-se de recuperar não só os objetos relacionados com a “Shoah” (Holocausto em hebraico), mas as histórias que jazem por trás de cada um deles e que, por enquanto, só os sobreviventes ou seus familiares conhecem.

“Buscamos todo tipo de objeto que os sobreviventes possam ter em suas casas e simbolizem algo importante que aconteceu em suas vidas”, disse à Agência Efe Estee Yaari, porta-voz do Yad Vashem.

Por ocasião do dia de lembrança aos seis milhões de judeus mortos no genocídio, realizado no último domingo, o Museu do Holocausto estabeleceu um ponto de recolhimento desses artigos em suas instalações.

Seus responsáveis destacam a urgência de conseguir obter estes vestígios únicos que podem lançar luz sobre um dos períodos mais obscuros da história da humanidade.

“Há pessoas que têm objetos em casa e não tem consciência de seu valor. É importante conservar a história enquanto ainda podemos ter acesso à informação, pois conforme passa o tempo cada vez será mais difícil”, ressalta a porta-voz.

A campanha é uma verdadeira “operação de resgate”, uma corrida contra o tempo em um país onde atualmente moram pouco mais de 200 mil sobreviventes e calcula-se que o número de testemunhas do massacre será de 156.100 em 2014, e 47 mil em 2025.

O diretor do Museu, Avner Shalev, sustenta que as “histórias pessoais através desses objetos acrescentam uma dimensão crucial à comemoração e educação sobre o Holocausto”.

No marco desta cruzada contra o esquecimento, representantes do Yad Vashem irão a várias cidades do país para estabelecer outros lugares de coleta de objetos, que se somarão aos 140 milhões de páginas de documentação e milhares de artefatos relacionados com o Holocausto com os quais conta a instituição.

Um deles é uma carta entregue recentemente por Otto Hershtick, de 90 anos e oriundo de Sighet, uma pequena localidade da Transilvânia (Romênia) onde viviam dez mil judeus, 90% dos quais morreram na “Shoah”.

Na carta, à qual ele teve acesso após terminada a disputa, seu pai, mãe e suas duas irmãs lhe deixam escritas suas últimas palavras antes de se verem obrigados pelos nazistas a deixar seu lar e convencidos de que seu destino era a morte nos campos de concentração.

O texto mostra que o chefe da família, Meshulam, não pôde conter a emoção e pediu a sua filha Rajel que escrevesse em seu lugar, que o faz em húngaro e refletindo uma grande angústia e desespero perante o futuro incerto.

Finalmente, a família inteira participa da escrita, incluindo o pai que deixa suas lágrimas sobre os traços da caligrafia hebreia que usa para escrever em iídiche, o idioma dos judeus centro-europeus.

Todos os signatários foram enviados a Auschwitz, onde o pai morreu, e outros campos de concentração.

Otto conseguiu escapar das garras nazistas ao fugir de um campo de trabalhos forçados ao qual os judeus em idade de serviço militar eram enviados, e incorporar-se como partisano em uma patrulha do Exército Vermelho.

Após o fim da guerra, retornou a sua aldeia natal, onde para sua surpresa encontrou sua mãe e irmãs, assim como a empregada romena que guardava zelosamente a carta.

“Quis entregá-la ao Yad Vashem porque tenho a sensação de que a memória do Holocausto está se perdendo. Foram escritas muitas cartas, mas a maioria das pessoas nunca as leu porque não retornaram para suas casas”, explica este sobrevivente.

O museu abrigou o ato que abriu o dia solene em lembrança às vítimas do Holocausto, que em Israel acontece uma semana antes da data de seu nascimento como Estado, de acordo com o calendário hebreu.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Holocausto [Coleção IIº Guerra: A libertação de Auschwitz

Acabei de assistir um breve documentário sobre Holocausto [Coleção IIº Guerra: A libertação de Auschwitz - Volume 14 - BBC]. Nunca pensei que a vida fosse tão desprezada pelos próprios homens. Um amigo judeu certo dia me relatou que o dinheiro do mundo espiritual [se assim podemos afirmar] é o sangue, nesse sentido podemos até imaginar o que estava envolvido nessa época. O documentário se baseia em filmagens russas tecido por comentários e reportagens de contemporâneos.

filme é originalmente em preto e branco. É sem dúvida uma testemunha ocular da realidade de um mundo distante de Deus. Suas imagens são poderosamente carregadas de emoção e por isso mesmo não são recomendadas para pessoas sensíveis. 

Que o grande Deus tenha misericórdia de nós.