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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vida cristã produtiva.

Texto bíblico: Salmos 146.2

“Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu for vivo”.

No dia 20 de outubro celebramos na Igreja Batista do Alecrim 100 anos do irmão Severino Neves. Desses 63 anos foram dedicados à casa do Pai, sendo que mais ou menos 20 anos como diácono. Quando lemos o salmo 146.2 logo o associamos a um conjunto de reflexão de natureza sapiencial comum ao Velho Testamento. Esse salmo é atribuído aos profetas Egeu ou Zacarias [viveram no século VI a.C.] conforme a versão grega da septuaginta. No verso em questão temos uma declaração de fé que se expressa numa inabalável vontade espiritual de servir ao Deus criador, a mesma vontade que caracteriza a vida do irmão Severino e de muitos outros que bem servem ao Senhor em suas igrejas.

Pensando sobre esse assunto cheguei à seguinte conclusão: “Uma vida cristã produtiva exige intimidade com Deus e testemunho da sua palavra.”

Bem irmão, é sobre esse assunto que desejo conversar com vocês nesse nosso espaço. O que é necessário para se ter uma vida cristã produtiva? Para responder a essa indagação levantei três hipóteses que passarei imediatamente a dissertá-las:

1.      Devemos ter uma vida consagrada a Deus.

No livro de 2Reis 22 e 23 a bíblia nos fala do rei Josias e sua decisão em consagra-se ao Senhor.  Josias mesmo com pouca idade percebeu a necessidade de andar conforme a lei de Deus e nos seus 31 anos de reinado [2Reis 22.1] fez desse propósito a principal marca do seu governo

·         Humilhou-se diante de Deus e obteve o seu favor [2Reis 22. 18-19].
·         Conclamou o povo a se consagrar ao Senhor [2Reis 23.1-3].
·         Mandou purificar o templo [2Reis 23.4-14].
·         Profanou e derribou o altar de Betel [2Reis 23.15-20]
·         Celebrou a páscoa [ 2reis 23.21-23].

Olhando melhor para 2Reis 22 e 23, fica claro a sua disposição em:

a.      dizer não ao pecado [2Reis 22.2].
b.      está disponivel para o trabalho de Deus [2Reis 22.2].
c.       se submeter à vontade de Deus [2Reis 22.11].

Em cada ato da sua vida pode glorificar a Deus com sua completa consagração pessoal. Em 2Reis 23.25. O autor de 2Reis conclui a bibliografia do rei Josias com a seguinte expressão:

“E antes dele não houve rei semelhante, que se convertesse ao Senhor com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro tal.”

Quando o saudoso irmão Francisco esposo da irmã Lica se decidiu para o Senhor, após 17 anos de oração da sua mulher. Ela nos contou que em diversas ocasiões que ele chorava profundamente arrependido pelo tempo em que esteve distante de Deus. Dizia ele: “Eu me arrependo por não ter tomado essa decisão mais cedo em minha vida”. Enquanto esteve conosco se consagrava a cada dia. Junto com sua esposa não faltavam aos cultos, sendo presença constante em nossas reuniões de oração nos lares ou nas demais atividades da igreja. Apesar de ser uma pessoa de pouca conversa sempre aconselhava a todos que era muito bom servir ao Senhor.

Diante desses testemunhos fica o questionamento: Será que estamos nos consagrando ao Senhor “com todo o seu [nosso] coração, com toda a sua [nossa] alma e com todas as suas [nossas] forças”? O rei Josias e o irmão Francisco são testemunhos vivos contra a nossa acomodação espiritual.

É necessário atitude, pois: “Uma vida cristã produtiva exige intimidade com Deus e testemunho da sua palavra.”

2.      Devemos manter uma vida devocional – 2Ti 2.15

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

Nesse verso o apóstolo Paulo adverte ao jovem Timóteo a buscar a cada dia o conhecimento da palavra para dessa forma poder transmiti-la com autoridade a todos que buscarem a razão da sua fé. Timóteo deveria proclamar o evangelho sem desvios [2Ti 2. 14-16] e para isso deveria manter sua mente e coração focados da palavra.

Não existe mensagem de salvação de um coração vazio, ou conteúdo de quem nada tem. É necessário a todos aqueles que militam no reino tenham uma vida devocional ativa. É importante nos conscientizarmos que a meditação na palavra e a oração são combustíveis da nossa fé e força para nossos músculos espirituais. Vejam alguns exemplos de vida devocional na própria bíblia

·         Daniel orava três vezes ao dia – Dn 6.10.
·         Cristo orou durante toda uma noite – Lucas 6.12.
·         O salmista meditava na lei do Senhor dia e noite – Salmos 1.2.

Nesses dias vimos o excelente trabalho produzido pela Igreja Batista de Goianinha. Segundo o Pr. Eude a igreja passou 40 horas em oração e pregação da palavra. Nesse processo toda a região de Goianinha foi impactada com cultos relâmpagos diários que tinha em média mais de 50 participantes. A culminância de todo esse trabalho se deu com um grande culto em praça pública que teve em torno de 5 mil almas.

A igreja Batista de Goianinha se empenhou profundamente em sua consagração espiritual e na sua vida devocional. Se realmente amamos o nosso Deus naturalmente teremos prazer na sua palavra e oração.

Como anda tua vida devocional? Deus nesses últimos dias tem falado ao irmão ou irmã através da sua palavra? Suas orações têm sido respondidas? Você tem sentido a presença de Deus em sua vida? Irmãos, uma vida produtiva espiritualmente passa pela meditação da palavra e oração.  Estão dispostos a pagar o preço? Não se esqueçam: Uma vida cristã produtiva exige intimidade com Deus e testemunho da sua palavra.

3.      Devemos dar um ótimo testemunho através da nossa vida.

O autor de Hebreus 12.1 faz a seguinte advertência:

“PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,”

As palavras do escritor de hebreus ecoam ao longo dos séculos chegando aos nossos dias. Nesse mundo pós-moderno onde os discursos estão desassociados da pratica, onde o corromper, o falsear se confunde com valores à igreja cristã é chamada a dar um bom testemunho. Lembre-se: existe uma grande nuvem de testemunhas [Hebreus 11 – heróis da fé]. Portanto, não podemos falhar

Um bom testemunho do Deus vivo exige:

·         Firmeza na obra de Deus (2Tim 2.19 - Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo : O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.).
·         Paciência nos momentos difíceis dos quais vão exigir a prova da nossa fé (Ec 7.8 - Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.).

Nesse momento lembro-me da irmã Toinha. Essa senhora foi parteira no bairro do Alecrim nos anos 50. Mulher de testemunho inequívoco.  Conta-se que ao ministrar os partos cantava louvores ao Senhor. Outro dos seus feitos era abrigar os retirantes da seca em sua casa e celebrar com todos seus amigos e irmãos seu aniversário no mês de janeiro. Nesse dia havia um grande culto público que compareciam um bom número de pessoas do bairro para honrá-la pelo seu excelente testemunho de serva do Deus vivo. Essa grande mulher de Deus faleceu no ano de 1990, mas por muito tempo as pessoas continuavam a perguntar por ela. Irmão Toinha era uma serva de testemunho.

A recompensa do servo fiel é poder coopera com o crescimento do reino de Deus nessa vida e depois dela gozar a eternidade com o Senhor.

“A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;” Rm 2.7

Meus irmãos como andam o teu testemunho pessoal da nossa igreja [entendendo que a igreja somos todos nós]? Estamos sendo benção ou maldição na vida daqueles que estão no pecado? O que fazemos tem afastado ou acolhido os pecadores no meio de nós? É importante sabermos que uma vida cristã produtiva está intimamente ligada ao nosso testemunho pessoal.

Hoje Deus desafia-nos:

·         A ser mais produtivo em seu reino.
·         A nos consagramos mais.
·         A cultivar uma vida devocional produtiva.
·        A testemunhar da sua graça e do seu amor através das nossas vidas.

Portanto, cabe a cada um de nós assumirmos um compromisso com Deus em cultivar uma vida cristã produtiva com plena intimidade com Deus e rica em testemunho pessoal.

Que o grande Deus possa iluminar a todos no entendimento da sua palavra. Amém!


quinta-feira, 7 de abril de 2011

É encontrado possível primeiro retrato de Jesus. Achado revelaria a verdadeira face de Cristo

É encontrado possível primeiro retrato de Jesus. Achado revelaria a verdadeira face de Cristo
A imagem é estranhamente familiar: um homem barbado jovem com cabelos encaracolados. Após ficar por quase 2000 anos escondidos em uma caverna na Terra Santa, os pequenos detalhes são difíceis de determinar. Mas dependendo da luz, não é difícil de interpretar as marcas ao redor da testa da figura como uma coroa de espinhos.
A figura extraordinária de um tesouro recém-descoberto de até 70 livretos de chumbo – brochuras – encontrado em uma caverna nas colinas sobranceiras ao mar da Galiléia é um dos motivos pelos quais historiadores bíblicos estão clamando para poderem avaliar os antigos artefatos.
Se verdadeiro, este poderia ser o mais antigo retrato de Jesus Cristo, possivelmente até mesmo feito durante a vida de quem o conhecia.
A pequena brochura, um pouco menor que um cartão de crédito moderno, é selada em todos os lados e tem uma representação tridimensional de uma cabeça humana, tanto na frente quanto nas costas. Uma parece ter uma barba e a outra não. Até mesmo a impressão digital do fabricante pode ser vista na impressão de chumbo. Abaixo das figuras há uma linha de texto em hebraico antigo, ainda não decifrada.
Surpreendentemente, um dos folhetos parece ostentar a menção “Salvador de Israel” – uma das poucas frases até agora traduzidas.
O dono do achado é o caminhoneiro beduíno Hassan Saida, que vive na aldeia árabe de Umm Al-Ghanim, Shibli. Ele se recusou a vender os artefatos, mas duas amostras foram enviadas para a Inglaterra e Suíça para exames.
Uma investigação do Mail on Sunday revelou que os artefatos foram originalmente encontrados em uma caverna na aldeia de Saham na Jordânia, perto de onde Israel, a Jordânia e os Morros Sirios de Golã convergem – e a aproximadamente 5 quilometros do balneário israelense e fontes termais de Hamat Gader, um santuario religioso por milhares de anos.
De acordo com fontes em Saham, eles foram descobertos cinco anos atrás, depois de uma enchente lavar a região e afastar o solo empoeirado da montanha para revelar o que parecia uma pedra de grandes dimensões. Quando a pedra foi movida, uma gruta foi descoberta com um grande número de pequenos nichos nas paredes do conjunto. Cada um desses nichos continha um livreto. Havia também outros objetos, incluindo algumas placas de metal e chumbo enrolados.
A zona é conhecida como antigo refúgio dos judeus fugindo das sangrentas revoltas contra o Império Romano no primeiro e início do segundo séculos dC.
A gruta esta a menos de 100 quilômetros de Qumran, onde os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos, e cerca de 60 quilômetros de Masada, cena da última parada e suicídio em massa de uma seita Zealote extremista frente ao cerco do exército romano em 72AD – dois anos após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém.
É também perto de cavernas que foram usadas como refúgios de refugiados da revolta de Bar Kokhba, a terceira e última revolta judaica contra o Império Romano em 132AD.
A época é de crucial importância para os estudiosos da Bíblia, pois abrange as perturbações políticas, sociais e religiosos que levaram à separação entre judaísmo e cristianismo.
Ela terminou com o triunfo do cristianismo sobre os seus rivais como a nova religião dominante primeiro para os judeus dissidentes e depois para os gentios.
Neste contexto, é importante que, enquanto os Manuscritos do Mar Morto são pedaços de pergaminho ou papiro enrolados contendo as primeiras versões conhecidas dos livros da Bíblia hebraica e outros textos – o formato tradicional judaico para trabalho escrito – estas descobertas em chumbo estão em formato de livro, ou códice, que há muito tem sido associado com a ascensão do cristianismo.
Os códices visto pelo Mail on Sunday variam em tamanho. De itens menores que 7,5cm x 6cm até cerca de 25cm x 20cm. Cada um deles contêm uma média de oito ou nove páginas e parecem ser de molde, ao invés de inscritos, com imagens de ambos os lados e presos com aneis de chumbo. Muitos deles estavam severamente corroídos quando foram descobertos, embora tenha sido possível abri-los com cuidado.
O códice mostrando o que pode ser o rosto de Cristo parece não ter sido aberto ainda. Alguns códices mostram sinais de terem sido enterrados – embora isso possa ser simplesmente resultado de terem ficado em uma caverna por centenas de anos.
Ao contrário dos Manuscritos do Mar Morto, os códices de chumbo parecem consistir de imagens estilizadas, em vez de texto, com uma quantidade relativamente pequena de escrita, que parece estar em um idioma fenício, embora o dialeto exato ainda não tenha sido identificado. Na época em estes códices foram criados, a Terra Santa era povoada por diferentes seitas, incluindo essênios, samaritanos, fariseus, saduceus, dositeanos e nazarenos.
Não havia escrita comum e mistura considerável de linguagem e sistemas de escrita entre os grupos. O que significa que poderá levar anos de de estudos detalhados para interpretar corretamente os códices.
Muitos dos livros são selados em todos os lados com anéis de metal, sugerindo que eles não se destinavam a serem abertos. Isto poderia ser porque eles continham palavras sagradas que nunca deveriam ser lidas. Por exemplo, os primeiros judeus ferozmente protegiam o nome sagrado de Deus, que só era proferido pelo sumo sacerdote no templo em Jerusalém no Yom Kippur.
A pronúncia original se perdeu, mas tem sido transcritas em letras romanas como YHWH – conhecido como o Tetragrama – e é geralmente traduzida como Javé ou Jeová. Um livro selado contendo informações sagrado foi mencionado no livro bíblico de Revelações.
Uma placa foi interpretada como um mapa esquemático da Jerusalém Cristã apresentando cruzes romanas fora dos muros da cidade. Na parte superior pode ser visto de uma forma de escada. Isto é tido como sendo uma balaustrada mencionada em uma descrição bíblica do Templo em Jerusalém. Abaixo dele estão três grupos de alvenaria, para representar os muros da cidade.
Uma palmeira em frutificação sugere a casa de Davi, e há três ou quatro formas que parecem ser linhas horizontais intersectadas por linhas verticais curtas por baixo. Essas são as cruzes em forma de T que se acredita tenham sido usadas em tempos bíblicos (a forma de crucifixo familiar hoje é dita datar do século 4). A estrela de formas em uma longa linha representam a casa de Jessé – e então o padrão se repete.
Esta interpretação dos livros como artefatos proto-cristãos é apoiada por Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudos do Antigo Testamento e uma das maiores especialistas da Grã-Bretanha no início do Cristianismo. O fato de uma figura ser retratada parece descartar o fato destes livretos estarem ligados ao judaísmo da época, onde o retrato de figuras reais era estritamente proibido, porque era considerada idolatria.
Se genuinos, parece claro que estes livretos foram, na verdade, criados por uma seita messiânica judaica primitiva, talvez intimamente ligada à igreja cristã primitiva e que estas imagens representem o próprio Cristo. Contudo uma outra teoria, defendida por Robert Feather – uma autoridade nos Manuscritos do Mar Morto e autor de O Mistério do Pergaminho de Cobre de Qumran – é que estes livros estão ligados a Revolta Bar Kochba Revolta dos anos 132-136 AD, a terceira maior rebelião dos judeus da Provincia de Judéia e a última das Guerras judaico-romanas.
A revolta estabeleceu um estado independente de Israel em partes da Judéia durante dois anos, antes do exército romano, finalmente, esmaga-la, com o resultado que todos os judeus, incluindo os primeiros cristãos, foram impedidos entrar em Jerusalém.
Os seguidores de Simon Bar Kochba, o comandante da revolta, o aclamaram como Messias, uma figura heróica que poderia restaurar Israel. Embora os judeus cristãos saudassem Jesus como o Messias e não apoiassem Bar Kochba, eles foram também impedidos de entrar em Jerusalém, juntamente com o restante dos judeus. A guerra e suas conseqüências ajudaram a diferenciar o cristianismo como uma religião distinta do judaísmo.
O líder espiritual da revolta foi o Rabino Shimon Bar Yochai, que lançou as bases para uma forma mística de judaísmo hoje conhecida como a Cabala, que é seguido por Madonna, Britney Spears e outros. Yochai se escondeu em uma caverna por 13 anos e escreveu um comentário secreto sobre a Bíblia, o Zohar, que evoluiu para os ensinamentos da Cabala. Feather está convencido de que parte dos texto nos livretos levam o nome do Rabino Bar Yochai.
Feaher diz que todos os códices conhecidos antes de cerca de 400 AD eram feitos de pergaminho e que o uso de chumbo impresso é desconhecido. Eles estavam claramente destinadas a existir para sempre e para nunca serem abertos. O uso do metal como material de escrita naquela época está bem documentado- no entanto, o texto sempre foi inscrito, não impresso.
Os livros estão actualmente na posse de Hassan Saida, em Umm al-Ghanim, Shibli, que fica no sopé do Monte Tabor, 18 milhas ao oeste do Mar da Galiléia.
Saida possui e opera uma empresa de transportes que consiste de pelo menos nove grandes caminhões de carroceria aberta. Ele é considerado na sua aldeia como um homem rico. Seu avô chegou lá a mais de 50 anos e sua mãe e quatro irmãos ainda moram lá.
Saida, que tem por volta de 30 anos, casado e com cinco ou seis filhos, afirma que herdou os livretos de seu avô.
No entanto, The Mail on Sunday tem conhecimento de reclamações que primeiro vieram à luz cinco anos atrás, quando seu parceiro de negócios beduíno encontrou um morador na Jordânia, que disse que tinha alguns artefactos antigos para vender.
O parceiro de negócios foi, aparentemente, apresentado a dois livros de metal muito pequenos. Ele os teria trazido pela fronteira com Israel e Saida ficara encantado por eles, chegando a acreditar que tinham propriedades mágicas e que era seu destino coletar tantos quanto pudesse.
A zona árida e montanhosa onde eles foram encontrados é tanto militarmente sensível quanto agronomicamente pobres. A população local tem por gerações complementado o seu rendimento pelo entesouramento e venda de artefactos arqueológicos encontrados em cavernas.
Mais cartilhas foram clandestinamente contrabandeadas através da fronteira por motoristas que trabalham para Saida – os menores normalmente usadas abertamente como amuletos pendurados em correntes no pescoço dos motoristas, os maiores ocultos por trás de painéis de carros e caminhões.
Para financiar a compra dos livretos dos jordanianos, que inicialmente os tinham descoberto, Saida alegadamente fez uma parceria com uma série de outras pessoas – incluindo o seu advogado de Haifa, Israel.
Os motivos de Saida são complexos. Ele constantemente estuda os folhetos, mas não toma cuidados especiais com eles, abrindo alguns e os revestindo no azeite de oliva, a fim de os “preservar”.
Os artefatos foram vistos por colecionadores de antiguidades multi-milionário em Israel e na Europa – e Saida teve ofertas de dezenas de milhões de libras por apenas alguns deles, mas se recusou a vender.
Quando ele obteve os livretos, não tinha idéia do que fossem, ou mesmo se eles eram genuínos.
Entrou em contato com a Sotheby’s em Londres, em 2007, em uma tentativa de contratar uma peritagem, mas a famosa casa de leilões se negou a lidar com eles, porque sua origem não era conhecido.
Logo depois, o autor e jornalista britânico Nick Fielding foi abordado por uma mulher palestina que estava preocupada que os livretos fossem vendidos no mercado negro. Fielding foi convidado a abordar o British Museum, o Museu Fitzwilliam, em Cambridge e outros lugares.
Fielding viajou para Israel e obteve uma carta da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) dizendo que não tinha nenhuma objeção a que os objetos fossem levados ao exterior para análise. Parece que o IAA acreditava que os livretos eram falsos, baseando-se em que nada como aquilo havia sido descoberto antes.
Nenhum dos museus queria envolver-se, novamente por causa de preocupações com a proveniência. Fielding foi então convidado a abordar especialistas para descobrir o que eram e se eram verdadeiros. David Feather, que é também um metalúrgico bem como um especialista em Manuscritos do Mar Morto, recomendou a apresentação das amostras para análise de metais na Universidade de Oxford.
O trabalho foi realizado pelo Dr. Peter Northover, chefe da ciência de materiais-base do Grupo de Arqueologia e um perito mundial na análise de materiais metálicos antigos.
As amostras foram então enviados para o Laboratório Nacional de Materiais de Dubendorf, na Suíça. Os resultados mostraram que eles eram consistentes com a antiga produção de chumbo do período romano e que o metal era fundido a partir de minérios que se originaram no Mediterrâneo. Dr Northover disse também que a corrosão nos livros era improvável de ser moderna.
Enquanto isso, a política em torno da origem dos livros está se intensificando. A maioria dos estudiosos profissionais são cautelosos na pendência de mais investigações e apontam para o julgamento de falsificação em curso em Israel sobre o ossuário de pedra calcária antiga que supostamente teria abrigado os ossos de Tiago, irmão de Jesus.
A Autoridade arqueológica Israelense tentou acalmar problemas de proveniência, lançando dúvidas sobre a autenticidade dos códices, mas Jordan diz que vai ‘exercer todos os esforços em todos os níveis’ para que as relíquias sejam repatriadas.
O debate sobre se esses livretos são verdadeiras e, nesse caso, se representam os primeiros artefatos conhecidos da igreja cristã primitiva e os primeiros indícios da Cabala mística, sem dúvida ira seguir e crescer pelos próximos anos.
O diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, Ziad al-Saad, tem poucas dúvidas. Ele acredita que eles podem de fato ter sido feitos pelos seguidores de Jesus, poucas décadas imediatamente após a sua crucificação.
“Eles realmente se igualam, e talvez sejam ainda mais significativos do que os Manuscritos do Mar Morto”, diz ele. “A informação inicial é muito encorajadora, e parece que estamos olhando para uma descoberta muito importante e significativa. – Talvez a descoberta mais importante na história da arqueologia”
Se ele estiver certo, então nós realmente podemos estar olhando para o rosto de Jesus Cristo.
Fonte: O Galileo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Japão: a conspiração da natureza


Contemplamos perplexo o que se passa em nosso planeta e automaticamente fazemos relações com o que está escrito na palavra de Deus. O resultado é a constatação que as profecias estão se cumprindo bem diante dos nossos olhos.

Em nossos dias estamos vivenciando o lento e doloroso drama da civilização japonesa. Ao que tudo parece a natureza em seu eterno ciclo de transformação resolveu por em cheque toda a humanidade. É certo que o grande culpado por tudo esse “desacerto natural” é o próprio homem e isso porque não está fazendo a sua parte em cuidar da criação [Gn 1.26-27].

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

O homem recebeu de Deus o honroso privilégio e responsabilidade de dominar a natureza [Sl 8.4-8]. Portanto, cabe exclusivamente a nossa espécie a administração da criação. O que fizermos de bom ou ruim, cairá sobre nossa cabaça e é isso que temos experimentado em todos os tempos históricos.

A natureza uma vez criada por Deus era perfeita [Gn 1.31 – “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia”.], contudo, por meio do pecado se instalou o caos [Gn 3.17-19], tornando difícil a vida na terra.

Deus em sua infinita misericórdia providenciou a solução definitiva para destruir essa maldição:

[Gn 3.15] “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” [Gn 12.2-3] “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Em Genesis 3.15, temos a promessa que da semente da mulher nasceria o salvador da humanidade: o Messias, já em Gn 12.2-3, temos o canal pelo qual viria o libertador. Notem os senhores que nos dois versos de Genesis 12, aparecem cinco vezes às palavras abençoar, benção e benditas, o que aponta para Jesus Cristo o destruidor da maldição do pecado.

Se a humanidade tivesse entendido a mensagem de salvação, certamente nosso planeta estaria bem melhor, contudo as coisas não ocorreram como deveriam. O homem tanto do passado como de nossos dias desprezam a mensagem salvadora de Jesus Cristo e por isso somam sofrimento sobre sofrimento.
E certo que para alguns céticos tremores de terra sempre existiram em nosso planeta e a Bíblia até registrou alguns [Êx 19.18; Nm 16.31; !Sm 14.15; 1Rs 19.11; Am 1.1; Zc 14.5; Mt 28.2; At 16.26]. Portanto, sua manifestação está longe de qualquer aspecto espiritual, mas pode ser explicada pela ciência. Contra essa tese tenho dois argumentos:

·         Primeiro - Em alguns episódios bíblicos os profetas usaram a imagem dos terremotos para referir-se ao juízo de Deus.

[Is 29.6] “Do Senhor dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos, e grande ruído com tufão de vento, e tempestade, e labareda de fogo consumidor.” [Ez 38.19] “Porque disse no meu zelo, no fogo do meu furor, que, certamente, naquele dia haverá grande tremor sobre a terra de Israel;

·         Segundo – As crescentes manifestações das forças naturais em nossos dias estão dando prova que o modelo atual de organização política mundial está fadado ao fracasso, portanto urge como certo a necessidade de um governo mundial.

Esse a meu ver é o ponto chave da “conspiração da natureza”. O que ocorre no Japão é um exemplo cabal que os Estados Nacionais já não podem lidar com os desafios dos tempos modernos. Os fenômenos naturais é apenas um aspecto do problema, temos outros desafios tais como: a criminalidade, o terrorismo internacional, a fome, as epidemias, a escassez de recursos naturais e por ai vai.

O exemplo japonês é um claro apelo a uma nova ordem mundial. De superpotência a terra arrasada em uma semana e o mais bestial: a impotência de lidar com as conseqüências do desastre. Veio o terremoto, a tsunami e agora como conseqüência de tudo isso a ameaça do nuclear.

Quando falo de nova ordem mundial me refiro ao governo do anticristo [Ap 13.12-16]. Hoje esse projeto se encontra em fase de construção. Tai, o avanço da ciência [Dan 12:4 - Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.] dos conflitos mundiais e do pecado.

A natureza conspira na medida em que força os homens a tomarem o rumo das profecias, a buscarem um modelo salvador, a um líder salvador. A própria história está cheia de tentativas e fracassos desse modelo, os impérios que o digam. O Hitler dos nossos dias foi forjado na mesma forma dos faraós, césares, imperadores e outros tantos que almejaram enquanto puderam o poder total. Contudo, não era o tempo de Deus.

O estado lastimável em que se encontra o Japão exige um esforço mundial, apesar de ser uma potência econômica parece que não pode arcar sozinho com os efeitos da catástrofe que a cada dia multiplica seus golpes sobre a terra do sol nascente.

Essa semana assistir uma entrevista na TV onde um especialista em educação discutia possíveis alterações no comportamento do povo nipônico. As atitudes contidas e os gestos tímidos talvéz não suportem a realidade da contaminação nuclear e toda essa pressão psicológica termine levando o Japão a mais um tsunami, agora emocional: um verdadeiro estado de pânico coletivo. No nível da economia ouvimos notícias de intervenção do G7 [Grupo dos países mais ricos do mundo]. Essas nações colocaram bilhões de ienes no mercado de capitais a fim de forçar a desvalorização da moeda japonesa e contribuir dessa forma para o aumento de suas exportações [moeda desvalorizada é igual à mercadoria barata e grande exportação]. Essas medidas, no entanto apesar do alivio momentâneo, depende muito do sucesso japonês frente à crise nuclear.

O que vemos hoje é uma expectativa sem igual num futuro cheio de incertezas. O Japão antes do tremor de terra já se encontrava em crise e agora está a beira do esgotamento total das sua reservas financeiras. Que tempo é esse?

Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” [Luc 21:26]

Fico admirado em constatar como o mundo caminha para o retorno do messias. Como as profecias estão se cumprindo aos nossos olhos. É certo que a terra com seus 7 bilhões de habitantes não poderá agüentar por muito tempo. Todos nós sabemos que os recursos naturais estão à beira do esgotamento total e depois disso o que virá? A natureza quando intensifica os chamados fenômenos naturais contribui para acelerar o desequilíbrio político-econômico do mundo moderno precipitando a humanidade na era do governo planetário, do anticristo, do grande irmão.

Quanto a nós servos de Deus só nos resta orar mais, evangelizar mais e esperar o glorioso dia da nossa redenção. Pois, por esse dia até a natureza anseia.

19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. 20 Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, 21 Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22 Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. 23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. [Rom 8. 19-23]

Amém!
Jerônimo Viana

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Veredito: ossuário do irmão de Jesus é verdadeiro



Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. 

Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far¬kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. 

Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.

Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.


A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. 

Como se Jesus já fosse um pop¬star naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. 

Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.

O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.

Fonte: Arqueologia Bíblica.