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domingo, 8 de abril de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Desafiados a vivermos para a glória de Deus.
Estudo bíblico do Retiro Espiritual 2012.
Tx. Josué 1.1-18.
INTRODUÇÃO.
A vida cristã é cheia de desafios e provações [Jo 4.33 – “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.], contudo o Senhor prometeu está conosco todos os dias em nossa caminha de fé [Mateus 28.20 – “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”.]. As benções de Deus só serão uma realidade em nossas vidas se obedecermos a sua lei [Salmo 89.30-32].
DESAFIADO A EXERCER UMA LIDERANÇA PARA A GLÓRIA DE DEUS.
1. O passar o bastão [v.1]
Moisés foi um líder inconteste para o povo de Deus.
a) Era reconhecidamente um homem segundo o coração de Deus.
· Foi vocacionado por Deus para libertar seu povo da escravidão egípcia [Ex 3].
· Havia demonstrado o poder de Deus em sua vida ao atravessar o Mar Vermelho [Ex 14.15-31].
b) Era um grande administrador.
· Negociara com o faraó a libertação do povo de Deus [Êxodo 5.1; 7. 15,20; 8.1,8-9...].
· Interagia com seus pares evitando decisão personalista [Êxodo 7.1-2; 18.1-27 – Jetro].
· Sabia administrar crises [Êxodo 16.2-13 – Maná e codornizes; 17.3 – falta de água; 17.8-16 – luta contra Amaleque; 32.1-24 – Bezerro de ouro].
· Tinha visão de futuro, visto que acreditava e levava seu grupo acreditar na libertação de Israel e na realidade da terra prometida.
c) Exerceu sua liderança sob a orientação de Deus.
· Manteve o povo em aliança permanente com Deus [Êxodo 24.1-11; 34. 10; Dt 7.1-5.]
· Não receava em tomar decisões difíceis para a glória de Deus [Êxodo 32.25-29 – A morte dos idolatras].
· Regia sua família e nação com base na Lei do Senhor [Êxodo 4. 24-26]
· Foi reconhecidamente profeta entre o povo de Deus – [Deuteronômio 34.10]
“Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram” [Deuteronômio 34.5-8]
Moisés agora estava morto [Js 1.1], e o bastão do governo do povo de Deus agora estava nas mãos de Josué.
Mas, quem era Josué?
· Era filho de Num, da tribo de Efraim. Seu nome era Oséias [Salvação] e Moisés o rebatizou de Josué [Javé é salvação - Nm 13.8, 16].
· Foi chamado por Deus para cumprir uma missão específica [Nm 27.18-23; Dt 1.38; 31.1-8].
· É mencionado pela primeira vez na batalha contra os Amalequitas. Nessa época chefiou os exércitos de Israel [Êx 24.12-13; 33.11].
· Converteu-se em um grande auxiliar de Moisés acompanhando-o em parte do seu caminho até o monte do Sinai, na época da promulgação do Decálogo e também o ajudou no Tabernáculo – [Êx 24.12-13; 33.11].
· Foi um dos espias enviados a partir de Cades-Barnéia para fazer o reconhecimento da terra de Canaã, [Nm 13.8,16].
Josué viverá a sombra de Moisés durante toda sua vida e continuaria a sê-lo mesmo após sua morte. Toda ação política de Josué era medida através do modelo mosaico.
a) Que tipo de liderança seria empreendida por Josué a frente do seu povo?
b) Como agiria?
c) Que visão tinha do seu povo?
· Josué exercia uma liderança compartilhada [Js 14.6 até o capítulo 17 – Distribuição da terra].
· Dava grande atenção as instruções [Js 2.1; 3.2-4.9; 8.3-8].
· Falava a linguagem do povo [Js 4.8].
· Procurava sempre incentivar seus companheiros de luta a prosseguir em sua missão [Josué 3.5; Josué 10.24-25; Josué 23.5].
· Valorizava o ensino [Js 6.16 - cerco de Jericó].
· Era um exemplo de líder espiritual – [Dt 34.9 – Estava cheio do Espírito Santo].
· Promovia a unidade do povo de Deus [Js 1. 12-18].
· Era um profundo estrategista militar:
a. Foi preparado militarmente no calor da batalha – Ameleque – Refidim [Êx. 17].
b. Usou espião – [Js 2]
c. Combateu e venceu Jericó – [Js 5-6].
d. Ai – [Js 7-8].
e. Marcha forçada para conquistar os Amorreus – [Js 10.9]
f. Conquista do Sul [Js 10.29-43].
g. Reis do Norte – [Js 11].
· Foi um homem que buscou a todo tempo aliança com Deus – Circuncisão [cap. 5]; Altar no monte Ebal [8.30-35]; Construiu memoriais [4.1-9;6. 26-27; 7.26; 8.29; 8.30-35; 22.26-34; 24. 26,27] não o esquecendo quando próximo a sua morte [Josué 23;24].
· Era um líder organizado [Josué 12; 13. 8-21; 18. 3-10].
Josué não rompe com os princípios da liderança Mosaica, mas aprofunda-os de forma que Israel cresce em todos os sentidos, visto que a obra de Moisés não teve solução de continuidade.
Esse eterno advir [novo] é o que caracteriza a administração pública brasileira e porque não dizer a própria administração eclesiástica quando a igreja do Senhor vivencia mudança de ministério. Josué preferiu dar seqüência aos projetos de Moisés, visto que toda sua ação visava a glorificação de Deus. Meus irmãos:
a) Como estamos liderando aqueles que o Senhor colocou sob nossa responsabilidade?
b) Deus tem sido glorificado em nossas decisões, ou tem sido motivo de escárnio?
c) Temos feito diferença em nosso lar, ambiente de trabalho e igreja?
DESAFIADO A TOMAR POSSE DA TERRA – [Js 1.2, 8]
a) E agora? Israel precisava tomar posse da terra.
De nada adiantaria todo aprendizado com Moisés [testemunhou a libertação do Egito, a entrega da Lei no Sinai, os sofrimentos do povo de Deus no deserto, a liderança de Moisés] se o passo seguinte não fosse dado “dispõe-te, agora, passa o Jordão, tu e todo esse povo, à terra que dou aos filhos de Israel”. [Js 1.2]
· Quatro ordens de Deus são dadas a Josué:
ü Passa esse Jordão [Js 1.2].
ü Ser forte e corajoso [Js 1.6].
ü Farás a este povo herdar a terra [Js 1.6].
ü Para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei [Js 1.7].
Josué tinha que tomar posse das bênçãos do Senhor, assim como nós outros [Ef 1.3]. Ele deveria se preparar para entrar em Canaã. Nessa época o Jordão estava cheio e tudo indicada que a conquista da terra não seria realizada sem luta. Essa era a promessa que Deus havia feito a Abraão [Gn 15. 16-21] e renovada a Moisés [Dt 11.23-32]. Portanto, nada seria fácil.
· O primeiro desafio seria de ordem natural – O Jordão.
· O segundo humano – Submissão do povo de Jericó.
· O terceiro espiritual – Fazer o povo herdar a terra como prova de sua fidelidade a Deus.
Contudo, eles não estariam sós, pois teriam a companhia de Deus em sua luta [Js 1.5]. A liderança de Josué foi definitivamente estabelecida e seus desafios superados quando Deus com atos poderosos demonstrou que estava com ele.
· O rio Jordão dividi-se [Js 3.14-17].
· O anjo de Jeová lhe aparece e repassa as instruções de como conquistar Jericó [Js 5. 13-15; 6. 2-5].
· Os muros de Jericó desabam, mas mediante obediência as instruções divinas [Js 6. 12-21].
Meu irmão. Lembra de quantas vezes o Senhor esteve contigo [“Quero trazer a memória o que me pode dar esperança” Lamentações 3. 21]? Quais desafios que o Senhor tem colocado diante de ti em 2012? Como anda sua disposição espiritual para alcançar suas metas?
DESAFIADO A CONDUZIR O POVO NA LEI DO SENHOR – Js 1.8
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido”. [Js 1.8]
O sucesso de Josué estava em sua fidelidade a Deus.
· Existe uma promessa: “Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés”.
· Existe uma condição: “Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares”.
Josué não só deveria se conduzir retamente diante de Deus como todo o Israel. Sua vida, seu testemunho era o modelo para toda comunidade. Um descuido nesse detalhe tudo se perderia. Veja:
Josué só conheceu o fracasso ou não foi bem sucedido:
· Quando seus comandados quebraram a orientação divina [Js 7 – Derrota em Ai]. Ele é responsabilizado pelo principio da liderança. É ele o chefe, é dele que Deus vai cobrar o mal feito. Faltou nesse caso supervisão administrativa de Josué.
· Quando fez aliança com os gibeonitas [Js 9.14-16 – “Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao Senhor”.] ou quando não vigiou a cidade dos Jebuseus [Js 15.63 - Jerusalém]. Esses fatos provocaram o isolamento da tribo de Judá das demais tribos do Norte de Israel.
Lembra do[s] seu fracasso[s]? O que o[s] provocou[ram]? Existem situações que dar para reparar, outras só a misericórdia de Deus. Da mesma forma que existem situações que necessariamente não foram provocadas por nós, mas nossa conivência pode e muito agravá-las.
· Josué não foi conivente com o erro em AI. Quando descobriu o causador do mal puniu imediatamente.
· Quando errou, não foi de forma isolada, como no caso dos gibeonitas ou de Jerusalém.
CONCLUSÃO
· Os servos de Deus são desafiados a viverem para a glória de Deus.
a. Seja na liderança da sua casa, em seu ambiente de trabalho ou igreja.
b. Seja em sua luta contra o MUNDO, A CARNE E O DIABO [Ef 6.12].
c. Seja no exercício da sua fé [1Jo 5.4].
Josué é o único personagem no AT a se levantar como herói político e militar de história imaculada. Foi por isso mesmo que Javé lutou nas batalhas por ele travadas.
“E sucedeu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos? E disse ele: Não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué se prostrou com o seu rosto em terra e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: Descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim”. [Js 5.13-15]
Que o grande Deus possa ser conosco como foi com seu servo Josué.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Aproveitando a vida com otimismo
Igreja Batista do Alecrim - Natal, RN.
Estudo bíblico - Retiro Espiritual 2012.
Texto: Habacuque 3.17-19.
Introdução.
Otimismo e pessimismo são sentimentos comuns ao homem. Portanto, somos portadores de ambos, o que determina se uma pessoa será ou não otimista é a sua realidade de vida. Quando esses sentimentos se alternam de forma contundente estamos diante de um greve problema de saúde: o transtorno bipolar. Esta doença é muito grave e se caracteriza por momentos de euforia [otimismo] e melancolia [tristeza] e a solução da mesma passa necessariamente pela fé e ajuda médica.
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)”. Habacuque 3.17-19.
1. Quem era Habacuque?
A única informação que dispomos é que era um profeta [Hc1.1;3.1]. Não existe nenhuma informação pessoal em seu livro, nem seu nome é citado em qualquer outro livro Canônico do Velho ou Novo Testamento, exceto em livros apócrifos ou deuterocanônicos como os acréscimos no livro de Daniel 14.31-39.
O contexto histórico em que está inserido é o período babilônico. Alguns afirmam:
a. Seu ministério foi desenvolvido num tempo próximo à destruição de Nínive – 612 a.C.
b. Sua atividade profética foi exercida entre o ano 605 a.C e o principio do reinado de Nabucodonosor [Jr 25.1].
c. Sua atividade profética ocorreu no ano da queda de Jerusalém – 597 a.C [2Rs 24.10-12].
2. Tomando a decisão de encarar a vida de forma positiva.
Habacuque viveu num tempo difícil, cujas circunstâncias forçavam as pessoas a perderem sua esperança na vida.
“Por que razão me mostras a iniqüidade, e me fazes ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litígio”. [Hc 1.3]
Como compreender tanto descalabro [desgraça] em Israel e o total silêncio de Deus? O profeta conhecia o agir do Senhor [Salmos 5.4-6], mas ficava perplexo [embaraçado] pela demora da ação divina. No verso 5, Deus lhes responde: “Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas [ganância, domínio, expansão territorial – Hc 1.9,15;25]. Essa revelação divina confunde ainda mais o homem de Deus.
· Como ser otimista em tais circunstâncias?
· Como pode um Deus santo usar a esses pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre? [Hc 1.12-17] Aqui estamos diante de um grave problema moral.
Esse conflito inicial de Habacuque também se encontra nos livros de Jó 21.7-34, Sl 37; 46; 73. 1-14; Jr 12.1-4; 14.9; Ap 6.10 e em nosso dias. Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?
· Violência – Hc 1.2
· Iniqüidade, opressão, contendas e litígios – Hc 1.3
· Impunidade [ a lei é froxa] - Hc 1.4
· Omissão ou conivência com o erro – Hc 1. 4
Essas coisas ganharam uma dimensão enorme na realidade social do profeta a ponto de deixá-lo confuso, como Deus tão puro pode ficar impassível diante do mal feito [Hc 1.13]?
“Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele”?
Quantas vezes questionamos essa mesma realidade? É a corrupção política, a impunidade, a falta de justiça, fome, as drogas, prostituição etc. Como ser otimista numa realidade perversa como essa?
Em seu livro Ocupado demais para deixar de orar [Ed. Hagnos, 2009, p. 108], Bill Hybels afirma que existem orações do tipo que movem montanhas, contudo um dos princípios para se alcançar tal eficiência em nossas orações é necessário tirar o olhar da montanha e colocá-los em Deus. Eu acrescentaria eis ai uma boa receita para deixarmos de lado nosso pessimismo de estimação e sermos um otimista de plantão.
Habacuque conhecia esse principio e mesmo confuso acerca do agir de Deus na história, buscou diligentemente a presença do Senhor para ter respostas do seu queixume.
“Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa”. [Hc 2.1]
Preste atenção nos detalhes:
· O profeta não coloca pressão sobre Deus como faz alguns “apóstolos contemporâneos”.
· Ele não obriga Deus a fazer coisa alguma que não queira, até porque de nada adiantaria esse desrespeito ao Senhor. Deus é soberano.
· Ele se coloca vigilante, portanto espera. Se for do interesse de Deus respondê-lo nada o impedirá de fazê-lo. Mas com certeza Jeová não haveria de pegá-lo desprevenido. Essa é à disposição de espírito que Deus ama em ver nos seus filhos [disponibilidade para o Senhor a qualquer hora].
a. Estamos com esse propósito hoje?
b. Existe em nós esse estado de vigilância espiritual?
c. Estamos nos santificando para receber e entender a revelação divina, ou brincamos em descobrir a vontade de Deus para nossas vidas? Ou preferimos olhar para a montanha?
A resposta a essas perguntas pode indicar qual dos dois sentimentos você está alimentando em seu coração. O que estiver mais fortalecido é que vai dominar seu ser. Meu irmão não seja uma pessoa pessimista, amarga. Só você e Deus podem mudar sua visão de mundo.
3. De Deus vem o alento para nossas almas e a plena certeza da nossa vitória sobre as circunstâncias adversas e a visão pessimista da vida.
A nossa disposição espiritual começa em Deus e termina em Deus. Ele é a razão da nossa felicidade, é certeza de um futuro melhor motivo sem o qual não podemos manter uma visão otimista da vida.
Deus cuida de mim
Mesmo quando não percebo o seu toque
Independente do vaguear dos meus pensamentos
Ainda que não possa senti-lo concretamente
Eu sei que o Senhor cuida de mim
Assim como as ondas quebram na praia
Como o vento toca a palha do coqueiro
Semelhante ao sol que anuncia o amanhecer
Pois é de sua natureza amar sem reservas
Resgatar o homem de todos os seus males
Regenerar, reconstruir, salvar o pecador
Visto que só ELE é Deus e não há outro
Deus cuida, trabalha e se doa por todos nós
Na verdade nunca desiste dos seus filhos
Pois é de sua natureza amar sem reservas
Assim como as ondas quebram na praia
Como o vento toca a palha do coqueiro
Semelhante ao sol que anuncia o amanhecer
Eu sei que o Senhor cuida de mim
Touros 21/11/2005 – Jerônimo - 10:30
O que dizer mais? Quem está no senhor:
- Tem suas duvidas resolvidas – Jr. 33.3; Provérbios 8.17 [“Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham”]; Mat 7.7-11; Tg 1.5.
- Sua salvação garantida – João 3.16.
- É fortalecido em meio à luta – Sl 33.16-20.
- Alegria de viver e viver para servir – Sl 4.7 [Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.].
- Tem paz de espírito de forma que o mundo jamais experimentou – Jo 14.27 [Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.].
- É cheio da sua graça e transbordante do seu Espírito – Mq 3.8 [Mas eu estou cheio do poder do Espírito do Senhor, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.].
- É portador da verdadeira sabedoria que o mundo desconhece – Sl 111.10 [O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre.].
- Tem a sensibilidade de discernir as coisas do Espírito de Deus - Isaías 6.5b [Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.].
Em fim, o verdadeiro servo de Deus tem todas as razões e instrumento quer sejam físicos ou espirituais para viver com otimismo em meio a um mundo que jaz no maligno. Diante da disposição de Habacuque Deus lhes responde:
“Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo. Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará. Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. Tanto mais que, por ser dado ao vinho é desleal; homem soberbo que não permanecerá; que alarga como o inferno a sua alma; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos”. Habacuque 2. 1-5
· Deus declara seu propósito para Habacuque e anima-o a esperar –v.2-3.
· Diante da revelação de Deus conclui Habacuque: “o justo pela sua fé viverá” [Rm 1.17 e Hb 10.38].
Num coração cheio da presença de Deus não existe espaço para negativismo ou descrença.
· A presença de Deus nos basta - 2Co 12.9 [E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.].
Viver da fé pressupõe um exercício diário de santificação. De mãos da revelação de Deus Habacuque profetiza sobre os caldeus que momentos antes eram motivo de terror e condena-os pela:
· sua falta de honradez [2.3];
· sua ganância [2.9];
· seus empreendimentos marcados pelo engano, sangue [2.12];
· sua libertinagem [2.15] e idolatria [2.18-20].
Conclusão.
A oração final de Habacuque é um atestado de otimismo não desprovido de fé, como temos em alguns livros de auto-ajuda de nossos dias. Mas é fruto de uma fé madura cheia de experiência e intimidade com Deus.
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda)”. Habacuque 3.17-19.
Nessa oração a majestade e a glória do Senhor são exaltadas com toda força do seu ser [Mat 22:37]. O profeta literalmente se derrama diante de Deus. É também uma declaração de confiança nos planos de Deus para o seu povo.
Irmãos, hoje Deus te desafia a encarar a vida com mais otimismo, a buscar Nele o alento para tuas almas e a plena certeza da tua vitória sobre as circunstâncias adversas e a visão pessimista da vida. Prontifique hoje mesmo servir a esse Deus com alegria e o mais ELE fará.
Que o Senhor nos ajude a cumprir a sua vontade na terra dos homens. Amém!
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Retiro Espiritual 2012 - Igreja Batista do Alecrim
O Retiro Espiritual 2012, da Igreja Batista do Alecrim ocorreu como nas edições anteriores no Centro Marista de Eventos em Extremoz, RN. Esse ano teve como tema gerador: Vivendo para a glória de Deus [1Co 10.31] e como hino oficial: Tua glória me faz viver [Ministério Victor Queiroz].
Os oradores do nosso retiro foram os pastores Nilton de Paula e Antônio Fernandes e como equipe de preletores contamos com os irmãos Carla de Paula, Analice Cordeiro, Amanda Marques, Miller, Cleomarque Soares [Lucas] e Jerônimo Viana.
Dentro da programação do retiro além das pregações e estudos da palavra de Deus tivemos um bom tempo para nos dedicar a comunhão através das inúmeras atividades recreativas, educacionais e do bom e saudável bate papo noite adentro.
Foi louvável o atendimento que tivemos no Centro Marista de Eventos. A comida, os lanches foram tantos e em quantidade suficiente para promover o bem estar de todos que participaram desse evento.Quero aproveitar o momento para agradecer a comissão organizadora do evento que está constituída dos irmãos Severino Ramos, Elza Antunes e Miriam Estevam. Que Deus o abençoe.
Sem mais, fica o convite para o próximo ano. Que possamos construir um novo momento de comunhão e busca da glória de Deus em 2013.
Jerônimo Viana
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Pr. Nilton de Paula - Pregação evangelística
Culto evangelístico realizado na Igreja Batista do Alecrim no dia 11/12/2011. O pregador era o Pr. Nilton de Paula. Deixe a voz de Deus falar ao seu coração.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Um balão de sentimentos
Ao chegar em casa deparei-me com meus filhos brincando com um balão que haviam recebido pelos correios da Junta de Missões Nacionais. Rapidamente envolvi-me na brincadeira de maneira que rolamos pelo chão, e iniciamos uma gostosa competição sobre quem conseguiria lançar o balão mais alto. Depois de alguns minutos meu filho Jônatas arremessou o balão de tal forma que ao tocar no teto da casa logo estourou.
De imediato houve aquele silêncio e em pouco tempo um princípio de choro por parte da minha filha Cinthia. Foi neste instante que mim lembrei da cartinha que veio com o balão e recomendava enchê-lo de bons sentimentos. Daí, perguntei:
- filhos de que vocês encheram este balão? Ao que ela prontamente respondeu:
- De amor, de Deus, de esperança no futuro, de vitória que só em Cristo alcançamos.
Continuei – Olha filhos, antes quando este balão estava conosco somente a nossa família podia compartilhar de tantas coisas gostosas. Agora que ele estourou e não está mais conosco todo o mundo pode compartilhar destes mesmos sentimentos.
Repentinamente o choro passou e deitados no chão da nossa sala passamos a contemplar os sentimentos amor, de Deus, de esperança no futuro, de vitória em Cristo ganhar as ruas escapando pelas janelas, portas e telhas da nossa morada.
Felizes, descansamos no Senhor.
Obs:
Já se vão longos anos que postei esse texto nesse blog. Estou trazendo de volta por comemorar a maioridade de meus filhos. Na época os mesmos tinham de 4 a 8 anos de idade. Eu glorifico todos os dias meu Deus pelo presente que deu a esse servo.
Jerônimo Viana M. Alves
Natal/RN
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Alerta à Nação Brasileira
Por Ailton Figueiredo 30 de maio de 2011

É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.
Assim, alertamos para o perigo:
• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:
“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.
• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.
Tais atitudes nada mais são do que a iniquidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.
Curitiba, 27 de maio de 2011
Pr. Paschoal Piragine Jr.
(Presidente da Convenção Batista Brasileira)
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
A perseguição a Igreja do Senhor
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Pr. Salomão Ginsburg |
Semana passada meu professor ao abordar a História dos Batistas no Brasil destacou as inúmeras perseguições sofridas pelos primeiros missionários que anunciaram o evangelho a nossa gente. Homens como H.E. Soper [Juiz de Fora, Minas Gerais – 1890], Salomão Ginsburg [São Fidelis e Campos, RJ], Antônio Rodrigues Maia [Macaé, RJ - 1897] e Melo Lins [Nazaré, Pernambuco - 1895] enfrentaram grandes resistências ao seu trabalho, mas no final obtiveram êxito, porque assim era da vontade de Deus.
Analisando caso por caso, o professor destacou o lado positivo das perseguições religiosas dando como exemplo o fortalecimento espiritual dos Batistas, sua firmeza doutrinária e expansão da denominação por todo o país. Apesar de entender que esse período inicial foi fundamental para chegarmos o que somos hoje, sou de firme convicção que não é legal e nunca será aceitável a perseguição de qualquer grupo seja por qualquer motivo.
Já vimos no passado o quanto os servos de Deus sofreram e o como isso foi doloroso. A distância histórica dos martírios dos homens e mulheres de Deus nos deixa insensíveis, o que abre caminho para a repetição dos mesmos erros.
É importante sabermos que a purificação da igreja, seu avivamento se dar pela ação do Espírito Santo, quer seja, em época de perseguição como nos tempos de Cristo, como também, em meio a um clima de plena liberdade religiosa. No meu entender hoje, quando nossas reuniões estão “à salva das pedradas, dos insultos, dos ataques morais e da morte” [fato ocorrido com o filho e esposa do irmão Hermenegildo Cesar – Cidade de Cachoeiras-PE, em meados de 1895] testemunhar de Deus tem o mesmo peso e grau de dificuldade que do passado distante.
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Pr. Antônio Rodrigues Maia |
Vivemos numa sociedade marcada pelo uso exaustivo da imagem, onde tudo gira em torno da sensualidade e permissividade. Somos desafiados a ser diferente diante de um mundo padronizado pelos interesses do capital que tudo compra, troca, vende e corrompe. Temos o dever de pregar uma mensagem cristocêntrica em meio a uma tradição escravizadora e a um evangelho triunfalista e descompromissado com a salvação das almas perdidas. Por tudo isso é que repudio qualquer associação positiva a perseguição, ou a menção que ela se faz necessária em nossos dias como meio de fortalecimento da igreja.
Quando leio os informativos missionários [Missões Portas Abertas; Junta de Missões Mundiais etc.] e tomo conhecimento do sofrimento de alguns dos nossos irmãos pelo simples fato de ser cristão, me envergonho por não poder fazer mais do que tenho feito pelo reino de Deus, visto que diferente deles tenho plena liberdade de expressão e fé.
As armas diabólicas que em nossos dias se propõe a paralisar a igreja do Senhor não são as mesmas do passado [violência], mas da comodidade e da insensibilidade espiritual. Contra essas não existe esforço coletivo, pois são batalhas de ordem individual. As perseguições do passado geravam sentimento de pertencimento, identidade e comunhão. As comodidades modernas exigem do crente um completo enchimento do Espírito para poder testemunhar de Deus com valentia, desprendimento e verdade.
Irmãos não se iludam: a "diminuição ou fim das perseguições" [via violência física] a igreja do Senhor não significa a completa vitória da igreja frente à satanás e seus diabólicos sistemas de dominação [políticos e econômicos], mas simplesmente uma mudança de estratégia por parte do inimigo que tenta a todo custo afogar de vez a Igreja do Senhor no secularismo barato e insano.
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Pr. Williams B. Bagby e Anne Luther Bagby |
1Co 15:58 – “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”
Jerônimo Viana
Natal 02/05/2011
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