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domingo, 29 de abril de 2012

Escola Batista no Norte da África forma nova turma


Por Willy Rangel 12 de abril de 2012

Missões Mundiais desenvolve o projeto Pedra Fundamental, que formou sua quinta turma de alunos na Escola Batista em um país do Norte da África.

“A escola caminha sob os cuidados de Deus. Somos gratos a todos que colaboram direta e indiretamente”, diz a missionária Ludmila Gaspar. “As crianças têm sido fortalecidas física, moral e espiritualmente”, acrescenta.

Outro motivo de alegria é ver que o projeto já apresenta frutos, como um grupo que fez parte da primeira turma, quando ainda eram ainda crianças, e hoje auxiliam os trabalhos na Escola Batista.

No entanto, Ludmila ressalta que a fome ainda assombra a realidade dos alunos da Escola Batista.

"Muitas vezes, somos obrigadas a tirá-las da sala de aula para alimentá-las. Com fome, não conseguem se concentrar. Quando percebemos que estão em jejum, tomamos as providências e elas seguem nas suas tarefas", relata.

Ludmila conta que a triste realidade das crianças é suficiente para se refletir junto ao Pai, “que quer usar nossas vidas para resgatar as almas perdidas”.

A missionária dedica quatro dias na semana no final da tarde à orientação espiritual das crianças.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Relato de missionário da terra no Mali

Por Ailton Figueiredo 12 de abril de 2012
Missões Mundiais

Esta mensagem começou a ser escrita no momento em que rebeldes disparavam vários tiros para o ar, em frente à porta da casa de um de nossos missionários da terra no Mali.

“Pela graça de Deus, eles não entraram em nossa casa, conhecida pela vizinhança como o ‘lar cristão’, e também não nos pediram para recitar o credo muçulmano, nem para dizer: ‘Viva a República de Azawad’”, contou. 

1 de abril – Gao, Mali 
Depois de passar duas noites sob as luzes de armas de fogo, com aviões pesados sobre nossas cabeças, estamos seguros. Ontem os rebeldes tuaregues assumiram Gao, no norte do Mali, e nosso Exército se retirou para o sul. Hoje, Gao é uma cidade fantasma. Cerca de 90.000 almas são deixadas sozinhas, sem água, eletricidade e esperança. Os rebeldes, liderados e seguidos pela população, invadem bancos e lojas, roubam e saqueiam todos os prédios oficiais. Os rebeldes estão indo de casa em casa e fazem pilhagem. 

Ao chegar a nossa casa, eles perguntaram: "Esta é a casa do professor?”. Minha esposa respondeu “sim”. Então eles pegaram nosso carro, um veículo comprado com a ajuda de um amigo. Entregamo-lhes o carro sem resistência, na certeza de que Deus pode substituí-lo. Minha esposa e nossos filhos ficaram inquietos; os vizinhos gritavam, mas eu tinha paz em meu coração. Perante minha esposa e filhos experimentei o que significa ser impotente e sem força diante da adversidade. Mas aprendi também, ao longo dos anos, a confiar em Deus. Minha fé tem me dado forças nesses dias de horrores! 

Minha família e mais três outras tentamos deixar a cidade, mas não conseguimos. Somos 28 pessoas que vivemos em nossa casa. Se a situação não mudar e as lojas não abrirem, vamos passar por necessidades. Nosso desejo é sair daqui e irmos para Bamaco ou Niamey, no Níger. 

Os rebeldes controlam a estrada principal e removem os carros e até motos. Não há maneira de recebermos a ajuda financeira para nossas viagens. Missões Mundiais quer enviar os recursos para nossa saída do país, mas não temos como recebê-los. Estamos numa situação muito crítica! Por enquanto, os rebeldes não invadiram nem a igreja nem a faculdade. Por cinco vezes, eles pararam em frente à escola e dispararam vários tiros para o ar, depois se afastaram. 

2 e 3 de abril 
Nós estávamos amontoados em nossas casas enquanto ouvíamos tiros constantes. Eu ainda estava escrevendo esta mensagem quando uma pessoa do Colégio Bíblico veio e me disse que os rebeldes disseram que queriam ver o que está nos escritórios e salas de aula. Eles abriram o escritório e pegaram uma copiadora grande, os computadores e alguns objetos de valor. Eles também pediram a chave do caminhão que transportava um equipamento nosso. Além disso, saquearam os dormitórios e usam a nossa biblioteca como uma base. 

A chave do caminhão não estava conosco, então ameaçaram matar o vigia da escola se ele não conseguisse encontrá-la. E me deram um ultimato: exigir que ele entregasse a chave para pegar o caminhão. Os pistoleiros ameaçavam matá-lo perante sua esposa e filhos, se a chave não aparecesse. Depois de várias discussões, finalmente perceberam que não a tínhamos e desistiram de procurá-la. 

4 de abril 
Os rebeldes encontraram um mecânico na cidade que os ajudou a desmontar o veículo. Eles tiraram todos os pneus, o motor e o combustível. Também roubaram roupas e bolsas dos alunos e levaram alguns de seus bens. O caminhão estava carregado de arroz e também foi saqueado. 

5 e 6 de abril 
Finalmente conseguimos negociar um ônibus para Bamaco, pagamos a taxa e ele ficou à disposição de nossa equipe. Para nossa tristeza, foram reservados somente 30 lugares para nós, mas precisávamos de 67 assentos. As mulheres e crianças embarcaram e ficaram sentadas na parte traseira do ônibus. A empresa, mais tarde, pegou outros passageiros que não faziam parte da nossa equipe. Enquanto protestávamos, o ônibus partiu, às pressas, deixando para trás 25 dos nossos, que tiveram que passar a noite ao relento. 

Enquanto tentávamos deixar nosso local, fomos informados de que os rebeldes e outras pessoas estavam rodeando a igreja, com a intenção de saqueá-la. Ficamos muito tristes ao ver várias pessoas saqueando a igreja e a biblioteca. Elas levaram tudo da casa do pastor! A igreja ainda estava intacta, mas, no final da tarde, eles também a saquearam. 

7 e 8 de abril – Bamaco 
Chegamos com segurança à capital, Bamaco. O ônibus de 50 assentos transportava 129 pessoas. Nós mal podíamos respirar. O maior problema é que todos os dias chega um grupo novo à cidade em busca de comida. 

Um novo grupo visitou o Instituto Bíblico. Os homens, fortemente armados, chegaram em diversos veículos dizendo que vieram para ajudar na construção civil do país. Mas furtos, estupros, assaltos e sequestros são comuns, e a população está em pânico. 

Hoje, quando liguei para Gao, um amigo me disse que não havia água encanada nem eletricidade; centenas de pessoas estão fugindo da cidade. Os ladrões invadem uma casa após a outra. Os rebeldes destruíram a cadeia e todos os prisioneiros escaparam.

Por favor, continue orando por nós. Agora vamos começar uma nova vida em Bamaco para onde viemos sem nada. Mas os irmãos daqui nos deram uma recepção calorosa. Louvamos e agradecemos a Deus por sua graça e proteção. Agradecemos a todos por suas orações em nosso favor.
Por Ailton Figueiredo 13 de abril de 2012
Missões Mundiais

Na noite desta quinta-feira (12), militares tomaram as ruas de Bissau, capital de Guiné-Bissau, e invadiram a sede do partido do governo e cercaram a casa do primeiro-ministro do país. Houve tiroteio; o aeroporto e algumas estradas estão interditados, e as rádios da capital estão fora do ar.

A missionária Elaine Ovando informou que os tiroteios na capital cessaram, mas as rádios e a internet estão sem sinal. A Embaixada orientou aos brasileiros que fiquem em suas casas.

Missões Mundiais mantém sete missionários em Guiné-Bissau: Rosana Carvalho, Rosenilda Assis e Adriana Justino do Nascimento (Bissau); Pr. Freddy e Elaine Ovando, José Roberto e Sonia Santos (Bafatá). Não há registro de movimentos militares ostensivos em Bafatá. Por segurança, os missionários de Missões Mundiais saíram de seus respectivos campos para se concentrar em Bafatá, e seguem a orientação da Embaixada permanecendo em suas casas.

Durante a viagem dos misionários de Bissau para Bafatá, eles foram parados em cinco barreiras policiais e militares. Mas, pela graça de Deus, eles foram liberados em todas elas. Também já estão conseguindo realizar ligações para o Brasil e tentando fazer contato via internet.

“Continuamos atentos a novas orientações da Embaixada brasileira e também a notícias de nossos missionários. O casal missionário Pr. Ronaldo e Ana Paula Lourenço está nos ajudando com notícias a partir de Senegal, de onde conseguem fazer contato por telefone”, informa o Pr. Ruy Oliveira, coordenador de Missões Mundiais para a África.

Vamos juntos clamar para que Deus continue guardando nossos missionários, irmãos e o povo da Guiné-Bissau.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Missionária brasileira evangeliza em país africano usando uma série de TV


Nesse mês de janeiro uma nova série de TV estreou no único canal de televisão de São Tomé e Príncipe. Porém não se trata de uma série comum de entretenimento, mas de um projeto evangelístico criado pela brasileira Renata Santos de Oliveira, da Junta Mundial de Missões (JMM).

“Reviravolta” é o nome do programa, que é uma série jovem e divertida que tem como foco tratar os problemas sociais de São Tomé à luz da Bíblia. O programa, dirigido por Renata Santos, estreou com sucesso no país: “A estreia foi um sucesso, mesmo tendo sido transmitido às 16h, mas o contrato com a televisão é para passar às terças-feiras com reprises aos domingos”, disse a missionária.

De acordo com a JMM o piloto foi gravado em fevereiro de 2010, e durante esses dois anos um grande grupo ficou em oração pedindo a Deus que o projeto apenas fosse levado adiante se fosse da vontade Dele. “Quando divulgamos a ideia, muitos fingiram que não ouviram, outros diziam que era quase impossível realizar um projeto tão ousado”, disse Renata.

Ela afirmou também que “muitos irmãos no Brasil e ao redor do mundo se juntaram à equipe missionária em São Tomé e Príncipe, formando assim um grande grupo de intercessão por este projeto, que nasceu primeiramente no coração de Deus”.

Após a estreia Renata diz que o programa tomou uma grande proporção no país e que o diretor da emissora ligou para ela sugerindo que a exibição do seriado fosse ampliada, passando também aos sábados e até mesmo no horário nobre.

“Deus tem nos abençoado muito. A igreja batista, antes desconhecida, está ajudando a construir uma parte importante desse país, e nome do nosso Deus está sendo glorificado, pois estamos levando Jesus Cristo diretamente para dentro da casa das pessoas, e tudo isso de uma forma que agrada e atrai a atenção da população”, afirmou a missionária que concluiu dizendo: “Que o Senhor faça realmente uma ‘Reviravolta’ nesse país”.

Na página da missionária no Youtube tem alguns materiais sobre a série, incluindo um episódio piloto e a abertura do programa, que está no vídeo abaixo:

terça-feira, 12 de julho de 2011

Missionários superam limites para pregar o Evangelho

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Chile

O trabalho de levar a Palavra de Deus a moradores de Arica, no Chile, que vivem em regiões de até 4 mil metros de altitude acima do nível do mar, é possível só mesmo com a graça de Deus. “Gozamos da proteção do Senhor, visto que com frequência passamos por montanhas altíssimas, desfiladeiros, caminhos inóspitos, onde a vida teima em surgir e é rechaçada pelo calor do meio-dia ou pela baixa temperatura nas madrugadas do deserto”, revela o pastor Claudinei Godoi, missionário da JMM no Chile.
Semanalmente, o pastor e sua esposa, a missionária Priscila Godoi, sobem a 2.500 metros de altura, e recentemente chegaram a 4.500 metros. Isso os deixou com um pouco de taquicardia, dores de cabeça e mal-estar.

Tamanho esforço é recompensado pelos momentos de alegria que podem compartilhar com os irmãos que vivem nessas localidades quase que inacessíveis.Em Huara, uma pequena vila que em 2005 foi quase totalmente devasta por um terremoto, cerca de 20 irmãos fiéis se reúnem numa casa feita de barro e palha. A maioria desses irmãos é de ascendência indígena e, apesar dos poucos recursos e quase nenhuma infraestrutura para um templo, não deixam de ter seus momentos de adoração a Deus.Em Poço Al Monte um missionário da terra prossegue tenazmente na implantação da igreja numa comunidade Aymara. 

A cidade está localizada mais ao sul de onde estão os missionários, mas ainda faz parte do Deserto do Atacama. Segundo o pastor Claudinei, a aparência do local impressiona. Pequenas casas construídas com material de baixa qualidade e a paisagem extremamente seca fazem com que o cenário pareça triste e desolador. O obreiro da terra, pacientemente, procura “algumas de suas ovelhas”, enquanto no modesto salão onde se reúnem um alto-falante toca músicas cristãs anunciando que o culto vai começar. Poucas pessoas aparecem. Mas o pastor persevera em sua missão de cumprir o “ide” de Jesus.“Temos “sonhos” para o deserto. Nestes anos de ministério, aprendi que a fé não é controlada pela lógica, não limita suas possibilidades ao visível e não ouve apenas o audível. Apesar de todas as evidências, acredito que existe muito mais vida neste deserto do que aquilo que posso ver com meus olhos”, analisa o pastor Claudinei.


Fonte: Convenção Batista Brasileira - http://www.batistas.com