sexta-feira, 30 de junho de 2023
quinta-feira, 22 de junho de 2023
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Salmo 119. 9-24
Introdução
A Lei do Senhor como está abordada no salmo 119, não se limita apenas a ser uma espécie de manual que nos ajuda a desenvolver nossa vida espiritual, mas também nos ensina como é possível servir ao próximo e respeitá-lo através de boas obras com base no amor." (Bíblia brasileira de estudo)
“Bem aventurado os que se conduzem com integridade, os que
andam na lei do Senhor.”
O primeiro verso deste salmo deixa claro que o homem não pode viver com pureza sem se
pautar pelos princípios da Lei de Deus. Ela é um guia seguro para o homem
piedoso.
Para alguém ser feliz tem que guiar
a sua vida por esses princípios. Observem que a Lei não salva ninguém.
Lembre-se que os homens naqueles dias tinham que praticarem sacrifícios de sangue que apontavam
para Jesus Cristo, o cordeiro de Deus.
Em nenhum momento neste salmo o escritor sagrado se refere a alguma tentativa de obter crédito diante de Deus por meio do cumprimento da Lei. Ensina sim, que ao se colocar sob a proteção do Altíssimo podemos desfrutar a felicidade que só o Senhor nos proporciona.
Analisando os versos de 9-24.
De início temos uma pergunta:
“Como o jovem guardará puro o seu
caminho?” [v.9]. Existem muitos caminhos que estão abertos diante dos homens:
· poder;
· status;
· sabedoria humana;
· prazer carnal etc.
Porém, só um produz a verdadeira
pureza espiritual: “vivendo de acordo com a tua palavra” [v.9].
· foi Deus que nos criou;
· Ele sabe o que nos basta;
· Ele conhece o que nos completa.
Portanto, ao nos dispor a viver
conforme a sua Lei elevamos o nosso espírito. Nos versos seguintes percebemos a
dedicação do salmista em buscar essa condição espiritual. Expressões tais como:
· Tenho-te buscado de todo coração – v.10;
· Guardei a tua palavra no meu coração – v.11;
· Ensina-me os teus decretos – v.12
· Alegro-me tanto no caminho dos teus testemunhos – v.14;
· Desvenda os olhos, para que eu veja, as maravilhas da tua lei V.18.
Todas essas expressões declaram
um coração amorosamente aberto aos ensinos do Senhor. O maior receio é se desviar
da Lei, é deixar seus caminhos por qualquer decisão ou atitude impensada.
· Guardei a tua palavra para não pecar contra ti. Pecar tem um preço, a morte espiritual, portanto, desastre na vida do salmista e em nós outros [v.11].
· Não permitas que me desvie dos teus mandamentos [v.10].
Essa oração esteve oração esteve
presente na minha vida por muito tempo até me deparar com uma promessa de Deus
neste mesmo salmo.
“Inclino o meu coração para sempre
cumprir teus decretos até o fim” Sl 119. 112
Esse verso dado por Deus em meio
a muita oração tranquilizou o meu espírito, mas não desarmou minha eterna vigilância
em buscar cumprir a Lei do Senhor. Isto porque:
· O inimigo põe desanimo;
· O inimigo põe preguiça;
· O inimigo põe dúvidas;
· O inimigo põe desinformação;
·
O inimigo quer ti tirar da presença de Deus
eliminando a meditação da palavra e a oração.
A expressão de cair da graça está
em todo o texto lido [9-24]
· Não permitas que me desvie ... v.10;
· Não pecar contra ti ... v. 11;
· Não me esquecerei da tua palavra ... v.16
· Desvenda os meus olhos ... v.18.
Não é fácil.
O salmista deixa claro que muitos
de nós não deseja enxergar. “sou peregrino na terra [v.19]. O tempo de vida de
um homem é limitado e quando usamos todo ele para correr atrás de vento é uma
tristeza.
· Vivemos para servir a Deus e ao nosso próximo.
· Nos sentimos felizes nessa condição.
· Dar as mãos para uma criatura abatida pelas mazelas desta vida é fazer a vontade de Deus, por isso a leveza, a paz interior quando assim agimos. As coisas estão a nosso serviço e não o contrário. Nosso tempo é pouco, somos peregrinos, daí estarmos atentos.
Deus declaradamente não suporta os soberbos os racistas, os preconceituosos, os violentos, os opressores, visto que, todos estes querem ser deuses.· Com suas determinações;
· Com seus julgamentos;
· Com seu veneno;
· Com sua violência.
Deus não os suporta: “malditos os que se desviam dos teus caminhos” [v.21].
Não só os que conhecem e se desviam, mas, também, os que não o conhecem e amam as coisas deste mundo. A segurança do servo de Deus sempre estará na palavra e no bom testemunho, assim, pouco importa.
“Príncipes sentaram-se e falaram contra mim, mas teu servo meditava nos teus decretos [v.23].
ou seja, toda essa reunião de brossais
de nada adiantaria, pois tais falações batiam de frente com meu testemunho e
não prevaleceriam.
Aplicações:
· Buscar a palavra de Deus;
· Confiar no todo poderoso;
· Ser feliz em sua peregrinação.
Esse é um princípio bíblico e uma
promessa assinada pelo Todo Poderoso. Sejamos, pois, felizes no Senhor.
quarta-feira, 7 de junho de 2023
terça-feira, 6 de junho de 2023
domingo, 4 de junho de 2023
quarta-feira, 31 de maio de 2023
quinta-feira, 25 de maio de 2023
segunda-feira, 15 de maio de 2023
domingo, 7 de maio de 2023
O papel da família na história e no futuro da humanidade
No livro de Gênesis 2.21-24, temos o Criador constituindo o primeiro grupo humano na face da terra: a família.
“E disse Adão: Esta
é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher,
porquanto do homem foi tomada. Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe,
e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:23, 24
Para a sociologia,
a família é a instituição mais antiga da espécie humana. E nisso confirma a
narrativa de Gênesis. Sua constituição veio facilitar a vida dos nossos
ancestrais. Por meio dela, a espécie humana transmitiu valores, normas,
tradições e costumes de geração a geração.
Após a queda da humanidade e expulsão do paraíso
[Gênesis 3. 23-24], o núcleo familiar passou a ser ainda mais relevante. Vejam
porque:
• os perigos naturais [Animais selvagens, fome, seca, inundações, vulcanismos etc.], as guerras por disputas de campos de caça, etc.
Todo esse cenário passou a constituir o dia a dia dos
nossos pais.
ü A consciência de que estavam
nus – Verso 7;
ü A dor do parto – Verso 16;
ü As dificuldades para
aquisição de alimentos – versos 17-19;
ü A luta consigo mesmo.
Essas foram algumas consequências diretas do nosso
pecado. Contudo, existem inúmeras outras.
Na medida em que o tempo passava, o grupo familiar ia
se adaptando à nova realidade vivenciada pela sociedade. Do pequeno grupo de
nômades na Pré-história, passamos a constituir os clãs. Com a descoberta da
agricultura, veio a vida sedentária e o aparecimento das vilas camponesas e
cidades.
Dentro delas, um
novo grupo familiar, diversos dos demais que precederam. Contudo, com a mesma
missão:
ü Grupo de proteção;
ü Grupo de compartilhamento e
procriação, que assegurava a continuidade da nossa espécie.
Os séculos se passam, a história humana avança e logo
chegamos às grandes metrópoles urbanas [cidades], a era industrial e, com ela,
os desejos de consumo, a falta de recursos, as frustrações e os vícios.
Problemas.
Em meio a tudo isso, a família clama por libertação,
cura, salvação, por Deus.
Quando acolhida e acolhedora do divino e seus
desígnios, ela se transforma numa unidade fundamental de culto e comunhão cristã.
Quando bem orientada e firme na fé salvadora, torna-se elemento de transmissão
da mensagem profética, base para o evangelho e pastoreio.
Como família cristã, espelha o relacionamento de Cristo
e a igreja. Seu papel ontem e hoje é crucial para o desenvolvimento humano,
quer seja:
ü Na educação dos filhos;
ü No apoio emocional, espaço
de afeto e convivência;
ü Na formação do caráter das
novas gerações.
Hoje como no passado, estar sujeita a influências, quer
seja, no trabalho dos seus membros, na escola, nas relações de amizade ou nas
mídias sociais etc.
Contudo, como nos tempos antigos, haverá de se
transformar pela graça de Deus para fazer frente às novas vivências e, com a
ajuda do Senhor, superar os desafios da modernidade.
Texto lido por ocasião do mês da família no dia
07.05.23, na Igreja Batista do Alecrim.
Jerônimo Viana