A DreaMed Diabetes, empresa com sede em Petah Tikva (Israel), que desenvolve soluções de tratamento e gestão do diabetes, assinou um acordo de desenvolvimento e licença exclusivo em todo o mundo com a Medtronic para o desenvolvimento e a comercialização de produtos que incorporam o algoritmo Pâncreas Artificial MD-Logic da DreadMed a bombas de insulina. O software, que atua de forma totalmente automatizada, monitora continuamente os níveis de glicose e define com precisão quando e como ajustar os níveis de insulina. “Acreditamos que um pâncreas artificial totalmente automatizado proporcionará mais liberdade e saúde para muitas pessoas com diabetes ao eliminar parte da carga da gestão de glicose. A colaboração com a DreaMed Diabetes e pesquisadores em todo o mundo nos permitirá continuar avançando mais rapidamente em direção a um sistema de circuito fechado comercialmente disponível”, afirmou Alejandro Galindo, vice-presidente da Medtronic, que investiu US$ 2 milhões na DreaMed. O mercado global para os produtos voltados ao controle do diabetes envolve atualmente US$ 41 bilhões.
sábado, 13 de junho de 2015
quarta-feira, 10 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
A epístola de Judas
A epístola de Judas
Jerônimo Viana de Medeiros
Alves
Introdução
O combate ao pensamento
herético no interior da igreja de Cristo, começou bem cedo. A presença desses
falsos mestres quer seja disfarçado de anjos de luz (2 Co 11-13-15) ou
claramente depravados (cartas de 2 Pedro e Judas) passaram a se constituir numa
séria ameaça para a igreja do Senhor. Tal como no passado essa temática se
reveste de grande importância para a Igreja do Senhor em nossos dias. Hoje como
ontem os falsos mestres estão presentes no interior da igreja disseminando
doutrinas estranhas ao povo ao povo de Deus e enganando a muitos. A presente
pesquisa tem por objetivo apresentar a luta de Judas contra as heresias da sua
época e alertar a igreja moderna contra o encantamento das falsas doutrinas. A
metodologia escolhida na composição deste trabalho foi a pesquisa teórica na
qual o artigo é um dos seus melhores instrumentos.
A epístola de Judas
A epístola de Judas, irmão de Tiago
(Jd 1.1) e meio irmão de Jesus Cristo (Mt 13. 55; Mc 6,3), foi escrita para um
grupo indefinido de irmãos. Para alguns estudiosos o alvo da sua carta eram os
crentes da Ásia Menor, aos quais havia sido destinada a segunda carta de Pedro.
Para outros, os crentes da Palestina, visto que, eram pessoas familiarizadas
com à referência judaica (Jd 7-11). Devido à natureza da epistola ela foi classificada
como carta geral ou circular.
Apesar da sua autoria ser
questionada a tradição da igreja legitima tendo por base a aquiescência de
Tertuliano, Orígenes, Clemente de Alexandria, o cânon muratoriano, Atanásio e
por fim foi confirmada no concílio de Cartago.
Sua escrita provavelmente
ocorreu no primeiro século da era cristã e traz como principal motivação o
combate a heresia agnóstica que entrara na igreja. Essa filosofia tem forte
semelhança com que Paulo havia falado em Atos 20.29-31 e que naquele momento se
disseminava pela cristandade (Jd 4).
O contexto em que foi redigida
a carta de Judas era avesso aos cristãos, nessa época tanto o povo como o
Império Romano viam os servos de Deus como uma acentuada hostilidade, quer por
seus ensinos nada coerentes com o pensamento imperial (Deus não faz acepção
entre pessoas e tolerância para com os inimigos, e outras.), quer por práticas
de alguns heréticos que terminava sendo estendida a todo povo de Deus.
Richards (1994, p. 529) em seu
livro cita um texto de Epifânio de Chipre, que ilustrar bem uma das heresias comuns
a sua época. Um suposto grupo de cristãos Fibionitas (Panarion 26. 4-5)
praticavam um ritual que tinha por cenário a festa do amor (Ágape). Os
participantes licenciosamente envolvem-se ofertando a Deus seus fluidos como o
corpo de Cristo e de igual modo quando as mulheres em seu ciclo natural, não só
apresentavam aos céus o produto do seu estado, como ingeriam na forma simbólica
de sangue de Cristo.
Não é surpresa que esse revoltante ritual repercutia
negativamente sobre os cristãos, até porque os pagãos não sabiam diferenciar o
que era heresia do verdadeiro evangelho e colocavam num mesmo patamar todos os
grupos cristãos do seu tempo.
A má fama dos cristãos chegou
a tal ponto que ser um seguidor de Jesus Cristo no ano 100, era um crime
independente de qualquer outra acusação.
No momento atual vivenciamos a
mesma indignação pública em relação a fé evangélica. Alguns líderes religiosos usam
a marca cristã para se autopromoverem ou manter a sua denominação em destaque
em relação as demais. Nesse sentido praticam todo tipo de abusos, explorando a
boa-fé dos incautos, acumulando riquezas para a sua própria condenação. Esses
são aqueles que procuram de qualquer forma recriar na terra um paraíso perdido
que só será alcançado pelos servos do senhor e quando da sua segunda volta.
O nome de Cristão hoje como na
época de Judas é ridicularizado por conta desses falsos mestres que apascentam
a se mesmo, que negociam a fé de forma que incentivam o crescimento do ateísmo
mostrando um Cristo menor.
Em sua carta Judas procura
orientar seus leitores a “batalhar pela fé” (4), que foi entregue aos santos
(21), a se apiedar dos duvidosos (22) e salvar alguns da condenação eterna
(23). A carta de Judas está estruturada
da seguinte maneira:
a)
Saudação Introdutória –
Jd 1s
b)
Motivo e objetivo da
carta – Jd 3s
c)
Três exemplos de juízo
no AT – Jd 5- 7
d)
A caracterização dos
sedutores – Jd 8-16
e)
Conselho e instrução
para a igreja – Jd 17-23
f)
Doxologia final – Jd 24s
Ao comparar sua carta com a de
2Pedro notamos uma clara harmonia em sua mensagem e descrição dos falsos
mestres. Vejamos:
Temas
|
2 Pedro
|
Judas
|
Infiltração
|
2.1
|
4.12
|
Imoralidade
|
2.3,10,14, 18-19
|
4.7
|
Negação a Cristo
|
2.1
|
4
|
Movidos pela ambição
|
2.3, 14-15
|
15-16
|
Rejeição da autoridade
|
2.10
|
8.10
|
Animais Irracionais
|
2.12
|
10
|
Dominados por desejos de
pecado
|
14-15, 18
|
12, 16,18
|
Vazios, inúteis
|
2.17-19
|
12-13
|
Retribuição é certa
|
2.1,3-6, 13
|
5-7, 14-16
|
Richards (1994, p.531)
Os falsos mestre se
infiltravam na igreja de forma dissimulada. Ao ganhar a confiança da
congregação induziam ao erro alguns irmãos desatentos a doutrina apostólica. A
imoralidade (Jd 4.7) era o passo seguinte. Nesse sentido havia toda uma
justificativa com base na graça de Cristo. Para esses homens Jesus Cristo havia
anulado toda Lei, portanto, estavam livres para usar o seu corpo da forma que
bem desejasse (o prazer pelo prazer). De maneira que a graça de Deus era um
sinal verde para a pratica do pecado e não um ponto de rompimento do mesmo. Em
sua loucura desassociava o corpo do espírito, este (espírito) possuía um valor superior
a matéria (que era mal) de forma, que suas práticas carnais não o molestava
deixando-o livre do pecado e acima da Lei de Deus (eram puros aos seus próprios
olhos).
A postura desses homens levou
judas a afirmar que seus erros a semelhança de Sodoma e Gomora os conduziriam
a destruição. A liberdade que tanto propalavam na pratica era escravidão da luxuria.
A negação de Cristo como Deus
e Senhor (4) era lugar comum tanto para os agnósticos da corrente docética como
para os cerintianos. Se a matéria era má, o Messias não poderia ter encarnado
na forma humana, visto que, a santidade de Deus jamais suportaria o mal.
Judas afirma que os falsos
mestres eram pastores que se auto apascentam (12), rebeldes a qualquer tipo de autoridade
sobre suas vidas (8-10) e em especial a divina, pois se achavam justos a seus
próprios olhos, acima do bem e do mal, contudo, eram réus dignos de condenação da
Lei moral. Homens e mulheres que reagiam como animais (10), visto que, não
tinha consciência da dimensão e consequências dos seus atos, mas inchados pelos
desejos pecaminosos (12,16,18) e ansiosos por pecar não viam nada de bom em se
mesmo e nos outros.
Daí seus ensinos ser vazio
(12-13), tal qual nuvens sem chuvas, fontes sem água, incapaz de abençoar
vidas, mas agravar o estado lamentável do pecador afastando-o ainda mais de
Deus. Para tais homens e mulheres restava a condenação divina (5-7, 14-16).
Portadores de uma revelação
especial de Deus, os falsos mestres nada possuíam que pudessem aliviar os fardos
das pessoas que os procuram, pelo contrário, adicionavam novas cargas a vida do
infeliz afastando-o de Deus única esperança para os sem esperança. Judas
adverte seus leitores a se manterem longe da sua influência, do seu
encantamento, visto que não produziam frutos digno de arrependimento.
A igreja moderna é alertada
contra a ação desses pregoeiros da mentira. A semelhança dos bereiano (Atos
17.11) somos chamados a avaliar os ensinos e reter que está de acordo com a
palavra de Deus. Vivemos em dias que a doutrina cristã tende a se moldar aos
valores do mundo (casamento gay, aborto, eutanásia...) e não são poucos os
líderes “progressistas” que já desprezaram a palavra de Deus para atender a
esse apelo.
Conclusão
Testemunhar de Cristo é uma
necessidade para a expansão do reino de Deus entre os homens. Esse compromisso
tanto é individual (Jd 20-21) como coletivo (Jd 22-23). Dizer não as heresias
que assolam nossos dias, se guardar das impurezas é um dever do cristão de
todas as épocas. Ao negligenciarmos esses deveres não só estamos contribuindo
para o avanço do reino das trevas como nos colocamos em rota de colisão com Deus.
A igreja de Cristo se fortalece
na medida em que exercitamos nossa fé em meio aos embates contra o pecado e a
carnalidade que assola o mundo. Ser cristão é participar da obra de Deus, da
forma como o Senhor determinou. Persistir na vocação que fomos chamados gera
alegria nos céus e harmonia na terra. O recado de Judas foi ouvido se não por
todos os cristãos da sua época, mas por uma boa parte, de forma que chegou até
os nossos dias e continuará através das gerações futuras.
A grande sabedoria da sua obra
como também de todos os demais escritores sacros foi e sempre será de manter
uma igreja viva, atuante em seu meio social e como seu Senhor avessa ao pecado.
Nessa Carta Cristo toma seu verdadeiro lugar em detrimentos do antropocentrismo
vazio e destituído da graça divina.
Bibliografia
Richards, Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de 3. Ed. Rio de Janeiro: CPAB, 1994
Boor, Werner de. Cartas de Tiago, Pedro, João e
Judas. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2008.
Desafio do Charlie: adolescentes enfrentam pavor em “brincadeira” de invocação de espírito
Fonte: Notícias Gospel
A nova moda entre adolescentes do mundo todo é publicar vídeos nas redes sociais de um desafio a um espírito chamado Charlie. A mania se espalhou pelo mundo todo e vem ganhando manchetes em sites e jornais.
O desafio da brincadeira é invocar o espírito de um fantasma, chamado Charlie, que supostamente responderia usando um lápis sobre uma folha em branco com as palavras “Sim” e “Não”.
“Charlie, Charlie, você está aí?”, dizem os adolescentes em vídeos publicados nas redes sociais. Na sequência, repetindo o nome do suposto espírito novamente, os desafiantes perguntam se podem jogar, e se o lápis apontar para a palavra “Sim”, a brincadeira está liberada.
Não raro, os adolescentes se mostram apavorados com a brincadeira e, aos gritos, correm do local onde realizavam o “ritual”.
Como não poderia deixar de ser, muitos gravam vídeos fazendo piadas com a nova mania. Por exemplo, um usuário do aplicativo Vine publicou a gravação de sua “conversa” com o espírito, onde ele perguntava qual sabor de macarrão instantâneo deveria comer.
De acordo com o jornal inglês Daily Mail, as mudanças de direção dos lápis, apontando para “sim” ou “não” “provavelmente acontecem porque eles estão precariamente equilibrados e os jogadores, nervosos, exercem pressão sobre a mesa sem perceber, causando a oscilação”.
Ocultismo
Para o colunista do Gospel+ e editor do blog Holofote.Net, Paulo Teixeira, comentou a nova mania, dizendo que “apesar de se parecer uma brincadeira, não se brinca com essas coisas”.
Ele relatou que uma experiência vivida por colegas de seu filho que resolveram fazer o “desafio do Charlie” e que terminaram internados em um hospital.
“Por questão de ética (e também evitar problemas judiciais), não cito o nome, mas na escola de meu filho (também de orientação cristã) há rumores e comentários da mesma ocorrência, com 3 meninos que teriam feito a tal ‘brincadeira ocultista’ no banheiro, e fenômenos sobrenaturais como descargas e torneiras sendo ‘auto acionadas’, e portas das latrinas abrindo e fechando sozinhas teriam ocorrido, além dos 3 alunos ficarem em estado de histeria e pânico, gritando e chorando sem conseguirem sair do banheiro, e que tiveram de ser carregados pra fora, sendo 2 conduzidos de imediato ao hospital, e o terceiro também o foi posteriormente. Se forem realmente verdade tais notícias, podemos estar diante de uma nova onda de ataques satânicos, assim como uma onda forte de suicídios também tem assolado o mundo nesses últimos dias…”, escreveu Teixeira.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
sexta-feira, 29 de maio de 2015
O cenário político internacional nos dias do profeta Ezequiel
Contexto
Histórico de Ezequiel
O contexto histórico em que Ezequiel está
inserido corresponde ao período de transição entre o fim do Império Assírio e
ascensão do Império Caldeu [babilônico]. Os soberanos seus contemporâneos
foram: Josias [640-609 a.C.], Joacaz [609 a.C.], Jeoaquim [609-597 a.C.]Joaquim
[597 a.C.], Zedequias [597-587 a.C.].
Durante o reinado de Josias tivemos uma grande
reforma religiosa com implicações políticas. Na época bíblica os súditos de um
rei eram obrigados a servirem a divindade do seu senhor, dai, o retorno ao
Senhor preconizado por Josias ser fruto também de uma opção política, ou seja,
se livrar da influência cultural Assíria. Nesse tempo o Império assírio estava
em franca decadência e a Babilônia já despontava como uma opção política ideal
para equilibrar as forças em sua região. O Egito era uma ameaça constante.
Josias como nos conta a história morreu muito
jovem enfrentando de forma suicida o faraó Neco que estava indo em socorro do
rei Assírio [Crônicas Babilônicas).
Com a morte de Josias assume o trono Jeoacaz
que reina por pouco tempo. Diante do fracasso militar contra as forças da
Babilônia [em parte pelo desgaste no enfrentamento com Josias], Neco investe
sobre a Palestina como forma de manutenção de um espaço vital a seu império.
Jeoacaz é preso e levado para o Egito reinando em seu lugar Jeoaquim.
Esse
soberano era um irresponsável não se interessando pelos problemas do Estado, nem
do povo. Jeremias o desprezava por seus projetos pessoais (Jr 22.13-19).
“Ai daquele que edifica
a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do
serviço do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho.
Que diz: Edificarei para mim uma casa espaçosa, e aposentos largos; e que lhe
abre janelas, forrando-a de cedro, e pintando-a de vermelhão. Porventura
reinarás tu, porque te encerras em cedro? Acaso teu pai não comeu e bebeu, e
não praticou o juízo e a justiça? Por isso lhe sucedeu bem. Julgou a causa do
aflito e necessitado; então lhe sucedeu bem; porventura não é isto conhecer-me?
Diz o Senhor. Mas os teus olhos e o teu coração não atentam senão para a tua
avareza, e para derramar sangue inocente, e para praticar a opressão, e a
violência. Portanto assim diz o SENHOR acerca de Jeoiaquim, filho de Josias,
rei de Judá: Não o lamentarão, dizendo: Ai, meu irmão, ou ai, minha irmã! Nem o
lamentarão, dizendo: Ai, senhor, ou, ai, sua glória! Em sepultura de jumento
será sepultado, sendo arrastado e lançado para bem longe, fora das portas de Jerusalém.
” Jeremias 22:13-19
Do decorrer do seu governo a reforma do rei
Josias é posta abaixo e as consequências disso estão escritas na visão de
Ezequiel (8. 1-8).
“Sucedeu, pois, no
sexto ano, no sexto mês, no quinto dia do mês, estando eu assentado na minha
casa, e os anciãos de Judá assentados diante de mim, que ali a mão do Senhor
DEUS caiu sobre mim. E olhei, e eis uma semelhança como o aspecto de fogo;
desde o aspecto dos seus lombos, e daí para baixo, era fogo; e dos seus lombos
e daí para cima como o aspecto de um resplendor como a cor de âmbar. E estendeu
a forma de uma mão, e tomou-me pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me
levantou entre a terra e o céu, e levou-me a Jerusalém em visões de Deus, até à
entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava o
assento da imagem do ciúmes, que provoca ciúmes. E eis que a glória do Deus de
Israel estava ali, conforme o aspecto que eu tinha visto no vale. E disse-me:
Filho do homem, levanta agora os teus olhos para o caminho do norte. E levantei
os meus olhos para o caminho do norte, e eis que ao norte da porta do altar,
estava esta imagem de ciúmes na entrada. E disse-me: Filho do homem, vês tu o
que eles estão fazendo? As grandes abominações que a casa de Israel faz aqui,
para que me afaste do meu santuário? Mas ainda tornarás a ver maiores
abominações. E levou-me à porta do átrio; então olhei, e eis que havia um
buraco na parede. E disse-me: Filho do homem, cava agora naquela parede. E
cavei na parede, e eis que havia uma porta. ” Ezequiel 8:1-8
No quarto ano do seu reinado as duas maiores
forças militares do seu tempo entram em conflito, o faraó Neco avança sobre a
Babilônia com o apoio Sírio e sofre pesadas derrotas [Carquemis, 605 a.C., e
Hamate). Diante desse desastroso resultado, o Egito perde parte do seu domínio
territorial. A região da Palestina passa para o domínio caldeu e Jeoaquim
torna-se tributário de Nabucodonosor (2 Reis 24.1).
Em 601 a.C., o faraó Neco já havia reorganizado
seu exército e novamente marchava contra Nabucodonosor numa clara tentativa de
reverter o quadro político em seu benefício. É nesse momento que Judá escolhe
seu lado na guerra e investe tudo nas forças egípcias. Sem lhes dar muita atenção, Nabucodonosor
manda uma pequena parte do seu exército junto com alguns dos seus vassalos
[sírios, amonitas e moabitas - 2. Reis 24.2; Jr 35.11] para pilharem Jerusalém.
Nesse tempo Jeoaquim é assassinado [2 Reis 36. 6] deixando em seu lugar seu
filho Joaquim [Jr 22.24,28; 1 Cr 3.16]. Em dezembro daquele ano Nabucodonosor
vai pessoalmente a Jerusalém para reprimir o levante [598 aC.].
Joaquim resiste ao cerco babilônico por três
meses. Sem a esperada ajuda egípcia [2 Rs 24. 7] se rende a ao rei caldeu sendo
levado cativo para a Babilônia (2 Reis 25.27-30). A última informação que temos
do rei Joaquim está registrada em 2 Reis 25. 27-30.
“Depois disto sucedeu
que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês
duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de babilônia, no ano em
que reinou, levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, tirando-o da casa da
prisão. E lhe falou benignamente; e pôs o seu trono acima do trono dos reis que
estavam com ele em babilônia. E lhe mudou as roupas de prisão, e de contínuo
comeu pão na sua presença todos os dias da sua vida. E, quanto à sua
subsistência, pelo rei lhe foi dada subsistência contínua, a porção de cada dia
no seu dia, todos os dias da sua vida.” [2
Reis 25:27-30]
Zedequias assume o lugar do rei de Judá como
regente temporário. Para os judeus cativos na Babilônia, as condições do rei
Joaquim era um sinal de Deus para seu rápido retorno a Terra Santa. O próprio
Ezequiel evita tratar Zedequias como rei [melek], marcando suas profecias
segundo o exílio do Rei Joaquim [1.12].
Partidário dos Babilônios e amigo de Jeremias
(Jr 37-38), Zedequias não possuía a força política necessária para governar
Judá em meio a um turbilhão de intrigas política que punha fogo em toda região.
Engodado pelos grupos pro egípcios e incapaz de resisti-lo politicamente [mesmo
com apoio do profeta Jeremias] se ver envolvido em mais um levante liderado
pelo Egito [faraó Psamético II - 593-588] e seus vizinhos moabitas, edomitas,
amonitas e fenícios [Tiro e Sidom].
Na definição do conflito só a cidade de Tiro
marchou ao lado de Judá e o Egito, os demais Estados provavelmente se retiraram
da aliança ou colaboraram com Nabucodonosor na repressão a Judá. Ezequiel
aponta-os como responsáveis pela desgraça de Judá e os condena [Ez 25]. Os
oráculos de Ezequiel contra o Egito e Tiro são os mais severos [Cap. 26-32]. A
destruição de Jerusalém foi uma vitória momentânea de satanás em seu plano de
inviabilizar a vinda do Messias. Nessa empresa morre Zedequias.
Gedalias é o novo governador de Judá, imposto
pelo próprio Nabucodonosor. Por ser reconhecido como um homem simpatizante dos
babilônios é morto em Mispa por Ismael, membro da família real. Morto Gedalias
ocorre a dispersão dos judeus para o Egito com receio de represarias por parte
do exército Babilônio. Nessa ação Jeremias é obrigado a viajar com os
imigrantes políticos para o Egito onde morre [Jr 40.44].
Em meio a toda essa agitação política
encontramos Ezequias e Jeremias. Apesar de serem contemporâneos não se referiram
em seus escritos, muito embora tenham trabalhado sobre os mesmos temas. Taylor
cita várias características em comum entre esses dois homens de Deus. São elas:
•
Ambos defenderam a verdade divina;
•
Visualizaram o futuro de Israel;
•
Combateram o fatalismo;
•
Proclamaram o princípio da retribuição
individual;
·
Da
necessidade de arrependimento pessoal;
•
Previram o exílio prolongado e a restauração do
povo de Deus;
•
Falaram contra os falsos profetas;
•
Pregaram sobre a paz em tempo de guerra.
Eram
homens de Deus a serviço do Senhor.
Bibliografia
LASOR,
William S. Introdução ao Antigo Testamento. 2º ed. São Paulo, Vida Nova, 2002.
TAYLOR,
John B. Ezequiel: introdução e comentário.1ª. ed. São Paulo: Mundo Cristão,
1984.
Pastores no Sudão estão sendo julgados por pregarem a mensagem de Cristo
Christian News
Tradução: Google Tradutor
SUDÃO-ÁFRICA DO SUL.-.- Dois pastores poderão ser sentenciados a morte por pregar sua fé cristã no vizinho Sudão do Norte.
Michael e Peter Yat Yen, presbiterianos pastores, foram presos quando realizavam uma ação evangelística em Cartum. Eles estão em julgamento desde 19 de maio.
A acusação contra eles é por suposta "incitação a grupos organizados" e "ofender o Islã", que na lei sudanesa é punido com prisão perpétua ou pena de morte.
Yat Michael foi preso em dezembro passado depois de pregar numa igreja do Sudão. Pedro foi preso em janeiro, quando procurando informações sobre a prisão de Michael.
Os defensores dos direitos humanos disseram que a prisão dos pastores é um exemplo claro da perseguição que os cristãos vem sofrendo nas mãos do governo islâmico do Sudão.
O julgamento contra os dois ministros estava programado para começar ontem, mas foi adiada para 31 de maio, de acordo com a Fox News.
A localização dos pastores no sistema prisional sudanês é desconhecida o que para os especialistas uma clara violação da lei internacional dos direitos humanos.
Cerca de um mês atrás, as autoridades sudanesas comunicaram à família que Michael e Peter que eles foram levados para a delegacia de polícia em Cartum, afirmou a esposa de Michael em uma entrevista à Fox News.
Em 2015 o Sudão se tornou o 6º país africano, onde os cristãos sofrem perseguição. Em 2014 ele ocupava o 11º lugar da lista de países que perseguem cristãos. Essa realidade indica que a perseguição aumentou dramaticamente em menos de um ano naquele país, dizem especialistas.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Esqueletos revelam lado obscuro dos conventos medievais
2 ossadas foram descobertas no local que costumava ser oLittlemore Priory, um convento fundado na região de Oxford em 1100 e que foi dissolvido em 1525. Entre os esqueletos estavam homens, mulheres e crianças.
De acordo com o arqueólogo Paul Murray, que lidera as operações, quando enterros aconteciam dentro de áreas da igreja, provavelmente os mortos eram pessoas muito ricas ou membros do clero.
Até agora sabe-se que 35 das ossadas são de mulheres e 28 de homens. As outras 29 ainda não tiveram o gênero determinado.
(Foto: JOHN MOORE HERITAGE SERVICES) (FOTO: JOHN MOORE HERITAGE SERVICES)
Em um dos caixões de pedra mais bem-construídos estava uma mulher que morreu com, aproximadamente, 45 anos. Acredita-se que ela foi uma das 20 madres superioras que assumiram a posição durante a existência do convento.
Outros túmulos incomuns tinham um bebê provavelmente recém-nascido, um esqueleto com sinais de trauma craniano (possivelmente a causa da morte) e, o mais curioso, uma mulher com a face voltada para baixo - provavelmente um sinal de que ela estaria pagando por seus pecados em morte.
Uma das hipóteses para a identidade desta mulher é que ela seria uma das 'freiras pecadoras' denunciadas por um antigo cardeal, o Cardeal Wosley, quando o convento foi fechado.
A última madre superiora do convento, Katherine Wells, foi deposta após dar a luz a uma filha ilegítima, provavelmente fruto de uma relação com um padre. Ela também teria roubado pertences do convento para conseguir dinheiro e criar sua filha. Há registros de outra freira, na época de 1517, que teria sido denunciada após ter um filho com um homem casado.
A vida no convento era severa, com espancamentos sendo usados como punição para freiras. Em 1518 uma das irmãs foi punida por 'brincar com garotos' sendo trancada por três dias na despensa - ela só saiu quando deu um jeito de queimar as provisões ali dentro e quebrou a janela.
Os esqueletos que estão sendo analisados serão removidos da área - que será reaproveitada para a construção de um hotel - e enterrados novamente em chão consagrado.
Via Discovery
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