segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Relatória a respeito da aluna Sara


A onda de ataques a cristãos no Níger, motivada pela publicação de uma nova charge do profeta Maomé na capa da revista francesa Charlie Hebdo, continua a causar destruição em igrejas, e também em casas e estabelecimentos comerciais de cristãos no país. Uma das vítimas desses ataques foi o missionário brasileiro Alexandre Canhoni, do Ministério Guerreiros de Deus.

A casa e a base missionária de Alexandre e sua esposa, a também missionária Giovana Canhoni, foram completamente destruídas, no momento, ele, sua esposa e filhos estão tendo que viver separadamente em alojamentos improvisados em casas de amigos.

Aproximadamente 10 cristãos já foram assassinados e mais de 20 igrejas foram depredadas / incendiadas por extremistas islâmicos, desde a última sexta-feira.

Em um vídeo o missionário mostra uma parte de sua casa, onde ele se reunia com sua família e amigos para realizar encontros e reuniões de oração, que foi completamente destruída por extremistas islâmicos.

– Eles [extremistas islâmicos] começaram a pôr fogo e, milagrosamente, não queimou essa palha toda [teto]. Isto foi parte do estrago – relatou o missionário.

Em uma mensagem enviada à psicóloga cristã Marisa Lobo, Alexandre Canhoni comentou sobre detalhes do ataque, e pediu ajuda para poder continuar com seu ministério, que distribui mais de mais 1.200 pratos de comida por dia para crianças em situação de risco.

– Precisamos de ajuda, fomos atacados ontem de manhã, dia 17/01, por volta das 13 horas em nossa base e casa. Saímos cerca de 3 a 5 minutos antes deles chegarem. Fugimos sem saber para onde iríamos. Eles quebraram tudo, jogaram fogo, destruíram todas as nossas coisas e também as coisas da base. Não temos como voltar para casa, nossos filhos, foram dispersos cada um para casa de um amigo diferente, onde estão até agora. Todos estamos muito assustados. Uma multidão com paus, porretes, facões estava em fúria – relatou o missionário.

– Não podemos sair daqui agora e deixar nossos filhos, estamos com uma equipe, que são no total, sete brasileiros. Tem outros brasileiros no país, mais ninguém foi atingido. Creio que precisaremos de passagens para as meninas. Precisaremos se possível de ajuda financeira para comprar janelas, portas e coisas para nossa casa, como geladeiras, fogões, colchões… Tudo foi queimado: panelas, pratos, copos, mobílias. Estamos sem água e sem luz. Fugimos com a roupa do corpo – completou.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Líder da Igreja Batista na Nigéria diz: “o mundo assiste cristãos morrerem como animais”

“A mesma seriedade com que está se intervendo contra os ataques do ISIS (Estado Islâmico) na Síria e no Iraque, ou com os problemas causados pelo Taliban no Afeganistão… não está sendo demostrado no caso da Nigéria” – disse Samson.


O presidente da Convenção Batista da Nigéria(NBC) diz, se referindo aos cristãos: “O meu povo esta sendo morto como animais e todo o mundo está apenas assistindo”. E faz apelo para que haja intervenção internacional urgente para parar a violência do grupo radical islâmico Boko Haram, que aterroriza o país. 

O presidente da Convenção Batista da Nigéria(NBC) fez um apelo apaixonado para que o mundo intervir contra os insurgentes do BokoRev. Samson Ayohunle-lider-da Convençao Batista da Nigeria Haram que assolam o norte e leste do país.

Em uma entrevista para Baptist World Alliance (Aliança Batista Mundial), o Rev. Samson Ayohunle expressou “consternação” com a atitude da comunidade internacional ante a face da tamanha destruição e desumanidade cometida contra o povo nigeriano, mais especificamente aos cristãos no país.

“A mesma seriedade com que está se intervendo contra os ataques do ISIS (Estado Islâmico) na Síria e no Iraque, ou com os problemas causados pelo Taliban no Afeganistão… não está sendo demostrado no caso da Nigéria” – disse Samson.

Ele acusou a comunidade mundial de desvalorizar as vidas dos nigerianos, dizendo: ” “Isso não importa para o resto do mundo se Boko Haram continua a matar centenas de pessoas todas as semanas? São essas pessoas menos humana do que aqueles que estão sendo mortas em outro lugar onde eles passaram a intervir diretamente? O meu povo está sendo mortos como animais e todo o mundo está apenas assistindo.”

Ayokunle estava respondendo ao mais recente surto de ataques de Boko Haram, um grupo jihadista que busca estabelecer a lei islâmica na Nigéria.

Boko Haram realizou o massacre em Baga no estado nigeriano do nordeste de Borno, no início de janeiro deste ano, fazendo com que umlider-cristao-nigeriano-faz-apelo-por-intervençao-contra-boko-haram-cidade-baga-corpos número desconhecido de mortos, embora estimativas variam de dezenas a mais de 2.000. Em abril de 2013, mais de 185 pessoas foram mortas e mais de 2.000 casas em Baga foram destruídos como resultado de combates entre as forças armadas nigerianas e Boko Haram.

Até 2014, o grupo matou mais de 5.000 civis em ataques que ocorrem principalmente no nordeste, centro norte e centro da Nigéria. Desde 2009, o Boko Haram raptou mais de 500 pessoas, incluindo o sequestro de 276 estudantes de Chibok em abril de 2014. Estima-se que 1,5 milhão fugiram de suas casas por causa de ameaças e ataques.

“A situação é patético.” Ayokunle declarou. “As principais metas em todos estes ataques são os cristãos primeiros e qualquer outra pessoa que se oponha a eles. Qualquer cidade que entrar, depois de matar os cristãos lá, eles vão em frente para derrubar todas as igrejas não poupando as mesquitas. Grandes cidades cristãs, tais como Gwoza e Mubi entre outros caíram para eles. cristãos em cidades como Michika e Baga também estão na corrida. “

O líder Batista nigeriano disse que “a igreja está sob o cerco de severa perseguição.” Batistas foramgrupo radical islamico-boko-nigeria-suspostos autores diretamente afetadas. “Nenhuma igreja cristã está de pé mais em Mubi, onde mais de 2.000 batistas fugiram da cidade através dos Camarões quando Boko Haram atacaram.”

Estes cristãos batistas, disse ele, voltou para a Nigéria através de uma outra cidade chamada Yola no Estado de Adamawa, mas nunca paralider-cristao-nigeriano-faz-apelo-por-intervençao-contra-boko-haram suas casas novamente. “Eles tornaram-se deslocado e agora estão vivendo em campos de refugiados correndo por comida, sem alojamento decente e nu.”

Ayokunle disse edifícios Batista, incluindo os gabinetes das secretarias de Fellowship Baptist Conferência da NBC, foi queimado em Mubi, e na casa do presidente da conferência foi vandalizado. O presidente da conferência e pastores batistas fugiram para a cidade de Jos, no estado Plateau, outra região que tem sido atacado por Boko Haram. “Nossa Baptist High School, em Mubi foi fechado enquanto Escola nossos Pastores Batistas ‘em outra cidade vizinha, Gombi, foi indefinidamente desligado.”

Ele agradeceu o apoio da oração dos batistas e outros cristãos e solicitou apoio financeiro para ajudar aqueles que foram deslocadas pelos ataques terroristas. “Continue a se juntar a nós em oração para que as portas do inferno não pode prevalecer contra a Igreja de Cristo na Nigéria.”

nformação Baptist World Alliance 

A estratégia da Rebelião

Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e pediu uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse. Ele o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, tragicamente errado.

Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante Yamamoto havia uma mesa comprida e sobre ela sete esquifes cobertos de incenso. O almirante Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. O almirante, alguns dias antes, havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão. Ele planejou a viagem cuidadosamente e um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio para cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.

Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: "Naquela ocasião, em um dia de abril, um jovem piloto de caça chamado Tom Lanphier entrou em seu P-238, ligou os motores, e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal do vôo de Yamamoto, e perto da Ilha Bougainville eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados, e os caças americanos ficaram prontos para disparar.

Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira de sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou, e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. O comandante supremo da marinha japonesa estava morto. Por quê? Porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo!

Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da estratégia de uma rebelião na qual você também está envolvido?

O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais do que um breve relato da queda do homem, é a revelação dessa estratégia. Olhando-se atentamente você poderá entender facilmente a estratégia usada no éden; ela permanece a mesma desde aquele tempo até agora. E é importante que todos nós saibamos que essa estratégia ainda é usada hoje.

O plano tão engenhosamente concebido não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente, a mente de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que esta planeta já conheceu. Mas o instigador da tragédia espertamente a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que aquilo que aconteceu no éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. "O Jardim do éden? Onde Eva comeu a maça?" E em seguida um sorriso sarcástico. Quem acredita nisso? Milhões jamais leram a história. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção na Bíblia, no livro de Gênesis.

Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com um escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isto: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio, no obscuro passado. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Não existe lugar na teoria da evolução para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.

A experiência do éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Um triunfo em lugar de uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito, muito trivial. Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos o seu significado. Mas primeiro precisamos do apoio de dois versículos do segundo capítulo de Gênesis.

"E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da Ciência do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e por conseqüência em nos punir também, por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?

Se Adão e Eva estivessem sem comida, com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas por todo o jardim havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Mas por que Deus proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Não. Deus não faz fruto venenoso. A restrição foi feita porque havia uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre. Mas não concederia a imortalidade ao homem e à mulher até que tivesse certeza de que lhes poderia ser confiada a vida eterna. Deus teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.

Teria que haver um teste. Era preciso que houvesse alguma regara que pudesse ser quebrada, algum mandamento que pudesse ser desobedecido. Teria que haver uma escolha. Uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada. Seriam robôs!

Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que nós temos uma alma que não morre. Mas Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. E Deus iria dizer isso a ele, se o tivesse criado imortal? Teria dito isso se fosse impossível para ele morrer?

Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela tão monstruoso quanto inescusável. Deus deu tantas coisas a eles e lhes pediu tão pouco... E eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais. Eva não poderia acreditar na serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a serpente havia declarado. Adão não foi enganado. Quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer. E às pressas, decidiu comer e morrer com ela.

A Bíblia descreve o que aconteceu. 
Gênesis (VT)3:1 a 6: "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor tinha feito. E esta disse à mulher: é assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos; mais do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela."

Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se torna óbvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica de sua propaganda, tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. E note que Satanás não queria que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce. Ele usou o método da personificação. Será que ele ainda opera desse modo? 
"E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." II Coríntios (NT) 11:14.

Ele utiliza o disfarce, o médium, a personificação.
Ele usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vítima. A serpente, no jardim do éden, era sem dúvida um lindo animal. Mas a serpente não sabia falar, nem se comunicar. Foi isso que atraiu Eva: uma serpente falante.

Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações. é assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros nas bancas de jornais e livrarias. Satanás, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir dúvida na mente de Eva. Dúvida sobre a credibilidade da palavra de Deus. Observe o modo cínico como ele disse: "Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto? Deus sabe que não, Ele sabe que você não morrerá. Ele sabe que se você comer deste fruto, você será igual a Ele." Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a palavra de Deus. Deus disse: "Se comer do fruto você morrerá." Satanás disse: "Você não vai morrer."

Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou: 
"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira." São João (NT)8:44. 
Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vítimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não queria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir. Ele não queria que soubessem o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão. Ele queria evitar esse conhecimento deles e de nós.

Isso é tirania? Ou é amor? o que você acha? As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário. Não foram uma ameaça. Deus não disse: "Adão, não se atreva a comer do fruto daquela árvore. Se comer, Eu mato você." As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará. Gálatas (NT) 6:7O que o homem semear, isso ele ceifará - essa é uma lei da vida que funciona com precisão matemática. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor." Romanos (NT) 6:23.

Lúcifer, no início de sua rebelião, saiba que o salário do pecado é a morte. Ele foi devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se a voltar. Agora, ele sabe que um dia terá que morrer. Ele decidiu que, se tem que morrer vai levar quantos puder consigo! Como ele se propõe a conseguir isso? Existem dois elementos-chave em sua estratégia, em sua filosofia, em sua propaganda.

O primeiro deles é: "Certamente não morrereis. Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível." Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não morre quando morre, deve ser possível se comunicar com ele. Deve ser possível voltar à vida. Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá. Podemos rir das advertências de Deus.

Para onde isso nos conduz? Se homens e mulheres não podem morrer, se eles são imortais, então terão que viver para sempre em algum lugar. Assim, o anjo caído inventou um inferno de fogo eterno onde um Deus vingativo poderia se deliciar em ver o povo sofrer nas chamas que nunca acabam. Que insulto para o caráter de Deus! Que mentira!

Milhões acreditam sinceramente nisso. Somente Deus sabe quantos se afastaram de todas as religiões por não conseguiram aceitar tamanha tortura de um Deus de amor. Mas a Bíblia nada diz sobre tal lugar de tortura sem fim. Essa é uma invenção do anjo caído.

O segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: "Sereis como Deus." Hoje somos bombardeados com essa filosofia. "Há uma fagulha de divindade dentro de você.",dizem. "Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus." Essa fala tem milhares de variações. O que isso quer dizer? "Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus." Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi a autoridade de Deus. Seu trono, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da mente dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Você entende agora um pouco melhor a tragédia do éden?

Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão, que, sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capítulo de Gênesis a promessa de um Salvador: 
"E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." Gênesis 3:15.

Estas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem feriria a sua cabeça? O que Deus iria fazer? Ele iria prover uma saída para o casal? Certamente Deus não iria se importunar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente Ele iria expulsá-los e esquecê-los. Certamente o Filho de Deus não iria descer do Céu para desafiar o seu poder sobre a raça humana.

O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer do que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que numa noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos.

Você não gostaria de agradecer a Deus por nos deixar saber do que se trata o conflito, bem como a estratégia do inimigo para que possamos escapar de seus enganos?

domingo, 11 de janeiro de 2015

As Novas Tecnologias e a Família.




quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Escute a melodia oculta desvendada no intrigante quadro “O Jardim das Delícias Terrenas”, de Bosch

Fonte History

Foram necessários cinco séculos para que, finalmente, fosse descoberta, transcrita e ouvida a melodia escondida no famoso quadro renascentista O Jardim das Delícias Terrenas, obra-prima do pintor holandês Hieronymus Bosch (escute o áudio no fim do texto).

Trata-se de um dos quadros mais enigmáticos e estudados na história da arte. Pesquisadores e especialistas do movimento renascentista e conservadores de obras de arte do mundo todo se voltaram para a análise do tríptico desde que Felipe II o adquiriu para sua coleção pessoal. A data exata de sua criação, assim como o preço pago por ela, são desconhecidos até hoje. O quadro é extremamente complexo e possui inúmeros detalhes, que demandam horas e horas de observação para que possam ser totalmente apreciados, e inclui O Jardim do Éden (painel esquerdo), O Jardim das Delícias Terrenas (painel central) e O Inferno (painel direito).

No entanto, depois de mais de 500 anos desde sua criação, ninguém havia encontrado, nem ao menos interpretado, a misteriosa partitura escondida na última seção do quadro. A descoberta foi feita por dois estudantes americanos, que observaram detalhadamente a partitura, cuja metade está desenhada em um livro e a outra metade nas nádegas de um homem caído no chão, na parte direita da obra. Eles próprios se encarregaram de transcrever a notação mensural para a notação moderna, isto é, o pentagrama, e a introduziram em um sequenciador, que gerou a melodia com sons de piano.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Cientistas alertam: Terra se prepara para inverter a polaridade de seu campo magnético, e suas consequências poderão ser devastadoras


Novos estudos afirmam que o campo magnético da Terra, essencial para reduzir os impactos da radiação solar, está perdendo, aos poucos, sua estabilidade. A verdade é que os polos magnéticos trocaram de posições em inúmeras ocasiões ao longo da história terrestre e o farão muitas vezes mais.
O campo magnético da Terra possui dois polos (norte e sul) que não são estáticos e cujas variações se deslocam até 16 km por ano. Dessa forma, o campo magnético nunca está em um único lugar e os polos se invertem, aproximadamente, a cada 450 mil anos. De acordo com o trabalho de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, a última inversão dos polos ocorreu há 781 mil anos. Hoje, a Terra parece estar se movendo em direção à sua próxima inversão, o que poderia estar obedecendo ao fato de o seu núcleo interior crescer cada vez mais, obstruindo o núcleo externo, o que, por fim, acabaria debilitando o campo magnético do planeta.

Um campo magnético fraco ou instável poderá ser uma evidência clara de que a inversão dos polos terrestres está para acontecer. As consequências da mudança no magnetismo da Terra afetariam diretamente as infraestruturas elétricas e instrumentos de navegação globais, assim como a orientação da fauna silvestre, como aves e baleias, que utilizam o campo magnético para se situarem. Os cientistas estão preocupados com a possibilidade de, durante o processo de inversão dos polos, o campo magnético se enfraquecer excessivamente, ou, até mesmo, desaparecer, mesmo que por um curto período. Isto faria que, imediatamente, desaparecesse a única proteção que a Terra possui – e também seus habitantes – para se defender da radiação solar.

Fonte: BBC 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O Assustador Apito da Morte Asteca



Fonte: History

Desde que existem as guerras e que o ser humano habita o mundo, foram inventados diferentes modos de causar terror no inimigo, de demonstrar poder de guerra ou controle e de paralisar a força antagônica. E não apenas no âmbito das armas: a cultura asteca, população guerreira que estendeu seus domínios lutando contra suas aldeias vizinhas, desenvolveu métodos estranhos para vencer o inimigo – o que agora podemos chamar de ataque psicológico. Entre eles, está o Ehecachichtli, também conhecido como apito da morte.

Este instrumento com forma de caveira recebe seu nome do deus do vento, Ehécatl. Basta escutá-lo uma única vez, por apenas alguns segundos, para imaginar o que podiam sentir na própria pele aqueles que enfrentaram os astecas no campo de batalha, ao escutar dezenas ou centenas de apitos soando ao mesmo tempo e produzindo um grito lancinante, torturador e difícil de ser esquecido.
Os pesquisadores explicam que, além de servir para a guerra, o Ehecachichtli era usado também em rituais funerários, como uma forma de acompanhar o defunto em sua jornada para a terra dos mortos.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

ENFOQUE: ENTREVISTA LUIZ SAYÃO

Entrevista concedida a Virgínia Rodrigues da Revista Enfoque Gospel – EDIÇÃO 62

Análises de um especialista em Bíblia pela ética e espiritualidade

Luiz Sayão , este nome remete à Bíblia, livro para o qual se dedicou, sendo hoje conhecido como seu grande especialista e tradutor. Até porque, por cerca de dez anos, foi o coordenador de tradução da Nova Versão Internacional da Bíblia, junto à International Bible Society.


Nascido na capital paulista, convertido aos 12 anos, hoje, aos 43, Sayão porta uma formação em Teologia, Lingüística e Hebraico, área em que também cursou mestrado. É pastor batista há dezoito anos, tendo pastoreado igrejas em São Paulo e ainda nos EUA, na Portuguese Baptist Church, de Cambridge. Atualmente, está implantando uma igreja nova em São Paulo, a Igreja Batista Nações Unidas, que se reunirá no World Trade Center da capital paulista.
Casado em 1987 “com a bênção de Deus chamada Céliz Elaine”, conforme ele mesmo faz questão de dizer, Sayão tem cinco filhos – Rachel (18), Israel (16), Déborah (14), Daniel (10) e Miriam (3). “Cada um melhor do que o outro”, proclama. Ainda tem tempo para ser professor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo e do Seminário Servo de Cristo, professor visitante do Gordon-Conwell Seminary em Boston e consultor acadêmico do Seminário do Evangelho Pleno Bethesda. Atua também como consultor de tradução bíblica da Sociedade Bíblica Internacional e consultor teológico dos livros da linha acadêmica da Editora Vida. Coordena a Versão Almeida 21 e a versão brasileira da “The Message”. Já desenvolveu os projetos o Novo Testamento Trilíngüe (Vida Nova) e o Antigo Testamento Poliglota (Vida Nova/SBB).
Feitas todas a apresentações, parte de uma vida de contribuição para o Reino de Deus, vale fechar essa introdução dizendo que Luiz Sayão é também colunista da revista Enfoque há quase quatro anos. É ele quem nos traz agora mais contribuição, respondendo à nossa entrevista.

ENFOQUE – Você é conhecido como um grande especialista e conhecedor da Bíblia. Quando e de que forma se deu esse forte interesse pelas Sagradas Escrituras?

LUIZ SAYÃO – Aos 13 anos de idade, sob a influência de meu primo Franklin Sayão (médico missionário) e do pastor Guenther Krieger, descobri que minha vida só teria sentido se atendesse à vontade de Deus de dedicar-me ao ministério. Com os dons que Deus me deu e sob a inspiração de homens de Deus como Franklin, Guenther, Russell Shedd e Manoel Thé, decidi dedicar-me ao estudo mais aprofundado da própria Bíblia. Concentrei-me em teologia, lingüística e línguas originais (principalmente o hebraico). Minha vida acadêmica deu-se na Universidade de São Paulo, mas semprei estudei e li muito sozinho. Aprendi a ler alguns idiomas por esforço próprio. Cheguei a ler 200 livros num único ano!

ENFOQUE – Apesar de ser um dos livros mais vendidos no mundo, a Bíblia é bastante questionada e muito mal interpretada. Por que acha que isso acontece?

LUIZ SAYÃO – Na verdade, a Bíblia é muito pouco lida. Muitas pessoas lêem a Bíblia de maneira mística ou apenas para afirmar suas próprias convicções pessoais ou religiosas. A leitura atenciosa e detida do texto é pouco comum. Os comentários bíblicos estão entre os livros menos vendidos no Brasil. Isso é triste! A Bíblia é questionada em parte por curiosidade natural de muitos que a desconhecem, em parte pela mentalidade secular de grande parcela da população.
A má interpretação prevalece no cenário religioso, na minha opinião, porque a maioria das pessoas não acredita na Bíblia, inclusive nas igrejas. Como disse Rick Warren, só cremos na parte da Bíblia que praticamos. A facilidade de rebater textos bíblicos, a falta de temor e a frivolidade com a qual se fala das Escrituras sugerem que um grande contingente dos chamados cristãos nem temem que o texto seja verdadeiro. Do contrário, teriam receio de fundamentar suas opiniões em bases tão frágeis! No entanto, acho que isso não é novidade. Sempre foi assim! O verdadeiro cristão precisa fazer um “trabalho subversivo” nas próprias igrejas, para tentar convencer alguns da prioridade do reino de Deus e sua justiça.

ENFOQUE – E o que mais o impressiona e emociona nos trechos bíblicos?

LUIZ SAYÃO – É a sabedoria por trás de suas palavras. A Bíblia é direta e atinge em cheio o nosso coração.
Há uma complexidade tremenda por trás de cada pequeno texto. Os elementos teológicos, filosóficos, existenciais e psicológicos estão entremeados de forma complexa e poderosa. Nunca vi nada igual. Como gosto de dizer quando prego, se eu fosse vocês, eu leria a Bíblia todos os dias… É a única esperança para o ser humano! Ler a Bíblia devagar e com o espírito atencioso e aberto para receber sua iluminação é a única coisa que pode nos sustentar espiritualmente de fato.

ENFOQUE – O que é preciso para que uma pessoa possa entender o que a Bíblia quer realmente dizer e ensinar, em termos de textos e contextos?

LUIZ SAYÃO – Estudar! Não há outra saída! Estudar muito! Hoje, graças a Deus, temos acesso às ferramentas que permitem um estudo muito proveitoso. Dicionários bíblicos, comentários, Bíblias de estudo, etc. são fundamentais. No entanto, é necessário oração e humildade. Na verdade, ler a Bíblia sem o coração aberto para Deus e sem humildade destrói a pessoa! A pessoa torna-se orgulhosa, religiosa e perturbada emocionalmente (esquisita!). O sinal de que há problemas sérios pode ser visto quando nosso coração fica frio diante da maravilha de Deus e da sua Palavra. Sem uma espiritualidade sadia, o coração humano começa a manipular o texto para defender ideologias. Até o padre Vieira, falando da tentação de Jesus, já dizia na época do barroco: “As palavras de Deus ditas no sentido que Deus não as disse são palavras do diabo”. Precisamos de erudição (muito estudo), espiritualidade (busca de Deus) e ética (vida santificada).

ENFOQUE – Como tem sido a reação dos evangélicos às novas traduções da Bíblia, como a NVI, por exemplo?

LUIZ SAYÃO – Muito variada. Alguns recebem muito bem e descobrem que uma versão como a NVI é clara e mais adequada para evangelizar e ministrar. Infelizmente, há aqueles que se apegam à tradição pela tradição e nunca irão mudar, pois deixaram de refletir. Outro problema sério é que há pessoas desinformadas que afirmam inverdades sobre algumas versões contemporâneas e as disseminam entre as igrejas. Todo o mundo tem direito de questionar e discordar. Mas tudo deve ser feito com respeito e bom senso.

ENFOQUE – Como foi sua experiência de viver por um tempo nos EUA? Isso influenciou sua perspectiva teológica?

LUIZ SAYÃO – Foi muito pedagógica. É fácil observar que os EUA têm muitas vantagens econômicas e tecnológicas em relação ao Brasil; no entanto, como sempre vivi numa cidade dinâmica como São Paulo, em muitas áreas aqui é muito melhor. Estamos à frente em serviços bancários, telefônicos, serviços prestados, qualidade de alimentação e relações humanas. Acabei descobrindo que lá há muita burocracia, corrupção e ineficiência. Foi uma decepção com a “funcionalidade” do país. Eu já sabia que, em geral, os americanos não têm muita cultura nem formação filosófica e crítica, mas esperava que o país funcionasse bem mais do que se divulga.
Acabei decidindo voltar para o Brasil por problemas burocráticos com a imigração americana. Eu teria de ficar esperando indefinidamente por uma resposta que ninguém sabe quando viria e ainda seria impedido de sair do país. Isso é um desrespeito aos direitos humanos: tirar a liberdade básica de ir e vir! Hoje, continuo dando aulas na região de Boston como professor visitante.
Os EUA estão em grandes dificuldades espirituais. Em algumas áreas, dezenas de igrejas são fechadas todos os anos. Há um secularismo desenfreado e uma crise familiar. Grande parte da população detesta o cristianismo e luta contra a fé cristã abertamente. Em outras regiões mais evangélicas, há um tradicionalismo protestante estagnado. Muitos são evangélicos “por cultura” apenas. Há temor entre os evangélicos a respeito do futuro do país. Um dos bons movimentos cristãos é o da Igreja com Propósitos. Rick Warren é um milagre nos EUA. É um líder sério e respeitado, e tem trazido um bom crescimento em muitos lugares.
Creio que o futuro do cristianismo evangélico e da obra missionária está em países como China, Brasil e Coréia do Sul. Acho que há pouco a aprender com os americanos hoje. Devemos elaborar nossa teologia de maneira mais independente. Há muito potencial, capacidade e criatividade no Brasil.

ENFOQUE – Seu trabalho tem sido muito ligado ao ensino bíblico e à teologia. Para você, como está a igreja brasileira no seu amadurecimento teológico?

LUIZ SAYÃO – O quadro é muito amplo. Por um lado, a igreja está muito bem. Muitos grupos tradicionalmente resistentes ao ensino teológico estão estudando teologia. O número de seminários e de cursos teológicos continua crescendo. A produção editorial teológica tem aumentado muito. Mas toda essa movimentação é difusa e indefinida. Há sérios problemas que prejudicam o desenvolvimento teológico da igreja e devem ser evitados: o neo-pentecostalismo radical, que é obscurantista e alienante; o tradicionalismo sem reflexão presente em alguns grupos hiper-fundamentalistas; o liberalismo teológico, que apenas desconstrói e não tem como produzir nada, principalmente no Brasil; a fragilidade das novas igrejas e comunidades que acabam recebendo novidades teológicas sem capacidade crítica, desprezando séculos de reflexão teológica. No entanto, creio que, no geral, estamos melhorando, e, passadas as turbulências, vamos chegar lá. Há muita gente boa, séria e sincera estudando e procurando elaborar teologia no Brasil.

ENFOQUE – Sua dissertação pela USP foi sobre a existência do mal e você tem um filho com autismo. Qual foi o impacto disso em sua vida e teologia?

LUIZ SAYÃO – Foi um aprendizado enorme. Nosso filho nasceu quando eu escrevia a dissertação. O problema do mal é um dos assuntos mais relevantes da teologia, e, ao contrário do que se imagina, não milita necessariamente contra a fé, mas é um fator predisponente para a mesma, como vemos em Habacuque ! Minha experiência humilhou-me e trouxe benefícios extraordinários. Hoje tenho mais fé e entendo os “benefícios” do sofrimento de modo mais intenso. Nosso filho Daniel, que parecia que nunca iria falar, graças a Deus “saiu da concha” e hoje está quase normal. Uma das coisas que mais o ajudaram foram os personagens do Maurício de Souza, principalmente o “Chico Bento”. É incrível, mas Deus usou isso para ajudar a curar o meu filho. Hoje ele é bilíngüe, tranqüilo, tem memória acima do normal e freqüenta uma escola normal. É uma bênção. Apesar de mudar de país duas vezes e de ter sido rejeitado por uma escola evangélica americana em São Paulo, ele superou tudo com muita facilidade.

ENFOQUE – Como vê a igreja brasileira no cenário mundial? Qual é a sua avaliação?

LUIZ SAYÃO – A análise é semelhante ao perfil teológico. Há muito crescimento desordenado e difuso. Há muito potencial, mas é preciso fundamentação teológica e seriedade. Os maiores desafios são a ética (está lamentável), a espiritualidade autêntica e a teologia saudável. Apesar de tantos problemas, acho que, de modo geral, a igreja está melhor do que na maioria dos países do mundo.

ENFOQUE – Na sua opinião, do que as igrejas evangélicas hoje mais precisam?

LUIZ SAYÃO – Além de ressaltar ética e teologia, gostaria de dizer que precisamos de equilíbrio e brasilidade.
Há muito extremismo e polarização. Para mim, esse tipo de desequilíbrio não é bíblico e tem origem estrangeira. Creio que a cultura brasileira compartilha de alguns elementos bíblicos especiais que o foco anglo-germânico não possui. Entre eles, destaco o valor das relações humanas e da família, o prazer de viver a vida e a convivência poli-alética com idéias distintas. Se formos autênticos e menos polarizados, chegaremos lá! Todo o mundo critica o movimento neopentecostal. Devemos avaliá-lo sociologicamente. Em breve eles sofrerão mudanças e buscarão uma sedimentação. Foi o que aconteceu com a Assembléia de Deus. Acho que o equilíbrio virá naturalmente.

ENFOQUE – Ainda se pode falar hoje que o evangélico é alienado?

LUIZ SAYÃO – Infelizmente sim. Há dois tipos de alienação: uma é a do sistema. Estar no sistema é ser alienado para com o que importa na vida. É a reprodução da alienação geral dominante (Marcuse). A outra alienação é a de ruptura com o sistema. Há uma alienação religiosa que se percebe no misticismo desenfreado e na falta de consciência e esperança política e cívica.

ENFOQUE – No atual conflito no Oriente Médio, parece que os evangélicos brasileiros se alinham a Israel. Há uma razão bíblica para isso?

LUIZ SAYÃO – Esse alinhamento tem origens em uma corrente escatológica. Além disso, sempre se imagina o mundo árabe como muçulmano e inimigo. Acho que a avaliação é equivocada. Eu creio que Deus abençoará Israel e que Israel tem um papel escatológico importante. Por outro lado, é impossível delimitar na Bíblia as dimensões da terra de Israel para hoje. Além disso, Deus também tem promessas para os árabes, entre os quais há muitos cristãos. Há inclusive a promessa de paz escatológica (pouco citada) entre Israel, Egito e Assíria (Is 19.23-25).
A igreja errou com o anti-semitismo e hoje erra com a tendência judaizante. Nem tudo o que o exército de Israel faz está certo. Nem Deus poupou Israel e a Igreja quando cometeram erros e injustiças. Há erros graves da parte de Israel e dos árabes no Oriente Médio. Quem sofre muito e paga por isso é a população civil israelita, palestina e principalmente libanesa.
A situação do Líbano é uma vergonha para a ONU. A verdade é que Síria e Israel fazem o que bem entendem no pequeno país.

ENFOQUE – Como vai o antiintelectualismo entre os evangélicos no Brasil?

LUIZ SAYÃO – Continua vivo e ativo! Todavia, parece estar cedendo espaço. Não creio que esse seja o principal problema hoje. O maior problema é pseudo-intelectualismo. Há muita gente estudando teologia sem profundidade, e há instituições prometendo títulos sem muitas exigências acadêmicas sérias. Parece que muitos querem ter apenas nome e título sem desejar de fato estudar e conhecer.
O problema é que essas pessoas serão presas fáceis de ideologias passageiras, serão superficiais e intelectualmente ingênuas e atuarão como líderes sem a devida bagagem e formação. As conse¬qüências serão sérias. Como gosto de dizer, brincando, é a “ingnoranssa que astravanca o pogresso”.

ENFOQUE – Como tem sido sua experiência como colunista da Enfoque?

LUIZ SAYÃO – Muito boa e gratificante. Já são quatro anos. A receptividade tem sido muito boa e a revista tem crescido muito. O ponto alto foi o artigo do “p”: P-Problemas e P-Perspectivas do P-Protestantismo P-Pau-Brasil. Todo mundo fala do texto e pede uma cópia até hoje.

ENFOQUE – Quais são seus desafios e sonhos para o futuro?

LUIZ SAYÃO – Além de sonhar com uma igreja contemporânea relevante (nosso projeto já começou), gostaria de continuar a ajudar a formação de futuros líderes (literatura e ensino). Desejo desenvolver um projeto de uma Bíblia de Estudos Brasileira, escrever um comentário bíblico completo e exegético contextualizado e elaborar uma teologia bíblica brasileira que ainda está em estágio embrionário.

http://www.escolacharlesspurgeon.com.br/nav/pregacoes/texto.cshtml?categoria=em-foco&id=9

sábado, 27 de dezembro de 2014

Permanecer em Cristo

Palavra dada no Culto Matutino da IBA em comemoração a passagem dos seus 30 anos de existência [1984 a 2014].
"Eu sou a videira e vós as varas, se permanecer em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" João 15.5

O pior engano de qualquer pessoa é imaginar que por sua força [física, intelectual, financeira etc.] tem como resolver toda e qualquer situação existencial.  Se esse pensamento está no coração e mente de um servo de Deus, com certeza o desastre está a caminho. Nenhuma batalha espiritual é ganha sem a intervenção divina.

Já faz alguns anos que ouço servas e servos do Senhor relatarem que este ou aquele problema foi superado após muita oração. Existem casos de até 17 anos de oração por um esposo ou filho distante dos caminhos de Deus. A irmã Lica [que descansa no Senhor] foi um exemplo desta verdade. Quantas vezes participou das reuniões do Culto Matutino pedindo por seu esposo e familiares. Os antigos sabem que seu esposo se converteu a Cristo nessa mesma reunião de oração. E como se alegrou o coração daquela serva fiel. Eu vi e ouvi seu testemunho, durante anos compartilhei da companhia de seus esposo e filho até que um dia Deus os levou para sua glória. Não tanho nenhuma dúvida do quanto Deus foi misericordioso e fiel as orações da sua serva.

Imagino que no momento em que estamos reunidos inúmeros pais estão clamando a Deus por seus filhos e filhas envolvidos nas drogas, com más companhias, rebeldes, passando por crises existenciais etc.

Para quem se encontra em meio a esse vale, a Palavra de Deus para você hoje é PERMANECER. Qual é a sua luta minha irmã e meu irmão? O que tem clamado ao Senhor dia após dia? Permanecer é a palavra. Aguarde o tempo de Deus, pois segundo a sua misericórdia Ele te responderá.

"Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido para não poder ouvir" Isaías 59.1

A palavra de Deus também nos fala que "As orações feita por um justo pode muito em seus efeitos [Tiago 5. 16.C].

A permanência em Deus é pré-condição para frutificarmos. O fruto que o cristão devem dar está exposto na carta de Gálatas.

"Mas o fruto do Espírito é: alegria, paz, longanimidade,benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. [Gálatas 5.22]

 Quem possui tais frutos honra a Deus e é honrado por Deus. Frutificar passa pelo testemunho pessoal. Já faz um bom tempo que aprendi de irmãos mais experimentados nas escrituras que as atitudes falam mais alto que uma multidões de palavras.

Se desejarmos frutificar no Senhor, se queremos que nossas orações sejam ouvidas por Deus, devemos andar segundo o seu Espírito. Esse foi o conselho de Paulo a Timóteo [2Timóteo 1. 6-14] e Tito [Tito 2.7-8], bem como, Pedro orientou todos os cristãos de todas as épocas [1Pedro 13-21 - destaque - V.16 - "sede santos, porque eu sou santo"].

A nossa prioridade é Deus, devemos ter consciência que não somos a videira, mas as varas, que sem a seiva que vem de Deus, não podemos frutificar, visto que "sem mim nada podeis fazer".

Minha oração e fé é que ainda hoje ao retornar aos seus lares  a resposta de Deus ao seu clamor já esteja te aguardando [lá como as irmãs de Atos 12] e que a irmã e o irmão já possam sentir desde já o refrigério de Deus e sua luta espiritual. Que Deus nos ajude em nossa fraqueza.