quarta-feira, 30 de julho de 2014

A perseguição aos cristãos na Malásia

A perseguição aos cristãos na Malásia

Epidemia de ebola na África preocupa OMS

Ebola

Jackei Evancho Brasileira





Vejo uma certa semelhança entre essa garotinha com a cantora americana Jackei Evancho. Ambas cantam e encantam o mundo da música. Alguém tem que investir nessa pequena dando-lhe uma oportunidade para desenvolver todo seu talento como aquela dos Estados Unidos.

sábado, 26 de julho de 2014

Propriedades sônicas são encontradas nas rochas de Stonehenge por Arqueólogos

Stonehenge pode ter sido construída pelo homem da Idade da Pedra como um centro pré-histórico de ‘pedras musicais’, segundo um novo estudo. Pesquisadores britânicos podem ter resolvido o mistério do porque de os construtores de Stonehenge terem escolhido transportar algumas pedras azuis gigantes, por mais de 320 km de distância, do País de Gales para a Planície Salisbury.

Stonehenge

De acordo com especialistas do Royal College of Art de Londres, algumas das pedras soam como sinos, tambores e gongos quando são batidas com martelos. O estudo foi focado nas pedras azuis localizadas no Carn Menyn Ridge, Preseli Hills, sudoeste do País de Gales Segundo a lenda local, as pedras azuis possuem propriedades mágicas e curativas. Mas o que o Dr. Paul Devereux e Dr. Jon Wozencroft do Royal College of Art de Londres descobriram que provavelmente são as extraordinárias propriedades sônicas dessas pedras, que poderiam ter conduzido à sua utilização em Stonehenge .

Depois de testar mais de 1.000 pedras em pontos ao longo do Carn Menyn Ridge, eles descobriram que, em média, entre 5 e 10% das rochas soavam quando eram atingida. Em áreas localizadas, o número sobe para 15-20 por cento “.


Algumas rochas de Stonehenge produzem sons metálicos – como sinos, gongos e tambores de lata – quando golpeados com pequenos martelos de pedra. Além disso, os pesquisadores descobriram evidências de que as ‘rochas musicais’ podem ter sido golpeadas para tal fim.
Stonehenge 

Informações bibliográficas: Paul Devereux & Jon Wozencroft. Idade da Pedra Olhos e ouvidos: Um estudo piloto Visual e Acústico de Carn Menyn e o Entorno, Preseli, Wales. Time and Mind: The Journal of Archaeology, Consciência e Cultura , publicado on-line 02 de dezembro de 2013; doi: 10.1080/1751696X.2013.860278

Fonte:

Longe das drogas, mulheres tentam retomar suas vidas na Cristolândia

Casa abriga 24 internas de Campos e região. O período de internação varia de 9 meses a um ano e a recuperação acontece diariamente


Histórias interrompidas, caminhos desviados e futuros apagados. Assim se sentem as 24 mulheres internadas na Cristolândia, uma casa para as dependentes químicas que funciona no bairro de Guarus, em Campos.

Afastadas de suas famílias, de seus empregos, da sociedade e de suas vidas pelas drogas, cada interna ainda tem nas mentes imagens das ruas, da violência e do desespero. A grande maioria perdeu o respeito de filhos, de amigos e da família quando eram usuárias e quase morreram para conseguir comprar crack e cocaína.

De acordo com João Marcos Moury Aquino, representante regional da Junta de Missões Nacional, que coordena a casa, o projeto Cristolândia surgiu no final de 2009, com a necessidade de levar a religião como forma de tirar essas mulheres do vício.

"Nossa missão é tentar resgatar essas vidas que se perderam no meio do caminho devido as drogas. A maioria das internas vivia já nas ruas, em condições precárias, magras, debilitadas. O nosso trabalho é de ir às ruas, levar uma palavra de conforto e alertá-las sobre a situação em que vivem. Damos comida, banho e se elas quiserem ajuda para superar o vício, as recebemos de braços abertos. Mas o trabalho é árduo, muitas não querem nem conversar e rejeitam qualquer tipo de aproximação. Mas com persistência conseguimos fazê-las enxergar que as drogas só servem para matar", explicou.

Quando aceitam ajuda, as mulheres são recebidas e acolhidas na casa por uma equipe de monitoras e psicóloga, que escutam com atenção os motivos que as levaram às drogas. Depois de atendidas elas começam o tratamento, sem medicamentos, e a luta contra o vício se torna cada dia mais difícil, devido as reações da abstinência.

"Para mim, o pior período foram os primeiros dias que fiquei sem a droga. Usei drogas por 13 anos. Comecei porque meus dois irmãos usavam e eu fiquei curiosa. Acabei me viciando primeiro na cocaína, depois usava o crack junto com a maconha. Foi o pior período da minha vida. Tenho duas filhas e por várias vezes as deixei sozinhas em casa para comprar a droga e usar com umas pessoas nas ruas. Uma vez voltei para casa muito alucinada e vi que meus vizinhos tentavam arrombar a minha porta porque minha filha havia chorado a noite inteira. Ela só tinha 2 anos e eu a deixei sozinha. Depois dessa cena que não sai da minha cabeça, resolvi procurar ajuda. Minhas filhas são a coisa mais importante da minha vida e por elas resolvi me recuperar e recuperar o respeito das pessoas que amo", disse Rachel da Silva Pontes, 31 anos, natural de Cachoeiro de Itapemirim e internada na Cristolândia há seis meses.

Assim como Raquel, a maioria das internas conheceu as drogas por curiosidade, para experimentar, ou para fugir de problemas pessoais. Na Cristolândia a decisão de se internar é da mulher e o período de internação varia de 9 meses há um ano.

"Cada história nos impressiona de uma forma, porque são intensas, tristes. Depois de um mês é liberada a visitação dos familiares e somente depois de seis meses internadas elas podem sair da casa para visitar os parentes. É uma luta diária, de entrega total e de amor a Deus, principalmente. Todos os dias elas assistem a cultos e palestras educativas. Diante da grande demanda, por atendermos a toda região, precisamos urgente de um novo espaço, pois a fila de espera é grande", disse João.

"A Cristolândia salvou minha vida. Usei drogas por 10 anos e comecei a usar vendo meus amigos e meu marido usando. Foi a pior coisa que fiz na minha vida. Perdi o respeito da minha família, dos meus filhos, vivia vagando pelas ruas. Não dormia e não comia para conseguir uma pedra de crack. Perdi minha identidade, meu futuro e nem sabia mais quem eu era. O meu objetivo era o crack, era ficar louca. Só quem já usou drogas sabe o quanto chegamos ao fundo do poço e eu hoje, depois de muita luta, muito choro, voltei a ser uma pessoa normal, a conversar socialmente, a comer e a dormir. Já terminei o tratamento e há seis meses monitoro as meninas. Consegui de volta o respeito dos meus filhos e da minha família. Hoje posso dizer que voltei a viver e sou feliz", relatou Mohara Thalita Faria, de 29 anos.

Em quatro anos a Cristolândia já atendeu a 250 mulheres e o índice de recuperação é significativo. Durante a internação as mulheres fazem cursos de artesanato, de música, recebem visitas de igrejas e participam das tarefas diárias da casa.

"O mais importante deste caminho de luta e superação é saber que Deus está no comando de nossas vidas e que somente pela nossa garra voltamos a viver como seres humanos. A droga nos mutila fisicamente e psicologicamente. Quando me olhei no espelho ao chegar na Cristolândia não me conheci. Tinha pouco mais de 40 quilos. Vivi nas ruas como um bicho e a sociedade nem me via. Hoje, em recuperação, me sinto mulher novamente, me olho como uma pessoa forte, que superou a cocaína e o crack e que tem todo um futuro pela frente. Hoje sei o que é ser feliz", contou a interna Fernanda Barreto.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Barrabás: quando o improvável torna-se real

Na Bíblia encontramos poucas referências a Barrabás e todas no Novo Testamento [Mt 27.16-17, 20-21; Mc 15. 7, 11, 15; Lucas 23. 18; Jo 18.40]. Praticamente foi por “acidente que a vida de Barrabás cruzou com a de Jesus Cristo”. 

Segundo a tradição Barrabás era um remador. Portanto, um homem simples do povo, porém participava de um grupo nacionalista radical: os Zelotes. Esse grupo teve origem com Judas, o galileu, sendo a quarta força política na época de Cristo [Fariseus, Saduceus, Essênios e Zelotes.]. A palavra de ordem dos Zelotes era: “Israel não pode admitir nem honrar ninguém como rei ou senhor, além do Deus único”.

Eles questionavam o pagamento de impostos a Roma, visto que consideravam um ato de idolatria, bem como não aceitavam a ingerência de Roma em assuntos internos ao Estado judeu. Comparando-os com o radicalismo político de nossos dias eram os terroristas do primeiro século da era cristã.

Os evangelhos se referem a Barrabás como:

Um salteador – João 18.40.
Um amotinador e assassino – Mc 15.7.
Um rebelde e assassino – Lucas 23. 19.
Um preso muito conhecido – Mateus 27. 16.

No ciclo dos discípulos de Cristo Barrabás jamais poderia ser chamado de “homem de paz”. Ao contrário do mestre ele lutava pela libertação política de Israel, como tal, causava admiração a muitos [Mateus 27.16]. Sua prisão veio juntamente com a sentença de morte, nada poderia reverter esta ordem.

O destino de Barrabás muda completamente em dias próximo a pascoa. Sem pedir ou ter qualquer influência sobre os acontecimentos daqueles dias, ver seu nome posto em sorteio onde o prémio era a liberdade.

Creio que foi surpreendido com o fato e até levou um bom tempo para entender o que se passava. Jesus Cristo era a razão da súbita oportunidade da libertação e a nação de Israel a certeza do improvável.

Em questão estava dois projetos: um secular e um espiritual. Barrabás era o representante do primeiro e Jesus Cristo o segundo. A decisão sobre qual dos envolvidos caminharia para a cruz era especificamente romana e em particular do seu governador Pôncio Pilatos.

Os historiadores do primeiro século descreviam Pilatos como um homem de comportamento cruel, sórdido, avarento e insensível ao sofrimento alheio [Filo e Josefo.]. Uma amostra da sua crueldade está registrada em Lucas 13.1, vejamos:

“Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falaram a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com o sacrifício que os mesmos realizavam”.
A sua reação ao levante galileu não deixa dúvida sobre o caráter inflexível, rude e obstinado de Pilatos, bem como, cai por terra sua aparente inocência quanto ao seu envolvimento na crucificação de Jesus Cristo.

Se a decisão política de crucificar Jesus ou não estava nas mãos de Pilatos, é também verdadeiro que sua determinação foi precipitada pela pressão das autoridades e povo judeu [crucifica-o]. Na encruzilhada política em que foi envolvido não é difícil concluir que a morte de Cristo parecia mais fácil para o sistema do que absorvê-lo das acusações.

“Se deixarmos assim, todos crerão nele; depois virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os: vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação”. João 11. 48-51

É dentro deste contexto de agitação política que teremos uma conjugação de forças antagônicas [erodíamos, saduceus e fariseus] em prol da morte do nosso salvador. Tudo tramava para a morte de Cristo. Nele se cumpriria as profecias de Isaias 53. 8-10; Daniel 9.26; Zacarias 11.12-13. Barrabás é escolhido pelo povo [Marcos 15.11-15] e solto pelo governador romano.

Que lições poderemos tirar de Marcos 15? Vejamos algumas:

a. O senso deturpado de justiça dos homens.

Na lógica humana um justo pode perfeitamente ser trocado por um injusto. O que é legal e imoral está atrelado ao momento e interesses pessoais ou de grupos. Como citamos a pouco os grupos políticos e religiosos antagônicos se uniram em torno da condenação de Jesus Cristo. Contudo, para Deus a justiça não é relativa:

“O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro”. [Provérbios 17.15]

b. Dois modos de gerenciar uma vida.

A acusação que pesa sobre Barrabás deixa claro seu modo de vida. Longe de ser um homem de paz era um salteador e assassino. A capa de nacionalista não encobria totalmente sua debilidade de caráter. É notório que os frutos do Espírito [Gálatas 5. 22-23] estavam bem longe do seu coração. Barrabás era um revolucionário, dirão alguns em sua defesa, mas cristo também era, porém, tinha um método de ação totalmente diferente e mais eficaz. 

Igual a Barrabás certamente existiram outros por todo Israel, mas só ele teve seu nome eternizado nas escrituras por sua vida ter cruzado com a da paixão do nosso Senhor Jesus Cristo.

c. A graça divina tornando real o improvável.

Barrabás estava condenado a padecer por seus crimes, mas diante da graça de Deus é absorvido e tem uma nova oportunidade de vida. 

Assim age Deus em nossas vidas. Só pela ação de Deus é que existe esperança de salvação. O texto em questão não fala do desfecho da vida de Barrabás após ser substituído por Cristo na cruz do calvário. Não sabemos se aproveitou a nova oportunidade e mudou de vida, ou se foi mais um dos mortos na revolta judaica contra Roma em 70 d.C. Mas, podemos ver em nossos dias milhares de pessoas sendo alcançadas por essa mesma graça. Homens e mulheres que arrependidos dos seus pecados clamam por perdão a Deus e pela fé são acolhidos por Deus em seu reino celestial.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” [Ef 2.8]

Analisando ambos projetos de vida percebemos profundas diferenças:

Barrabás 
Usava armas letais para promover o seu ideal de libertação.
O alcance do seu esforço foi limitado e teve consequências funestas para seu povo [êxodo universal de Judá – 70 d.C.].
Seus atos são determinados pelo ódio e intolerância.
Sua visão e missão era local e circunstancial.
Seu projeto produzia morte.

Jesus Cristo
Cristo usava a palavra e era o verbo [João 1:1-5 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
O alcance do seu trabalho é universal e reverbera na eternidade [1 Timóteo 2:5 – “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”.].
Seus atos são determinados pelo amor a humanidade [João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.].
Sua visão e missão era libertar o homem do pecado e restabelecer a comunhão perdida com o criador [Romanos 3:23 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.]
Seu projeto conduzia a vida [João 3. 36 - “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.].

sábado, 19 de julho de 2014

Pregue a Palavra com Honestidade