quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amigos de missões.

Alerta à Nação Brasileira


Por Ailton Figueiredo 30 de maio de 2011


Um dos papéis da Igreja na sociedade é ser uma consciência profética capaz de ajudar a cada ser humano (entendido como um indivíduo livre e competente diante de Deus e dos homens, vivendo em uma sociedade pluralista) a discernir valores essenciais que norteiam os relacionamentos em todas as suas dimensões.



É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.



Assim, alertamos para o perigo:



• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:



“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.



Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.



• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.



Tais atitudes nada mais são do que a iniquidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.



Curitiba, 27 de maio de 2011



Pr. Paschoal Piragine Jr.
(Presidente da Convenção Batista Brasileira)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Judeus sem saber



Perseguidos na Europa pela Inquisição, centenas de judeus se exilaram na América no fim da Idade Média. Cinco séculos depois, descendentes tentam descobrir suas raízes
por Baudouin Eschapasse
AKG IMAGENS/LATINSTOCK
Obra mostra cena de explusão de judeus da Espanha em 1492. Muitos deixaram o país, mas outros optaram por ficar e se onverter ao catolicismo. (Xilogravura, Michaly von Zichy, 1880, posteriormente colorizada)
Eduardo Manet não esquece aquela noite de junho de 1943. O tempo estava bom em Havana. Ele e a mãe tinham ido ao cinema. Na volta para casa, o futuro escritor cubano ouviu a mãe explicar que ela havia nascido em uma família “marrana”. O menino não entendeu imediatamente o que aquilo queria dizer. “Creio que não ouvi direito... o ruído do mar, meus ouvidos zumbiam...”

A frase não fazia sentido para Manet. “Marrano” significa “porco” em espanhol. Confuso, ele perguntou: “Como assim? Você nasceu com os porcos?”. O adolescente, prestes a completar 13 anos, compreendeu na hora que acabara de ferir profundamente a mãe. Com uma expressão séria no rosto, ela explicou ao filho o sentido religioso do termo: “Chamamos de marranos os judeus sefarditas que foram obrigados a se converter à religião católica no fim do século XV. Eles não tinham escolha: era o exílio ou a conversão. Os que não quiseram abandonar a terra de seus ancestrais nem se converter ao catolicismo acabaram na fogueira”.

Sessenta anos depois, o escritor manteve gravado na memória esse dia em que descobriu o segredo de sua família. Ele era judeu sem o saber. Ou melhor, era um criptojudeu. Inspirado por essa revelação, decidiu pesquisar mais a fundo a história de seus antepassados. Em 2007, reuniu o resultado de seus estudos para escrever o livro Marrane! (Marrano!), publicado pela editora francesa Hugo et Compagnie. A obra não é apenas uma emocionante viagem à Cuba da juventude do autor, mas também um interessante relato sobre a trajetória de uma família marrana que se refugiou no Novo Mundo para fugir da Inquisição. Em busca das origens, o autor se debruçou sobre sua árvore genealógica e retrocedeu no tempo até chegar a doña Asunción, judia sefardita que foi obrigada a dissimular sua religião na Espanha do século XV.

Naquela época, os judeus eram alvo de uma feroz perseguição religiosa na península Ibérica. O antissemitismo não era novo. As primeiras manifestações desse tipo de preconceito remontam à Antiguidade, mas só no fim do século XIV a intolerância assumiu a forma de grandes massacres de judeus, os chamados pogroms. A situação dos filhos de Israel só piorou quando, cem anos depois, a rainha Isabel de Castela, conhecida como “a Católica”, assinou vários decretos reais condenando severamente todos os hebreus que não abraçassem a fé cristã.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Comendo cascas ou se fartando com o miolo do pão

Acordei pela madrugada e senti a necessidade de orar ao Senhor. Após o momento de oração comecei a refletir sobre esse gesto. Fiquei imaginando que ao longo dos séculos homens e mulheres buscaram a presença de Deus, de forma intensa ou não, dependendo das condições que imperava em seus dias. Enquanto esses pensamentos vagueavam por minha mente comecei a relacioná-los com a crise espiritual vivenciada pela igreja em nossos dias. É notória a falta de poder e a pouca inspiração que toma conta dos arraiais evangélicos, e as razões para essa situação me parecem óbvias nesse momento: A falta de intimidade com o Senhor.

Nesses dias, até por força do trabalho, tenho estudado um texto sobre as diversas cosmovisões em vigor em nosso mundo [teísmo, deísmo, naturalismo, niilismo, existencialismo, misticismo oriental e Nova Era]. Nesse estudo tenho aprendido conceitos como transcendência, imanência, a natureza e o caráter de Deus, a natureza do universo, a natureza da humanidade, a questão do que acontece quando uma pessoa morre, a base do conhecimento humano, a base da ética e o significado da história, dentre outros. Todos esses ensinos sem dúvida nenhuma são de grande importância para o cristão, contudo não podemos nos acomodar a sermos meros ouvintes ou estudantes da palavra, mas praticantes da mesma.

“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquecer de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” [Tiago 1. 22-23].

É necessário avançarmos além do mero conhecimento formal da palavra. Quando medito sobre a vida de Pedro, de Paulo e Tomé vejo pessoas diferentes que aprenderam de Deus e evoluíram para um nível de intimidade absurdamente desejável por mim ou qualquer cristão deste planeta.

Esses homens andaram, viram e sentiram de forma diferente a grandeza de Deus. Taí, o segredo de tanto poder da igreja primitiva, de tanta criatividade. Eles não se limitaram a conhecer a Deus, mas o vivenciavam em seu dia-a-dia. Não ficaram satisfeitos com a casca, mas buscaram com toda sua força se nutrir com o miolo do pão.

Meu Deus, como nos transformamos em crentes superficiais! Onde está o ponto de partida para um profundo mergulho na intimidade com o Senhor? Como conseguir isso sem meditar na sua palavra e orar? E mesmo estando nesse estágio espiritual, como não nos limitarmos a conhecer formalmente ao Deus todo poderoso como se fôssemos participar de uma banca acadêmica, pela qual estaríamos sendo avaliados em nossa capacidade de dissecar todos os atributos de Deus?

Nesse momento sinto-me incomodado. Alguns dias atrás eu visitei uma amiga que se encontra gravemente enferma e pude perceber em seu rosto relances de uma profunda experiência com Deus. Como ela vibra de alegria e gratidão ao Senhor pela possibilidade de ir ao banheiro sem companhia, de poder mastigar e engolir a sua refeição, de conversar com nós outros e coisas assim. Comer o miolo do pão, não somente se fartar com as cascas.

Tomé andava com Cristo, conhecia todos os seus milagres, sentia o calor da sua presença, seus ouvidos estavam acostumados ao tom da sua voz, mas não conseguiu transformar toda essa experiência em fé. Estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe. Achava tudo aquilo gostoso, desafiador, inquietante; contudo, até o toque em suas chagas, seus conhecimentos não foram suficientes para acender a chama da fé. Foi necessário algo mais. O próprio Cristo ajuda seu discípulo a ultrapassar a fronteira da superficialidade espiritual para se encher da glória de Deus.

“Respondeu Tomé: Senhor meu e Deus meu” [João 20. 28]

É por conta desse formalismo barato que temos irmãos carnais, líderes hipócritas, crentes salvos, porém com pouco ou quase nenhum poder, descrentes nos milagres de Deus, verdadeiros zumbis espirituais em meio às nossas igrejas. Conhecedores de Cristo, mas jamais crentes maduros, eficazes e operosos no Senhor.

Pedro negou a Cristo três vezes, apesar de caminhar lado a lado com o Senhor por três anos; Paulo, até se converter, estava se preparando para ser um doutor da Lei tendo como mestre Gamaliel, o melhor rabino da sua época. Ambos ouviram e meditaram nas sagradas escrituras quer por contato direto com o Deus filho, quer por meio dos textos sagrados, porém ambos precisavam de algo a mais. Paulo, consumido pelo zelo religioso, torna-se insensível espiritualmente e passa a perseguir os discípulos do Deus, por quem estava disposto a dar sua própria vida.

Todos eles tiveram que ultrapassar as fronteiras da superficialidade, todos tiveram de sentir o toque do Deus vivo para se tornarem operosos na obra do Senhor e não apenas conhecedores da sua existência. E uma vez transformados testemunharam do poder que emanava dos céus, refletindo esse mesmo poder para toda comunidade cristã através de suas vidas.

Deus querido, eu quero também ultrapassar essa fronteira, chega de análise sem maiores consequências, chega de cascas de pão, farte-me do miolo, ensine-me a mergulhar profundamente na sua mais completa intimidade. Por favor, meu Pai. Em nome de Jesus Cristo. Amém!



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Arqueologia bíblica

Templo com mais de 3 mil anos é descoberto na Jordânia

A localização de um templo moabita de 3 mil anos foi anunciada hoje pelo Departamento de Antiguidades jordaniano, que classificou a descoberta como uma das mais importantes da Idade do Ferro (que se estendeu de 1.500 a 27 a.C.). No templo de três andares e cuja construção acredita-se tenha ocorrido entre o período 1.200 e 600 a.C. foram encontradas mais de 300 peças. A análise indica que existe a possibilidade de a construção fazer parte de um centro político e religioso do reino de Moabe, como detalhou o diretor do departamento jordaniano, Ziad Saad. Em comunicado divulgado hoje, Saad sustenta que a descoberta foi feita no mês passado por uma equipe do Departamento de Antiguidades jordaniana e a universidade La Sierra, dos Estados Unidos.


Entre as peças destaque para uma estátua com cabeça de touro do deus moabita, além de recipientes, lâmpadas e altares de rituais religiosos. A descoberta ocorreu próximo à cidade de Dhiban, a 50 quilômetros ao sul de Amã. "A Idade de Ferro foi um grande e importante período histórico e político no qual reinos fortes alcançaram inúmeros avanços tecnológicos", disse o diretor do Departamento de Antiguidades.

Acredita-se que os moabitas eram tribos pertencentes aos cacaneus que se estabeleceram na margem do rio Jordão no século 14 a.C. Seu reino chegou ao fim com a invasão persa, por volta do século 7 a.C.

Fonte: UOL

sábado, 21 de maio de 2011

Comemoração do dia das mães - Mario Lira


Hoje [21/05] estivemos nossa comemoração dos dia das mães na Escola Municipal Mario Lira [Natal, RN]. Foi um grande trabalho. Quando a família se une a escola podemos pensar em uma educação de qualidade. Parabéns ainda que atrasado a todas as mães do Brasil e mundo.

Nossas diretoras: Adelma-esq. e Java - dir. vice.
 As mães do Mario Lira.
 Equipe de professores do Mario Lira
 As meninas que sempre estão nos ajudando em nosso fazer pedagógico.
 Grupo de professores
 As mães do Mario Lira na recreação.
 Mães do Mario Lira em recreação.
  Mães do Mario Lira em recreação.

Essa é uma boa hora.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel

Orientações para evangelização eficaz




Ao anunciar a Palavra de Deus, o lema de quem é cristão deve ser o mesmo proferido pelos apóstolos Pedro e Paulo: importa agradar a Deus e não aos homens (Atos 5.29; 1ª Tessalonicenses 2.4).

Todos os dias são dias de salvação (2ª Corintios  6.2). Porém, em Eclesiastes 3, a Palavra de Deus informa que existe tempo para tudo. O pregador está inserido na questão de usar o tempo oportuno para falar e também para ficar calado.

Efésios 5.16 e Colossenses 4.5 falam em remir nosso tempo. Ora, a recomendação aconselha a cada um de nós otimizar o espaço de 24 horas que Deus nos dá. Quem é cristão precisa ter em sua agenda diária um espaço vago para nunca deixar de transmitir a mensagem nº 1 entre todos os assuntos que estão em nosso coração ardendo para ser falado. Diariamente, o cristão deve informar a alguém que Jesus Cristo é Senhor e único Salvador da Humanidade. Apesar desse compromisso importantíssimo, antes de cumprir essa tarefa inadiável é preciso orar. Na oração, pedir a Deus chances de fazer parte de momentos de evangelização às almas perdidas, momentos que ocorram segundo a direção dEle.

Quando evangelizamos guiados por Deus, estamos caminhando e falando segundo o Espírito Santo, e com certeza transmitindo a mensagem conveniente no momento certo do dia de quem está espiritualmente perdido.

O evangelista deve ser inteligente. Quem evangeliza  pode alterar os horários de sua agenda para transmitir as Boas Novas, mas jamais deve interferir e atrapalhar a agenda daqueles que recebem a mensagem evangelística, provocando prejuízos a eles. Jesus é manso e humilde, não é arrombador de portas. Se uma alma não dá ouvidos para você, então combine com ela um horário em que possa ouvi-lo.

Ratifico: Nunca deixe de pregar a Palavra de Deus. Mas também nunca deixe de orar antes de pregar, pedindo que o Senhor coloque-o e em situações convenientes para quem o ouvirá. Orações assim são respondidas, pois essa é a vontade divina para sua vida.

Alguns cristãos, além da inconveniência de falar fora do tempo, falam em lugar errado e com interpretação bíblica errada também. São anacrônicos exacerbados, sendo até insuportáveis em algumas situações. Quando confrontados dizem que sofrem perseguição religiosa.
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Há alguns deles que fazem uso de textos bíblicos em causa própria. Citam  Mateus 23.23, ou outros versículos similares, que contenham adjetivos negativos, para atacar desafetos. Porém, nenhuma de suas citações servem de constatação de um fato comprovável. Ninguém passa a ser lobo, mercenário, hipócrita, ou víbora, só porque alguém usou trechos bíblicos com esses termos. Tal ação é cabível até de processo judicial, pois poderá ser configurada como calúnia, injúria e difamação.

"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte" - 1ª Pedro 4.15-16.

Enfim, Deus não é criador de confusão. 

E.A.G.
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