domingo, 8 de agosto de 2010

Congregações animadas

Fonte: The New York Times
G. Jefrrey MacDonald*
Massachusetts (EUA)



Os clérigos norte-americanos sofrem de estresse, mostram vários estudos recentes. E parte do problema, segundo observaram os pesquisadores, é que os pastores trabalham demais. Muitos deles precisam de férias, é verdade. Mas há um problema mais fundamental que nenhum descanso e relaxamento pode ajudar a resolver: a pressão das congregações para que eles abandonem o maior chamado que uma pessoa pode receber.

A vocação religiosa é para ajudar as pessoas a crescerem espiritualmente, resistirem a seus impulsos mais baixos e adotarem comportamentos mais elevados e compassivos. Mas os fieis cada vez mais querem pastores que os acalmem e entretenham. Isso fica aparente nas poltronas de teatro e telas de projeção gigantes nas igrejas e nas viagens missionárias que envolvem mais turismo do que ouvir a população local.
Como resultado, os pastores são constantemente obrigados a escolher, à medida que tentam satisfazer a lista de desejos dos fieis em seus e-mails e correios de voz, entre os caminhos da integridade pessoal e os que trazem mais segurança no emprego. À medida que a religião se torna uma experiência de consumo, os clérigos ficam mais infelizes e sem saúde.

A tendência à religião voltada para o consumidor vem ganhando terreno há meio século. Considere que em 1955 apenas 15% dos norte-americanos diziam que não professavam mais a fé de sua infância, de acordo com uma pesquisa Gallup. Em 2008, 44% haviam mudado de afiliação religiosa pelo menos uma vez, ou as abandonado completamente, descobriu o Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública. Os norte-americanos agora experimentam, testam e depois saem quando um líder religioso não os satisfaz por qualquer motivo.
Nessa transformação, os clérigos viram mudanças em suas incumbências. Não se espera mais que eles ofereçam conselhos morais em sessões pastorais ou que façam sermões que deixe inquietos os mais complacentes. Os líderes religiosos que dão continuidade a essas tradições ministeriais pagam caro. Há alguns anos, milhares de fieis deixaram a Igreja Woodland Hills em St. Paul, Minnesotta, e a Igreja Comunitária da Alegria em Glendale, Arizona, quando seus respectivos padres se recusaram a abençoar a agenda política preferida pela comunidade e o estilo de vida consumista.

Eu mesmo enfrentei pressões semelhantes. No começo da década de 2000, o comitê de aconselhamento de minha pequena congregação em Massachusetts disse para eu restringir meus sermões a dez minutos, contar histórias engraçadas e deixar as pessoas se sentindo bem consigo mesmas. A mensagem por trás dessas instruções era clara: “faça a apresentação reconfortante e divertida que queremos ou buscaremos outro líder espiritual”.

As congregações que fazem esse tipo de demanda não parecem perceber que a maioria dos clérigos não assinaram um contrato para serem videntes do futuro ou apresentadores de TV. Os pastores acreditam que são chamados para transformar para melhor as vidas das pessoas, e que isso envolve ajudá-las a aprender o que é certo na vida, mesmo quando o certo também é difícil. Quando eles são fieis a esse chamado, os pastores incentivam os cristãos a fazerem o trabalho duro da reconciliação com os outros antes de receber a comunhão. Eles orientam as pessoas a compartilhar do sofrimento alheio, incluindo pessoas que elas prefeririam ignorar, experimentando circunstâncias difíceis – digamos, num abrigo, numa prisão ou num asilo – e buscando alívio para aqueles que precisam. Quando são mais corajosos, os clérigos orientam as pessoas para onde elas não querem ir, porque é assim as preocupações delas se expandem, e é assim que uma comunidade espiritual se forma.

O ministério é uma profissão na qual as maiores recompensas são o sentido de vida e a integridade. Quando isso desaparece sob a pressão dos fieis que não querem ser desafiados ou edificados, os pastores se tornam candidatos para o estresse e a depressão.
O clérigo precisa de fieis que entendam que a igreja existe, como sempre existiu, para salvar almas elevando os valores e desejos das pessoas. Eles precisam de fieis que peçam desafios pessoais, em áreas como a devoção diária e serviços comunitários.

Quando uma ética como esta se enraíza, como acontecia antigamente, os pastores então deixam de se sentir como uma espécie de “recepcionistas” espirituais. Eles reencontram a alegria ao pregar entre pessoas que compartilham seu sentido de propósito. Eles podem até mesmo reacender o fogo de seu chamado, em vez de trilharem um caminho em que são consumidos pelo estresse prematuro.

*G. Jefrrey MacDonald é ministro da Igreja Unida de Cristo, é autor de “Thieves in the Temple: The Cristian Church and the Selling of the American Soul” (algo como “Ladrões no Templo: A Igreja Cristã e a Venda da Alma Americana”)
Tradução: Eloise De Vylder

Mais um dia de luta

Hoje é o terceiro dia que mamãe encontra-se hospitalizada. Seu problema é grave, visto que se encontra com um tumor no pâncreas e tem retenção da bilis.  Nosso coração encontra-se junto ao dela nesse momento de sofrimento.
Estamos bem conscientes da realidade, porém lutamos como se estivéssemos diferindo socos no vento. Que o Senhor chegue com sua providência e faça sua vontade.
Amém!

sábado, 7 de agosto de 2010

Quando o servo diz não

Eu disse não ao meu Deus quando estava em sua casa e meus ouvidos fechados a sua voz, quando fui insensível a sua presença e mergulhei no mundo das frivolidades e inconstâncias.

Eu disse não ao meu Deus quando preferi os prazeres desta vida, quando me enfadei dos louvores, cansei da sua palavra e desprezei a oração. 

Eu disse não ao meu Deus quando entendi que para viver uma vida cristã verdadeira não necessitava está na igreja ou relacionar-me com meus irmãos. Bastava crê que Deus existe e tocar a minha vida adiante sem que fosse obrigado a viver no meu deles distribuindo sorrisos e abraços vazios.

Eu disse não ao meu Deus quando passei a vê a sua igreja como um lugar de encontro social, desprezando a sua real natureza de adoração, cura da  alma e instrumento de Deus para a salvação da humanidade.

Em todas essas coisas fui achado devedor para com meu Deus e seu povo e trouxe sobre mim os frutos da desobediência.

As frivolidades e inconstâncias tornaram meu coração vazio e meu caráter duvidoso, a falta de intimidade com meu Deus me transformou em poço seco em meio ao deserto, de maneira que o meu vazio espiritual tem provocado decepção e vergonha a todos que procuram vê em mim um modelo de cristão.

O meu superego arrastou-me a solidão, não que meus irmãos desejassem se afastar de mim, mais pela dúvida que possuíam se eu realmente desejava tê-los em minha companhia, afinal, sempre defendi a idéia que todos têm seu lugar dentro de um grupo social e, portanto, não deveria haver mistura ou relacionamentos afetuosos entre pessoas de padrões sociais conflitantes.

 É. Eu disse não ao meu Deus, fui mal servo e por isso mesmo perdi inúmeras bênçãos. Bênçãos de está junto aos meus irmãos independentes de sua condição social, cor ou instrução formal, benção de poder fazer parte da sua vida, de poder influenciar e ser influenciado positivamente, benção de ouvir a voz do meu Deus de forma límpida sem os ruídos internos que nos distraem e nos faz valorizar o efêmero (a comida, o encontro social) no lugar da substanciosa palavra de Deus, bênção de ser benção na igreja e em todos os lugares, testemunhando de forma inequívoca do Senhor Jesus. Eu disse não ao meu Deus.
Jerônimo Viana – Igreja Batista do Alecrim – Natal - RN

Missionário divulga a palavra de Deus por meio do esporte

Fonte: Revista PAM - Brasil
6ª edição - Agosto

Fruto de um estudo bíblico marcado com o treinador do time de base da cidade de Inhuma, PI, o missionário pastor Givaldo foi convidado por ele a dar uma palavra ao time, que estava às vésperas de uma final do campeonato regional.

A idéia partiu de um dos jogadores que, a principio sugeriu que o grupo de meninos de 10 a 17 anos participasse de uma missa na igreja local, fato que pudesse ajudá-los no resultado final. porém, o treinador, que já havia ouvido da Palavra de Deus, deu-lhes uma alternativa, sugerindo que o missionário desse uma palavra aos meninos.

Além da Palavra o missionário exibiu um documentário chamado "O Prêmio", que serviu para motivá-los antes da partida. Esta foi uma oportunidade dada por Deus para que a mensagem de Vida fosse transmitida para cerca de 25 jovens que estavam presentes, de uma faixa etária bastante atingida pelas ilusões que o mundo lhes oferece. O time obteve a segunda colocação no campeonato e, mesmo com a vice-liderança e independente do resultado, a semente da palavra foi plantada no coração dos jovens jogadores.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mãe

Mãe se hoje pudesse olhar nos teus olhos
Seria o filho mais feliz de toda face da terra
Certamente reafirmaria todo o amor que é teu
Pois, o que sou é parte do teu ser e isso basta

Nascemos e vivemos pela graça de Deus
Esta verdade eu aprendi muito cedo em teus braços
Como me olhavas querida, como falava bem de mim
Sempre exaltando meus atos, inteligência, coisa de mãe

Saiba que marcaste profundamente minha vida
Pois em tudo que faço, penso, ajo tem o teu toque
Não posso negar aquilo que sou que vivi ao teu lado
És mui bela aos meus olhos, em tudo és a melhor

O tempo esculpiu teu corpo, mas não lhes tirou a dignidade
Suas marcas na verdade são jóias que enfeita uma grande mulher
Cresci contigo, vi cada uma de tuas lutas e como lutaste bem
Ao seu tempo se fizeste leoa, empreendedora e mestre

A senhora foi muito mais que mãe, soube ser minha amiga
Nunca me faltou conselho, apoio e amor maternal
Teus ouvidos nunca foram surdos diante do meu clamor
O que mais ... Que posso acrescentar a essas linhas?

Por mais que escreveste linhas e linhas de versos poéticos
Não conseguiria dizer o quanto és importante para minha vida
Hoje sou homem feito, pai de família o que sempre desejaste
Hoje tendo dedicar a meus filhos o mesmo amor com que me amaste

Jerônimo Viana M. Alves
Natal 04/08/2010
16:20

Pedido de oração

Hoje pela manhã minha mãe veio a Natal e encontra-se hospitalizada. É um caso muito grave e gostaria de poder contar com as orações dos irmãos de perto e da distância.
Desde já agradeço a todos em nome de Jesus.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Retorno dos que nunca foram.




Eita coisa braba!

Nesse final de semana fiquei literalmente sem internet por causa de problemas no meu PC. Isso explicar a falta de atualização do Blog, bem como, bate com o título deste texto. 

Nesse meu retorno gostaria de compartilhar com os irmãos e amigos da distância uma experiência de sala de aula que vivenciei na semana que passou. Numa das atividades que apliquei na rede pública de ensino desafiei os meus alunos a criarem uma história fictícia nos moldes dos mitos da Grécia Antiga e veja no que deu.

Escreveu Rute (Pseudônimo da autora):

"Há muitos anos atrás em uma cidade que nem existe mais havia uma bela moça que havia tido um romance secreto com o rei de sua cidade. Desse romance nasceu um menino de nome Matheus. Quanto mais ele crescia (Matheus) mais raiva ele tinha de seu pai, pois quando ele soube (pai do Matheus) do seu nascimento ordenou que matasse sua mãe. Esse menino foi criado por camponeses. Certo dia teve inicio a uma guerra pelo domínio dessa cidade. Essa guerra tinha que acabar como qualquer outra e foi isso que aconteceu. Matheus foi escolhido para por fim nisso tudo (creio que por meio de um duelo) só que para isso ele teria que matar seu pai, só que isso não aconteceu e ele foi derrotado por seu pai e morto. Até hoje ele é considerado um herói."

Em sua estória temos uma tragédia grega nos moldes que costumamos assistir na TV. Em todas elas imperam o rancor, a falta de perdão e de Deus na vida das pessoas. 

Quantas histórias de relacionamentos quebrados, conflitos e morte chegam aos nossos ouvidos tendo como ponto de partida "um romance secreto". Quando a bíblia fala de relacionamento entre um homem e uma mulher não limita a um simples ajuntamento de corpos, fruto muita vezes de desejos carnais, mas o insere dentro de uma áurea de compromisso marcado pelo casamento e a constituição de uma família.

Diz a palavra:

"Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-à à sua mulher, e serão os dois uma só carne." Gn 2.24

Tudo começa com a família e termina na família. O noivo sai da casa dos pais, assim como sua noiva e ambos debaixo das bênçãos de Deus se unem para formar uma nova família. Aqui não há espaço para “romance secreto”.

A aventura gratuita no campo sentimental costuma cobrar caro daqueles que a praticam. A escala pode começar com uma gravidez indesejada, passando pelas doenças sexualmente transmissíveis, separações conjugais e em caso extremo assassinato. Um exemplo disso é o caso do goleiro Bruno que tem alimentado os jornais brasileiros.

O Matheus da ficção ganha corpo e alma nessa trama televisiva que envolve seqüestro, assassinato, intrigas e amizades difíceis. Tudo partindo do prisma de um romance secreto. Tolice!

Mar 4:22 - Porque nada está encoberto senão para ser manifesto; e nada foi escondido senão para vir à luz.

O rancor, a falta de perdão também aparece na estória de Rute de forma incrível. Confesso que quando comecei a ler o texto imaginava que haveria espaço para o perdão e quebrei a cara quando me deparei com um fim abrupto, seco e violento. 

Pensei em falar com Rute a fim de saber do porque desse final trágico. Mas, contive-me. Esse é o mundo em que vivemos, parece que não há espaço para inocência. A jovem que fez esse texto é uma pré-adolescente e concluiu assim porque é desta forma que a maioria das histórias com esse perfil termina em sua comunidade.

Na aula seguinte tive a oportunidade de falar sobre o perdão. Para isso aproveitei o trabalho da Rute, mas também uma situação de conflito vivida em sala de aula.
Mat 18:21 - Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Mat 18:22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
O perdão que faltou na estória da Rute sobra na orientação bíblica. Quanto li Mateus 18.21-22, compreendi que:

a.       Perdoar é uma ação constante.
b.      Perdoar é um ato divino, visto que só por meio de Deus é que verdadeiramente liberamos perdão.
c.       Perdoar é um ato de libertação, visto que literalmente me livro de todo rancor que domina meu coração e impede que se esqueça da causa da minha dor.
d.      Perdoar é saúde, já que descanso meu emocional e livro-me de câncer, depressão e outras dificuldades desta vida.
e.       Perdoar me leva ao céu, visto que se não perdoou não serei perdoado por Deus.

Mar 11:25 - E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.

Foi sem dúvida uma semana muito positiva. Graças a Deus que nos faz ver nas pequenas coisas oportunidades para evangelizar e tornar sua palavra conhecida entre os homens.

Que o grande Deus possa continuar abençoando os amados de perto e da distância fazendo-os fecundo em seu trabalho.

Boa noite a todos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Perseguição a fé evangélica.

Fonte: Voz dos Mártires. Edição: ProtestanteDigital.com

Notícias preocupantes chegam do México.

Oaxaca – 25/07/2010

A absoluta indiferença e passividade das autoridades políticas e católicas do México permitem que continue a perseguição aos cidadãos evangélicos em Oaxaca, de onde os católicos tradicionalistas acabam de perpetra outro ataque contra a liberdade religiosa.

Moradores de San Andrés Yas, destruíram o templo evangélico “Monte Sinai” com apoio dos presidentes da câmara: Ventura Ramirez Macedônio, Alejo Ezequiel e do administrador local senhor Lucas. Além de destruirem o templo também prenderam os pastores Imeldo Amaya e Gabriel. Esses foram forçados a assinar um documento renunciando a sua fé e foram obrigados a pagar uma quantia de 10,000 pesos.

As autoridades locais prenderam junto com os dois pastores os irmãos: Innocente Angelino Mariano Alonso Bonifácio e Noé que também foram obrigados a aceitarem e assinarem um documento no qual se comprometem a renunciar a fé evangélica.

Diz a reportagem que o templo destruído havia sido construído quatro anos antes e que estava legalizado pelo Ministério do Interior (SGAR3222/2009), contudo com base nos usos e costumes locais (normas internas de casa comunidade) a comunidade cometei essa arbitrariedade.

O pastor e seu irmão Claudio Imeldo Amya também foram presos e mantidos incomunicáveis por 24 horas. Depois de libertados eles foram forçados a fugirem da sua terra natal (San Andres Yaa) sob ameaça de linchamento.
Entrevistado dias depois o pastor Imeldo afirmou a reportagem que não foi a primeira vez que os evagélicos são atacados na região, contudo as autoridades não tem feito nada para resolver o conflito, nem impor a liberdade religiosa garantida na constituição nacional. O pastor mostra-se receoso em relação aos seus familiares que permaneceram na região, bem como as 10 crianças que freqüentavam o templo com seus pais antes da sua destruição. No entender do pastor todos serão fatalmente perseguidos.

Os crimes de pilhagem, as ameaças de morte e prisões ilegais foram relatados para o Gabinete do Procurador do Estado de Oaxaca e a Comissão Estadual de Direitos Humanos. Os funcionários do Ministério de Governo pouco podem fazer sobre o problema. Diante da impunidade a liberdade de culto e negada no Estado de Oaxaca, México.,

Enceramos esse informativo pedindo orações aos irmãos do mundo inteiro para que a palavra de Deus prospere nessa região.







Irã ameaça destruir Israel caso pais cometa imprudência

segunda-feira, 26 de Julho de 2010 - 14:38

O ministro da Defesa iraniano, general Ahmad Vahidi, ameaçou destruir Israel caso este pais cometa uma imprudência contra o Irão, informou hoje a agência oficial de notícias iraniana Irna.

“Qualquer gesto não inteligente do regime sionista (contra o Irão) será um ponto de partida para a destruição total de Israel”, afirmou Vahidi em declarações proferidas no domingo à margem do conselho de ministros reunido em Teerão.

O titular da Defesa acusou Israel de tentar ocultar os “muitos problemas domésticos, regionais e internacionais que enfrenta” com os ataques ao Irão.

O regime xiita de Teerão, instaurado a partir da revolução islâmica de 1979 que derrubou a monarquia de Reza Pahlavi, não reconhece o Estado hebreu, considerando-o como um “regime sionista da ocupação”.

Os altos responsáveis iranianos e em especial o atual presidente, Mahmud Ahmadinejad, insistiram em várias ocasiões na “necessidade de apagar Israel do mapa do mundo”.

Diário Digital / Lusa

domingo, 25 de julho de 2010

Sospecha de «fraude arqueológico» en el reciente descubrimiento del arca de Noé en el Ararat


Suspeita de fraude arqueológico "na recente descoberta da arca de Noé em Ararat




Original - Espanhol. 05/05/2010 16:38:00


Un equipo formado por exploradores chinos y turcos sorprendió a la comunidad internacional al anunciar la pasada semana el hallazgo del arca de Noé. Según revelaron los organizadores de la expedición, el arca se encontraría en las inmediaciones del monte Ararat, aunque la localización exacta no se ha revelado esperando que el gobierno turco la proteja.


La escasez de pruebas presentadas, sin embargo, generan dudas en torno a un hallazgo que ha sido anunciado decenas de ocasiones en los últimos 150 años. Anuncios que, a la larga, resultaron ser un engaño e invitan a la prudencia.


Según los exploradores, los restos que han hallado tienen unos 4.800 años de antigüedad y podrían ser del arca. «No es cien por cien seguro que sea el arca, pero sí pensamos que lo es al 99,9 %». Ahmet Ozbek, geólogo turco, explicó por su parte que las bajas temperaturas y las condiciones ambientales de los depósitos glaciares y volcánicos ayudaron a preservar los restos.


La estructura hallada es de madera de ciprés. Los exploradores enfatizaron el buen estado de conservación de la estructura del barco, y hasta presentaron una foto de uno de los probables camarotes. «La estructura del barco tiene muchos compartimentos y eso señala que pueden ser los espacios en los que se ubicaron los animales», indicó. Aseguraron además haber realizado pruebas de Carbono 14 para fechar los restos en torno al 2.800 antes de Cristo, lo que coincidiría con las fechas calculadas a partir del relato bíblico.


La expedición fue realizada y financiada por el Ministerio Internacional del arca de Noé, un grupo evangélico con sede en Hong Kong. En la rueda de prensa en la que revelaron el hallazgo también estaban presentes funcionarios del gobierno turco, algo que censuró el ministro turco de Cultura, Ertugrul Günay. «¿Con qué derecho se creen para participar en dicha conferencia?», se preguntaba Günay, añadiendo además que él espera que se investigue todo lo que haga falta, «algo bueno para el turismo». También cuestionó el hecho de que los restos hayan salido del país sin autorización. «¿Cómo han llegado estos restos a Hong Kong?», se pregunta el ministro. Ertugrul Günay indicó que la revelación de los supuestos restos del arca no contaban con autorización oficial.


Dada la importancia del arca de Noé como reliquia, no son pocas las expediciones arqueológicas -más o menos serias- que se han ocupado de su búsqueda. Pero las condiciones son muy difíciles: hasta hace poco se trataba de una zona militar reservada, en la que operaba la guerrilla kurda del PKK, que hace pocos años secuestró a un grupo de turistas extranjeros que escalaban el Ararat. A esto hay que añadir el frío extremo que agrieta las carreteras e impide los ascensos en la época de nieve, que se prolonga durante casi todo el año. «Aquí tenemos nueve meses de invierno», comentan los habitantes de la zona.


SE CUESTIONA LA VERACIDAD DEL HALLAZGO
El descubrimiento fue recibido con alegría en las proximidades del monte Ararat. Los pobladores esperan hacer su agosto con el turismo religioso, uno de los que más capacidad de convocatoria tiene a nivel mundial. «Es la octava maravilla del mundo, esperamos una explosión del turismo religioso. Ese puede ser el camino para acabar con los problemas de desempleo de nuestra región», aseguró el alcalde Hasan Arslan.


Sin embargo, la comunidad científica de la misma Turquía duda del hallazgo. Necmi Karul, profesor de prehistoria de la Universidad de Estambul, arguye que «el monte Ararat no estuvo cubierto de agua hace 4.800 años, y la historia del arca de Noé solo se apoya en intereses turísticos». Añadió que para preservar restos de madera de esa antigüedad se deberían haber conservado en un entorno sin oxígeno, algo que no es el caso en esa montaña.


Pero las críticas también vienen de parte de antiguos colaboradores de la Noah´s Ark Ministries International (NAMI). Randall Price, arqueólogo evangélico, participó en una de las expediciones realizadas en el año 2008. En un mail escrito a sus colegas, explicaba que «en el 2008 me dieron las fotos de lo que ahora dicen estaba dentro del arca». Price denuncia un «fraude» construido con fotografías tomadas «en un lugar próximo al Mar Negro».


Sobre las imágenes grabadas en vídeo, el arqueólogo explica que se hicieron «en el monte Ararat» gracias a que «10 trabajadores kurdos contratados» colocaron «unas largas vigas de madera tomadas de una vieja estructura encontrada en el Mar Negro». Según Price, a lo largo del año 2009 se siguieron colocando «más vigas de madera dentro de una cueva».


Price continúa contando que «el equipo chino vino a finales del verano de 2009 (yo estaba allí entonces y sabía del timo) y se les mostró la cueva con las maderas para que hicieran sus filmaciones. Como he dicho, tengo las fotos de dentro de la llamada arca (en la que se aprecian telarañas en las esquinas de la vigas, lo que es imposible en esas condiciones) y nuestro socio kurdo en Dogubabyazit (el pueblo al pie del monte Ararat) dispone de todos los datos sobre el lugar, los hombres que colocaron las maderas, y hasta sobre el camión que la transportaba».


Las revelaciones de Price parecen haber puesto a la organización contra las cuerdas, aunque desde la misma han respondido de inmediato con un comunicado en su página web. Uno de los miembros del equipo, Clara Wei, defendió la gestión de la NAMI. «Hemos sido los primeros en dedicar tantos años de esfuerzo en encontrar el arca», afirmaba Wei para medios turcos desde la sede de la organización en Pekín.


«Llevamos trabajando allí desde el año 2004, y no ha sido hasta octubre de 2009 cuando pudimos encontrar los restos, hacer las grabaciones y tomar muestras para fecharlos». Wei ha defendido que no pueden revelar la localización todavía «para evitar saqueos», aunque en todo caso parece que no es demasiado sencillo acceder al lugar donde se encuentra el arca.


Para Wei, el siguiente paso es conseguir la colaboración de investigadores, científicos y del gobierno turco que permitan confirmar «al 100 %» un hallazgo que, según su organización, ya está confirmado al 99 %.


En la página web de la organización (www.noahsarksearch.net) se encuentran distintos documentos sobre el descubrimiento. Entre ellos, este vídeo de casi tres minutos en el que los exploradores filman vigas y paredes de madera en una cueva en la que también abunda el hielo.



Fuente: El Mundo, ABC, La Voz de Galicia, Kurdish Globe. Edición: ProtestanteDigital.com.