Os dias passam lentamente
A dor é profunda e sufocante
De esperança vive a minha alma
No advir repousa meu espírito
Muitos me olham como caso perdido
E muitas vezes penso assim
Contudo, meu Deus me sustenta
Aprendi com minha própria dor
Com o gemido vem o consolo
O tempo gera a paciência
Esta a experiência e esperança
Muitos me olham como caso perdido
Alguns perguntam onde está seu Deus
Eu confio no Deus da providência
Jerônimo Viana M. Alves
Natal 24/09/09
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Salmo 23
Estudo Bíblico
Salmo 23
1. Contexto histórico
Existem pelo menos duas versões sobre a origem do salmo 23. São elas:
a. Tradição judaica - Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos.
b. Teologos - O salmo foi produzido por Davi em sua época de pastor de ovelhas.
Expressões usadas no salmo que o identificam como de Davi e seu oficio de pastor:
• águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
• vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
• cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
• óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
Essas expressões denunciam a intimidade que o autor tinha com o pastoreio.
Outro aspecto a ser destacado neste salmo diz respeito às imagens poéticas que Davi aplica a pessoa de Deus:
a. Deus como Pastor – 23. 1- 4.
b. Deus como Anfitrião – 23.5
Tanto neste salmo como no salmo 27, o clima é de total confiança no AMOR e FIDELIDADE de Deus.
2. Minhas impressões ao ler o salmo.
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”.
Sl 23.1
A abertura deste salmo causa um impacto espiritual inimaginável para quem o ler cuidadosamente, meditando em seus versos.
• Ele é direto.
• É uma declaração cabal da providência de Deus para com seus escolhidos.
• Seu autor não tem nenhuma duvida acerca do que está dizendo.
Aqui eu poderia listar uma série de coisas que passam em minha mente ao Ler-lo:
• O fato de Deus ser pastor passa a ideia de guia. Daquele que conhece o caminho, tem experiência e está disposto a ajudar.
• O fato de ser Deus pastor gera em meu coração segurança e isto é importante para minha vida. Sei que estou sendo cuidado mesmo no meio do sofrimento, de luta, mesmo quando não percebo.
• Deus aqui se assemelha a nossos pais no que diz respeito à PROVIDÊNCIA. O Pai celestial cuidar das minhas feridas (Mt 6.25,34)
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” Fp 4.19
A ansiedade pelo dia de amanhã (trabalho, problemas emocionais, relacionamentos, etc) desaparece diante da constatação que temos um Deus que é senhor de hoje e do amanhã, um Deus de longe e de perto.
Porventura sou eu Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Jer 23:23
Sei que o seu agir nem sempre é barulhento (raios, trovões, ventania devastadora (1 Reis 19. 1-19) embora muitas vezes faça barulho para nos chamar atenção sobre sua presença, principalmente naqueles momentos em que a nossa fé tende a diminuir e a nos esquecemos que Ele está do nosso lado.
Um pastor de ovelha certamente faz pouco barulho, é silencioso, observador, mas toma providência quando necessário. Ele tem os instrumentos para isto (vara, cajado e óleo) Sua voz provavelmente é usada em situações extremas (orientação, alerta, chamamento...), mas não de forma continua. O pastor definitivamente não é um tagarela.
A segunda parte do verso 1 é simplesmente estrondoso, explosivo, é maravilhoso e demonstra muito bem as intenções de Deus sobre seus amados (NADA ME FALTARÁ). Essa palavra soa aos meus ouvidos como música e da melhor qualidade.
a. Eu não estou só!
b. Meu Pai cuida das minhas emoções da minha alma.
c. Tenho ao meu dispor todo seu amor, carinho e atenção.
d. Sei que posso todas as coisas NAQUELE que me FORTALECE (Fp 4.13).
e. Sei também que aquilo pelo qual luto é possível, alcançável.
f. Que suas bênçãos não si limitam apenas as coisas materiais, mas a todas as dimensões da vida humana e que todas elas estão ao meu alcance, desde que não venha a ser infiel ao meu Pai celestial.
g. Nada tenho falta, pois a principio eu tenho o Senhor comigo E ISTO BASTA (.
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2Co 12.9
A bíblia diz que Deus não pode mentir, portanto, devemos está certo da sua providência para nossa vida.
“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” Tit 1:2
Nos versos 3-4, Davi continua falando da segurança de estarmos nos braços do Senhor.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Várias providências do Deus Pastor são enumeradas nesses versos. Notem os irmãos que nenhuma ação descrita nos versos 3-4, é de iniciativa das ovelhas.
Essas aliais possuem características bem especificas, vejamos:
Eram animais limpos - Sua carne e leite eram consumidos pelos israelenses 1Sm 14.32 25.18; 2Sm 17.29; 1Rs 4.23; 1Co 9.7
Sua pele era usada p/ fazer roupas e couro - Hb 11.37; Zc 13.4; Mt 7.15; Êx 26.14
Sua lã servia de moeda - 2Rs 3.4; Is 16.1.
Seus chifres serviam para fazer frascos e trombetas - Js 6.4; 1Sm 16.1.
• Servia para sacrifícios - Êx 20.24; Jo 2.14; Nm 22.40.
• Holocausto - Lv 1.10.
• Vitima pelo pecado do povo - Lv 4.32
• Oferta pelo pecado de transgressão - Lv 5.15; 6.6.
• Sacrifício pacífico - Lv 22.21
Animal dócil - Sm 12.3; Jô 10.3,4.
Meigo e submisso - Is 53.7; Jr 11.19.
Indefeso - Mq 5.8; Mt 10.16.
Dependente - Nm 27.27; Ez 34.5.
É interessante a imagem que Deus escolheu para tipificar seu povo: ovelhas. O que temos sido na casa de Deus? LOBOS, RAPOSA, AGUIA (...). Deus só trata com ovelhas.
Em minha pesquisa descobri que o deserto da Judéia como todo o sul do país e especialmente o planalto de Moabe existia pastagens em abundância (Nm 32.1; Jz 5.1; 25.2) assim como nas demais regiões vizinhas (Gn 29.2; Jô 1.3; 1Cr 5. 20,21).
Nessas pastagens devido o calor e a falta de água corrente, os pastores tinham de conduzir as ovelhas para junto dos poços para dar-lhes de beber.
A lidar do pastor tinha inicio bem cedo (4 da madrugada) e quando o sol já apertava vinha o cansaço das ovelhas, daí a necessidade de recolhê-la debaixo de uma arvore frondosa onde podiam descansar.
Para o crente este descanso implica em estar a sós com Deus para ouvir o que ele tem a falar. Irmãos não se deixem adoecer para poder ter esse tempo com Deus. Crie este tempo. A ovelha rumina, o homem reflete, avalia, analisa e Deus mostra o caminho.
A palavra de Deus nos fala que o Senhor não nega sabedoria a seus servos
Tia 1:5 - E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada
Na história de Israel vemos Deus trabalhando o seu povo alternando momentos de tensão, livramento e reflexão. Na caminhada do êxodo essa seqüência encontra-se presente:
a. Travessia do mar vermelho – Êxodo 15.22.
b. As águas amargas de Mara – êxodo 15.27.
c. Marcha de Israel pelo deserto - Numero 10. 35-36.
d. A paixão de Cristo.
Esses ensinos estão a nossa disposição. Basta lançarmos mão dele. Para isto acontecer é preciso atitude.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Qual dos irmãos aqui presente seria capaz de nadar com um pesado casaco de lã? As ovelhas não possui essa capacidade de reflexão, mas por instinto sabem que não dar certo. É por esta razão que preferem as águas tranqüilas.
O pastor conhece o medo que as ovelhas têm de águas agitadas e não faz pouco caso delas. Na relação de Jesus com os homens ele demonstrou ira, mas jamais menosprezo pelo homem. E nós?
Deus jamais exigirá do irmão aquilo que você não pode dar-lhes. Ele respeita nossas limitações, nós é que muitas vezes não temos noção delas e adoecemos.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Nos pastos verdejantes e nas águas tranqüilas é que Deus trata da nossa alma. O poeta afirma: “Refrigera a minha alma ou restaura a minha alma”.
Quantos já perderam o gosto pela vida, pelo casamento, igreja. As feridas da alma são muitas, algumas carregadas de sentimentos de culpas, mas todas podem ser tratadas rapidamente desde que a amargura, autopiedade ou ressentimentos não impeçam a ação de Deus.
Davi confessa o seu pecado (Sl 51), busca a face de Deus e é acolhido. A restauração não se dar em meio à agitação, mas nos verdejantes pastos do Senhor e próximos as águas tranqüilas.
A preparação da alma precede o guia-me pela vereda da justiça. Pois só podem acompanhar o Deus pastor aqueles que se submetem a sua orientação. Não caminho só, Ele nos guia.
As veredas não são fáceis, assim como a vida cristã. Mas o Deus pastor não permite perdas, Ele estar constantemente a nos orientar (a nuvem no êxodo). Sua motivação é o amor (João 3.16).
A vereda de Deus é clara até um lunático não se perderá nela.
Isa 35:8 - E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Sl 23. 5
É por isso mesmo que não existe medo mesmo quando os servos de Deus andam pelo vale da sombra da morte. Nesse vale de dor a presença de Deus é marcada por dois instrumentos: Vara (proteção) e Cajado (recolocar a ovelha de volta a vereda).
É importante para quem está enfrentando o seu vale particular parar de se preocupar com o dia de amanhã e experimentar a presença do Deus pastor.
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.” Sl 23.5
Lembrando do seu trabalho de pastor, Davi sabia que antes mesmo que as ovelhas pastassem era necessário limpar o terreno para evitar qualquer dano. Como crentes devemos também ter essa preocupação em relação aos nossos filhos. O mundo jaz no maligno.
O convite para uma refeição era não somente um gesto de hospitalidade, mas também um símbolo de solidariedade e de aliança (Gn 18.5-8; 19.2-3; Sl 41.9; Lc 22.17-21). A imagem que temos aqui é de um homem que foi acolhido pelo Senhor e escapa dos seus inimigos a porta. Eles sabiam que sua vítima estava sobre proteção do Senhor.
Unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda. Ao voltar do campo o pastor verificava cada ovelha e tratava individualmente delas.
“A este o porteiro abre; e as ovelhas ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas, e as conduz para fora.” Jo 10.3
“O Senhor edifica Jerusalém, congrega os dispersos de Israel; sara os quebrantados de coração, e cura-lhes as feridas; conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes.” Salmos 147.2,3,4.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Finalizando o salmo 23 Davi demonstra:
a. Uma visão positiva da vida. Essa deve ser a mesma visão do cristão (Sl 118.24 - Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.).
b. A certeza de um retorno seguro para a casa de Deus (Jo 11.25 -26 - Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?).
Estamos cultuando esses mesmos princípios? Que Deus nos abençoe e nos faça crumprí-los.
Amém!
Salmo 23
1. Contexto histórico
Existem pelo menos duas versões sobre a origem do salmo 23. São elas:
a. Tradição judaica - Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos.
b. Teologos - O salmo foi produzido por Davi em sua época de pastor de ovelhas.
Expressões usadas no salmo que o identificam como de Davi e seu oficio de pastor:
• águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
• vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
• cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
• óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.
Essas expressões denunciam a intimidade que o autor tinha com o pastoreio.
Outro aspecto a ser destacado neste salmo diz respeito às imagens poéticas que Davi aplica a pessoa de Deus:
a. Deus como Pastor – 23. 1- 4.
b. Deus como Anfitrião – 23.5
Tanto neste salmo como no salmo 27, o clima é de total confiança no AMOR e FIDELIDADE de Deus.
2. Minhas impressões ao ler o salmo.
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”.
Sl 23.1
A abertura deste salmo causa um impacto espiritual inimaginável para quem o ler cuidadosamente, meditando em seus versos.
• Ele é direto.
• É uma declaração cabal da providência de Deus para com seus escolhidos.
• Seu autor não tem nenhuma duvida acerca do que está dizendo.
Aqui eu poderia listar uma série de coisas que passam em minha mente ao Ler-lo:
• O fato de Deus ser pastor passa a ideia de guia. Daquele que conhece o caminho, tem experiência e está disposto a ajudar.
• O fato de ser Deus pastor gera em meu coração segurança e isto é importante para minha vida. Sei que estou sendo cuidado mesmo no meio do sofrimento, de luta, mesmo quando não percebo.
• Deus aqui se assemelha a nossos pais no que diz respeito à PROVIDÊNCIA. O Pai celestial cuidar das minhas feridas (Mt 6.25,34)
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” Fp 4.19
A ansiedade pelo dia de amanhã (trabalho, problemas emocionais, relacionamentos, etc) desaparece diante da constatação que temos um Deus que é senhor de hoje e do amanhã, um Deus de longe e de perto.
Porventura sou eu Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Jer 23:23
Sei que o seu agir nem sempre é barulhento (raios, trovões, ventania devastadora (1 Reis 19. 1-19) embora muitas vezes faça barulho para nos chamar atenção sobre sua presença, principalmente naqueles momentos em que a nossa fé tende a diminuir e a nos esquecemos que Ele está do nosso lado.
Um pastor de ovelha certamente faz pouco barulho, é silencioso, observador, mas toma providência quando necessário. Ele tem os instrumentos para isto (vara, cajado e óleo) Sua voz provavelmente é usada em situações extremas (orientação, alerta, chamamento...), mas não de forma continua. O pastor definitivamente não é um tagarela.
A segunda parte do verso 1 é simplesmente estrondoso, explosivo, é maravilhoso e demonstra muito bem as intenções de Deus sobre seus amados (NADA ME FALTARÁ). Essa palavra soa aos meus ouvidos como música e da melhor qualidade.
a. Eu não estou só!
b. Meu Pai cuida das minhas emoções da minha alma.
c. Tenho ao meu dispor todo seu amor, carinho e atenção.
d. Sei que posso todas as coisas NAQUELE que me FORTALECE (Fp 4.13).
e. Sei também que aquilo pelo qual luto é possível, alcançável.
f. Que suas bênçãos não si limitam apenas as coisas materiais, mas a todas as dimensões da vida humana e que todas elas estão ao meu alcance, desde que não venha a ser infiel ao meu Pai celestial.
g. Nada tenho falta, pois a principio eu tenho o Senhor comigo E ISTO BASTA (.
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2Co 12.9
A bíblia diz que Deus não pode mentir, portanto, devemos está certo da sua providência para nossa vida.
“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” Tit 1:2
Nos versos 3-4, Davi continua falando da segurança de estarmos nos braços do Senhor.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Várias providências do Deus Pastor são enumeradas nesses versos. Notem os irmãos que nenhuma ação descrita nos versos 3-4, é de iniciativa das ovelhas.
Essas aliais possuem características bem especificas, vejamos:
Eram animais limpos - Sua carne e leite eram consumidos pelos israelenses 1Sm 14.32 25.18; 2Sm 17.29; 1Rs 4.23; 1Co 9.7
Sua pele era usada p/ fazer roupas e couro - Hb 11.37; Zc 13.4; Mt 7.15; Êx 26.14
Sua lã servia de moeda - 2Rs 3.4; Is 16.1.
Seus chifres serviam para fazer frascos e trombetas - Js 6.4; 1Sm 16.1.
• Servia para sacrifícios - Êx 20.24; Jo 2.14; Nm 22.40.
• Holocausto - Lv 1.10.
• Vitima pelo pecado do povo - Lv 4.32
• Oferta pelo pecado de transgressão - Lv 5.15; 6.6.
• Sacrifício pacífico - Lv 22.21
Animal dócil - Sm 12.3; Jô 10.3,4.
Meigo e submisso - Is 53.7; Jr 11.19.
Indefeso - Mq 5.8; Mt 10.16.
Dependente - Nm 27.27; Ez 34.5.
É interessante a imagem que Deus escolheu para tipificar seu povo: ovelhas. O que temos sido na casa de Deus? LOBOS, RAPOSA, AGUIA (...). Deus só trata com ovelhas.
Em minha pesquisa descobri que o deserto da Judéia como todo o sul do país e especialmente o planalto de Moabe existia pastagens em abundância (Nm 32.1; Jz 5.1; 25.2) assim como nas demais regiões vizinhas (Gn 29.2; Jô 1.3; 1Cr 5. 20,21).
Nessas pastagens devido o calor e a falta de água corrente, os pastores tinham de conduzir as ovelhas para junto dos poços para dar-lhes de beber.
A lidar do pastor tinha inicio bem cedo (4 da madrugada) e quando o sol já apertava vinha o cansaço das ovelhas, daí a necessidade de recolhê-la debaixo de uma arvore frondosa onde podiam descansar.
Para o crente este descanso implica em estar a sós com Deus para ouvir o que ele tem a falar. Irmãos não se deixem adoecer para poder ter esse tempo com Deus. Crie este tempo. A ovelha rumina, o homem reflete, avalia, analisa e Deus mostra o caminho.
A palavra de Deus nos fala que o Senhor não nega sabedoria a seus servos
Tia 1:5 - E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada
Na história de Israel vemos Deus trabalhando o seu povo alternando momentos de tensão, livramento e reflexão. Na caminhada do êxodo essa seqüência encontra-se presente:
a. Travessia do mar vermelho – Êxodo 15.22.
b. As águas amargas de Mara – êxodo 15.27.
c. Marcha de Israel pelo deserto - Numero 10. 35-36.
d. A paixão de Cristo.
Esses ensinos estão a nossa disposição. Basta lançarmos mão dele. Para isto acontecer é preciso atitude.
2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Qual dos irmãos aqui presente seria capaz de nadar com um pesado casaco de lã? As ovelhas não possui essa capacidade de reflexão, mas por instinto sabem que não dar certo. É por esta razão que preferem as águas tranqüilas.
O pastor conhece o medo que as ovelhas têm de águas agitadas e não faz pouco caso delas. Na relação de Jesus com os homens ele demonstrou ira, mas jamais menosprezo pelo homem. E nós?
Deus jamais exigirá do irmão aquilo que você não pode dar-lhes. Ele respeita nossas limitações, nós é que muitas vezes não temos noção delas e adoecemos.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Nos pastos verdejantes e nas águas tranqüilas é que Deus trata da nossa alma. O poeta afirma: “Refrigera a minha alma ou restaura a minha alma”.
Quantos já perderam o gosto pela vida, pelo casamento, igreja. As feridas da alma são muitas, algumas carregadas de sentimentos de culpas, mas todas podem ser tratadas rapidamente desde que a amargura, autopiedade ou ressentimentos não impeçam a ação de Deus.
Davi confessa o seu pecado (Sl 51), busca a face de Deus e é acolhido. A restauração não se dar em meio à agitação, mas nos verdejantes pastos do Senhor e próximos as águas tranqüilas.
A preparação da alma precede o guia-me pela vereda da justiça. Pois só podem acompanhar o Deus pastor aqueles que se submetem a sua orientação. Não caminho só, Ele nos guia.
As veredas não são fáceis, assim como a vida cristã. Mas o Deus pastor não permite perdas, Ele estar constantemente a nos orientar (a nuvem no êxodo). Sua motivação é o amor (João 3.16).
A vereda de Deus é clara até um lunático não se perderá nela.
Isa 35:8 - E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Sl 23. 5
É por isso mesmo que não existe medo mesmo quando os servos de Deus andam pelo vale da sombra da morte. Nesse vale de dor a presença de Deus é marcada por dois instrumentos: Vara (proteção) e Cajado (recolocar a ovelha de volta a vereda).
É importante para quem está enfrentando o seu vale particular parar de se preocupar com o dia de amanhã e experimentar a presença do Deus pastor.
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.” Sl 23.5
Lembrando do seu trabalho de pastor, Davi sabia que antes mesmo que as ovelhas pastassem era necessário limpar o terreno para evitar qualquer dano. Como crentes devemos também ter essa preocupação em relação aos nossos filhos. O mundo jaz no maligno.
O convite para uma refeição era não somente um gesto de hospitalidade, mas também um símbolo de solidariedade e de aliança (Gn 18.5-8; 19.2-3; Sl 41.9; Lc 22.17-21). A imagem que temos aqui é de um homem que foi acolhido pelo Senhor e escapa dos seus inimigos a porta. Eles sabiam que sua vítima estava sobre proteção do Senhor.
Unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda. Ao voltar do campo o pastor verificava cada ovelha e tratava individualmente delas.
“A este o porteiro abre; e as ovelhas ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas, e as conduz para fora.” Jo 10.3
“O Senhor edifica Jerusalém, congrega os dispersos de Israel; sara os quebrantados de coração, e cura-lhes as feridas; conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes.” Salmos 147.2,3,4.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Finalizando o salmo 23 Davi demonstra:
a. Uma visão positiva da vida. Essa deve ser a mesma visão do cristão (Sl 118.24 - Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.).
b. A certeza de um retorno seguro para a casa de Deus (Jo 11.25 -26 - Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?).
Estamos cultuando esses mesmos princípios? Que Deus nos abençoe e nos faça crumprí-los.
Amém!
sábado, 12 de setembro de 2009
O HOMEM

Em seu livro Teologia Sistemática, 2007, Augustus Hopkins Strong expõe de forma clara a doutrina do homem. Em sua argumentação acerca da evolução e criação do homem ele afirma que a evolução não anula a criação de Deus, que as leis da natureza são apenas os métodos regulares de Deus, e que a concepção da natureza independente de Deus é irracional.
Após essa leve introdução Strong lança seus inúmeros argumentos sobre a criação divina do homem.
As escrituras não revelam se o desenvolvimento físico do homem é ou não derivado, por descendência natural, dos animais inferiores. O “Produza a terra os seres viventes (Gn 1.24) não exclui a idéia de criação mediata, por intermédio da geração natural, assim a formação do homem (...) “do pó da terra” (Gn 2.7) não determina se a criação do corpo do homem foi mediata ou imediata.
O homem mantinha com o mais elevado bruto que o antecedeu a mesma relação que o pão e o peixe com os cinco pães e dois peixe (Mt 14.19), o vinho com a água (Jo 2.7-10) ou que o óleo aumentado manteve o original no milagre do AT (2Rs 4.1-7). Conclui: o pó antes de receber o sopro do espírito pode ter sido um pó animado. Podem ter sido empregados os meios naturais, até onde possível. Nossa hereditariedade procede de Deus, embora provindo de formas inferiores de vida, e o fim também é Deus, apesar de que por intermédio da humanidade imperfeita. A EVOLUÇÃO não torna supérflua a ideia do criador, porque ela é apenas um método de Deus.
Para Strong o homem não se desenvolveu a partir do macaco, mas independente do macaco. Ele nunca foi algo que não fosse um homem em potencial. Como homem, ele não veio a ser até que se tornou um agente moral consciente. Essa natureza Strong chama de personalidade e requer um Deus criador.
Apelando para a psicologia Strong expõem o seguinte pensamento: As diferenças radicais entre a alma do homem e o principio de inteligência dos animais inferiores, especialmente a posse da autodeterminação mostram que aquilo que principalmente constitui o homem não poderia derivar-se pelo processo natural de desenvolvimento a partir das criaturas inferiores.
Somos compelidos, então, a crer que o “soprar nas narinas do homem o fôlego da vida” (Gn 2.7) da parte de Deus, apesar de ser uma criação mediata, pressupondo matéria existente na configuração das formas animais, no entanto, foi uma criação imediata no sentido de que somente um reforço divino do processo de vida tornou o animal em homem. Em outras palavras, o homem não veio a partir do bruto, mas por intermédio do bruto e o mesmo Deus imanente, que criara o bruto, criou também o homem.
A condição de vida consciente própria da natureza humana é anterior ao próprio nascimento, ainda de forma embrionária. As sensações de conforto e desconforto vegetativo são na verdade a base sobre a qual nascerá o conhecimento de um mundo exterior. Um dado também significativo neste processo de aprendizagem se dar no momento em que a criança tem consciência do seu eu. Animal nenhum tem esse nível de consciência.
A partir destas colocações Strong faz uma série de comparações entre o homem e o animal procurando diferenciar um do outro demonstrando assim a ação de Deus na criação.
1. O bruto é consciente, mas o homem é consciente de si mesmo.
2. O bruto apenas tem objetos de percepção; o homem tem também conceitos.
3. O bruto não tem linguagem, visto que a linguagem é a expressão de noções gerais por meio de símbolos. Onde não há conceito não pode haver linguagem.
4. O bruto não forma nenhum juízo. Não existe sentido do ridículo, nem risada, o bruto não associa idéias por semelhanças.
5. O bruto não tem nenhum raciocínio.
6. O bruto não tem nenhuma ideia geral ou intuição de espaço, tempo, substância, causa, direito. Por isso não há nenhuma generalização e nenhuma experiência própria ou progresso.
7. O bruto tem determinação, mas não autodeterminação. O homem tem sua natureza animal, mas está acima dela, o animal está mergulhado na natureza. O animal não tem poder de decisão ele apenas obedece a seus instintos.
8. O bruto não tem consciência ou natureza de cunho religioso.
Em fim os animais compartilham com os homens as emoções, mas não da sua natureza moral ou estética; eles não conhecem altruísmo nem código moral. O homem é o homem, pois a sua livre vontade transcende as limitações do bruto.
Para Strong a Bíblia nos ensina que a natureza do homem é a criação. Dentro deste propósito enumera inúmeras passagens que apresenta essa realidade, vejamos algumas:
E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. Gênesis 2.7
PESO da palavra do Senhor sobre Israel: Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele. Zacarias 12.1
Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo Poderoso o faz entendido. Jó 32.8
E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Ec 12.7
Aqueles que buscam explicar a origem do homem a partir de uma evolução natural, tendo como instrumento a seleção natural (sobrevivência dos mais fortes), portanto, sem a intervenção divina não conseguem provar sua teoria apresentando um fóssil que represente um ser intermediário entre o bruto e o homem. Neste sentido Strong faz uma crítica velada a psicologia comparada que tem se mostrado incompetente neste propósito.
Mesmo considerando a hipótese que a seleção natural explique de “forma parcial” a evolução do corpo humano, Strong faz algumas ressalvas: Primeiro – As leis do desenvolvimento orgânico que tem sido seguida na origem do homem são métodos de Deus e prova de sua ação criadora. Segundo – Quando o homem apareceu em cena não mais era um bruto, mas um ser autoconsciente e autodeterminante, feito à imagem de seu Deus criador e capaz de decisão moral livre e consciente. Entre o bem e o mal.
Se aprofundando um pouco mais no tema Strong aborda a paternidade de Deus. Ele argumenta: “A verdade que o homem é produto de Deus implica a verdade correlata de uma paternidade comum” (Strong, p.854).
Neste sentido Strong afirma ser Deus Pai de todos os homens no sentido de que Ele os origina e os sustenta como seres pessoais semelhantes em natureza a Ele mesmo. Mesmo para os pecadores Deus mantém essa relação de Pai. É o seu amor paterno, na verdade, que provê a expiação. Assim se vai ao encontro das exigências de santidade e o pródigo é restaurado aos privilégios de filiação perdidos na transgressão. Essa paternidade natural, portanto, não exclui, mas prepara o caminho para a paternidade especial de Deus para com aqueles que foram regenerados pelo seu Espírito e que creram em seu filho.
A filiação do homem é colocada por Strong como algo subjacente à história da queda o que qualifica a doutrina do pecado. Na bíblia encontramos vários textos comprovam a paternidade de Deus. São eles: Malaquias 2.10; Lucas 3.32; 15.11-32; Atos 17.28; Colossenses 1.16,17; Hebreus 12.9. Essa paternidade tem um sentido bastante amplo: ela tem origem; comunicação da vida; sustento; semelhança nas faculdades e poderes; governo; cuidado e amor.
Em tudo isto Deus é pai de todos os homens e Seu amor paterno é tanto preservador quanto reparador. A paternidade natural de Deus é medida por Cristo, através de quem foram feitas todas as coisas, e em quem todas as coisas, até a humanidade consistem.
Os textos relacionados a paternidade da graça são: João 1.12,13; Romanos 8.14; 2Corintios 6.17; Efésios 1.5,6; Gálatas 3.26; 1joão 3.1,2 e Gálatas 4.1-7. Strong afirma que nem todos os homens são filhos de Deus. Na verdade são criaturas de Deus, mas para poderem se transformar em filhos de Deus tem que passar pelo crivo do nascer de novo. Essa verdade está expressa em João 1.12,13; Romanos 8.14,15; 2Co 6.17; Efésios 1.5,6;3.14,15; Gálatas 3.26; 4.1-7 e Mateus 5.45.
Deus é física e materialmente o pai de todos os homens; moral e espiritualmente Ele é o pai somente dos que foram renovados pelo seu Espírito. A paternidade universal de Deus se baseia no seguinte: 1. O homem criado à imagem de Deus; 2. O tratamento paterno de Deus para com o homem, especialmente na vida de Cristo entre os homens; 3. A reivindicação de Deus por seu filial amor e confiança. 4. Apenas a paternidade de Deus torna possível a encarnação, pois isso implica unidade da natureza entre Deus e o homem.
Compreendendo o homem como criação de Deus Strong passa a dissertar sobre a unidade da raça humana. Neste sentido afirma que todos os homens descendem de um casal. Para tanto apresenta diversos textos bíblicos (Gênesis 1.27,28; 2.7;22;3.20; 9.19), bem como usa os enunciados paulinos para reforça essa teologia. Paulo expõe em suas cartas a unidade orgânica da humanidade na primeira transgressão e da provisão da salvação para a humanidade através de Cristo (Romanos 5.12,19; 1Co 15.21-22; Hebreus 2.16).
Outro argumento usado pelo autor para comprovar essa paternidade divina do homem encontra-se num argumento da psicologia. Ele afirma: A descendência da humanidade em relação ao casal explica a fraternidade natural que sentimos pelos nossos irmãos (Atos 17.26; Hebreus 2.11). Segundo Strong tanto a História, quanto o estudo da lingüística como através dos estudos fisiológico comprovam essa paternidade e a origem monogenista da raça humana.
Em seu argumento acerca dos elementos essenciais da natureza humana Strong apresenta duas teorias que procuram explicar a origem desses elementos: teoria dicotomista que explica que o homem foi criado por Deus com duas naturezas: Corpo e Alma. E a tese tricotomista que defendem que o homem possui três naturezas, a saber, Alma, corpo e espírito. Das duas teses Strong defende a dicotomia por ver nela a verdade bíblica.
Concluindo o assunto Strong nos fala da origem da alma. Neste particular expõe as teorias: preexistência, criacionista e a traducianista. Na tese da preexistência fica claro para os defensores desta teoria que as intuições que temos são fruto deste estado preexistente da alma. Já Strong combate essa ideia declarando que a mesma contradiz o relato bíblico da criação do homem descrita por Moisés e as falas paulinas sobre o mal e a morte na raça humana como resultado do pecado. Acrescenta: Se a alma era preexistente porque não temos lembranças passadas. Afinal Cristo se lembrou do seu estado de preexistente e por que não nós?
Quanto à teoria da Criação seus defensores afirmam que foi Deus quem criou a alma de cada ser humano e a uniu ao corpo na concepção, ou no nascimento, ou em algum período entre ambas. Apenas o corpo se propaga através das gerações passadas. A cerca desta teoria Strong faz algumas observações: As passagens aduzidas em seu apoio podem, com igual propriedade, ser consideradas como expressão da atuação mediata de Deus na origem das almas humanas; entretanto o teor geral da Escritura bem como as suas representações de Deus como autor do corpo do homem favorecem essa interpretação (Eclesiastes 12.7; Zacarias 12.1; hebreus 12.9; Salmo 139.13,14). Dentro deste ponto de vista o criacionismo considera o pai humano apenas como gerador do corpo do seu filho e não como o pai da parte mais elevada dele. O argumento principal contra o criacionismo é que Deus criou o mal.
Na tese traducianista a raça humana foi criada imediatamente em Adão. O corpo e a alma após Adão veio por meios naturais. Dentro desta perspectiva o pecado de Adão também é nosso porque estávamos em Adão quando ele pecou. Finalizando, Strong aborda o tema a natureza moral do homem. Neste sentido Strong conceitua moral como “os poderes adequados à ação certa ou errada”. Esses poderes são o intelecto, o sentimento e a vontade com o poder peculiar de descriminação e impulso, que chamamos consciência.
Strong finaliza sua exposição afirmando que os homens por possuir atitudes morais se diferenciam dos demais animais que o cercam. Ele pode escolher, comparar, discernir entre uma opção e outra e decidisse por aquela que esteja mas adequada a sua consciência cristã ou não.
sábado, 22 de agosto de 2009
Confiança em Deus
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”. Salmo 127
Como deve ser uma casa edificada pelo Senhor?
A primeira vista sugere uma casa próspera, afinal essa é uma das ideias passadas por este salmo. O que adianta o trabalho penoso se o individuo não confia em Deus e por isso mesmo não é abençoado.
Na seqüência dos versículos o salmista deixa claro para mim que não é por minhas habilidades, capacidade intelectual, e outros tantos atributos humanos que as coisas sairão bem em minha vida, mas pela ação de Deus. No verso dois temos esta constatação:
"Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem". Salmo 127. 2
Sem Deus tudo é inútil. Essa é a conclusão que tiro quando leio este verso. Repito: é inútil. É trabalho jogado fora. Quando pensamos que a vida não se limita a esta terra, essa verdade fica mais clara.
Existe uma eternidade para ser vivida e se não temos Deus a começar de hoje como será o nosso amanhã? O que adianta trabalhar tanto, juntar tesouros que não nos serão úteis para onde vamos.
Gostaria também de fazer uma ressalva. O texto aqui não está incentivando a preguiça ou coisa que o valha, mas lembrando que devemos confiar no Senhor, portanto nada de ansiedade pelo amanhã ou coisa assim. Confiar em Deus. Essa é a chave do entendimento deste texto. Em Lucas 10.40.41, vemos Marta afogada em seus afazeres a ponto de largar Jesus na sala da sua casa e privar-se de sua presença.
Como é maravilhoso está com o mestre. As duvidas são dizimadas, os medos banidos, a paz interior edificada. Como é maravilhoso beber da sua palavra, como é gostoso ouvir o Espírito Santo traduzindo o desejo de Deus para os nossos corações. Marta estava perdendo tudo isto, assim como o trabalhador imprudente do salmo 127 ou o construtor da casa sobre a areia de Mateus 7.26.
Outro dado importante que sobressai no texto diz respeito à família. A benção de Deus, a herança de Deus não é o dinheiro ou fama, ou poder político, mas a família, os filhos.
“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. 4 Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. 5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. (versos 3-5)
Deus é o criador da família, é por meio dela que sua presença é humanamente reconhecida, e manifesta. O pai de família é um tipo de Deus. Quantas vezes na bíblia essa imagem paternal é usada para expressar os desejos do próprio Deus para com seus filhos (Mateus 13.52; 20.1; 1Ts 2.11).
Pena que nem todo pai reflete essa imagem, pois muitas vezes são opressores, alienados de Deus, vingativos, destruidores de lares que danificam o entendimento dos infantes e geram adultos distantes de Deus, pois a imagem do seu pai terreno distorceu a imagem do Deus Vivo.
Os filhos são heranças do Senhor e, portanto devemos ter cuidado neles porque não são nossos, mas do Senhor. O fato de ter muitos filhos era entendido como benção em Israel dos tempos bíblicos. A segurança dos pais estava neles. Naquela época não existia previdência ou coisa parecida, mas a segurança do lar.
Havia uma troca, quando pequenos o cuidado era dos pais, quando crescidos cuidavam dos velhos. Esse é o plano de Deus para a família, ninguém está descoberto, mas todos estão protegidos. A família aqui funciona como tipo de Deus. Ela é lugar de segurança e acolhimento e não de violência e desrespeito para com os mais velhos ou exploração e abusos contra os mais jovens.
É importante destacar que a benção de Deus sobre a família também está sobre a cidade, desde que está se coloque debaixo de sua orientação. Os desmandos das autoridades, a falta de respeito para com os citadinos tem sido desastrosa em nossos dias. Aqueles que a governam seqüestram para si o bem público de maneira que repartem os cargos administrativos entre seus familiares e amigos deixando o povo que deveria ser a única razão da ação governamental a ver navios.
Uma cidade assim como uma família distante de Deus não pode ser abençoada.
Jerônimo Viana M. Alves
Natal/RN
Como deve ser uma casa edificada pelo Senhor?
A primeira vista sugere uma casa próspera, afinal essa é uma das ideias passadas por este salmo. O que adianta o trabalho penoso se o individuo não confia em Deus e por isso mesmo não é abençoado.
Na seqüência dos versículos o salmista deixa claro para mim que não é por minhas habilidades, capacidade intelectual, e outros tantos atributos humanos que as coisas sairão bem em minha vida, mas pela ação de Deus. No verso dois temos esta constatação:
"Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem". Salmo 127. 2
Sem Deus tudo é inútil. Essa é a conclusão que tiro quando leio este verso. Repito: é inútil. É trabalho jogado fora. Quando pensamos que a vida não se limita a esta terra, essa verdade fica mais clara.
Existe uma eternidade para ser vivida e se não temos Deus a começar de hoje como será o nosso amanhã? O que adianta trabalhar tanto, juntar tesouros que não nos serão úteis para onde vamos.
Gostaria também de fazer uma ressalva. O texto aqui não está incentivando a preguiça ou coisa que o valha, mas lembrando que devemos confiar no Senhor, portanto nada de ansiedade pelo amanhã ou coisa assim. Confiar em Deus. Essa é a chave do entendimento deste texto. Em Lucas 10.40.41, vemos Marta afogada em seus afazeres a ponto de largar Jesus na sala da sua casa e privar-se de sua presença.
Como é maravilhoso está com o mestre. As duvidas são dizimadas, os medos banidos, a paz interior edificada. Como é maravilhoso beber da sua palavra, como é gostoso ouvir o Espírito Santo traduzindo o desejo de Deus para os nossos corações. Marta estava perdendo tudo isto, assim como o trabalhador imprudente do salmo 127 ou o construtor da casa sobre a areia de Mateus 7.26.
Outro dado importante que sobressai no texto diz respeito à família. A benção de Deus, a herança de Deus não é o dinheiro ou fama, ou poder político, mas a família, os filhos.
“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. 4 Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. 5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta”. (versos 3-5)
Deus é o criador da família, é por meio dela que sua presença é humanamente reconhecida, e manifesta. O pai de família é um tipo de Deus. Quantas vezes na bíblia essa imagem paternal é usada para expressar os desejos do próprio Deus para com seus filhos (Mateus 13.52; 20.1; 1Ts 2.11).
Pena que nem todo pai reflete essa imagem, pois muitas vezes são opressores, alienados de Deus, vingativos, destruidores de lares que danificam o entendimento dos infantes e geram adultos distantes de Deus, pois a imagem do seu pai terreno distorceu a imagem do Deus Vivo.
Os filhos são heranças do Senhor e, portanto devemos ter cuidado neles porque não são nossos, mas do Senhor. O fato de ter muitos filhos era entendido como benção em Israel dos tempos bíblicos. A segurança dos pais estava neles. Naquela época não existia previdência ou coisa parecida, mas a segurança do lar.
Havia uma troca, quando pequenos o cuidado era dos pais, quando crescidos cuidavam dos velhos. Esse é o plano de Deus para a família, ninguém está descoberto, mas todos estão protegidos. A família aqui funciona como tipo de Deus. Ela é lugar de segurança e acolhimento e não de violência e desrespeito para com os mais velhos ou exploração e abusos contra os mais jovens.
É importante destacar que a benção de Deus sobre a família também está sobre a cidade, desde que está se coloque debaixo de sua orientação. Os desmandos das autoridades, a falta de respeito para com os citadinos tem sido desastrosa em nossos dias. Aqueles que a governam seqüestram para si o bem público de maneira que repartem os cargos administrativos entre seus familiares e amigos deixando o povo que deveria ser a única razão da ação governamental a ver navios.
Uma cidade assim como uma família distante de Deus não pode ser abençoada.
Jerônimo Viana M. Alves
Natal/RN
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Curiosidades bíblicas

Codex Vaticanus
Como o Novo Testamento chegou até nós.
Os manuscritos
Os manuscritos do Novo Testamento foram escritos entre os anos 51-100 a.D., contudo, não existe nenhuma documentação original, mas cópias dos mesmos. Segundo alguns estudiosos chegam a 5000 cópias. O fragmento mais antigo do Novo Testamento foi encontrado no Egito. Os manuscritos que contém o Novo Testamento completo datam do século IV. São eles:
a. O Codex Vaticanus – Encontra-se no Museu do Vaticano.
b. O Codex Sinaiticus – Monte Sinal – Encontra-se no Museu Britânico.
Durante a idade média os monges copistas se encarregavam de reproduzir cópias da bíblia, com a invenção da imprensa com Gutenberg em 1456, e a Reforma religiosa no século XVI, a bíblia se popularizou.
As primeiras traduções apareceram no século II: em latim, siríaco (séc. II), copta (séc. III), gótico, georgiano, etíope (séc. IV), em armênio (séc. V), árabe, chinês, anglo-saxão (séc. VIII), alemão, eslavo, Frances (séc. IX)... Atualmente o Novo Testamento está traduzido em 495 línguas; cerca de 15 milhões de exemplares são vendidos ou distribuídos todo ano. É o livro mais lido e mais comprado no mundo.
FONTE DE PESQUISA:
A Bíblia em cores/apresentação Jacques Musset; Vol. 02. Novo Testamento.
São Paulo. Ed Rideel LTDA. ano 1993
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Apocalipse
Um povo transgride as leis do Senhor
Riem-se das profecias do apocalipse
Não dão a divida atenção sua palavra
E assim caminham para a destruição
Não percebem os sinais dos tempos
Seu coração está distante de Deus
O amor cedeu lugar para a amargura
Um povo transgride as leis de Deus
Pois não ver nelas sentido pra vida
Acreditam somente na sua força
E por meio dela se impõe ao irmão
Não há sabedoria na força bruta
Não pode haver justiça na opressão
Somente em Deus há salvação
Riem-se das profecias do apocalipse
Não dão a divida atenção sua palavra
E assim caminham para a destruição
Não percebem os sinais dos tempos
Seu coração está distante de Deus
O amor cedeu lugar para a amargura
Um povo transgride as leis de Deus
Pois não ver nelas sentido pra vida
Acreditam somente na sua força
E por meio dela se impõe ao irmão
Não há sabedoria na força bruta
Não pode haver justiça na opressão
Somente em Deus há salvação
terça-feira, 28 de julho de 2009
Quando Deus não está à frente do seu povo

Texto Básico: Êxodo 14.19-20
“E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles.E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era trevas para aqueles, e para estes clareava a noite; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro. Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas”.
Êxodo 14.19-21
1.Contexto Histórico
•Israel estava completando 430 anos de exílio no Egito – Êxodo 12.40-41.
“O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos. E aconteceu que, passados os quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do Senhor saíram da terra do Egito”.
•Os israelitas fortalecidos e unidos pela solene refeição da páscoa partiram do Egito (Êxodo 12.37-42). De acordo com Números 1.46, estudiosos do Velho Testamento afirmam que 3.500.050 almas seguiram Moisés.
“Todos os contados eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta”.
•Deus desvia a rota do êxodo – Êxodo 14.1-2.
•O povo angustiado questiona Moisés Êxodo 14.11-12 e Moisés proclama um oráculo de salvação (Êxodo 14.13-14) e recebe de Deus a orientação devida (Êxodo 14.15-16).
Ponto 1
DEUS ESTÁ ONDE EXISTE VERDADEIRAMENTE NECESSIDADE DE SUA PRESENÇA.
•Assim diz à palavra:
“E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles”.
Êxodo 14.19.
•A pergunta que me fiz ao ler este texto foi: ONDE ESTAVA A VERDADEIRA AMEAÇA?
a.A ameaça era o mar que estava diante do povo?
b.A ameaça era a aparente desorientação do líder Moisés?
“Então Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou”. Êxodo 14.03
c. A ameaça era os egípcios?
Esse era o pior momento vivenciado por Israel Havia ali uma conjuntura no mínimo desastrosa para o povo de Deus:
a.Mar trancando uma rota de fuga.
b.Um deserto preste a se transformar em um túmulo para aqueles que o enfrentasse.
c.Um exército sedento de sangue e louco para lançar mãos de uma presa fácil.
E agora Israel? E agora irmãos?
Em êxodo 14.10-11 a bíblia é clara em afirmar qual a decisão do povo de Deus.
“E aproximando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao Senhor”. Êxodo 14.10-11
A visão descrita neste verso é de morte, de desespero, fracasso e impotência. O grau de perturbação e medo é tanta, que só quem passou por uma síndrome de pânico pode superficialmente compreender a sua extensão.Primeiro, veio o clamor a Deus, depois a queixa a Moisés.
“E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? 12 Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto”.
Êxodo 14.11-12
Para o povo de Israel a ameaça era tudo (Mar, deserto e egípcio), sua inquietação impedia de ver Deus.
“Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito”?
a)Moisés e não Deus é aqui colocado como responsável de ter tirado Israel do Egito.
b)Fica claro que nessas condições que eles não tinham a menor noção de quem era El Shaddai (Deus todo poderoso), o Javé Jirê (o Senhor proverá) e o Javé Shalon (o Senhor é de paz).
c)Fica também claro que nas condições exposta a confusão mental era tanta que ousaram pensar ser aceitável a escravidão.
Precisamos aprender que nem tudo é ameaça. E louvado seja o Senhor que essa dúvida não estava no coração de Moisés nem no de Deus.
a.Para onde o anjo de Deus se deslocou? Para trás deles (Êxodo 14.19). Para onde se deslocou a nuvem de Deus? Para trás deles.
b.E o mar? O mar era um desafio de fé, o mar é um pequeno exemplo do que Deus pode fazer por tua vida quando você a deposita em suas mãos.
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
1Pedro 5.7
a)Deus se colocou na brecha.
b)Deus não escutou as suas queixas nem fez o que pediram.
c)Deus tinha um plano na vida de Israel assim como tem na tua vida.
d)Israel precisava se desembaraçar da situação anterior (escravidão), o fardo da opressão, angustia precisava ser retirado, a ferida sarada para que o povo pudesse entender os propósitos de Deus e ser um instrumento de bênçãos em Suas mãos.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Mateus 11.28-30
MEU IRMÃO O QUE TEM IMPEDIDO VOCÊ DE SER UMA BÊNÇÃO NAS MÃOS DE DEUS?
Ponto 02
DEUS ESTÁ ONDE PODE FAZER A DIFERENÇA.
“E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era trevas para aqueles, e para estes clareava a noite; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro”. Êxodo 14.20
•O destaque deste versículo não é ORIENTAÇÃO, mas PROTEÇÃO.
•Deus simplesmente montou guarda para proteger o seu povo, assim como na noite da páscoa.
“Esta noite se guardará ao Senhor, porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a noite do Senhor, que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações”. (Êxodo 12. 42)
•E os egípcios?
a.Atacaram como era de se esperar. Centenas de flechas caíram por todos os lugares, menos no arraial do povo de Deus.
b.Eles não estavam com medo, pois tinham seu deus ao seu lado, portanto não se sensibilizaram com as trevas e tudo mais que poderiam vir pela frente. Neste ponto a glória do Senhor estava em jogo.
“Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir Israel”. Êxodo 5.2
•Esse verso é de batalha espiritual.
•Em Êxodo 14. 13-14 vemos simplesmente Moisés reafirmar essa realidade de guerra espiritual
“Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. 14 O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis”.
É mais:
a.Israel tinha que romper com seus medos
b.Israel precisava marchar em silêncio.
(...) “e a nuvem era trevas para aqueles, e para estes clareava a noite”;
•LUZ para aqueles que o conhecem e o obedecem (João 10:14 - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.)
•TREVAS para aqueles que o rejeitam propositadamente (2 Pedro 2. 17 - “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva”.)
Da mesma forma como não existe comunhão entre a luz e as trevas aqui essa doutrina é sensivelmente acentuada. Havia uma divisão clara, pois existiam motivações diversas:
a.Egito – Propósito de morte.
b.Israel – Propósito de vida.
Diz à palavra que havia uma separação entre um grupo e outro. Deus era essa barreira.
Ponto 03
DEUS ESTÁ ONDE O MILAGRE TEM QUE ACONTECER.
“Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas”. Êx. 14.21
O mesmo vento oriental de Êxodo 10.13, de Jonas 4.8, aparece neste texto. A conclusão desse verso é simples: A natureza está sujeita a Deus e faz aquilo que o apraz (Mt 8.27; Sl 104.4).
Passos para a libertação de Israel:
a)Quando Israel deixou de se queixar, deu crédito a palavra, andou debaixo da orientação do Senhor, El Shaddai fez as águas abrirem-se diante dos seus olhos.
b)Esse show Deus preparou EXCLUSIVAMENTE PARA SEUS FILHOS e tem se renovado a cada dia quando um pecador se arrepende e aceita Jesus como seu Senhor e salvador, quando CURAS, LIVRAMENTOS, LIBERTAÇÃO, CONSOLO, PAZ são ministradas pelo Espírito de Deus aos seus filhos.
Irmãos como vocês estão nesta manhã? Precisa de livramento? Está esperando uma resposta de Deus? Vejam:
a.O mar está seco,
b.O caminho está livre,
c.Basta simplesmente crê e andar na direção do livramento.
Lembre-se:
Deus está:
a)Onde existe verdadeiramente necessidade de sua presença;
b)Onde pode fazer a diferença;
c)Onde o milagre tem que acontecer.
Que o grande Deus do Universo possa dirigir essa mensagem aos milhares de corações desamparados e aflitos, confortando-os e dando vitórias sobre o mal. Para aqueles que ainda não tiveram uma real experiência com Deus, que essa mensagem possa ser um instrumento nas mãos do todo poderoso para fazê-lo refletir e aceitar Jesus como seu único senhor e salvador.
Se quiseres aceitar Jesus como seu salvador faça essa oração:
Senhor Tu sabes que sou um pecador e que não mereço nada de ti, mas confiando em tua misericórdia entra em minha vida e faz-me teu servo e ser meu Senhor e Salvador. Tudo isso te peço em nome de Jesus.
Amém!
Estudo Bíblico realizado na Igreja Batista do Alecrim
Natal 24/08/08
Jerônimo Viana de M. Alves.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Despertamento
Naquela noite despertou de forma diferente das demais. Sentiu-se inclinado a orar e obedecendo ao impulso espiritual ajoelhou ao lado da cama e procurou ouvir a voz de Deus.
Não saiba ele que era mais um de uma forte teia de oração que o Senhor dos Exércitos convocara para interceder por seu povo. O pecado daquela cidade havia subido até o trono da Graça de forma que acendera a fúria divina que já se manifestava em forma de uma enorme tormenta que varia o oceano.
Na medida em que as orações alcançavam o trono de Deus o Espírito Santo traduzia cada pedido, rogo e graça com uma rapidez inimaginável de uma forma incompreensível para os mortais. Contudo, o Senhor entendia profundamente cada palavra e o que se passava no coração de cada um dos seus servos.
No oceano a tormenta mexia com as águas de maneira que vagas enormes corriam livremente em direção ao pequeno povoado. Ao lado da cama o velho servo chorava diante do seu Deus como que prevendo a catástrofe que se avizinhava. Da sua boca não se ouvia palavra alguma, visto serem pesadas demais para sua idade, mas dentro do seu coração fervilhavam emoções, juventude, força espiritual que abalavam os umbrais do céu fazendo um contra peso a fúria divina.
A luta com Deus era um prenuncio de algo maior, que somente no coração do Criador fazia sentido. A igreja precisava ser despertada, sentir novamente seu primeiro amor, sair às ruas, viver em comunhão, se alegrar na graça do Senhor, fazer diferença.
O secularismo penetrara em suas portas de maneira que não havia alegria em está na casa de Deus, nem tão pouco ser cúmplice de seus projetos, propósitos. Faltava intimidade com Deus. Naquele momento poucos eram os servos que em seu discernimento espiritual sentiam que deviam fazer algo e estavam na linha de frente desta guerra espiritual.
Enquanto oravam boa parte daquele povoado se entregavam a festas, bebedices, prostituições e todo tipo de ato que de forma clara transtornavam o Deus do universo. De repente todo céu ficou pesado à sentença de Deus parecia consumada. No inferno os demônios riam com a eminente destruição e total fracasso da igreja.
Mas no céu dos céus Cristo, intercede diante de Deus. De braços abertos mostra ao Pai suas cicatrizes e a mensagem de sua paixão estremece o coração do Deus poderoso.
Do céu dos céus sai um brado que ecoa por toda a terra: IGREJA DO CORDEIRO DESPERTA! ERGUE-TE DO COMODISMO, DOS MALES DO SECULARISMO E ANUNCIA A SALVAÇÃO ENTRE OS HOMENS, FALA SEM TEMOR, COM OUSADIA QUE O TEMPO DA JUSTIÇA DE DEUS É CHEGADO E JÁ É HORA DE BUSCA AO SENHOR.
Muitos foram os corações despertados, outros tantos de orações se multiplicaram, as ondas do mar se acalmaram.
Ao lado da sua cama o velho servo se ergue, feliz por ter lutado, alegre por ter servido, vivificado por ter estado toda noite na presença de Deus, por ter sentido muito próximo o seu amor, o seu acolhimento.
Agora já manhã, em sua simplicidade toma o seu café e anonimamente ganha a rua da praia em seu passeio matinal.
Igreja do Senhor Jesus Cristo desperta, pois breve vem o seu Senhor
Autor: Jerônimo Viana de M. Alves
Igreja Batista do Alecrim - Natal/RN.
Não saiba ele que era mais um de uma forte teia de oração que o Senhor dos Exércitos convocara para interceder por seu povo. O pecado daquela cidade havia subido até o trono da Graça de forma que acendera a fúria divina que já se manifestava em forma de uma enorme tormenta que varia o oceano.
Na medida em que as orações alcançavam o trono de Deus o Espírito Santo traduzia cada pedido, rogo e graça com uma rapidez inimaginável de uma forma incompreensível para os mortais. Contudo, o Senhor entendia profundamente cada palavra e o que se passava no coração de cada um dos seus servos.
No oceano a tormenta mexia com as águas de maneira que vagas enormes corriam livremente em direção ao pequeno povoado. Ao lado da cama o velho servo chorava diante do seu Deus como que prevendo a catástrofe que se avizinhava. Da sua boca não se ouvia palavra alguma, visto serem pesadas demais para sua idade, mas dentro do seu coração fervilhavam emoções, juventude, força espiritual que abalavam os umbrais do céu fazendo um contra peso a fúria divina.
A luta com Deus era um prenuncio de algo maior, que somente no coração do Criador fazia sentido. A igreja precisava ser despertada, sentir novamente seu primeiro amor, sair às ruas, viver em comunhão, se alegrar na graça do Senhor, fazer diferença.
O secularismo penetrara em suas portas de maneira que não havia alegria em está na casa de Deus, nem tão pouco ser cúmplice de seus projetos, propósitos. Faltava intimidade com Deus. Naquele momento poucos eram os servos que em seu discernimento espiritual sentiam que deviam fazer algo e estavam na linha de frente desta guerra espiritual.
Enquanto oravam boa parte daquele povoado se entregavam a festas, bebedices, prostituições e todo tipo de ato que de forma clara transtornavam o Deus do universo. De repente todo céu ficou pesado à sentença de Deus parecia consumada. No inferno os demônios riam com a eminente destruição e total fracasso da igreja.
Mas no céu dos céus Cristo, intercede diante de Deus. De braços abertos mostra ao Pai suas cicatrizes e a mensagem de sua paixão estremece o coração do Deus poderoso.
Do céu dos céus sai um brado que ecoa por toda a terra: IGREJA DO CORDEIRO DESPERTA! ERGUE-TE DO COMODISMO, DOS MALES DO SECULARISMO E ANUNCIA A SALVAÇÃO ENTRE OS HOMENS, FALA SEM TEMOR, COM OUSADIA QUE O TEMPO DA JUSTIÇA DE DEUS É CHEGADO E JÁ É HORA DE BUSCA AO SENHOR.
Muitos foram os corações despertados, outros tantos de orações se multiplicaram, as ondas do mar se acalmaram.
Ao lado da sua cama o velho servo se ergue, feliz por ter lutado, alegre por ter servido, vivificado por ter estado toda noite na presença de Deus, por ter sentido muito próximo o seu amor, o seu acolhimento.
Agora já manhã, em sua simplicidade toma o seu café e anonimamente ganha a rua da praia em seu passeio matinal.
Igreja do Senhor Jesus Cristo desperta, pois breve vem o seu Senhor
Autor: Jerônimo Viana de M. Alves
Igreja Batista do Alecrim - Natal/RN.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Mar bravio
Parte o homem do mar em busca dos peixes
Galopa em seu barco domando as marolas
Singra altas ondas e deseja ir algures
Sabe onde encontrá-los, por isso vai
Atrás de si deixou casa, mulher e filho
Olhos atentos à serração distante
Corações confiantes na provisão passageira
De repente o dia vira noite
Negras nuvens sobem além horizonte
Mar agitado, ondas sempre rebeldes
Medo e angústia na casa de sapé
Parece que o mar não deseja o retorno
Se cansou de ouvir a alegria da chegada
Quer colher lágrimas a ofertar peixes
Na praia de areia alva como a neve
Espera o menino, a mulher e o cachorro
No mar as ondas não dão trégua
Raios e trovões brincam com a esperança
Os dias passam como o caracol dos raios
As noites são sempre longas e dolorosas
A rinha se agrava entre o homem e o mar
Já não a esperança entristece a mulher
Na praia só restou uma criança e nada mais
Ondas furiosas quebram por toda enseada
Espuma de violência deste grande mar
Horas e anos se passam à tormenta ainda vive
O menino agora é homem, pescador como o pai
Dança sobre as marolas, singra as altas ondas
Na praia, nova casa, mulher e filhos
Olhos fitos no horizonte, mar calmo e tranqüilo
Retorno seguro a enseada, peixes a negociar
O mar bravio de outrora agora se doa sem pesar.
Autor: Jerônimo Viana de M. Alves.
Natal 17/07/09
Galopa em seu barco domando as marolas
Singra altas ondas e deseja ir algures
Sabe onde encontrá-los, por isso vai
Atrás de si deixou casa, mulher e filho
Olhos atentos à serração distante
Corações confiantes na provisão passageira
De repente o dia vira noite
Negras nuvens sobem além horizonte
Mar agitado, ondas sempre rebeldes
Medo e angústia na casa de sapé
Parece que o mar não deseja o retorno
Se cansou de ouvir a alegria da chegada
Quer colher lágrimas a ofertar peixes
Na praia de areia alva como a neve
Espera o menino, a mulher e o cachorro
No mar as ondas não dão trégua
Raios e trovões brincam com a esperança
Os dias passam como o caracol dos raios
As noites são sempre longas e dolorosas
A rinha se agrava entre o homem e o mar
Já não a esperança entristece a mulher
Na praia só restou uma criança e nada mais
Ondas furiosas quebram por toda enseada
Espuma de violência deste grande mar
Horas e anos se passam à tormenta ainda vive
O menino agora é homem, pescador como o pai
Dança sobre as marolas, singra as altas ondas
Na praia, nova casa, mulher e filhos
Olhos fitos no horizonte, mar calmo e tranqüilo
Retorno seguro a enseada, peixes a negociar
O mar bravio de outrora agora se doa sem pesar.
Autor: Jerônimo Viana de M. Alves.
Natal 17/07/09
quarta-feira, 15 de julho de 2009
De pé diante de Deus
De pé em meio à casa de Deus
Canto com alegria salmos e hinos
Exalto ao Senhor Deus do universo
Exponho o meu coração, o meu amor
Que alegria é está neste lugar
Felicidade é o seu nome
Há prazer em cada oração e canto
Aqui há lugar para todos os cansados
Existe abrigo para todos os oprimidos
Deus é o centro de toda adoração
Glória e majestade reina neste lugar
De maneira que meu espírito se alegra
Sinto vida em cada momento do culto
Percebo de forma concreta a sua presença
De pé em meio à casa de Deus
Canto com alegria de espírito
Exalto ao Senhor da minha vida
Exponho diante dele o meu coração
De Pé
em meio
a
Casa de Deus
Igreja Batista do Alecrim
Jerônimo Viana M. Alves
Natal/RN
Canto com alegria salmos e hinos
Exalto ao Senhor Deus do universo
Exponho o meu coração, o meu amor
Que alegria é está neste lugar
Felicidade é o seu nome
Há prazer em cada oração e canto
Aqui há lugar para todos os cansados
Existe abrigo para todos os oprimidos
Deus é o centro de toda adoração
Glória e majestade reina neste lugar
De maneira que meu espírito se alegra
Sinto vida em cada momento do culto
Percebo de forma concreta a sua presença
De pé em meio à casa de Deus
Canto com alegria de espírito
Exalto ao Senhor da minha vida
Exponho diante dele o meu coração
De Pé
em meio
a
Casa de Deus
Igreja Batista do Alecrim
Jerônimo Viana M. Alves
Natal/RN
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