5) Benazir Bhutto
Já tinha sido alvo de um atentado, ao qual tinha sobrevivido mas, da segunda vez, não teria a mesma sorte. A primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro num país muçulmano foi assassinada em plena campanha política a 27 de Dezembro de 2007.
Benazir Bhutto, que era então líder de um dos partidos da oposição paquistanesa, tinha acabado de discursar num comício, na cidade de Rawalpindi, quando foi alvejada no pescoço e logo depois atingida pelos estilhaços de um homem que se imolou com explosivos.
Benazir Bhutto |
Estava em campanha política no âmbito das eleições legislativas, que estavam marcadas para 8 de Janeiro, à frente do principal partido da oposição, o Partido do Povo Paquistanês, que concorria contra o então presidente Pervez Musharraf e enfrentava os fundamentalistas muçulmanos.
Tinha apenas 35 anos quando assumiu o cargo de primeira-ministra da Republica Islâmica do Paquistão. Ocupou este cargo duas vezes: de 1988 a 1990 e, mais tarde, de 1993 a 1996. Acabou por ser afastada do cargo e, para não ser presa, teve de fugir do país em 1999. Só oito anos mais tarde, em 2007, o presidente paquistanês autorizaria o seu regresso.
Dois meses antes da sua morte, escapou a um atentado suicida que matou mais de 100 pessoas em Carachi. Decorria uma enorme manifestação do partido de Bhutto, quando dois homens se fizeram explodir. Ela circulava dentro de um camião blindado, à frente da multidão.
Neste segundo atentado, que acabou por provocar a sua morte, a líder paquistanesa também circulava num carro blindado, mas naquele momento estava de pé no tejadilho para se despedir dos apoiantes.
Fonte: Sábado
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