sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Meditação

 Bíblia de Estudo Especial - Aleluiah Apps

20 de jan. de 2023

"Suporte comigo os sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus." (2 Timóteo 2:3)

Sem dúvida nenhuma, a melhor vida para se viver é a vida cristã, porque Deus pega uma vida que estava vazia, sem rumo, guiada por julgamentos errôneos e a transforma.

Ele perdoa todos os nossos pecados, remove nossa culpa e, literalmente, passa a morar em nós através do Espírito Santo.

Mais importante, ele muda o nosso endereço eterno de um lugar chamado inferno para um lugar chamado céu.

Isso tudo acontece como resultado do poder do evangelho que cremos e proclamamos.

No entanto, alguns acreditaram no que eu descreveria como uma "versão diluída" do evangelho, um evangelho que promete perdão, mas raramente menciona a necessidade de se arrepender dos seus pecados, que promete a paz, mas nunca avisa sobre a perseguição, um evangelho que não tem nenhum problema em dizer que Deus quer que você seja saudável e rico, que diz que você vai sempre encontrar o favor de Deus, que uma vaga de estacionamento sempre estará disponível para você.

Mas esse não é o evangelho do Novo Testamento.

A vida cristã não é um parque de diversões, mas um campo de batalhas.

Não existe apenas um Deus que lhe ama e tem um plano para sua vida, mas há também um inimigo que odeia você e se opõe ao plano de Deus.

Não estou dizendo com isso que, uma vez que se torne um cristão, você vai ficar doente, pobre e péssimo.

A essência da vida cristã é conhecer e andar com Deus.

Trata-se de ficar com Ele quando o céu é azul e também quando está cheio de nuvens.

Trata-se de permanecer firme.

Jesus deixou claro que as tempestades vão entrar na vida de cada um de nós em algum momento.

E à medida que procuramos conhecer e seguir a Cristo, vamos encontrar a felicidade como um benefício decorrente.

Veja mais aplicativos interessantes em:

https://play.google.com/store/apps/dev?id=5820827749974775722

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

A promessa do Espírito Santo

Joel 2. 28-32

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar.” Joel 2.28-32


Dando sequência à nossa série de estudos sobre as promessas de Deus, hoje vamos abordar sobre o derramamento do Espírito Santo de Deus e sua ação sobre o seu povo.


A primeira pergunta que fiz ao texto de Joel foi:


  • Já que o Espírito Santo habitaria entre os homens qual seria a obra que desenvolveria entre nós? Pesquisei em um texto de teologia sistemática é tive a seguinte resposta: 


A OBRA DO ESPÍRITO SANTO É MANIFESTAR A PRESENÇA ATIVA DE DEUS NO MUNDO E EM ESPECIAL A IGREJA.


  • Como isso se deu ao longo da história humana?


  1. No Velho Testamento - se apresenta nas teofanias [manifestação visível do próprio Deus] divinas.


  1. Nos evangelhos - O Espírito Santo passou a ser a principal manifestação da Trindade entre nós.


  • Desde o início da criação que temos indícios de que a obra do Espírito Santo consiste em contemplar e sustentar o que Deus Pai e Deus Filho planejaram e executaram [Gênesis 1.2 - “O Espírito de Deus pairava por sobre às águas.”].


  • No pentecoste [Atos 1.8; 2.4, 17-18] Ele se torna a figura central da narrativa divina, portanto, o responsável por conceder poder à Igreja na Era da Nova Aliança.


  • Paulo se refere ao Espírito Santo como:


  1.  “Primeiros frutos” [Rm 8,23];

  2.  “Penhor” [2Co 1.22] - O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.

  3. E João o apresenta como garantia da plena manifestação da presença de Deus que uma dia nos será revelada [Ap 21.3-4]


“E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” [Ap. 21.3-4]


  • Homens como Ezequiel [36.26-27; 37.14; 39.29] e Joel [2. 28-29] falaram de um tempo em que Deus faria uma nova aliança com seu povo. 


“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.”  Ez 36.26-27


  • Bênçãos seriam derramadas abundantemente sobre o seu pov. E aqui fica uma nova pergunta: que bênçãos?



  1. de poder;

  2. de purificação;

  3. de revelação;

  4. de unidade..


  • Contudo, para se obter tais bênçãos haviam pré-condições, elas  passariam a ser uma realidade na vida do seu povo na medida que houvesse obediência e fé a sua palavra ou se afastaria de nós pela incredulidade e desobediência.


Vejamos rapidamente como o Espírito Santo de Deus trabalha desde sempre na vida do povo de Deus.


  1. O Espírito de Deus nos dá poder.


É papel do Espírito Santo dar vida a todas as criaturas animadas da terra, céu e mar. 


O contrário também é verdadeiro..

“Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra”. Sl 104.30


“Se ele pusesse o seu coração contra o homem, e recolhesse para si o seu espírito e o seu fôlego, Toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó.”  [Jó 34.14-15]

É papel do Espírito Santo dar-nos vida na regeneração.

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. Jo 3.6-7

Ele nos vivifica, a carne para nada aproveita”

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida.” Jo 6.63

Foi por sua ação que Jesus Cristo veio ao mundo.

Mt. 1.18


Ele nos vai conceder uma nova vida no retorno de Cristo.

“E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.”  Rm 8.11


Como ele exerceu o poder no Velho Testamento:


  1.  Vemos Ele capacitando Josué para um serviço especial [Nm 27.18; Dt 34.9];

  2. Observamos Ele dando poder aos juízes para libertar Israel dos seus opressores - Otoniel - Jz 3.10.


“E veio sobre ele o Espírito do Senhor, e julgou a Israel, e saiu à peleja; e o Senhor entregou na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; contra o qual prevaleceu a sua mão.” Jz 3.10


  1. Dotando Bezalel com talentos artísticos para construir o tabernáculo [Êx 31.3; 35.31; 35.34].


Como ele exerceu o poder no Novo Testamento:


  1. Unção e capacitação do Messias - Mateus 3.16 - “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.”


  1. Na preparação dos discípulos - At 1.8 - “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.”


2. O Espírito Santo purifica:


  • A purificação e a santificação são duas de suas principais atividades [Jo 16.8-11; At 7.51]

  • Ele chega a influenciar até os incrédulos, visto que, convence o mundo do pecado.


“E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.”  [João 16:8-11]


  • Quando o indivíduo aceita a Cristo tem início um processo de purificação e santificação que determina o rompimento com o velho homem.

“E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.”  [1 Coríntios 6:11]


  • Dentro do processo de santificação gera fruto na vida do crente, são eles - Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio - [Gl 5. 22-23].

  • Uma vez servo de Deus, o fiel não pode dirigir a sua vida de forma irresponsável, visto que, Cristo agora Cristo é quem vive nele.


3. O Espírito Santo revela:


  • Ele revelou a palavra de Deus aos profetas [Números 24:2 - Ez 11.5; Zc 7.12] aos apóstolos [2Pe 1.21; Mt 22.43; At 1.16] e outros.


  1. Profetas - Nm 24.2 [“E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.”


  1. Apóstolos - [“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”


  1. Outros - Isabel [Lc 1.41], Zacarias [Lc 1.67] e Simão [Lc 2. 25].


  • Ele dar evidências da presença de Deus:


  1. Ele glorifica a Jesus - Jo 16.14;

  2. Dá testemunho do Pai - At 5.32.

  3. Dá testemunho de si mesmo - 


  • Antigo Testamento - Nm 11. 25-26 - Na escolha dos 70 anciãos para ajudar a Moisés;

  •  Novo Testamento - Jo 1.32 - Quando desce sobre o Messias - Batismo.


  • Ele guia e dirige o povo de Deus - Tentação de Cristo;

  • Nos dá segurança - Dá testemunho que somos filhos de Deus - Rm 8.16;

  • Ensina e ilumina [Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. João 14:26].


4. O Espírito Santo unifica:


  • Quando foi derramado no pentecoste, Pedro lembrou a profecia de Joel [Jl 2.28-32];

  1. Na ênfase dada por Joel está na congregação dos santos e não apenas sobre os líderes da igreja.

  2. Em pentecoste o Espírito de Deus cria uma nova comunidade: a Igreja. Esta comunidade como sua principal características


  • Unidade dos crentes - At 2. 44-47;


“E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”  Atos 2:44-47


  • Essa mesma compreensão tinha Paulo ao abençoar a igreja de Corinto [2Co 13.13], ao falar dos dons espirituais [1Co 12.11; 12.7], ou quando escreveu aos Filipenses;


“Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.” Filipenses 2:1,2


Concluindo:


  • O Espírito Santo é uma promessa de Deus ao seu povo que foi cumprida em pentecostes e tem consequências em nossos dias indo até a segunda vinda de Cristo;


  • Que o Espírito Santo de Deus dá e retira bênçãos dependendo da nossa disposição em aceitar as orientações de Deus escrita em sua palavra.


  1. Cristo - sem pecado - Ele fez morada permanente - Jo 1.32 e sem medidas Jo 3.34.

  2. Sansão - Jz 13.25; 14.6, 19; 15. 14 - e o abandonou devido os seus pecados - Jz 16.20.

  3. Saul - 1 Sm 16.14.

  4. Israel - rebelião - Is 63.10.


  • Ele pode ser entristecido [At  7.51];

  • Não aceita ofensas [Mt 12.31-32; Mc 3. 29; Lc 12.10] - Os fariseus acusaram Jesus de fazer milagre por meio de Satanás. No entanto, era o Espírito de Deus que revela o Messias, daí, não ter perdão;

  • É benção na vida do crente: Sabe por que?


  1. Ele habita em nós - I Co 3.16;

  2. Promove a comunhão com Deus - 2 Co 3.14;

  3. Nos dá dons - I Co 12.11;

  4. Está presente na vida daqueles que sofrem por amor a Cristo - 1Pe 4.14.


  • Por fim, em nossa vida devemos ter as marcas do Espírito Santo de Deus.


Fim


sábado, 14 de janeiro de 2023

Isaias 35.1-2

Mensagem compartilhada no culto matutino de 08.01.2023 

O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus. Isaias 35.1-2

O texto de Isaias 35.1-2, está inserido dentro do contexto messiânico. A imagem do deserto está associada a sofrimento e morte. Portanto, um lugar indesejado pela grande maioria da humanidade. Até mesmo as tribos beduínas que então adaptadas a dureza deste ambiente sofrem com a rudeza do lugar.

Viver em deserto é experimentar carências, portanto, aquele que lá reside aproveita o máximo tudo que a natureza oferece para se manter vivo. Nada é descartado, salvo seja inútil ao seu dia-a-dia.

Nesses versos o autor associa o deserto e a solidão [ermo] com alegria. Essas palavras soam contraditórias, porém existe uma razão para tamanha mudança de perspectiva de vida, é que "Eles verão a glória do Senhor."

A pergunta que faço é simples. Quem viu a glória de Deus sendo manifesta em sua vida tem como negar um bom testemunho? Tem como escondê-la? Creio que não. A presença de Deus na vida de um homem é motivo de profundas transformações. Elas são visíveis a quem está ao seu redor.

São mudanças de:

  • vida - Haverá sentido para a sua existência. Quanto mais o homem busca conhecer a Deus [Bíblia e oração] mais vida e  sabedoria receberá do Senhor.
  • atitude - Pessimista jamais. Deus é a nossa certeza de dias melhores, independente das circunstancias que nos envolvem.
  • humor - Cara feia não é característica de um servo de Deus
  • pensamento - Fp 4.8

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Fp 4.8

A visão da glória de Deus nos faz pensar e sentir a vida diferente. Contudo, para aqueles que não conhece ao Senhor o deserto continua como é.

  • Seco.
  • Abrasador.
  • Sufocante.
  • Tenso.
  • Morte.
E permanecerá assim, porque de propósito rejeitaram a graça de Deus. Sem Cristo:
  • Não há esperança.
  • Não há perdão.
Grande será a prosperidade, abundancia e felicidade da igreja do Senhor no dia da graça [Isaias 4.2; 30.23; 32.15].
  1. A glória do Líbano são os cedros. O sentido aqui é que a mudança seria tão significativa sob as bênçãos do reinado do Messias como se de repente os cedros do Líbano fossem transportados para o deserto. 
  2. A excelência do Carmelo - Esse espaço geográfico era símbolo de beleza e majestade. 
  3. O Sarom era símbolo de fertilidade.
Repito, as bênçãos dos tempos do Messias seriam tão grandes, em comparação com o que existia antes, como se o deserto fosse adorável quanto ao Carmelo e tão fértil quando o Sarom.

Todas essas mudanças incríveis ocorreria no mundo dos gentios e do próprio Israel quando da chegada do Messias entre nós. Isso porque:
  • Cristo diariamente nos enche de graça sobre graça.
  • Somos fortes, belos e fecundos na medida em que pela fé gozamos da presença de Deus em nossas vidas.
Irmãos, 750 anos antes de Cristo o profeta Isaias já descrevia esse quadro histórico e essa é uma história bela demais para deixamos entre nós. 
A mensagem do evangelho deve chegar a todos e com urgência, visto que, os tempos são maus. 

Que Deus abençoe a todos

sábado, 7 de janeiro de 2023

A grande ceia

 Lucas 14.15-24

Introdução

Quando li o texto de Lucas fiquei curioso em saber como era feito os banquetes na época de Jesus. Depois de fazer uma rápida pesquisa cheguei a esse cenário.

  • Os banquetes da época de Cristo eram na verdade jantares no horário do por do sol. Antes, o intenso calor do deserto impedia este tipo de cerimonia.
  • Nesse horário os convivas desfrutavam de um céu com um colorido amarelado e uma brisa constante.
  • A luz entra pela porta principal que fica repleta de curiosos olhando o movimento interno.
  • Os assuntos ali conversados e a intensidade do vozeiro dependiam dos convivas e de suas narrativas, contudo, o tema principal era a Lei.
Nesse caso especifico Jesus estava participando de um banquete oferecido por uma autoridade: um fariseu. Em todo momento Jesus estava atento ao que se passava ao seu redor.

  • Primeiro - Se deparou com um homem hidrópico [doença que se manifesta pela acumulação de liquido nas cavidades do corpo ou no tecido celular - Identificação da doença como insuficiência cardíaca congestiva] e perguntando aos interpretes da Lei e fariseus se era licito curar no sábado devolveu a saúde aquele homem e o despediu do banquete [verso 4]. A tradição da guarda do sábado não podia ser maior que libertação de um homem.
  • Segundo - Observou também a movimentação das pessoas no banquete e como algumas delas procuravam ocupar nos primeiros lugares [verso 7-11]. Nessa ocasião aproveitou o momento para falar de humildade.
É melhor ser humilde do que ser humilhado [v.9]. Essa mesma lição encontra-se em Lucas 18.14; Tiago 4.6,10; 1 Pedro 5.5-6.

Jesus fala diretamente para os anfitrião [verso 12-14].

  • Não convide os seus amigos, mas convide os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos, pois, certamente Deus recompensará quando assim agires. 
  • Nesse momento ele enfatiza a generosidade e os cuidados que seus discípulos devem demonstrar aqueles que são fisicamente debilitados e economicamente desfavorecidos.
Irmãos preste atenção no verso 15.
E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus. Lucas 14.15 

Um dos convivas simplesmente procura desviar do assunto incomodo evitando assim de tratar de pobres  e enfermos. Ao apontar para o BANQUETE NO REINO DE DEUS desejava além de propor um tema mais leve enfatizar o exclusivismo judaico [salvação só para os filhos de Abraão].

  • Terceiro - A grande ceia.

É nesse momento que Jesus Cristo faz uso da parábola da Grande Ceia para derrubar a convicção da época de que os judeus eram os únicos a serem salvos. 

"Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado." Lucas 14. 16-17

A parábola trata diretamente da sua missão salvadora. O messias de Deus estava pronto. O reino de Deus já estava entre nós. Portanto, havia motivo de festa, de banquete.

  • Estava assegura um certo  nível de comunhão com Deus.
  • Essa comunhão que hoje é em parte será plena na era vindoura. Em ICo 13.12, temos: 
"Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."

Toda essa realidade é motivo de muita alegria e celebração.

O banquete de Deus é generoso. Veja algumas das suas características:

  • Convites: Existe um tipo de convite especial que é mandado com bastante antecedência aos convidados. Existe um convite próprio para o dia do banquete anunciando a hora da ceia e que tudo estava pronto.
  • O convite é uma clara chamada divina [Apocalipse 22.17].
  • Há uma certa expectativa por parte do Senhor da festa que é frustrada pelos convivas.
"E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar. E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia." Lucas 14. 21-24
  • Sabemos que nada surpreende o Senhor, mas nesta parábola Cristo dar essa característica humana a divindade para expressar o quanto o pecado faz mal ao Criador.
  • Nenhuma desculpas apresentadas era justificável [versos 18-20].
            a. Comprei um campo e preciso ir vê-lo.
            b. Comprei 5 juntas de bois [10 parelhas de animais] e vou experimentá-los.
            c. Casei-me.
  • É importante os irmãos saberem que este convite foi feito com muita antecedência, bem como, aquele que convidava era o Deus Altíssimo.
  • Será que não houve tempo para se  prepararem para a festa?
  • O que aqueles homens demonstraram na prática com essas desculpas?
Eles simplesmente colocaram as ocupações da vida diária à frente das exigências de Deus e de seu Reino. Esses convivas não eram dignos da comunhão com Deus.
  • Traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
  • Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
  • Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.
O final desta parábola é maravilhosa. A festa estava preparada e não podia ser frustrada a sua finalidade. Se os convidados especiais não consideraram o anfitrião, nos os gentios simbolizados pelos aleijados, mancos, pobres e outros, fomos aceitos no banquete celestial pelo chamamento do nosso Pai celestial, tendo por base a nossa fé, arrependimento e mudança de vida.

Glória a Deus! Por tão grande amor que nos amou.