Fonte: Sérgio Dias - 01 de abril de 2010
A crise em Guiné-Bissau felizmente não atingiu os missionários de Missões Mundiais naquele país africano. Adriana Justino, Edna Ferreira e Lilian Grance (todas em Bafatá) e o casal Pr. Edivaldo e Edileusa da Silva (Gabu) já fizeram contato com a Gerência de Missões da JMM informando que a crise que ocorre na capital não chegou à localidade onde se encontram.
Segundo agências internacionais de notícias, um grupo de militares invadiu, nesta quinta-feira, o gabinete do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, motivando uma onda de protestos contra um novo golpe de Estado. O antigo chefe da Armada, Bubo Na Tchuto, retirado das instalações da ONU, onde se encontrava refugiado há três meses, surgiu ao lado dos responsáveis pelo golpe para dizer que Gomes Júnior e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, “vão responder em tribunal”.
Pouco depois da conferência de imprensa de Bubo Na Tchuto, um grupo de soldados rumava à casa de Carlos Gomes Júnior, para onde fora levado o primeiro-ministro, e disparava para o ar rajadas com espingardas automáticas. Paus e pedras eram arremessados por jovens em protesto na rua que liga o Palácio do Governo à casa do chefe do Executivo. Sabe-se, também, que o Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, não foi envolvido nas manobras dos militares, mantendo-se no seu gabinete.
A situação no país é tensa e os nossos missionários já foram alertados a fazerem suas malas, pois existe a hipótese de deixarem o país a qualquer momento. Ore para que este conflito chegue ao fim e a obra de Deus possa prosseguir em Guiné-Bissau, levando a verdadeira paz àquele povo.
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