Guerreiros irmãos que dormem em sono profundo
Desperta dos braços dos deuses da ingenuidade
Sacode dos ombros a triste mortalha
Canta de novo as canções de outrora
Exalta a liberdade, faz renascer a força
Dança nas tabas as velhas modas de guerra
Pois o inimigo lhe espreita a vida
Rir da sua dor e alegra-se na sua morte
Hoje é o dia e está é a hora
Ao campo, todos devemos marchar
Sem receios da morte, sem medo da vida
Pois em prisões não podemos mais está
O que temos a perder a não ser as nossas próprias cadeias
Que preço vale a nossa dignidade?
A morte é antes de tudo liberdade
O nosso corpo instrumento de vitória
Se por ventura formos tragados em meio a luta
Se for este o desejo do Deus supremo e forte
Que nossos corpos sejam monumentos à liberdade
Deixaremos a vida e entraremos para a História
Jerônimo Viana M. Alves
Natal/RN
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