quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O Perdão Divino

Perdão de Deus
Salmos 32:1-11


“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.) Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.) Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão. Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá.) Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti. O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará. Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração.


O salmo 32 é classificado como um salmo de sabedoria, assim como o 37, 49, 112 e 127. Sua composição era cuidadosamente planejada e centrada em temas da sabedoria associada a Torá. Exemplo:
·         A certeza da retribuição justa ainda que demorada.
·         As lições aprendidas com o perdão divino.

O tema abordado neste salmo é do arrependimento, assim como nos salmos 42, 44, 45, 52, 53, 54, 55, 74, 78, 88, 89 e 142. O poeta bíblico deixa claro que o melhor desta vida é viver em plena comunhão com Deus.

Nos versos 1 e 2:

a)      visualizamos um exemplo bem sucedido de um processo de santificação.
b)      percebemos um certo grau de satisfação divina com a vida do seu servo que espelha tal grau de intimidade com seu criador.

Essa satisfação pode ser melhor observada quando comparamos os versos 1 e 2 do salmo 32 com o texto de Jó 1.6-9

“E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela. E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal.”

A santificação aqui explicitada é o desejo de Deus para todos os seus servos [Colossenses 3.1-3]. É um processo interior que continua por toda vida. É um esforço dos eleitos de Deus para alcançar a estatura de varão perfeito, da plenitude de Cristo [Ef 4.13].

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” [Efésios 4:13].

Muito embora nos esforcemos (e somos estimulados por Deus a agir assim) jamais alcançaremos a perfeição na terra. Só Jesus Cristo viveu está plenitude entre nós. Em 1Pe 2.22, o autor bíblico nos declara que ele não pecou. Fico aqui pensando, como foi prazeroso no sentido mais exato da palavra o habitar do Espírito Santo de Deus em Jesus Cristo. Era perfeito em todos os aspectos. Para nós outros fica a lição de como devemos agir na condição de habitação do Espírito de Deus.

Se viver santamente entre os homens tem lá seu preço, o pecado também tem lá suas consequências.
A palavra afirma: “Quando eu guardei silêncio” [...]:
·         Havia conhecimento do pecado.

·         Havia dificuldade para acertar-se com Deus – Prováveis razões – Vergonha? Coração insensível ou embrutecido?

O certo é que as consequências foram devastadoras:

·         Envelheceram os meus ossos;
·         Consciência de pecado - Pelo meu bramido em todo o dia.
·         Cobrança divina - Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim;
·         Perda de ânimo e alegria de viver - O meu humor se tornou em sequidão de estio.

A desobediência não deixa opção para Deus a não ser disciplinar aqueles que tem por filho e quando Deus (Hebreus 12. 5-11; 1Co 11.30-32; 2Co 7.10) disciplina a coisa fica feia. A surra é dada na medida exata da nossa cara de pau (safadeza) e com uma intensidade tão medonha que o sujeito jamais ira esquecer do mal feito.
“E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido; Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.”
[Hebreus 12. 5-11]

Davi autor deste salmo entendia muito bem o coração de Deus. É certo que Deus é essencialmente justiça, mas também misericordioso.

“Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado”.

·         Consciência da necessidade de confissão - Esse é o momento maior na vida de um servo de Deus.

·         Essa ação implica em solução do problema. O poeta sacro indica o caminho certo a seguir quando erramos diante do nosso Pai celestial. Não há aqui nenhuma indicação para o crente buscar outro recurso que não seja o próprio Deus.  Essa atitude diferencia drasticamente o servo de Deus do homem carnal. O servo de Deus não tem prazer no pecado (apesar de ser um pecador), já o homem carnal tem prazer no pecado.
Davi ensina que é necessário confessarmos a Deus nossos pecados em parte devido sua experiência com a divindade. Veja uma das vivencias do rei de Israel com o perdão de divino.

“Falou, pois, o Senhor a Gade, o vidente de Davi, dizendo: Vai, e fala a Davi, dizendo: Assim diz o Senhor: Três coisas te proponho; escolhe uma delas, para que eu ta faça. E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Escolhe para ti, Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada do Senhor, isto é, a peste na terra, e o anjo do Senhor destrua todos os termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou. Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens.” (1 Crônicas 21:9-13)

Essa expressão de Davi me comove profundamente. Aqui vejo mais absoluta confiança de que Deus não tem prazer em punir seus servos. Se assim age é porque não deixamos outra opção ao Santo de Israel.

No verso 6, nos deparamos com o fator tempo. “Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar;”. Aprendemos aqui que a natureza do servo é buscar o seu Senhor. Há também uma outra verdade da qual é consequência da primeira: Existe um tempo certo para buscar o Senhor e é hoje. Amanhã é um dia que não nos pertence.

Outro dia ouvi uma ilustração de um pregador acerca de um homem que foi impactado por uma mensagem evangelística mas rejeitou pensando numa ocasião de prazer posterior ao culto. Ao concluir aquele trabalho na passagem de uma rua foi atropelado e perdeu a vida e a última oportunidade de se converter a Cristo.
Aqueles que buscam ao Senhor terá suas bênçãos e proteção (...até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.).

Os versos de 7 a 11, corresponde a segunda parte deste salmo. Nele fica claro a posição de homens e Deus em relação as solicitudes desta vida:

·         Como o servo de Deus deve visualizar seu Senhor - Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.
·        Como Deus cuida dos seus filhos - Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.

Essa é a posição que o salmista deseja inculcar na mente e coração de todos os neófitos na fé. Para os resistentes vai uma advertência:

“Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti”. (Verso 9)

Esse grito de alerta é motivado pelo grande amor deste Deus que nos enche até as tabelas. Porque sofrer meu filho? Porque tirar leite de pedras? O caminho de volta ao Senhor sempre estará aberto. Por que se demora?

Os ímpios curti dores, o Justo aos olhos de Deus misericórdia. É isso mesmo, não somos merecedores de nada. Tudo é pela graça de Deus, tudo é via seu inefável amor. Cara Deus te ama demais, não despreze isso. Não seja uma mula ou um cavalo que independente da sua força não tem entendimento e por isso fazem bobagens.

Por último o poeta sacro nos convida a louvar a Deus. Olha amigo, só somos realmente felizes nessa condição.
Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração. (Verso 11)

Em nome de Jesus, busque a Deus enquanto há tempo. Todas essas mazelas de materialismo, consumismo, cientificismo só enche o saco e esvazia nosso espírito. Nosso espírito se alimenta de Deus, Ele é a razão da nossa vida e por quer não confessar e deixar nossos erros em suas mãos? Reconciliassem com Deus hoje mesmo e alcance a salvação do seu espírito.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ordem Mendicante - História da Igreja

As ordens mendicantes tiveram sua origem em meios as transformações sócio-política-econômica que passava a Europa. Na verdade é uma reação de parte da igreja aos novos valores capitalistas que ascendiam em detrimento do feudalismo decadente de seus dias.
A burguesia em ascensão punha em cheque a maneira de ver e pensar a vida própria da nobreza até então hegemônica em todo o continente europeu. Um novo conceito de riqueza surgia, não mais baseada na posse da terra, mas no acúmulo de moedas. O desenvolvimento econômico punha lado a lado ricos e pobres, estes últimos sem a delicada proteção e a subsistência extraída do feudo.
A discussão sobre a riqueza já fazia parte do dia-a-dia dos homens de letra e posses dos séculos XII e XIII. Ser rico em meio a um exército de miseráveis causava um certo desconforto. Dentre os muitos incomodados encontrava-se Pedro Valdo. Comerciante de Lyon, homem rico segundo os novos tempos, um burguês que de certa forma estava descontente com as transformações do seu mundo. Pedro Valdo é despertado em sua sensibilidade quando ouvi a lenda de São Aleixo.
Despertado a servir a pobreza viaja até Roma onde se coloca a serviço da igreja, contudo é rejeitado por seus interrogadores. No momento a igreja não havia percebido a profundidade do movimento, nem tão pouco entendia com clareza as mudanças que se processava a sua volta. Diante disto Pedro Valdo é proibido de pregar ao povo a sua doutrina, salvo com o consentimento do bispo local que na ocasião era seu principal opositor.
Quem poderia parar os valdenses em sua missão? Nada. Diante da perseguição proposta pela igreja e seus aliados, os seguidores de Pedro Valdo fogem para a região dos Alpes onde se juntam ao movimento de pobres de origem lombarda formando uma frente política nada simpática ao papado. Quando a reforma protestante surgiu na Europa muitos dos valdenses aderiram aos reformadores. O movimento valdense entra para a história da igreja como uma heresia, contudo, foi precursor do movimento franciscano que viria logo a seguir.
Giovanni [João], fundador da ordem franciscana, pertencia a mesma classe e tipo de família da qual provinha Pedro Valdo. Sua decisão para o ministério com os pobres ocorre na idade de 20 anos e depois de uma drástica experiência no campo de batalha. Certamente pôde contemplar a miséria humana e em seu íntimo e resolveu modificar essa realidade junto aos seus patrícios. Os valores burgueses baseados no lucro, na concentração de riquezas e na violência como instrumento de defesa dos seus interesses o levou a desprezar este estilo de vida que tanto sofrimento e dor causava aos seus contemporâneos.
Como testemunho da sua decisão renuncia a sua herança e busca ajuda papal as suas pretensões religiosas. Inocêncio III, o papa mais poderoso da história da igreja o recebe com certo desdém, colocando em prova a sua convicção e resistência as circunstâncias adversas. Devido sua aparência lamentavelmente pobre, o papa manda procurar uma pocilga, visto sua semelhança com as condições em que vivia esse animal. Ele obedece ao papa e depois de um certo tempo volta a se encontrar com Inocêncio e reclama deste a sua autorização para fundar uma ordem religiosa. Inocêncio percebendo sua força moral concede a Francisco sua petição.
Os franciscanos obtiveram êxito onde os valdenses fracassaram, em parte pela visão do papa Inocêncio que sabia reconhecer a capacidade dos seus colaboradores e a dimensão que a nova ordem alcançaria no seio da igreja. Livre para pregar sua ortodoxia Francisco se esmera na passagem de Mateus 10. 7-10 e passa a se dedicar ao trabalho com os pobres.
Seu movimento inova em relação aos demais por diversos motivos:
·         Primeiro – Assume um componente evangelístico.
·         Segundo – Tem como campo de atuação os grandes centros urbanos da sua época.
·         Terceiro – Funda a ordem das Clarissa dando a mulher um maior espaço dentro da igreja.
A vida monástica, o isolamento dos religiosos cede lugar a interação com as populações urbanas. Havia uma igreja que alcançava a todos independente da sua origem familiar. A disposição destes homens era também uma resposta aos movimentos anabatistas que questionavam a vida desregrada do clero católico e a corrupção tão comuns as práticas religiosas. A ética Franciscana, assim como a Dominicana eram pontos positivos na luta da igreja contra os “heréticos”.
            São Domingos era doze anos mais velho que São Francisco. A semelhança do seu irmão na fé também criou uma ordem religiosa: os pregadores. Ao contrário dos franciscanos os dominicanos se esmeram nos estudos como forma de combater os hereges. A competência do seu fundador neste campo já havia sido posta a prova quando este e o bispo de Osma evangelizaram com relativo sucesso os cátaros [hereges franceses]. A adoção do monastério nos moldes dos monges agostinianos e o voto de pobreza no estilo franciscanos são marcas da sua organização. Franciscanos e Dominicanos formaram as ordens mendicantes da igreja.
Após a morte dos seus fundadores as ordens mendicantes cresceram por toda Europa. Os ideais dos seus fundadores aos poucos foram sendo modificados e o voto de pobreza radical começou a ser questionado na medida que o crescimento determinava a aquisição de propriedades. Esse fato causou profundas lutas internas e externa a ordem. No meio franciscano surgiram dois partidos que punham em xeque a ortodoxia do seu fundador: Rigorista e Moderados. Enquanto as facções dentro da ordem franciscana acirravam os debates sobre o voto de pobreza, os Pobrezinhos de Assis e os Dominicanos ampliavam sua área de atuação chegando também as universidades, onde esse mesmo debate ganhou ares academicistas.
A pregação aos hereges e o avanço sobre as novas terras recém descobertas aos olhos dos europeus logo demonstrou para a igreja o valor missionário desta legião de pregadores a serviço do papado. Nomes como Guilherme de Trípoli [Frente mulçumana], Vicente Ferrer [missões entre os judeus], João Monte Corvino [Pérsia, Etiópia, Índia e China] davam prova da força da igreja e como o papa Inocêncio acertou ao acolher Francisco e São Domingo a sombra da igreja.  As baixas frequentes nas frentes missionárias ao invés de afastar os novos conversos estimulava-os a prosseguir na pregação cristã.
Com João Montecorvino a representação papal chega a China e multiplicam de forma que João é nomeado arcebispo de Cambaluc. Outros mais são enviados para ajuda-los a desenvolver sua missão.
Na medida em que os avanços missionários iam se consolidando nas novas terras o debate acerca da pobreza absoluta versos riqueza ganha novos capítulos na Europa. Os franciscanos sob a liderança de João de Parma chegam próximo do rompimento com o papado. Caso ocorresse se repetiria o fenômeno dos valdenses.
Os espirituais como passaram a se autodenominar se apegam a doutrina de Joaquim Fiore (Monge Cisterciense – Doutrina - Era do Pai, do Filho e do Espírito Santo) afirmando que toda a igreja estava vivendo a era do Filho enquanto eles já vivenciavam a do Espírito Santo. A defesa radical da doutrina do seu fundador em meio à confusão de papas (1230 – Gregório IX determina que o testamento de Francisco de Assis não tinha valor de lei), líderes religiosos e até franciscanos moderados, esses últimos tidos como traidores da ordem, davam o tom da beligerância internas na qual mergulhara os Pobrezinhos de Assis.
A disputa interna suavizada entre os dominicanos e acirrada entre os franciscanos terá seu ponto final quando da chegada a ordem de São Boaventura. Esse novo prelado combina espirito místico com a mais estrita ortodoxia franciscana e coloca fora da discussão política João de Parma e seus seguidores que serão trancafiados nos conventos. Nova reação ocorrerá após a morte de Boaventura, contudo, com o estabelecimento de uma breve perseguição os Espirituais desaparecem.
O alto ideal da pobreza absoluta levado a bom termo por Francisco de Assis chega ao fim após uma grave crise interna na ordem que criou. Apesar de todo esforço do monge a ganancia humana associada as necessidades advindas do crescimento da própria ordem deixou claro a incapacidade de se cumprir o testamento do seu fundador.
 CONCLUSÃO
A ordem mendicante veio em meio a uma Europa em transformação. O medievo abria espaço para o mundo moderno com seus valores e dessabores que colocavam em xeque as práticas feudais conduzindo os homens a uma nova organização sócio-política e econômica conhecida mais tarde como capitalismo.
Em meio as mudanças haviam também as resistências. Trocar o ideal de coletividade pelo individualismo, a fé pela razão, os laços de fidelidade e compromisso pela desconfiança da nota promissora, largar o orgulho do guerreiro, dos atos de nobreza, da camaradagem nos campos de batalha pela recompensa do lucro certamente não era um ideal de vida que muitos homens do medievo desejavam. A miséria campeava onde antes existiam a solidariedade, daí também na religião, área sensível as mudanças se implantam as ordens dos mendicantes.
Eles reprovavam a ganancia e se apegavam ao humano. A dependência de Deus era mais valiosa que a segurança da riqueza. Eles entendiam que o mercado era para servir ao homem e que suas necessidades jamais poderiam ser satisfeitas em função dele. Pedro Valdo, Francisco, ambos ligados a nascente burguesia percebiam a incoerência de poucos terem muitos e muitos terem que curtir a miséria. Certamente a preguiça não era explicação única para a pobreza absoluta. Daí optaram por largaram aquilo que feria para se identificarem com os mais simples assim como a pregação do Cristo.
As ordens mendicantes além de humanizarem a relação da igreja com seu povo (muitos sacerdotes não representavam o povo o qual se diziam líderes) respondeu parte da crítica histórica dos chamados hereges ao mal procedimento daqueles chamados escolhidos de Deus. Para o papado foi um delicioso equilíbrio de forças a tanto desejado, porém nunca posto em prática por seus representantes mais celebres.

 BIBLIOGRAFIA


GONZALEZ, L. Justo. A era dos altos ideais: Uma história ilustrada do Cristianismo. São Paulo:
         Ed. Vida Nova. Volume 04. Ano: 2001.


sábado, 23 de agosto de 2014

Through it all




sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Semana de Avaliação do Mário Lira

Com o propósito de facilitar a vida dos meus educandos ai estão as páginas do livro que vocês deverão estudar para realizar a prova de história e geografia.

6 ano A - Geografia
Páginas: 68; 70; 71; 72; 83; 84; 85; 89; 94; 97.

6 ano B - História
Páginas -

7 ano
Paginas - 97; 98; 100; 105; 106; 113; 115; 117 e 118.

8 ano
Páginas - 70; 71; 74; 76; 79; 80 e 82.

9 ano
Páginas - 52; 53; 54; 56; 58; 61; 64; 65, 66; Fases da Iª Guerra Mundial [caracterização] e o fim da Iº guerra - consequências.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EBOLA - Missionários cristãos estão infectadas com o vírus mortal na África


Um surto sem precedentes de Ebola na África tem causado preocupação entre as autoridades. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1.300 pessoas foram infectadas, e 729 delas morreram.

Vários países já se declararam em "estado de emergência". Libéria e Guiné estão lutando para conter a epidemia. Serra Leoa anunciou o fechamento de escolas e enviou tropas para isolar regiões em quarentena. Desde que os casos surgiram na Nigéria a muito medo de que a epidemia se espalhe por todo o continente, relata Gospel Prime.

Infelizmente não existe cura conhecida para as vítimas. Um número muito pequeno de pessoas tem resistido ao Ebola, mas a taxa de mortalidade entre os infectados é de cerca de 90%.

O médico cristão Brantly Kent (33) e enfermeira Nancy Writebol (59) estão entre os infectados pelo vírus. Eles fazem parte da equipe médica do ministério dos missionários Samaritans Purse, vinculado à Associação Evangelística Billy Graham .  Ambos atenderam a pacientes na Libéria em uma missão de ajuda humanitária .

A saúde dos missionários é grave, seus amigos e familiares estão pedindo orações por eles. O tratamento médico não está ajudando em nada disse Franklin Graham, diretor da organização missionária. Ele falou também que, embora Brantly esteja muito fraco, demonstra um fervoroso amor cristão: "Quando chegou a nós um soro experimental, o suficiente para uma pessoa, Dr. Brantly pediu que fosse dado a enfermeira Nancy”, diz Graham. Ele acrescenta que "o ministério heroico e sacrificial deles, junto com o resto da equipe, é um belo exemplo do amor de Cristo em meio a esta crise. "

Os dois missionários foram levados para os EUA e estão no Hospital Universitário Elmory em Atlanta. De acordo com os Samaritanos Purse, Brantly estava trabalhando voluntariamente por vários meses com pessoas infectadas na Libéria, país com o maior número de pessoas infectadas pelo vírus.

A organização missionária está estudando a hipótese de retirar da região todo o seu pessoal e equipamentos até que a epidemia seja controlada. Bruce Johnson, presidente da missão que pertence a Nancy, está liderando uma campanha de orações pela internet. "Nós acreditamos no poder da oração e pedem as pessoas de todo o mundo para orar, não só para Nancy e Dr. Brantly, mas também para todos aqueles que estão infectados por este terrível vírus".
Na sexta-feira, Margaert Chan, chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), admitiu que o vírus está se espalhando muito rápido e que a epidemia está "fora de controle". No entanto, para os especialistas é muito baixo risco de uma pandemia global.

Doença infecciosa. Stefan Ujvari Cunha, autor de "pandemia", explica que a transmissão de Ebola ocorre através do contato direto com os pacientes e sua transmissibilidade é baixa. Os vírus são considerados altamente contagiosos quando no ar.

Fonte:

AcontecerCristiano.Net
Notícias.Cristianas.Com

Tradução: Google Tradutor

sábado, 2 de agosto de 2014

Pr. Oliveira de Araújo


Convocamos todos os batistas brasileiros a intercederem pela saúde do Pr. Oliveira de Araújo que encontra-se hospitalizado, em estado grave, após uma intervenção cirúrgica.

Pr. Oliveira, que é ex-diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, muito contribuiu para o crescimento da obra missionário no Brasil.

Segue uma mensagem deixada pela esposa do pastor, Alzira Araújo, em uma página da rede social na noite dessa quinta-feira (31).

"Amigos, o estado de saúde do Oliveira é grave, mas estável. Neste momento ele encontra-se sedado aguardando uma reação do organismo às medicações que lhe estão sendo dadas. Continuem orando por ele e por nós. Alzira Araújo".

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A perseguição aos cristãos na Malásia

A perseguição aos cristãos na Malásia

Epidemia de ebola na África preocupa OMS

Ebola

Jackei Evancho Brasileira





Vejo uma certa semelhança entre essa garotinha com a cantora americana Jackei Evancho. Ambas cantam e encantam o mundo da música. Alguém tem que investir nessa pequena dando-lhe uma oportunidade para desenvolver todo seu talento como aquela dos Estados Unidos.

sábado, 26 de julho de 2014

Propriedades sônicas são encontradas nas rochas de Stonehenge por Arqueólogos

Stonehenge pode ter sido construída pelo homem da Idade da Pedra como um centro pré-histórico de ‘pedras musicais’, segundo um novo estudo. Pesquisadores britânicos podem ter resolvido o mistério do porque de os construtores de Stonehenge terem escolhido transportar algumas pedras azuis gigantes, por mais de 320 km de distância, do País de Gales para a Planície Salisbury.

Stonehenge

De acordo com especialistas do Royal College of Art de Londres, algumas das pedras soam como sinos, tambores e gongos quando são batidas com martelos. O estudo foi focado nas pedras azuis localizadas no Carn Menyn Ridge, Preseli Hills, sudoeste do País de Gales Segundo a lenda local, as pedras azuis possuem propriedades mágicas e curativas. Mas o que o Dr. Paul Devereux e Dr. Jon Wozencroft do Royal College of Art de Londres descobriram que provavelmente são as extraordinárias propriedades sônicas dessas pedras, que poderiam ter conduzido à sua utilização em Stonehenge .

Depois de testar mais de 1.000 pedras em pontos ao longo do Carn Menyn Ridge, eles descobriram que, em média, entre 5 e 10% das rochas soavam quando eram atingida. Em áreas localizadas, o número sobe para 15-20 por cento “.


Algumas rochas de Stonehenge produzem sons metálicos – como sinos, gongos e tambores de lata – quando golpeados com pequenos martelos de pedra. Além disso, os pesquisadores descobriram evidências de que as ‘rochas musicais’ podem ter sido golpeadas para tal fim.
Stonehenge 

Informações bibliográficas: Paul Devereux & Jon Wozencroft. Idade da Pedra Olhos e ouvidos: Um estudo piloto Visual e Acústico de Carn Menyn e o Entorno, Preseli, Wales. Time and Mind: The Journal of Archaeology, Consciência e Cultura , publicado on-line 02 de dezembro de 2013; doi: 10.1080/1751696X.2013.860278

Fonte:

Longe das drogas, mulheres tentam retomar suas vidas na Cristolândia

Casa abriga 24 internas de Campos e região. O período de internação varia de 9 meses a um ano e a recuperação acontece diariamente


Histórias interrompidas, caminhos desviados e futuros apagados. Assim se sentem as 24 mulheres internadas na Cristolândia, uma casa para as dependentes químicas que funciona no bairro de Guarus, em Campos.

Afastadas de suas famílias, de seus empregos, da sociedade e de suas vidas pelas drogas, cada interna ainda tem nas mentes imagens das ruas, da violência e do desespero. A grande maioria perdeu o respeito de filhos, de amigos e da família quando eram usuárias e quase morreram para conseguir comprar crack e cocaína.

De acordo com João Marcos Moury Aquino, representante regional da Junta de Missões Nacional, que coordena a casa, o projeto Cristolândia surgiu no final de 2009, com a necessidade de levar a religião como forma de tirar essas mulheres do vício.

"Nossa missão é tentar resgatar essas vidas que se perderam no meio do caminho devido as drogas. A maioria das internas vivia já nas ruas, em condições precárias, magras, debilitadas. O nosso trabalho é de ir às ruas, levar uma palavra de conforto e alertá-las sobre a situação em que vivem. Damos comida, banho e se elas quiserem ajuda para superar o vício, as recebemos de braços abertos. Mas o trabalho é árduo, muitas não querem nem conversar e rejeitam qualquer tipo de aproximação. Mas com persistência conseguimos fazê-las enxergar que as drogas só servem para matar", explicou.

Quando aceitam ajuda, as mulheres são recebidas e acolhidas na casa por uma equipe de monitoras e psicóloga, que escutam com atenção os motivos que as levaram às drogas. Depois de atendidas elas começam o tratamento, sem medicamentos, e a luta contra o vício se torna cada dia mais difícil, devido as reações da abstinência.

"Para mim, o pior período foram os primeiros dias que fiquei sem a droga. Usei drogas por 13 anos. Comecei porque meus dois irmãos usavam e eu fiquei curiosa. Acabei me viciando primeiro na cocaína, depois usava o crack junto com a maconha. Foi o pior período da minha vida. Tenho duas filhas e por várias vezes as deixei sozinhas em casa para comprar a droga e usar com umas pessoas nas ruas. Uma vez voltei para casa muito alucinada e vi que meus vizinhos tentavam arrombar a minha porta porque minha filha havia chorado a noite inteira. Ela só tinha 2 anos e eu a deixei sozinha. Depois dessa cena que não sai da minha cabeça, resolvi procurar ajuda. Minhas filhas são a coisa mais importante da minha vida e por elas resolvi me recuperar e recuperar o respeito das pessoas que amo", disse Rachel da Silva Pontes, 31 anos, natural de Cachoeiro de Itapemirim e internada na Cristolândia há seis meses.

Assim como Raquel, a maioria das internas conheceu as drogas por curiosidade, para experimentar, ou para fugir de problemas pessoais. Na Cristolândia a decisão de se internar é da mulher e o período de internação varia de 9 meses há um ano.

"Cada história nos impressiona de uma forma, porque são intensas, tristes. Depois de um mês é liberada a visitação dos familiares e somente depois de seis meses internadas elas podem sair da casa para visitar os parentes. É uma luta diária, de entrega total e de amor a Deus, principalmente. Todos os dias elas assistem a cultos e palestras educativas. Diante da grande demanda, por atendermos a toda região, precisamos urgente de um novo espaço, pois a fila de espera é grande", disse João.

"A Cristolândia salvou minha vida. Usei drogas por 10 anos e comecei a usar vendo meus amigos e meu marido usando. Foi a pior coisa que fiz na minha vida. Perdi o respeito da minha família, dos meus filhos, vivia vagando pelas ruas. Não dormia e não comia para conseguir uma pedra de crack. Perdi minha identidade, meu futuro e nem sabia mais quem eu era. O meu objetivo era o crack, era ficar louca. Só quem já usou drogas sabe o quanto chegamos ao fundo do poço e eu hoje, depois de muita luta, muito choro, voltei a ser uma pessoa normal, a conversar socialmente, a comer e a dormir. Já terminei o tratamento e há seis meses monitoro as meninas. Consegui de volta o respeito dos meus filhos e da minha família. Hoje posso dizer que voltei a viver e sou feliz", relatou Mohara Thalita Faria, de 29 anos.

Em quatro anos a Cristolândia já atendeu a 250 mulheres e o índice de recuperação é significativo. Durante a internação as mulheres fazem cursos de artesanato, de música, recebem visitas de igrejas e participam das tarefas diárias da casa.

"O mais importante deste caminho de luta e superação é saber que Deus está no comando de nossas vidas e que somente pela nossa garra voltamos a viver como seres humanos. A droga nos mutila fisicamente e psicologicamente. Quando me olhei no espelho ao chegar na Cristolândia não me conheci. Tinha pouco mais de 40 quilos. Vivi nas ruas como um bicho e a sociedade nem me via. Hoje, em recuperação, me sinto mulher novamente, me olho como uma pessoa forte, que superou a cocaína e o crack e que tem todo um futuro pela frente. Hoje sei o que é ser feliz", contou a interna Fernanda Barreto.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Barrabás: quando o improvável torna-se real

Na Bíblia encontramos poucas referências a Barrabás e todas no Novo Testamento [Mt 27.16-17, 20-21; Mc 15. 7, 11, 15; Lucas 23. 18; Jo 18.40]. Praticamente foi por “acidente que a vida de Barrabás cruzou com a de Jesus Cristo”. 

Segundo a tradição Barrabás era um remador. Portanto, um homem simples do povo, porém participava de um grupo nacionalista radical: os Zelotes. Esse grupo teve origem com Judas, o galileu, sendo a quarta força política na época de Cristo [Fariseus, Saduceus, Essênios e Zelotes.]. A palavra de ordem dos Zelotes era: “Israel não pode admitir nem honrar ninguém como rei ou senhor, além do Deus único”.

Eles questionavam o pagamento de impostos a Roma, visto que consideravam um ato de idolatria, bem como não aceitavam a ingerência de Roma em assuntos internos ao Estado judeu. Comparando-os com o radicalismo político de nossos dias eram os terroristas do primeiro século da era cristã.

Os evangelhos se referem a Barrabás como:

Um salteador – João 18.40.
Um amotinador e assassino – Mc 15.7.
Um rebelde e assassino – Lucas 23. 19.
Um preso muito conhecido – Mateus 27. 16.

No ciclo dos discípulos de Cristo Barrabás jamais poderia ser chamado de “homem de paz”. Ao contrário do mestre ele lutava pela libertação política de Israel, como tal, causava admiração a muitos [Mateus 27.16]. Sua prisão veio juntamente com a sentença de morte, nada poderia reverter esta ordem.

O destino de Barrabás muda completamente em dias próximo a pascoa. Sem pedir ou ter qualquer influência sobre os acontecimentos daqueles dias, ver seu nome posto em sorteio onde o prémio era a liberdade.

Creio que foi surpreendido com o fato e até levou um bom tempo para entender o que se passava. Jesus Cristo era a razão da súbita oportunidade da libertação e a nação de Israel a certeza do improvável.

Em questão estava dois projetos: um secular e um espiritual. Barrabás era o representante do primeiro e Jesus Cristo o segundo. A decisão sobre qual dos envolvidos caminharia para a cruz era especificamente romana e em particular do seu governador Pôncio Pilatos.

Os historiadores do primeiro século descreviam Pilatos como um homem de comportamento cruel, sórdido, avarento e insensível ao sofrimento alheio [Filo e Josefo.]. Uma amostra da sua crueldade está registrada em Lucas 13.1, vejamos:

“Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falaram a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com o sacrifício que os mesmos realizavam”.
A sua reação ao levante galileu não deixa dúvida sobre o caráter inflexível, rude e obstinado de Pilatos, bem como, cai por terra sua aparente inocência quanto ao seu envolvimento na crucificação de Jesus Cristo.

Se a decisão política de crucificar Jesus ou não estava nas mãos de Pilatos, é também verdadeiro que sua determinação foi precipitada pela pressão das autoridades e povo judeu [crucifica-o]. Na encruzilhada política em que foi envolvido não é difícil concluir que a morte de Cristo parecia mais fácil para o sistema do que absorvê-lo das acusações.

“Se deixarmos assim, todos crerão nele; depois virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os: vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação”. João 11. 48-51

É dentro deste contexto de agitação política que teremos uma conjugação de forças antagônicas [erodíamos, saduceus e fariseus] em prol da morte do nosso salvador. Tudo tramava para a morte de Cristo. Nele se cumpriria as profecias de Isaias 53. 8-10; Daniel 9.26; Zacarias 11.12-13. Barrabás é escolhido pelo povo [Marcos 15.11-15] e solto pelo governador romano.

Que lições poderemos tirar de Marcos 15? Vejamos algumas:

a. O senso deturpado de justiça dos homens.

Na lógica humana um justo pode perfeitamente ser trocado por um injusto. O que é legal e imoral está atrelado ao momento e interesses pessoais ou de grupos. Como citamos a pouco os grupos políticos e religiosos antagônicos se uniram em torno da condenação de Jesus Cristo. Contudo, para Deus a justiça não é relativa:

“O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro”. [Provérbios 17.15]

b. Dois modos de gerenciar uma vida.

A acusação que pesa sobre Barrabás deixa claro seu modo de vida. Longe de ser um homem de paz era um salteador e assassino. A capa de nacionalista não encobria totalmente sua debilidade de caráter. É notório que os frutos do Espírito [Gálatas 5. 22-23] estavam bem longe do seu coração. Barrabás era um revolucionário, dirão alguns em sua defesa, mas cristo também era, porém, tinha um método de ação totalmente diferente e mais eficaz. 

Igual a Barrabás certamente existiram outros por todo Israel, mas só ele teve seu nome eternizado nas escrituras por sua vida ter cruzado com a da paixão do nosso Senhor Jesus Cristo.

c. A graça divina tornando real o improvável.

Barrabás estava condenado a padecer por seus crimes, mas diante da graça de Deus é absorvido e tem uma nova oportunidade de vida. 

Assim age Deus em nossas vidas. Só pela ação de Deus é que existe esperança de salvação. O texto em questão não fala do desfecho da vida de Barrabás após ser substituído por Cristo na cruz do calvário. Não sabemos se aproveitou a nova oportunidade e mudou de vida, ou se foi mais um dos mortos na revolta judaica contra Roma em 70 d.C. Mas, podemos ver em nossos dias milhares de pessoas sendo alcançadas por essa mesma graça. Homens e mulheres que arrependidos dos seus pecados clamam por perdão a Deus e pela fé são acolhidos por Deus em seu reino celestial.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” [Ef 2.8]

Analisando ambos projetos de vida percebemos profundas diferenças:

Barrabás 
Usava armas letais para promover o seu ideal de libertação.
O alcance do seu esforço foi limitado e teve consequências funestas para seu povo [êxodo universal de Judá – 70 d.C.].
Seus atos são determinados pelo ódio e intolerância.
Sua visão e missão era local e circunstancial.
Seu projeto produzia morte.

Jesus Cristo
Cristo usava a palavra e era o verbo [João 1:1-5 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
O alcance do seu trabalho é universal e reverbera na eternidade [1 Timóteo 2:5 – “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.”.].
Seus atos são determinados pelo amor a humanidade [João 3.16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.].
Sua visão e missão era libertar o homem do pecado e restabelecer a comunhão perdida com o criador [Romanos 3:23 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.]
Seu projeto conduzia a vida [João 3. 36 - “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.].

sábado, 19 de julho de 2014

Pregue a Palavra com Honestidade


terça-feira, 15 de julho de 2014

Quão Grande És Tu



Carrie Underwood 

Pra cima Brasil


Letra - Pra cima Brasil - João Alexandre
Como será o futuro
Do nosso país?
Surge a pergunta no olhar
E na alma do povo
Cada vez mais cresce a fome
Nas ruas, nos morros
Cada vez menos dinheiro
Pra sobreviver

Onde andará a justiça
Outrora perdida?
Some a resposta na voz
E na vez de quem manda
Homens com tanto poder
E nenhum coração
Gente que compra e que vende
A moral da nação

Brasil olha pra cima
Existe uma chance
De ser novamente feliz
Brasil há uma esperança!
Volta teus olhos pra Deus,
Justo Juiz!

Como será o futuro
Do nosso país?

domingo, 13 de julho de 2014

sábado, 12 de julho de 2014

Brasil e a Copa

Pela graça de Deus chegou ao fim a participação da seleção canarino na Copa do Mundo. Vejo que chegamos onde poderíamos chegar. Para o povo brasileiro mal acostumado com a participação da nossa seleção nos mundiais foi um golpe duro. Contudo, a vida continua. Espero que os especialistas do futebol tirem lições importantes deste contexto e que possamos voltar melhor nos próximos campeonatos mundiais. Quanto a final, minha torcida é pela América, portanto ficarei com os argentinos. 

Um abraço a todos e fiquem na doce paz de Deus.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasil X Alemanha

Foi difícil assistir o jogo da seleção brasileira nessa terça. Senti que chegamos a onde deveríamos chegar ou que podíamos chegar [até que fomos longe]. 

Não me envergonho diante do resultado do jogo, visto que a nação brasileira é maior que um time, seja ele qual for. Sinto que vamos ter que começar tudo do zero. Lições devem ser tirada desta história toda. Uma delas é a exportação irresponsável dos nossos melhores jogadores. Sei que essa decisão é da área privada  e que podemos fazer pouco ou quase nada quanto a isso. Contudo é danoso.

Outro aprendizado é não colocar nosso coração em um time como se fosse o salvador da pátria. Acima de tudo está Deus. Só a Ele devemos nosso fervor de fé e entrega total. 

Não consigo ver culpados nisso tudo, mas sinto que foi um momento ruim e só. Não serei mais ou menos brasileiro devido a derrota da seleção, nem tão pouco deixarei de amar o meu país e minha gente pelo mesmo motivo.

Por fim, parabenizo a Alemanha pelo excelente futebol que apresentou, pena que não tenha pego a seleção brasileira em seus melhores dias e atletas.

Quanto ao jogo de hoje minha torcida vai para a Argentina. Afinal ela é sul americana como nós e tem lá suas dificuldades, assim como a seleção brasileira tem.

Boa sorte para aos Argentinos, que a taça fique na América.

Um abraço a todos os irmãos de perto e da distância. 

As Garras da Morte

Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte. — Lucas 9:6 

A atleta Lauren Kornacki está feliz por ter feito um curso de verão sobre reanimação cardiopulmonar (RCP), mas provavelmente nunca pensou que teria de usá-lo tão cedo e com alguém que ama. Seu pai estava consertando o seu carro quando o “macaco” escorregou e o carro caiu sobre ele. Relataram que Lauren, 22 anos, levantou heroicamente o carro de 1.500 quilos o suficiente para tirar seu pai de debaixo dele! Em seguida, o manteve vivo com RCP até os paramédicos chegarem.

Muito maior do que o resgate de Lauren ao tirar o seu pai das garras da morte é o resgate de Jesus por nós das garras do pecado por meio de Sua morte e ressurreição. Quando Jesus enviou os Doze discípulos para realizarem a Sua obra, Ele lhes deu a incumbência de anunciar as boas-novas do desejo de Deus de resgatar as pessoas (Lucas 9:1-6). Eles não fariam isso em suas próprias forças: mas Jesus levantaria o pesado fardo do pecado do povo enquanto ensinavam sobre Ele. Sua pregação e cura no poder e autoridade de Jesus provou que Ele havia realmente trazido o governo de Deus para a terra.

Nos dias de hoje, muitas pessoas estão presas sob o peso do pecado, mas o nosso grande Deus pode nos resgatar do peso desses fardos e, em seguida, nos enviar ao mundo para dizer aos outros que Ele pode libertá-los.

Os resgatados do pecado são os mais capacitados a ajudar no resgate de outros.

Congregação Batista de São Paulo do Potengi, RN
Pastor Sebatião

terça-feira, 8 de julho de 2014

Brasil!

Como brasileiro que sou espero em Deus a vitória da nossa seleção canarinha. A todos os irmãos de perto e da distância bençãos de Deus sobre tua vida e família. 

Salvação: uma graça divina




sábado, 5 de julho de 2014

Os líderes cristãos são presos no Laos - Avanço do cristianismo na Ásia

VIENTIANE -  Autoridades no sul do Laos prendeu quatro líderes de uma igreja evangélica e outros crentes que organizava um funeral de uma mulher cristã. De acordo com ativistas dos Direitos Humanos essa ação faz parte de uma repressão sobre o cristianismo na região, segundo informações do site Bos News Life.

Os quatro cristãos foram detidos na terça-feira, 24 de junho, na aldeia de Saisomboon onde participavam de um funeral de uma mulher cristã, disse Sirikoon Prasertsee, diretor de "Human Rights Watch for Laos Religious Freedom (HRWLRF), uma organização que defende a liberdade religiosa no país. 

Os problemas começaram na tarde de sábado 21 de junho, quando "a Sra. Chan morreu na aldeia de Saisomboon" no distrito de Atsaphangthong. Sua família queria organizar um funeral e enterro cristão.

"A Sra. Chan e seus oito filhos se tornaram cristãos, em abril. A família de Chan é a quinta família a abraçar a fé cristã na aldeia de Saisomboon, apesar da oposição das autoridades locais ", informa um comunicado da HRWLRF.

Como parte do esforço para parar a propagação do cristianismo, as autoridades locais proibiram a realização da cerimônia fúnebre a menos que todos os filhos da falecida abandonassem a sua fé cristã.

As crianças se recusaram a deixar a sua fé em Jesus Cristo. Na terça-feira, 24 de junho as forças de segurança invadiram o local, prendendo os líderes da igreja e vários cristãos. Monges budistas, eventualmente, conduziram a cerimônia e levou o corpo para o cemitério Chan Village, disseram os cristãos.

"O HRWLRF disse que pediu ao governo do Laos para ajudar a libertar os cristãos detidos e" respeitar a liberdade religiosa do povo do Laos e outros direitos garantidos na Constituição do Laos e no Pacto Internacional das Nações Unidas sobre os direitos civis e políticos, ratificados pelos Laos em 2009."

As autoridades governamentais não foram localizadas para comentar o assunto. No entanto, essa nação comunista foi conhecida por uma repressão contra os cristãos, especialmente em áreas rurais, onde as tradições e religiões locais desempenham um papel chave para a política nacional.



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Avante Brasil!


Cristolandia - Natal, RN




O amigo

O amigo que eu encontrei me surpreendeu
Quando todos me deixaram Ele me acolheu
E sarou minhas feridas, das algemas me livrou
Lhe falei do meu dilema e Ele me escutou

Lhe falei do meu passado e me perdoou
Isso teve um alto preço que Ele já pagou
Me mostrou as mãos feridas por amor de muitas vidas
E uma dessas muitas vidas era eu

Quem nesse mundo amor tão grande pode ter
De entregar a própria vida sem temer?
Quem já sentiu a dor de ser cravado em uma cruz
Pagando pelos erros que não cometeu?

E olhar nos olhos de quem tanto mal lhe fez
E sem ressentimento oferecer perdão
Quem pode ser melhor amigo que O Senhor
Que pelo servo a própria vida renunciou?
Quem pode ser melhor amigo que O Senhor
Que pelo servo a própria vida renunciou?

Uma canção para a alma




Essa canção embalou minha infância. Linda e enorme em sua expressividade. 

Epidemia do ebola na África Ocidental está fora de controle

Ebola já infectou 759 pessoas e provocou a morte de 467 neste ano. O vírus mata até 90% dos pacientes e se espalhou por três países da África.

A epidemia do ebola está preocupando os moradores da África. A epidemia atual é a mais grave desde 1976, quando o vírus foi descoberto. Só este ano, o ebola já infectou 759 pessoas e provocou a morte de 467. O vírus mata até 90% dos pacientes e desta vez já se espalhou por três países da África.

A epidemia está fora de controle, segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteira. Há pacientes infectados em mais de 60 localidades em Serra Leoa, na Libéria e na Guiné, incluindo a capital Conacri.

O médico Paulo Reis é um dos 300 profissionais que atuam no combate ao ebola. Ele acredita que a proliferação do vírus para outras áreas da África é inevitável. Uma das razões é a falta de informação. As pessoas não têm ideia da gravidade da doença. “A população desconfia muito. Se você vai a uma vila isolada, às vezes eles nem te recebem. Precisa ter gente doente, pessoa morrendo para que a comunidade comece a aceitar”.

O vírus mata de quatro a dez dias e não há vacina. A doença provoca febre, dores de cabeça, nos músculos e fraqueza. Por isso é facilmente confundida com qualquer outra virose, o que dificulta a identificação até pelas equipes de saúde.

A transmissão é pelo contato com secreções do corpo. A qualquer sinal de febre o paciente tem que ficar isolado. Médicos, enfermeiros e todos que circulam pela área onde ficam essas pessoas precisam se proteger.

“É uma roupa descartável, de material sintético, totalmente impermeável. Inclusive com veda no zíper. É um capuz, máscara, duas luvas, óculos e um avental, que vem por cima de tudo. A roupa não deixa escapar suor. A roupa é vedada. A roupa hospitalar que você usa por baixo fica completamente encharcada quando você sai de lá em um dia quente”, relata o médico.

O desgaste físico e psicológico é tamanho que as equipes passam, no máximo, dois meses em áreas infectadas. Os médicos sabem que a maioria dos pacientes morre, mas cada vida salva é uma vitória e um estímulo.

Combate

Ministros da saúde de onze países da África estão reunidos para discutir a epidemia no continente. Os países africanos querem fortalecer a cooperação regional para evitar que o ebola se espalhe ainda mais. A Organização Mundial da Saúde já considera esse o pior surto da doença.

Por enquanto, só há casos conhecidos em Serra Leoa, Guiné e Libéria, mas a OMS alerta que outros quatro países do oeste da África – Costa do Marfim, Senegal, Mali e Guiné-Bissau – precisam se preparar para a possibilidade de receber viajantes infectados.

Um dos descobridores do vírus disse que uma das formas mais eficientes de combater a epidemia é a informação. É preciso falar sobre a doença e aprender como evitá-la. O ebola é um dos vírus mais fatais do mundo.

Fonte: Jornal G1

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Didaquê

Didaquê do grego 'Διδαχń', significa ensino, doutrina, instrução, mais conhecido como 'Instrução dos Doze Apóstolos' (Didache kyriou dia ton dodeka apostolon ethesin).

Didaquê é um documento cristão do século I constituído de dezesseis capítulos e de grande valor histórico e teológico.

Sua importância e utilização para a igreja primitiva era tanta que houve uma possibilidade de ser incluída no cânon do Novo Testamento, estabelecido no século IV.

Estudiosos estimam que tenha sido escrito antes da destruição do templo de Jerusalém, entre os anos 60 e 70 d.C. Outros estimam que foi escrito entre os anos 70 e 90 d.C., contudo são unânimes quanto a origem: Palestina ou Síria.

O senso comum é que não foi escrito pelos doze apóstolos, porém foi compilado por fontes orais que receberam os ensinamentos, o mais provável é que tenha sido escrito por mais de uma pessoa.
O texto foi mencionado por escritores antigos, inclusive por Eusébio de Cesaréia que viveu no século III, em seu livro "História Eclesiástica".  O manuscrito só foi descoberto em 1873 em um mosteiro em Constantinopla.

Didaquê é um conjunto de recomendações aos cristãos que cita direta ou indiretamente vários textos dos Evangelhos e Novo Testamento: Mateus, Lucas, I Coríntios, Hebreus, I Pedro, Atos, Romanos, Efésios, Tessalonicenses e Apocalipse.  Tipo de conteúdo:
- A oração do “Pai Nosso” sendo “ensinada pelo Senhor” findando com a afirmação de que Jesus voltará, como no livro Apocalipse: “ … conforme foi dito: "O Senhor virá e todos os santos estarão com ele". "Então o mundo assistirá o Senhor chegando sobre as nuvens do céu."
- São reforçados o batismo no nome do Pai, Filho e Espírito Santo, sendo argumento para apoio ao dogma da Trindade.
- Possui argumentos para o defesa teológica de que Jesus é Deus.

Ainda hoje o documento é pouco conhecido. Ao lê-lo perceber-se que suas instruções vão contra, basicamente, com que algumas igrejas cristãs vivem na atualidade, quanto a seus pastores e ao que pregam e doutrinas adotadas hoje por esta mesma maioria.

CAPÍTULO XI

1. Se vier alguém até você e ensinar tudo o que foi dito anteriormente, deve ser acolhido.
2. Mas se aquele que ensina é perverso e ensinar outra doutrina para te destruir, não lhe dê atenção. No entanto, se ele ensina para estabelecer a justiça e conhecimento do Senhor, você deve acolhê-lo como se fosse o Senhor.
6. Ao partir, o apóstolo não deve levar nada a não ser o pão necessário para chegar ao lugar onde deve parar. Se pedir dinheiro é um falso profeta.
10. Todo profeta que ensina a verdade mas não pratica o que ensina é um falso profeta.
12. Se alguém disser sob inspiração: “Dê-me dinheiro” ou qualquer outra coisa, não o escutem. Porém, se ele pedir para dar a outros necessitados, então ninguém o julgue.

CAPÍTULO XII

1. Acolha toda aquele que vier em nome do Senhor. Depois, examine para conhecê-lo, pois você tem discernimento para distinguir a esquerda da direita.
2. Se o hóspede estiver de passagem, dê-lhe ajuda no que puder. Entretanto, ele não deve permanecer com você mais que dois ou três dias, se necessário.
3. Se quiser se estabelecer e tiver uma profissão, então que trabalhe para se sustentar.
4. Porém, se ele não tiver profissão, proceda de acordo com a prudência, para que um cristão não viva ociosamente em seu meio.
5. Se ele não aceitar isso, trata-se de um comerciante de Cristo. Tenha cuidado com essa gente!

Controvérsias doutrinárias

O Didaquê possui algumas controvérsias doutrinárias, como por exemplo:

- Cap 4:6: "Se possuíres algo, graças ao trabalho de tuas mãos, dá-o em reparação por teus pecados."
- Cap 6:2: "Pois, se puderes portar todo o jugo do Senhor, serás perfeito; se não puderes, faze oque puderes."
- Cap 10:6: "Aquele que não é (santo) faça penitência: Maranatá! Amém."

Apesar de sua importância para os primeiros cristãos e fonte de estudo para nossa época, o Didaquê  nada mais é do que um conjunto de ensinamento e versiculos da própia Bíblia e não algo novo ou revelado pelo SENHOR.   Um dos pais da Igreja, o Apóstolo Atanásio (4 d.C) disse sobre o Didaquê: "não é Sagrado, porém útil na instrução dos cristãos."

Leia também:

A Didaquê (Instituto Presbiteriano Mackenzie)

Fontes:

CORRA! (por Carter Conlon)



Belíssima mensagem. ouça até o fim.
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Trecho da mensagem:

Temos de derramar nossas vidas pelos propósitos de Deus.
Isso não é uma escolinha bíblica dominical para a igreja.
Isso não é um convite para contínuos passatempos.
Isso é uma guerra pelas almas dos homens.

Saia do meio deles!
Corra pela tua vida!
Porque isso é sobre a tua vida.
Isso não é apenas sobre uma teologia contrária.
Ou novos pontos conflitantes sobre Jesus.
Isso é sobre a tua vida!

Minha mente esta marcada para sempre com a história que ouvi de Policiais de Nova York.
Enquanto pessoas fugiam de edifício se despedaçando, havia policiais e bombeiros e outros que corriam em direção aos edifícios dizendo:

“Corra pela sua vida!”

Como se fossem seus próprios colegas. Em alguns casos eu creio que eles sabiam que iam morrer, mas havia um senso de dever. 

E eu indo ate Deus disse: "Deus! Ó Jesus não deixe o meu senso de dever ser menor pelo teu reino do que o desses amados bombeiros e policiais foi por aqueles que pereciam enquanto as torres caíam."
Vivemos em uma geração onde Jesus tem caído pelas ruas. Eu quero estar no meio daqueles que não estão correndo do conflito, mas estão correndo para o conflito e dizer:

Corra pela tua vida!
CORRA!

De evangelhos que focalizam apenas sucesso e prosperidade!
CORRA!

Daqueles que usam o nome de Cristo apenas para o seu próprio ganho.
CORRA!

Daqueles que roubam do teu bolso em nome de Jesus.
CORRA!

De evangelhos que somente estão focalizados no auto-progresso.
CORRA!

De igrejas onde o homem é glorificado e não Cristo. Corra, corpo de Cristo, CORRA!
Saia, e não toques nada imundo (2Co 6.17)
CORRA!

De igrejas onde o ensino não tem Bíblia, a teologia não tem custo ou cruz. Não há palavra que examina a alma. Não há arrependimento de pecados. Não há menção do Sangue de Jesus.
CORRA! é imundo CORRA!

Corra de igrejas onde você fica confortável em seus pecados. Você vai à casa de Deus, tem pecado em sua vida e não é convicto dele está participando da mesa de demônios. (1Co 10.20-21)
CORRA!

De púlpitos que satisfazem homens políticos, que estão usando o púlpito de Deus para seus próprios interesses político.
CORRA!

Daqueles que pregam divisões entre raças e culturas. Corra, desligue, saia, fique longe disso! Eles não sabem nada de Deus.
CORRA!

De movimentos ímpios espasmódicos e intermináveis profecias vazias. Amada igreja CORRA pela tua vida!
CORRA! 

De pregadores que são levantados só por contarem estórias e piadas e a Bíblia é deixada de lado. Corra como nunca correu antes! CORRA! CORRA! CORRA! CORRA!

Das infinitas campanhas mercadológicas de igrejas onde o foco é a necessidade das pessoas e não Cristo.
CORRA!

De qualquer caminho para a vida abundante que não seja a cruz e a mortificação das obras da carne em sua vida.
CORRA!

De qualquer igreja que não desafie você a cumprir sua missão pessoal na terra.
CORRA!

De lideres que usam a igreja como reino pessoal. O rebanho como propriedade particular. E se consideram inquestionáveis e inatingíveis.
CORRA!

De igrejas onde santidade está ligada aparência exterior, usos e costumes de homens e não a uma entrega pessoal pelo Reino de Deus. Onde vida abençoada é ter bens materiais e não o estar no centro da vontade de Deus ou o ser uma nova criatura. 
CORRA!

De evangelhos onde, o fazer por onde ou o fazer por merecer substituiu a graça divina, o favor imerecido de Deus para todo homem. Onde Deus se tornou o escravo e o homem o Senhor. 
CORRA!

De toda religiosidade, pregação religiosa, ativismo religioso, rituais entre outras coisas. Deus não criou uma religião, enviou Cristo para morrer por nós. Religando-nos a Ele e para que assim pudéssemos seguir a pessoa de Cristo.
CORRA!

De igrejas onde a esperança está nas coisas terrenas e não nas eternas. Onde as famílias têm sido destruídas pelo amor ao dinheiro. Onde as pessoas têm duas vidas: uma na igreja e outra fora dela. Onde os pastores não falam contra os pecados dos que tem dízimos altos.
CORRA!

De qualquer evangelho que não seja o de Cristo, De qualquer caminhada que não seja a de Cristo, De qualquer centralidade que não seja Cristo.
CORRA POR SUA VIDA!

Fonte:  Geração Maranata

Carter Conlon é pastor sênior da Igreja de Times Square, a mesma cujo fundador foi o amado Pr. David Wilkerson.

Links:

Geração Maranata