sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Projetos escolares com base cristã

COMO FAZER UMA RESENHA CRÍTICA

A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto. Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:

1. QUAL O TEMA TRATADO PELO AUTOR?
2. QUAL O PROBLEMA QUE ELE COLOCA?
3. QUAL A POSIÇÃO DEFENDIDA PELO AUTOR COM RELAÇÃO A ESTE PROBLEMA?
4. QUAIS OS ARGUMENTOS CENTRAIS E COMPLEMENTARES UTILIZADOS PELO AUTOR

 PARA DEFENDER SUA POSIÇÃO?

No entanto, para se fazer uma RESENHA CRÍTICA ainda falta “A CRÍTICA”, ou seja, A SUA ANÁLISE SOBRE O TEXTO. E o que é esta ANÁLISE? A análise é, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e idéias sobre o tema em questão, contextualizando o texto que está sendo analisado. Para fazer a análise, portanto, certifique-se de ter:

- INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR, SUAS OUTRAS OBRAS E SUA RELAÇÃO COM OUTROS AUTORES;
- ELEMENTOS PARA CONTRIBUIR PARA UM DEBATE ACERCA DO TEMA EM QUESTÃO;
- CONDIÇÕES DE ESCREVER UM TEXTO COERENTE E COM ORGANICIDADE. A partir daí você pode escrever um texto que, em linhas gerais, deve apresentar:

NOS PARÁGRAFOS INICIAIS, UMA INTRODUÇÃO À OBRA RESENHADA, APRESENTANDO:

- O ASSUNTO/ TEMA;
- O PROBLEMA ELABORADO PELO AUTOR;
- E A POSIÇÃO DO AUTOR DIANTE DESTE PROBLEMA.

NO DESENVOLVIMENTO, A APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO DA OBRA, ENFATIZANDO:

- AS IDÉIAS CENTRAIS DO TEXTO;
- OS ARGUMENTOS E IDÉIAS SECUNDÁRIAS.

POR FIM, UMA CONCLUSÃO APRESENTADO SUA CRÍTICA PESSOAL, OU SEJA:

- UMA AVALIAÇÃO DAS IDÉIAS DO AUTOR FRENTE A OUTROS TEXTOS E AUTORES;
- UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO TEXTO, QUANTO À SUA COERÊNCIA, VALIDADE, ORIGINALIDADE, PROFUNDIDADE, ALCANCE, ETC.

Seguindo as dicas apresentadas, certamente você fará uma ótima resenha. Então, bons estudos e mãos à obra!!!

OBS: Nunca se esqueça de conferir se sua resenha está de acordo com essas exigências:

Exigências de conteúdo

_ Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a
apresentação das principais idéias do autor;
_ Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto
relevante do texto, escolhido pelo resenhista;
_ Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise
empreendida no item acima.
Exigências de forma
_ A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com
espaçamento duplo;
_ A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as
partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por
exemplo); _ A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada.
Um grande abraço!

Prof. Moana
Fonte: www.ronaldomartins.pro.br www.ucb.br


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Colégio Bereiano
História
Jerônimo Viana de Medeiros Alves 
Projeto: "Espaço Urbano: espaço de convivência - Estudo comparativo entre Jerusalém dos tempos de Cristo com as modernas cidades contemporâneas".

JUSTIFICATIVA
Os espaços urbanos se compõem de uma intricada rede de conexões, traçados e símbolos que são inerentes aos lugares e conhecidos por seus ocupantes. É esse conjunto simbólico que lhes dar vida e os distingue dos demais a sua volta.
Quando lemos as histórias bíblicas logo associamos aos espaços por elas constituídos. Não pode existir história, sentimentos, idéias fora de um cenário. O cenário é um elemento que se soma a história e dependendo da sua forma, beleza ou estrutura torna as narrativas mais belas quer pelas dificuldades naturais impostas aos protagonistas ou ligação emocional com os personagens.
                O espaço urbano é sentimento, pois neles estão associados todas as nossas lutas, conquistas e frustrações e como tal tem vida própria, é dinâmico, pois cresce na medida da necessidade dos homens se moldando aos novos tempos sem, no entanto perder seu ar de nostalgia.
                Estudar o espaço urbano é estudar a alma do seu povo, é procurar entender as intrincadas relações interpessoais, o jogo do poder, os valores que são caros a sua gente é em ultima instância compreender como as sociedades se organizam, desenvolve e se destroem.
Foi pensando nessas verdades que desenvolvemos o projeto Espaço Urbano: espaço de convivência - Estudo comparativo entre Jerusalém dos tempos de Cristo com as modernas cidades contemporâneas. Nosso objetivo com esse estudo e compreender a sociedade da época de cristo a partir do seu espaço urbano que também é social, econômico e cultural.
Para realizar esse projeto usaremos como fonte de pesquisa a Bíblia e uma bibliografia especifica que trate da cidade de Jerusalém na época de Jesus Cristo. Nessa pesquisa procuraremos levantar dados estruturais da cidade de Jerusalém, sua gente e cultura. De mãos desses dados transporemos para nossos dias onde os grupos de estudos serão incentivados desenvolver um estudo comparativo entre Jerusalém e os modernos centros urbanos da modernidade destacando pontos de ligações, rupturas, semelhanças e diferenças de modo a entender o processo de evolução histórica vivenciados pelos filhos de Deus ao longos dos tempos.


OBJETIVO
·         Desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa histórica.
·         Compreender os princípios de processo histórico, tempo histórico, sujeito histórico, espaço, fontes e fato histórico como elemento indispensável para o entendimento de um povo.
·         Identificar valores e práticas cotidianas que influenciaram na formação das identidades culturais.
·         Respeitar o patrimônio sociocultural, enquanto representação da memória histórica.
METODOLOGIA
Para a execução deste projeto faremos uso de pequenos grupos de estudos onde os alunos serão iniciados na manipulação de documentos quer sejam escritos, iconográficos e demais recursos ligados a tecnologia da informação. Em acordo com as normas para a constituição de um trabalho científico do Bereiano resolvemos dividir a pesquisa em três momentos:
·         Pesquisa bibliográfica.
·         Elaboração do projeto de pesquisa.
·         Apresentação do projeto.
AVALIAÇÃO
A avaliação será processual, ou seja, ocorrerá na medida em que os alunos forem construindo seus saberes e demonstrarem compromisso, participação, assiduidade na entrega das tarefas, habilidade na manipulação do material didático e apresentação do mesmo a comunidade escolar.
RECURSOS
                São necessários alguns recursos para a execução do trabalho, tais como:
·         Bíblia.
·         Vídeo.
·         Computador.
·         Impressora.
·         Câmara digital ou filmadora digital.
CRONOGRAMA
Dia
Atividade
Alunos


















Deus é fiel e justo
 Sugestão de temas para abordagem de grupos dentro do Projeto Escolar 2011.


Grupo 01
Abordagem geográfica – Natal e Jerusalém.

·         Localização, relevo, hidrografia, clima e fauna, flora.

Obs. Representação gráfica

Grupo 02
Abordagem histórica – Natal e Jerusalém.
·         Origem.
·         Expansão.
·         Fatos históricos relevantes...

Grupo 03
Abordagem estrutural – Natal e Jerusalém.
·         Sistema de abastecimento de água [canalização e poços].
·         Estradas [entradas e saídas da cidade].
·         Iluminação, segurança, transporte, saúde, Habitação...

Obs. Visita a algumas instituições [Caern] da nossa cidade com o intuito de mostrar aos alunos a importância da infra-estrutura para a melhoria de vida dos seus cidadãos.

Grupo 04
Abordagem econômica – Produção, utilização e distribuição.
·         Atividade agropastoril [principais produtos...].
·         Produção industrial [artesanal].
·         Atividade comercial [bens...].

Obs 01: Produção de mapas [Local, regional e mundi] que identifiquem a origem dos produtos consumidos nas cidades em estudo [Jerusalém e Natal].

Obs 02: Já dei inicio a uma pesquisa sobre consumo familiar. O aluno foi instruído a listar todos os produtos consumidos por sua família para posterior construção de mapas identificadores das regiões produtoras.

Grupo 05
Abordagem social.
·         Classes sociais de ambas as cidades em estudo [Jerusalém antiga - homem livre, servos, escravos, estrangeiros - Natal contemporânea].
·         Grupos étnicos [listagem e identificação espacial – Ex: Tribo de Judá – Judéia...].
·         Outras possibilidades.

Grupo 06
Abordagem política.
·         Governo [Administração].
·         Instituições (Assembléia...)
·         Grupos políticos [fariseus, saduceus, escribas, Essênios, Herodianos, publicanos, Zelotes, samaritanos].

Obs. “Se possível” - Visitar a câmara municipal, tribunal de justiça, palácio municipal... De forma a dar ao aluno a dimensão e importância destas instituições para o cotidiano da nossa cidade.

Grupo 07
Abordagem cultural
·         Religião.
·         Educação.
·         Toda a produção humana, todos os saberes desenvolvidos, jogos, festas, divertimentos, artes, crenças, rituais, ferramentas, técnicas, máquinas, instituições, regras e comportamentos.

Que o grande Deus nos ajude.


http://www.bereiano.com.br/

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Perdão


Muitos relacionamentos bons freqüentemente se vêem enfraquecidos por conta de um detalhe, um deslize aqui e ali, real ou imaginário. Há pessoas que, por pouco, se enchem de rancor e até perdem o próprio controle em situações por vezes simples como, por exemplo, um amigo que demora um pouco para retornar uma ligação, ou o fato de seu nome não figurar na lista de convidados de uma formatura, festa de aniversário etc.
Muitos colocam um amigo em nível tão alto que facilmente se decepcionam nas primeiras dificuldades. Não conseguem relevar pequenas coisas. Até o menor descuido pode se transformar em algo do tipo "traição". Meu leitor, desenvolva a capacidade de relevar, de perdoar mágoas decorrentes dos relacionamentos com amigos.
Quando a gente não perdoa, acumula um punhado de miséria alojado bem no fundo, nas entranhas do coração, aprofundando, para a própria infelicidade, as malditas raízes de amargura.

Nunca esqueça de uma coisa: perdão é estrada de mão dupla. Quem é perfeito que não comete erros? Então, para que ser tão implacável com um amigo que falhou, intencionalmente ou não? Leia o provébio chinês: "Não use um machado para tirar a mosca da testa de seu amigo". Creia em uma coisa: se algum relacionamento tem sobrevivido é porque você tem amigos que sabem perdoar.

E os amigos mais antigos, responsáveis pelas amizades mais não duradouras, são os que mais nos perdoam. Aprenda a ter amigos de verdade. Faça também a sua parte. Aformoseia seu rosto. há como perdoar até as chamadas "ofensas grandes"! Quanto mais relevar e esquecer as pequenas!

Pr. Eli Fernandes.
Fonte: Boletim da IBA.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Filho de líder do Hamas abraça o cristianismo

 
ISRAEL E PALESTINA - Mosab Hassan Yousef é filho de um dos mais influentes líderes do Hamas, uma organização militante palestina, e cresceu em uma rígida família islâmica. Agora, aos 30 anos, ele freqüenta uma igreja cristã evangélica, Barabbas Road, em San Diego, Califórnia. Ele renunciou sua fé muçulmana, deixou sua família para trás em Ramallah e está buscando asilo nos Estados Unidos. Segue a transcrição de parte da entrevista exclusiva dele à “Fox News”: 

Como deixou o islamismo pelo cristianismo? 

Mosab: Quando eu estudei a Bíblia cuidadosamente, versículo por versículo, constatei que aquele era o livro de Deus, a palavra de Deus com certeza, de forma que comecei a ver as coisas de um modo diferente. Foi difícil para mim dizer que o islã está errado. 

O islã é meu pai. Eu cresci 22 anos por esse pai. E um outro pai veio a mim e me disse: ‘Desculpe-me, Eu sou seu pai.’ E eu fiquei praticamente dizendo: ‘Do que você está falando? Isto é, eu tenho meu próprio pai, e é o islã!’ E o pai do cristianismo e me disse: ‘Não. Eu sou seu pai. Eu estava na cadeia, e este Islã não é seu pai.’. 

Basicamente, foi isso o que aconteceu. Não é fácil crer que este islã não é mais seu pai. Por isso, eu tive que estudar o islã de novo, a partir de uma perspectiva diferente para descobrir todos os enganos, os enormes enganos e seus efeitos, não apenas sobre os muçulmanos – dos quais odiava os valores… Eu não gostava de todas aquelas tradições que fazem as vidas das pessoas ficarem mais difíceis – além de seus efeitos também na humanidade. Na humanidade! Pessoas matando umas às outras em nome de Deus. 

Definitivamente, comecei a descobrir que o problema era o islã, não os muçulmanos e aquelas pessoas. Eu não os posso odiar, pois Deus os amou desde o começo. E Deus não cria lixo. Deus criou boas pessoas que Ele amou, mas elas estão doentes, elas têm uma idéia errada. Eu não odeio essas pessoas, não mais, mas eu sinto muita pena deles e a única forma de eles serem mudados é através do conhecimento da Palavra de Deus e o caminho real até Ele. 

Você se preocupa com o fato de que, dizendo essas coisas, haja o perigo de que piore o ódio entre cristãos e muçulmanos no mundo? 

Mosab: Isso poderia acontecer se um cristão fosse falar com eles sobre a realidade do islã. Eles colocam os cristãos na lista de inimigos de qualquer modo. Então, se você vai a eles e lhes fala, como um cristão, eles vão se ofender imediatamente e eles o odiarão e isto definitivamente aumentará o vácuo entre ambas as religiões. Mas o que fez alguém como eu mudar? 

Anos atrás, quando eu estava lá, Deus abriu meus olhos, minha mente também, e eu me tornei uma pessoa completamente diferente. Então, agora, eu posso fazer este trabalho, enquanto vocês, como cristãos, podem me ajudar a fazê-lo, mas talvez vocês não estejam aptos a isso. Muçulmanos agora não têm mais desculpas. 

Quão difícil tem sido o processo de você efetivamente se separar de sua família, deixar seu lar para trás? Quão difícil é isso? 

Mosab: É como arrancar a pele de seus ossos, foi isso que aconteceu. Eu amo minha família, eles me amam. E meus irmãos pequenos, eles são como meus filhos. Eu os criei. Basicamente, foi a maior decisão da minha vida. 

Eu deixei tudo para trás, não apenas família. Quando você decide se converter ao cristianismo ou a outra religião fora do islã, isso não se trata apenas de dizer adeus e sair, você entende? Não é só isso. Você está dizendo adeus à cultura, civilização, tradições, sociedade, família, religião, Deus – isto é, o que você pensava que era Deus por muitos anos! Então, não é fácil. É muito complicado. Pessoas pensam que é fácil, como se não tivesse importância. Agora eu estou aqui nos EUA e tenho minha liberdade e isso é grandioso, mas ao mesmo tempo, nada é como a família, você sabe. Perder sua família...

Você perdeu sua família? 

Mosab: Minha família é educada e foi muito difícil para eles. Eles pediram muitas vezes, especialmente nos primeiros dois dias, para eu manter minha fé para mim mesmo e não ir à mídia anunciá-la. 

Mas para mim isto era uma tarefa vinda de Deus que eu anunciasse Seu nome e o louvasse mundo afora, porque minha recompensa será que Ele fará o mesmo por mim. Então eu o fiz basicamente com uma tarefa. Fico imaginando: Quantas pessoas podem fazer o que faço hoje? Eu não encontrei nenhuma. 

Então, eu tinha que ser forte a respeito disso. Foi muito desafiador. A decisão mais difícil na minha vida e eu não a tomei por diversão. Eu não fiz isso por coisa alguma deste mundo. Eu o fiz apenas por uma razão: Eu cri naquilo. Pessoas estão sofrendo todos os dias por causa de idéias erradas. Eu as posso ajudar a sair desse círculo sem fim… o caminho que o diabo traçou para elas. 

Para ler a entrevista completa, em que ele fala do Hamas, de seu pai, e do conflito Israel e Palestina, basta clicar aqui.


Tradução: Daniel Mata 

Quando cristãos se tornam alvos


ISRAEL E PALESTINA - Os cristãos ocuparam o Oriente Médio durante sete séculos antes do aparecimento do Islã e viveram por outros 14 séculos, sendo parte da civilização islâmica, ou sob a sua legislação. No entanto, jamais a situação dos cristãos atingiu um momento tão instável e difícil como nos últimos dois anos. 

Hoje, o número de cristãos está caindo vertiginosamente, sobretudo em lugares como o Iraque e a Palestina. As estatísticas não são divulgadas, enquanto a Igreja tenta estimular os poucos remanescentes a permanecerem em suas terras e prosseguir em sua fé.  Mas a realidade é que a taxa de emigração é muito alta, e mais e mais famílias tentam se evadir de um lugar que um dia chamaram de lar para uma nova terra, onde aspiram a proteção e segurança.

Há cerca de dois anos, a revista National Geographic dedicou uma grande parte de sua edição mensal para assinalar a queda dramática do número de cristãos no Oriente Médio. O nome da reportagem era: “Os fiéis esquecidos”. Infelizmente não foi dada a atenção devida aos fatos revelados pelas histórias reais, que descreviam a situação desesperadora que os cristãos estavam enfrentando. O que mais me impressiona é que, nesse período, a luta passou do “sentimento de ser uma minoria” para o “sentimento de ser um alvo”. Nos últimos dois anos, os cristãos no Oriente Médio simplesmente se tornaram os alvos de fanáticos, de homens-bomba suicidas, catequizados para purificarem suas nações dos infiéis.   

Em outubro de 2007, Rami Ayyad (um membro da Sociedade Bíblica Palestina) foi sequestrado em Gaza ao sair da única livraria evangélica da Cidade de Gaza. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado num matagal e as marcas de tortura indicavam a brutalidade de seus assassinos. Um grupo da Al Qaeda, que atuava em Gaza, assumiu a responsabilidade por lançar bombas na livraria e matar Rami. No entanto, por se tratar de ação contra apenas um indivíduo, não mereceu manchetes.  

Agressões maiores receberam mais divulgação, quando, por exemplo, os cristãos em todo o Oriente Médio compartilharam a agonia da noite de domingo, em 31 de outubro de 2010: o ataque à catedral católica de Nossa Senhora da Salvação, em Bagdá, no Iraque, que matou pelo menos 58 pessoas após 100 participantes da missa serem mantidos como reféns.  Outra violência bem recente aconteceu na madrugada deste último Ano Novo, 20 minutos após a meia-noite, quando um carro-bomba explodiu em frente à Igreja Ortodoxa Copta, em Alexandria, no Egito, matando mais de 20 e ferindo mais de 75 cristãos presentes à vigília de Ano Novo.  

Após incidentes como esses, as primeiras reações que eu percebo nos cristãos são de raiva e ódio. Sentimentos de ódio contra tudo que é muçulmano e um sentimento de traição que se revolve a cada vez que acontece um ataque. Mas também escuto ponderações deste tipo: “Nem todos os muçulmanos querem matar cristãos, são pouquíssimos os que têm esses pensamentos. A maioria nunca vai pensar desta maneira.” E escuto a voz de um muçulmano do Afeganistão que viu um pastor fanático ameaçando queimar o Alcorão: “Nem todos os cristãos são maus. Apenas esses poucos radicais.”   

Nós deveríamos permitir que as ações pavorosas de uns poucos indivíduos comprometam a reputação de toda uma nação? É assim que as coisas têm sido, e o perigo é permitir que essas pessoas levantem mais barreiras de ódio e produzam enganos ainda maiores, como a disseminação da falsa notícia de que as religiões estão em guerra. 

Ao contrário, eu exorto cada cristão árabe a permanecer com mais firmeza em sua terra e a desempenhar um papel mais ativo em sua comunidade. Nós precisamos lembrar uns aos outros, e ao povo em redor, que nossos ancestrais cristãos foram os primeiros a receber o Espírito Santo nesta terra, no Dia de Pentecostes, há pouco mais de 2 mil anos. Nós precisamos lembrá-los de que nossos antepassados exerceram um papel muito importante na construção do mundo árabe e seus fundamentos.

Os cristãos árabes foram, e ainda são, figuras influentes na saúde, na ação social, nas artes e na cultura do Oriente Médio – isto sem falar das muitas personalidades conhecidas historicamente nesta região, por sua criatividade, inventividade e imaginação.  Como cristãos palestinos sob ocupação israelense por mais de 60 anos, nós aprendemos a resistir.

Hoje, o mundo pergunta como será o Oriente Médio sem cristãos. Enquanto muitos lutam para obter a resposta, outros tentam encontrar soluções. Uma observação é: “Um Oriente Médio sem a presença de cristãos não é mais um Oriente Médio árabe, mas apenas um Oriente Médio muçulmano.” Porém, como cristão árabe, eu me lembro das palavras de Jesus: Estas coisas vos tenho dito para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

Nós somos chamados para ser corajosos, para cumprir nosso chamado para ser Sal e Luz nesta parte do mundo, neste momento particular da história: ser Luz, porque a escuridão é muito grande e porque devemos levar esperança ao mundo de desespero e dor à nossa volta; ser Sal, porque o sal conserva e nós devemos conservar o amor de Deus por meio da preservação do Seu Reino na terra, orando: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.

Por Simon Azazian - Diretor e Pastor da Sociedade Bíblica Palestina

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O privilegiado


Esta noite tive um sonho. Sonhei que estava numa rua da minha antiga cidade do interior [Caicó, RN] e vi uma cena ímpar. Correndo próximo a minha calçada vinha um Cisne Real acompanhado de perto por um homem que dirigia seu carro dando-lhe proteção. De forma devotada o motorista ajudava o belo animal a circular com segurança pela cidade de modo que passavam por cruzamentos e ruas sem nenhum prejuízo. Notei também que o carro por circular muito próximo do animal [perto do acostamento] determinava seu caminhar igual a um pastor que tange seu rebanho de ovelhas.

Quando o cisne passou por mim ele foi direto para um desnível no terreno e se precipitou de alto a baixo o tornava inviável ao carro continuar nesse mesmo trajeto. Para continuar com sua proteção era imprescindível ao motorista fazer um desvio para alcançar o animal mais adiante. Contudo, para meu espanto o motorista jogou seu veículo nesse mesmo desnível de modo a chamar a atenção de todos para o fato. - Que loucura! O carro é novinho – pensava eu. Ato continue caminharam uns cem metros à frente até que o belo animal entrou num beco inviabilizando a ação protetora do motorista e fazendo-o descer do seu veículo. Foi nesse instante que acordei.

Depois de algum tempo refletindo sobre o sonho comecei a fazer relações. O condutor do carro era Deus, o Cisne Real era o homem e o percurso que seguiam a vida.

A primeira lição que tirei desse sonho foi que Deus movido pelo seu infinito amor cuida literalmente da sua criatura [Isa 64.4].

“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.”

Percebi em meu sonho uma enorme atenção daquele motorista sobre o belo animal que muitas vezes displicentemente não considerava os perigos inerentes a sua caminhada. Percebi que algumas vezes o pneu daquele veículo se aproximava perigosamente do animal e este corrigia seu rumo. Notei com isso que Deus estava no controle daquela situação [Apo 7.17]

“Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.”

A segunda lição veio quando o animal se precipitou de um alto desnível [terreno] sendo acompanhado de perto pelo condutor do carro. Essa ação pareceu-me ilógica uma vez que havia estrada e um pequeno desvio que poderia ser usada pelo motorista. Percebi nesse ato que o Senhor uma vez instalado no centro da nossa vontade Ele não nos abandona [Jo 6.37].

“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”

Se verdadeiramente existir disposição por parte do crente em servir ao Deus vivo Ele estará conosco até quando voamos sobre os precipícios ou andarmos pelos vales [Salmo 23.4]. Literalmente Deus não faz conta de recursos ou valoriza qualquer outro bem quando o que está em jogo é o bem estar dos seus filhos.

O Senhor não perde tempo com desvios. Ele deseja a todo custo está próximo do alvo do seu amor e que ninguém e nada se coloque entre o Senhor e a menina dos seus olhos. Mesmo que para isso Ele tenha que fazer sacrifícios não tenha duvidas Ele o fará. Jesus Cristo é exemplo máximo dessa ação divina. Ele é a maior prova de amor de Deus pela humanidade. Através de Jesus Cristo o fiel foi retirado dum charco de lodo [Sal 40:2 - “Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.”] e foi posto sobre a rocha da salvação. Foi por meio do seu sacrifício temos paz e certeza de vida eterna [1Te 5:9].

“porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo,”

Por último quando o animal deixa a zona de segurança e se mete em becos estreitos e escuros o condutor da vida desce do seu veículo e o acompanha apenas com seu olhar. Ele sabe tudo sobre o novo caminho trilhado pelo belo Cisne Real. Ele sabe o seu fim [Romanos 6.23], mas respeita sua decisão ainda que o machuque. Sua voz poderosa tenta a todo custo trazê-lo de volta a seu lugar de conforto. Contudo, a escolha de voltar será sempre do animal [pecador] e essa conclusão deverá ser fruto de suas experiências com o novo caminho sem as bênçãos de Deus.

O homem é um privilegiado, pois a todo instante conta com o amor, o cuidado e as bênçãos do Senhor sobre sua vida, bastando para isso que se ponha no caminho e se deixe guiar pelo Deus de Israel.

Que este meu sonho possa de alguma forma ajudar a você amigo de perto ou da distância a entender que Deus te ama e deseja ser o Senhor e salvador da sua vida. Fica na paz de Deus. 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Cristão no Egito detalha o caos e o risco do próximo governo ser pior com os Cristãos


Dois cadeados separam Aid Gabala Samuel das ruas do Cairo. Em seu apartamento, com a segurança da porta reforçada, protege-se das manifestações que ocorrem ao seu redor. Do lado de dentro, respira-se a preocupação com o futuro do país. Aos 41 anos, Samuel, que é formado em arqueologia e trabalha como guia turístico, teme que a Irmandade Muçulmana assuma o poder e transforme a sua vida em caos.
O nome bíblico Samuel deixa evidente que ele é um dos 12 milhões de cristãos do Egito que não serão tolerados caso o grupo de radicais islâmicos chegue aos cargos mais altos do país. “Se isso acontecer, terei que sair”, disse, por telefone, ao site de VEJA.
Samuel frisa que apoia os protestos contra Hosni Mubarak, e que também quer um novo governo – desde que não seja comandado pelos “irmãos islâmicos”, como os chama. Ele sabe que, dentre os diferentes movimentos presentes na Praça Tahrir, a Irmandade é a mais bem organizada e com maior número de seguidores. E teme os desdobramentos prováveis disso tudo.
“Eles não pedem o governo para eles agora. São espertos. No momento, atendem aos pedidos dos jovens manifestantes de combater à corrupção do governo atual. O medo dos cristãos é de que, quando mudar o sistema vigente, eles (Irmandade Muçulmana) mostrem a segunda cara”, explica.
Para Samuel, o ideal seria a formação de um conselho com a presença de diversos movimentos da sociedade de onde sairia uma nova constituição, laica. “Longe da religião”, imagina o arqueólogo. Atualmente, apesar de haver liberdade de culto, são muitos os obstáculos à prática cristã. Construir uma igreja no Egito, por exemplo, é uma cruzada. “O Cairo cresceu, e novas cidades surgiram. Elas querem ter igrejas, mas é complicado. Tem que ter assinatura de oficiais do alto da hierarquia. Agora, não é uma liberdade completa, mas podemos rezar, pelo menos. Com os islamitas, ficará impossível”, lamenta desde já.
Para piorar a insegurança de Samuel em relação ao futuro, pesa o fato de ser guia turístico e arqueólogo. “Para a Irmandade Muçulmana, as ruínas são símbolo do paganismo. É um pensamento radical. Não acredito que destruiriam as pirâmides, mas aqui temos muitos museus ao ar livre. Isso me preocupa.” Neste momento, a história do país está guardada por homens do Exército. Samuel continua em casa, sem trabalho. O último grupo de turistas que atendeu se despediu às pressas no dia 29 de janeiro. Eram brasileiros aflitos para deixar o Egito. “E eu tentava acalmá-los. Dizia que isso sempre acontecia. Guia sempre finge que está tudo tranquilo”, diz.
Neste momento, todo o esforço de Samuel é para acalmar a si mesmo. Sua sensação é de que a cada dia a situação piora, mas ele tenta se convencer de que vai melhorar. A polícia voltou às ruas, ele já tem coragem de sair um pouco – sempre de dia. E já decidiu: nesta sexta-feira, vai abrir os dois cadeados para, pela primeira vez, juntar-se aos manifestantes que pedem a saída de Mubarak.
Fonte: Veja.

Sergio Lopes A Fé

Fé como de uma criança

"Em verdade vos digo que,se não vos converterdes e não vos tornades como uma criança, de modo algum entrareis no reino dos céus" Mateus 18.3
Certo domingo, ouvi Marco falar de seu relacionamento com os seus dois pais; aquele que o criou quando criança e de seu Pai celestial. Primeiro ele descreveu sobre a confiança que tinha em seu pai durante sua infância, como "simples e descomplicada".

Ele esperava que seu pai arrumasse o que se estragava e lhe desse conselhos. Entretanto tinha receio em desagradá-lo, porque muitas vezes esquecia que o amor e perdão de seu pai viriam logo a seguir. Marco continuou: "Há alguns anos, fiz uma porção de coisas erradas e machuquei muitas pessoas. Por minha culpa, terminei um relacionamento feliz e descomplicado com meu Pai celestial.Esqueci que podia pedir-lhe para consertar os meus estragos e buscar o Seu conselho."

Anos passaram, Por fim, Marco buscou a Deus desesperadamente, mas não sabia o que fazer. Seu pastor simplesmente disse: "Diga a Deus que está arrependido, e diga que é para valer." Em lugar disso, Marco fez perguntas complicadas como: "como isto funciona?" e "E se...?" Finalmente, seu pastor orou por ele dizendo: "Por favor, Deus, dê-lhe a fé como a de uma criança! Mais tarde, Marco alegremente testemunhou: "O Senhor me deu aquele tipo de fé!"

Marco cultivou a intimidade com seu Pai celestial. O segredo para ele como para nós é praticar a fé simples e descomplicada de uma criança.

Joanie E. Yoder. Nosso Andar Diário.Sociedade Bíblica do Brasil

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Servo



João 15:15 "Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."

A condição de servo era muito próxima a de escravo durante a Idade Média. Talvez seja por isso que etimologicamente esses termos se igualam. [lat. servus,i 'escravo, servo.'] o que acontecia na prática nos tempos antigos.

Ser servo, portanto era uma condição indesejada que dava invisibilidade social a seus portadores, poucos estariam dispostos a lutar por esses marginalizados sociais ou até doar um pouco do seu tempo para escutá-los.

Essa, no entanto era a nossa condição espiritual. A bíblia afirma que éramos servos do pecado [Rom 6.16] e estávamos mortos espiritualmente [Rom 5.12], contudo, Jesus Cristo nos libertou da morte espiritual e nos colocou numa nova condição a de filhos de Deus [Romanos 8.17].

Na passagem de João 15.15, Jesus Cristo eleva o servo a condição de amigo e como tal abre seu coração e compartilha sua intimidade com ele. Diz o Senhor: “tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer." É assim mesmo, não existe segredo entre amigos, não existe segredo entre Cristo e seus discípulos.

Somos sem dúvida um povo feliz, pois temos um Deus que não faz acepção de pessoas [Deuteronômio 10.17; Atos 10.34], que nos trata como amigo e tem grande prazer em repor a nossa dignidade humana. Só Cristo livra o homem da condenação do pecado e nos conduz para uma vida eterna vitoriosa [João 3.16].

Glória seja dada ao Senhor! Amém e Amém.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Traição


Salmo 16

“No Senhor me refugio. Como dizeis, pois, à minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte? Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõem a sua flecha na corda, para, às ocultas, dispararem contra os retos de coração.” [Salmo 16.1-2]

A linha entre o recuo estratégico e a covardia é uma linha muito tênue. A decisão de que atitude tomar diante de tamanha dificuldade exige uma forte dose de sabedoria vivencial. Davi seria testado mais uma vez [v.5] pelo Senhor.

Já ouvi alguém dizer que os piores inimigos são os mais próximos de suas vítimas. Esses filhos de satanás travestidos da auréola de bondade e companheirismo são conhecedores profundos das fragilidades do seu alvo, daí terem a competência para dar golpes certeiros e avassaladores que desnorteiam e destroem os menos atentos.

O que fazer? Se muitas vezes nem sabemos de onde vem o ataque [às ocultas]. Davi estava vivenciando uma situação de aperto e precisava confiar em Deus. Quando decide ficar e lutar sua escolha é fruto da confiança no Senhor aliada a sua experiência militar. Correr podia parecer covardia para seu grupo próximo ou Israel e as conseqüências políticas certamente seriam danosas [quem não deve não teme – ditado popular].

Ficar significava enfrentar os seus mais profundos temores e superá-los. Ficar movimentaria os céus em torno da sua causa, pois Deus não tem o culpado por inocente [Num 14.18], nem se aquieta diante da injustiça.

Dos versos 4-7, temos os fundamentos da fé de Davi. O salmista afirma:

a.       Deus é [v.4] – É juiz que permanece no seu posto. Existe aqui uma associação entre o templo de Jerusalém e o trono celestial [Hc 2.20; Sf 1.7; Zc 2.13].
b.      Deus observa [v.4b] – Relação com salmos 14.2; 102.19.
c.       Examina [v.4b].
d.      Ele odeia o ímpio [v.5b].
e.      Deus derramará juízos sobre os ímpios [v.6].
f.        E “os retos verão o seu rosto” [v.7].

Ao decidir ficar e lutar Davi estava entregando sua causa a Deus. Ele acreditava que o justo juiz de Israel [Sal 7:11:“Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias.”] não lhes deixaria na mão. Portanto, esse foi o segredo da sua vitória. Afinal, esse salmo é uma celebração a vitória.

Ao amigo de perto e da distância que está sendo injustiçado em qualquer área da sua vida, aqui fica registrada a experiência de Davi através do profeta Samuel:

“Ele guardará os pés dos seus santos, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas, porque o homem não prevalecerá pela força.” [1Sa 2:9]

Amém e amém!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Visita ao diácono Severino Neves.



O irmão Severino Neves é o diácono mais antigo da Igreja Batista do Alecrim. Homem temente a Deus e compromissado com seu reino em pleno 99 anos de idade ainda está integrado a sua igreja. Esse vídeo relata nossa visita a sua casa e registra sua oração pelo ministério do Pr. Jorge que hoje atua como missionário da Sepal na Romênia. Todo vídeo é apresentado pelo irmão Raimundo, homem simples, mas de grande valor para o reino de Deus..

Na sala de aula

Finalizei as aulas dessa semana lendo com meus alunos o salmo 127. Foi muito interessante a colaboração que eles deram para a compreensão do texto. No momento em que falávamos sobre a diferença de um lar com ou sem Deus [Sl 127.1-3] eles começaram a fazer suas colocações.

- Deus trabalha até hoje. E assim, cada aluno foi relatando alguma experiência de livramento [v.2] que tivera com Deus. Alguns deles se lembraram de quedas e doenças que poderiam ter sido fatais, mas que a boa mão do Senhor esteve com eles e os livrou. Eram crianças, mas já tinham consciência da ação de Deus em suas vidas. É maravilhoso ser professor.

“SE o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono. Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.”

Nesse trecho do salmo enfatizamos aos alunos que uma família centralizada em Cristo passa por problemas como qualquer outra, porém com uma diferença: sob o total controle do Senhor. Que é inútil e doloroso confiar apenas em nossa própria força [saúde, dinheiro...] para constituir uma família ou um projeto qualquer de vida, pois essa não era uma base segura. Lógico, que não deveríamos desprezar o esforço humano para o desenvolvimento de qualquer projeto pessoal, mas a resposta certa está sempre em Deus [Provérbios 16.1].

Nos versos de 3-5, mostrei a importância de cada um deles para Deus e para seus pais terrenos, afinal, eles são heranças do Senhor, daí a responsabilidade de serem bênçãos para seus pais, visto que, desta forma estariam agradando a Deus. Expus para eles o contexto cultural de Israel da época do salmista [muitos filhos=segurança].  Depois de mais uma onda de perguntas finalizamos nosso momento devocional com uma oração. Foi muito gostoso e abençoador. Nesse momento encerro esse relato pedindo orações por nossos jovens. Muitos são os desafios que enfrentarão na vida e só com a boa mão do Senhor é que farão as escolhas certas.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Irmandade Muçulmana quer anular tratado paz com Israel


A Irmandade Muçulmana egípcia quer anular o tratado de paz com Israel se chegar ao poder, numa entrevista de um dirigente do movimento ao canal televisivo japonês NHK TV.

Rashad al-Bayumi disse que o tratado de paz com Israel será abolido depois de formado um governo provisório com o movimento e outras formações da oposição no Egito.
«Depois do Presidente (egípcio Hosni) Mubarak sair e ter sido formado um governo interino, existe a necessidade de dissolver o tratado de paz com Israel», disse Al-Bayumi.
O Egipto foi o primeiro país árabe a reconhecer Israel oficialmente, tendo assinado um acordo de paz com o governo israelita em 1979. É também um importante mediador do conflito israelo-palestiniano.
Diário Digital/Lusa
Presente nos protestos anti-governamentais no Egito, a Irmandade Muçulmana suscitou receios expressos em meios de comunicação social de poder tomar o poder.
É um movimento islâmico fortemente conservador, que defende o regresso às regras do Corão. Nas eleições legislativas de 2010 não conseguiu obter qualquer lugar no parlamento.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Frescos mais antigos dos apóstolos foram descobertos nas catacumbas

D. Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura e de Arqueologia Sacra, apresentou, na Basílica de São Paulo Extramuros, novas descobertas das catacumbas romanas de Santa Tecla: os mais antigos frescos em que os apóstolos Pedro, André e João aparecem sós, datados dos últimos anos do século IV. Graças às novas técnicas, incluindo os raios laser, foi possível descobrir estas imagens em que se aprecia o busto de Pedro, “reconhecível pela barba, o rosto emoldurado e o típico semblante de um ancião. As outras imagens mostram André e [...] o aspecto juvenil de João”, disse Gianfraco Ravasi à Rádio Vaticano. 


A tecnologia do laser permitiu que o restauro fosse feito de forma extremamente pontual e seletiva, preservando a integridade dos frágeis frescos, que chamam a atenção pelas cores vivas e brilhantes, cuja originalidade foi mantida durante os trabalhos de restauro. Os investigadores pensam que as imagens faziam parte do túmulo de uma senhora nobre, provavelmente da aristocracia romana, e bem conhecedora das escrituras. O túmulo parece ser dos últimos anos do século IV, quando nasceu o culto dos apóstolos, que ela escolhera como protectores. 
D. Ravasi disse, em relação a estas descobertas: “devemos proceder de modo que todos os monumentos deste tipo tenham capacidade para dialogar com a cultura contemporânea, fazendo que as vozes ressoem com os seus valores e com toda a sua beleza”. 



A Rádio Vaticano concluiu a nota, destacando que, com o recurso ao laser, também se descobriu uma imagem de Cristo Mestre e um majestoso Colégio Apostólico, de acentuado carácter devocional. 
Este conjunto de imagens está pintado no tecto das catacumbas de Santa Tecla, a poucos metros da Basílica de São Paulo Extramuros. As imagens foram vistas à luz do dia cerca de dois anos após o começo das obras de restauro, no fim do primeiro trimestre de 2008, coordenadas pela Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Imagem de Cristo nos documentos históricos

Como era Jesus fisicamente? Não há relatos bíblicos suficientes para se ter uma idéia de Sua aparência. Há somente uma profecia de como ele seria quando estivesse sofrendo na cruz (Isaías 52.14 e 53.2-3). Porém, políticos e historiadores do primeiro século descreveram não só a Sua aparência bem como o Seu comportamento, confirmando o que está escrito no Novo Testamento. Os registros dos romanos são parecidos e não mencionam dEle ser "bonito" ou "feio", apenas descrições de formas e cores.

Entre várias personalidades da Roma antiga estão Públio Lêntulo, Pôncio Pilatos e Cornélio Tácito que deixaram registros sobre a presença de Cristo na Galiléia. O historiador Titus Livius viveu no tempo de Lêntulo e de Pilatos e deixou registros sobre seus atos que estão disponíveis para leitura (traduzidos para o inglês) em http://www.dominiopublico.gov.br.


A Epístola de Publius Lentullus (Públio Lêntulo) ao Senado

Esta descrição foi retirada de um manuscrito da biblioteca de Lord Kelly, anteriormente copiada de uma carta original de Públio Lêntulo em Roma. Era costume dos governadores romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias no tempo do imperador Tiberio César. Públio Lêntulo, que governou a Judéia antes de Pôncio Pilatos, escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado Yeshua (Jesus), no princípio das pregações:

"Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e cura toda a sorte de doenças. Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos - reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é agradável, com seriedade. Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens".

A carta de Pontius Pilate (Pôncio Pilatos) para Tiberius Caesar (Tibério César) 

Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucificação.

PARA TIBÉRIO CÉSAR: 

"Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso. 

Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos por uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias. 

Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus. 

Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos"


Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de Jesus. Esta informação confirma que Ele veio de segmentos raciais que tiveram olhos azuis e cabelos dourados (castanhos claros). No capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de Jesus (Yeshua):

"Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhece-lo caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis, e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás..." 

O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em Genoa, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93

Esta é uma citação de Flavio Josefo, em suas escritas históricas do primeiro século intituladas, "Antiguidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3:

"Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia".


Cornélio Tácito, historiador romano

Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu entre aproximadamente 56 e 120 DC. Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana. Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia. Tácito escreveu pelo menos quatro tratados históricos. Por volta de 115 DC, publicou Anais nos quais declara explicitamente que Nero perseguiu os cristãos para chamar atenção para longe de si do incêndio de Roma em 64 DC. Naquele contexto, ele menciona Cristo que foi posto a morte por Pôncio Pilatos:

Christus: Anais 15.44.2-8

"Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até mesmo em Roma..." 


Fonte: Arqueologia Bíblica.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A BENÇÃO DE SE TER UM AMIGO LEAL E VERDADEIRO



Há amigos mais chegados do que um irmão (Provérbios 18.24). E é verdade. A vida de todos nós está agitada demais, uma loucura, tolhendo a convivência humana, os bons papos, um cafezinho com os amigos permeado de risadas gostosas. E o que é pior: fez nascer uma espécie de cultura absolutamente maluca! O estar junto, ouvir o outro, e ser ouvido são valores extraordinários e imprescindíveis. Há amigos mais chegados que um irmão. Lembre-se que isso é uma bênção, não um ônus! Portanto, saia agora mesmo de seu casulo e experimente o valor de uma grande amizade! Há força e vida nos relacionamentos significativos que nos permitimos construir.


Relacionamento é uma palavra de ordem vinda da Trindade. Deus não fez o homem para que estivesse só, mas nos deu pessoas para serem nossos amigos, verdadeiros presentes, capazes de amizades sinceras, despretensiosas, dádivas do Alto!

Que Deus, no meio de tantas pessoas freqüentadoras da IBA, nos dê pelo menos um amigo! E se você for escolhido dentre tantos, aceite isso como um grande privilégio! Jesus tinha amigos, procurou-os, teve um Pedro, um Tiago, um João, com quem andava junto! E é Ele quem quer que tenhamos amigos. Que grande verdade é esta: “O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18.24). Que tal, vamos provar desta bênção?

Fonte: Boletim IBA

domingo, 30 de janeiro de 2011

Salmo 87 - Dos filhos de Corá



Esse é mais um dos salmos reais composto pelos filhos de Corá. A cidade de Jerusalém é exaltada diante dos demais santuários israelense [v.2 - Betel, Siquém e Siló]. A preferência do Todo Poderoso por Jerusalém está no fato do rei Davi ter trazido para Sião a Arca da Aliança [6.12-19].

A importância desta cidade ultrapassa as fronteiras de Israel [v.4], deixando para trás outros grandes centros urbanos como o Egito personificado no monstro Raabe [Dragão, monstro marinho – Jó 9.13; 26.12], Babilônia, Filistia, Tiro e Etiópia. Em síntese, esse era todo o mundo conhecido de então. Portanto, Jerusalém é colocada no centro do mundo antigo. Outra observação que fazemos é que nessa lista encontram-se os piores inimigos de Israel.

No verso 5, o salmista faz uma citação messiânica específica a Jesus Cristo, que aquele ali nascido seria reverenciado por tudo o mundo. Sabemos pela própria palavra que Cristo nasceu em Belém, mas seu nome chegou aos quatro cantos do mundo a partir de Jerusalém.

No verso 6, temos a imagem de Deus registrando todos os povos [Ne 12.22-23; Ez13.9; Lc 2.1-3]. Os nascidos de todos os povos ao serem registrados no livro de Deus conquistam automaticamente a cidadania de Jerusalém, desta forma essa cidade torna-se a pátria universal de todos os homens. Por fim, o salmista encerra sua poesia [v.7] confessando Jerusalém como seu lar.

“Todos os cantores, saltando de júbilo, entoarão: todas as minhas fontes são em ti”

A imagem de Jerusalém permanece forte até hoje. Inúmeros foram os povos que tentaram destruí-la, dos que me lembro cito: caldeus, assírios, persas, gregos e romanos, só para citar os povos do mundo antigo. Contudo, ela permanece inteira até nossos dias. É sem dúvida uma obra de Deus desenhada para um povo específico os filhos de Abraão e de todos aqueles que pela fé em Jesus Cristo tornaram co-herdeiro com Cristo Jesus nosso Senhor.

Efe 3:6 – “a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho;”