Muitos relacionamentos bons freqüentemente se vêem enfraquecidos por conta de um detalhe, um deslize aqui e ali, real ou imaginário. Há pessoas que, por pouco, se enchem de rancor e até perdem o próprio controle em situações por vezes simples como, por exemplo, um amigo que demora um pouco para retornar uma ligação, ou o fato de seu nome não figurar na lista de convidados de uma formatura, festa de aniversário etc.
Muitos colocam um amigo em nível tão alto que facilmente se decepcionam nas primeiras dificuldades. Não conseguem relevar pequenas coisas. Até o menor descuido pode se transformar em algo do tipo "traição". Meu leitor, desenvolva a capacidade de relevar, de perdoar mágoas decorrentes dos relacionamentos com amigos.
Quando a gente não perdoa, acumula um punhado de miséria alojado bem no fundo, nas entranhas do coração, aprofundando, para a própria infelicidade, as malditas raízes de amargura.
Nunca esqueça de uma coisa: perdão é estrada de mão dupla. Quem é perfeito que não comete erros? Então, para que ser tão implacável com um amigo que falhou, intencionalmente ou não? Leia o provébio chinês: "Não use um machado para tirar a mosca da testa de seu amigo". Creia em uma coisa: se algum relacionamento tem sobrevivido é porque você tem amigos que sabem perdoar.
E os amigos mais antigos, responsáveis pelas amizades mais não duradouras, são os que mais nos perdoam. Aprenda a ter amigos de verdade. Faça também a sua parte. Aformoseia seu rosto. há como perdoar até as chamadas "ofensas grandes"! Quanto mais relevar e esquecer as pequenas!
Pr. Eli Fernandes.
Fonte: Boletim da IBA.
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