terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Filho Pródigo

Estudo Bíblico
Filho Pródigo - Lucas 15.11-32

Parábola:

• Método empregado no discurso, por meio do qual as verdades morais ou religiosas se ilustram pela comparação com fatos comuns da vida.
• Ela se fixa na memória mais fortemente.
• Servia para repreender a alta personagem, que não havia de consentir acusações diretas à sua pessoa.
• Tinha por objetivo revestir a verdade sobre o reino de Deus. Muitos que a ouvia não tinha condições ou maturidade para entender as verdades bíblicas do reino de Deus. Assim Jesus implantava essas verdades dentro do coração das pessoas para que no tempo certo ela se manifestasse.

A parábola do filho pródigo, assim como da ovelha perdida (v 3-7) e da dracma perdida (v 8-10) são respostas de Jesus ao questionamento dos fariseus e escribas no verso (1-2) de Lucas 15.

“E CHEGAVAM-SE a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.”

• Publicano – Referiam aos cobradores de impostos a serviço do império romano. Eram estrangeiros ou judeus que compravam esse cargo para poder ter lucro. Os publicanos eram também chamados de pecadores e eram marginalizados política, social e religiosamente pelos judeus.
• Pecadores – Pessoas não instruídas na Lei e de má fama. Para os Fariseus comer com os pecadores consistia num ato de amizade ou aceitação de suas práticas. (EX: Mt 9. 10)

A parábola do filho pródigo é portanto a última das três ilustrações que Jesus se utilizou para responder de forma contundente aos fariseus. Ela fala da misericórdia, amor e compromisso do Pai para com seu filho e de arrependimento e reconciliação do filho para com seu Pai.

Nos versos 11 a 32 temos a seguinte informação:

• Havia um pai que tinha dois filhos.
• O moço pede ao Pai que lhes der sua parte na herança.

Na lei de Moisés o filho mais velho herdava o dobro da herança do Pai (Dt 21.17).

“Mas ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver; porquanto aquele é o princípio da sua força, o direito da primogenitura é dele.”

A Herança em geral era repartida com a morte do pai, mas em casos especiais se podia fazer com a orientação de um rabino (Lc 12.13).

O fato é que excepcionalmente o Pai resolve dar a herança requerida pelo filho mais novo. Sempre me pergunto, por quê?

• Pela insistência do garoto encantado pelo mundo (v 12)?
• Por querer dar-lhes uma experiência da qual serviria para toda sua vida?

As razões não aparecem no texto, mas o certo é que “passados alguns dia” o garoto transforma tudo em dinheiro e parte para bem longe do pai.

Aqui destaco algumas palavras:

• Passados muitos dias (v13) – Certamente houve tempo para se repensar no que deveria fazer da vida. Mas, o texto bíblico deixa claro que nada mudou. A obstinação, o orgulho do garoto era forte demais para fazê-lo pensar em outra possibilidade.
• Partiu para uma terra distante (v13) – Visto que junto ao pai não dava para dar vazão aos seus desejos, provavelmente sentia-se controlado, e precisava se sentir livre. Aqui nesse verso o sentido de liberdade se aproxima muito do que o apostolo Paulo Adverte em sua carta aos Galatas:

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.” Gal 5:13 -


A decisão impensada do jovem trouxe para si e para o pai sofrimentos desnecessários.

• No verso 20 nos dar entender que seu pai todos os dias esperava a sua volta.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Lc 15.20

Seu olhar estava fito na estrada.

• Nos versos 13; 14; 15 e 16, fica demonstrado claramente cair do jovem em situações cada vez mais complicadas até chegar bem fundo do poço. Entenda, não era ainda o fundo do poço, visto que esse poço não tem fim.

a. Dissipou todos os seus bens. 13
b. Começou a passar fome. 14
c. Arranjou emprego de guardador de porcos 15.

Nesse ínterim gostaria de fazer um comentário.

• Porcos eram animais impuros para os judeus (Lv 11.7-8; Dt 14.8)

Lv 11. 7-8 - Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo. Das suas carnes não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; estes vos serão imundos.
Dt 14. 8 Nem o porco, porque tem unha fendida, mas não rumina; imundo vos será; não comereis da carne destes, e não tocareis nos seus cadáveres.


d. Passava tanta necessidade que desejava comer da ração dos porcos 16.

Cuidar de porcos era algo inimaginável para um judeu e comer o que eles comiam ultrapassava tudo e qualquer limite do bom senso. Alfarrobas era um fruto em forma de vargem da alfarrobeira, arvore comum na palestina. Essas vargens serviam de alimento para animais e gente num extremo grau de miséria.

e. Ninguém lhes dava nada. Aqui está o ponto extremo da vida daquele jovem. Aqui é a linha de separação entre a loucura e a realidade. Ou reflete pára e volta ou morre.

A trajetória do jovem afastando-se do Pai foi de queda e provações continuas que tinha por objetivo alertá-lo para a realidade perdida na casa do seu Pai. Alguns nesse ponto movido por orgulho vão adiante e morre. Contudo, graças a Deus que esse não foi o caminho preferido pelo jovem.

No verso 17, diz a palavra: “...caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu Pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome”.

• Essa foi a primeira constatação da loucura que havia feito. A tomada de consciência é o primeiro batente para voltarmos novamente a usufruir das benesses do pai. A constatação de ter um Pai rico e viver deliberadamente na miséria espiritual foi algo muito difícil para o jovem constatar.
• Cair em si, sem si decidir pelo retorno não teria mudado nada na vida do jovem. Certamente continuaria na mesma condição até morrer.

No verso 18 e 19, temos uma atitude que fez muita diferença em sua vida e na do seu pai.

“Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.”

Nesses versos temos vemos um homem se levantar das profundezas do seu EU e buscar refugio em Deus. Aqui não encontramos expressões de orgulho, mas de humildade. O jovem que descera da casa do Pai, não era o mesmo desses versos.

• “irei ter com meu pai” – NELE tenho segurança e fartura espiritual.
• “Pai, pequei contra o céu e diante de ti” – Arrependimento genuíno.
• “já não sou digno de ser chamado teu filho” – Humildade - Não espera nada do pai só a não ser sua misericórdia.
• “trata-me como um dos teus empregados” – Reconhecimento das suas faltas.

Nesses versos vemos uma alma se derramando de forma profunda diante de Deus. Aqui todos os seus pecados e erros são expostos de forma clara e sincera diante de Deus. Essa atitude é tudo que nosso Deus deseja ouvir de cada um de nós.

No verso 20, temos o encontro e que encontro:

20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. 21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; 23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.

Glória a Deus santíssimo!

Todos os símbolos de sua condição de filho é restituído.

a. O anel – sinal de autoridade.
b. Sandalhas – sinal de homem livre.

Os versos 25-32, a parábola é concluída com a atitude do filho mais velho, que nesse caso representa os fariseus e escribas que compartilhava do mesmo sentimento.

“Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.”

Amém!

Jerônimo Viana
Natal /RN
2/2/2010 - 17:41:39

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A escolha

A tarde caía sobre o vale, podia-se ouvir de longe o ruído da batalha. Carros passavam freneticamente pela estreita estrada que ligava o litoral ao interior do país. Chegavam a toda hora notícias de reveses e abandono de posições do exército real, parecia que tudo ai acabar em pouco tempo.

De pé diante do trono o rei precisava tomar uma decisão urgente: Prosseguir na defesa da região e salva inúmeras vidas da destruição certa ou recuar com sacrifícios de vidas, reorganizar suas forças e expulsar o invasor?

O sono fugiu dos olhos do destemido soberano por toda a noite, mas não do seu filho. Ele aprendera desde cedo a confiar na sabedoria do seu velho pai, na sua vivência de homem de guerra e na genialidade de seus comandantes que durante muitos anos haviam por repetidas vezes debelados a fúria dos invasores e a estupidez dos gananciosos.

De manhã, com o nascer do sol tudo parecia está dentro da normalidade de antes, do interior do vale ouvia-se gritos de vitória e o inimigo agora em retirada deixava para trás todo tipo de despojo que alegremente eram coletados pelos camponeses que em coro saudavam o velho rei por mais um livramento.

Sentado em seu trono consciente do tremendo feito alcançado o velho soberano olhava alegremente para um casal de ratos que aos milhares haviam sido soltos no acampamento do inimigo inutilizando seus arcos e armas de guerra possibilitando a vitória retumbante do exercito real.

Em seu coração o soberano agradecia a Deus por ter ouvido sua oração e livrado seu povo do mal.

Você meu amado. Escolha hoje servir a Jesus e suas lutas também serão as dele. Fique na paz de Deus.

Jerônimo Viana de Medeiros Alves.
Natal 26/01/2010
15:40

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma ótima semana

Essa semana eu mergulhei de vez no meu passado. Voltei assim por dizer as minhas raízes culturais. Tomei café com tapioca, queijo, manteiga do sertão e o colo da minha mãe. Como foi bom, e como faz falta nesses dias de intensa luta pela sobrevivência. Joguei conversa fora, ri as pampas e troquei figurinhas com minhas irmãs além de fazer belos passeios pela praia.
São dias assim que todo brasileiro deveria ter. O convívio da família é saudável e deve ser cultivado a qualquer preço. Como é bom ser informado como anda as coisas da nossa casa e conversar olho no olho com quem nos ama e quer só o nosso bem. Foi uma semana abençoada e como não deveria faltar a palavra de Deus se fez presente através de debates, conselhos, estudos e oração. Foi muito bom e sinto-me feliz.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Fidelidade a Deus: Uma questão de escolha.

Em breve estaremos postando um novo estudo sobre fidelidade ao nosso Deus. Este estudo tem por base o texto de Josué 24:15.

"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor."

Orem a Deus para que me ilumine na composição desse estudo.

Jerônimo Viana
Igreja Batista do Alecrim

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haiti

Emudeceu a lógica não há bom senso. Pelas ruas sobra destruição e saudades. Como reconstruir uma vida que nunca foi vivida como deveria ser? Com que parâmetros? Se o vazio de antes e o mesmo do depois.

Visão perdida, passos a ermos num mundo perdido como as pessoas que nele habitam. Há horrores por toda parte como é comum entre os homens sem esperança. A cantiga cedeu lugar ao choro e se pode ouvir clamores por socorro de todos os lados.

Meu Deus até onde vai à insanidade ou reside a razão? Até onde a humanidade suportará suas tragédias?

Natal 15/01/2010

Confiança em Deus

"Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em nome do Senhor, nosso Deus". Salmo 20.7

A história que inspirou Davi para compor o salmo 20 ocorreu mais ou menos a 1006 a.C., quando Israel se viu sob ameaça de uma coligação de nações lideradas pelos amonitas. Essa história é contada nos livros de 2 Samuel 10.1-19 e 1Crônicas 19.1-19.
Conta a palavra de Deus que:

1. Naás, rei dos amonitas (Os amonitas descendem de Bem-Ami, filho de Ló – Gênesis 19.38) amigo de Davi morre subitamente.(1sm 11. 1-10).
2. “Enviou Davi os seus servos para consolá-lo acerca de seu pai; e foram os servos de Davi à terra dos filhos de Amom.” (2 Samuel 10.2).
3. O rei Hamon filho de Naás é mal orientado por seus ministros e agride os embaixadores de Davi trazendo a guerra sobre seu povo. (2 Samuel 10.3-4).
4. Os amonitas preparam-se para a batalha. No livro de 2Samuel e 1Crônicas temos a seguinte situação:

2 Samuel 10.1

• Os amonitas contrataram 20 mil soldados de infantaria dos Arameus (Sirios) de Bete-Reobe e de Zobá.
• 1000 homens do rei de Maaca.
• 12 mil homens de Tobe (Região ao oriente do Jordão).

1 Crônicas 19. 6-7

• Alugaram 32 mil carros de guerras e seus condutores da Mesopotâmia, de Arã Maaca e de Zobá, por 35 toneladas de prata (1 talento = 35 quilos = 1000 talentos).
• Contrataram as tropas do rei de Maaca que ficaram em Medeba e os amonitas foram convocados para a batalha.

Em síntese a força dos inimigos de Israel era constituída por:

20.000 Soldados dos Arameus.
1.000 homens do rei de Maaca.
12.000 homens da região de Tobe.
32.000 carros de guerra com seus cavaleiros.
Total de força inimiga: 65.000 homens de guerra com sua tecnologia da morte.

O Resultado dessa batalha, sua estratégia encontra-se em 2Samuel 10.9-14 e 1Crônicas 19.10-14. Israel vence e o inimigo põe-se em retirada.

O aparente clima de vitória conquistada por Israel é temporário, visto que os Arameus (sírios) inconformados com a derrota sofrida organizam uma nova expedição militar. Essa nova tentativa é registrada em 2Samuel 10.15-19 e 1 Crônicas 19. 16-19.

• O inimigo mais uma vez foge diante de Israel.
• As baixas do inimigo são altas – 700 carros e seus condutores são destruídos; 40.000 mil soldados de infantaria do exercito inimigo são mortos e Soboque, o comandante do exército de Hadadezer é morto.
• Faz-se a paz entre os vassalos de Hadadezer e Davi e submetem-se a Israel.
• “Os Arameus ficaram com medo de voltar a ajudar os amonitas”. (2Samuel 10.19)

Lições que aprendemos com essa história.

1. O inimigo não brinca, não tira férias quando o negócio é destruir o povo de Deus.
2. Todas as alianças são possíveis (Arameus, Maaca e Tobe) para combater os filhos de Deus.
3. Todos os recursos são disponibilizados quando não os dispõem aluga-se. Nesse sentido muitos irmãos se deixam alugar pelo inimigo e milita contra a igreja do Senhor.
4. Há uma verdadeira guerra de informações. Bênçãos são transformadas em maldições (2Samuel 2.3-4 – ação dos conselheiros do rei amonitas).
5. O inimigo não desistiu, é tenaz, seu foco é a destruição do povo de Deus (2º Batalha contra Israel) e não descansará enquanto não destruir os servos menos apercebidos.

“Uns confiam em carros, outros em cavalos”...

Davi sabia no intimo do seu coração de todas essas verdades. A INTUIÇÃO, a EXPERIÊNCIA, o CONHECIMENTO TÉCNICO CIENTÍFICO das inúmeras estratégias militares não encorajou o rei a batalha, mas sua fé em Deus. Davi não desprezava toda sua vivencia de homem de guerra, mas ele preferia confiar em Deus. Assim, tivemos:

• A técnica aliada a fé.
• A intuição e a experiência sob o comando da graça.

As palavras de Joabe a seu irmão Abisai é esclarecedora acerca da política adotada por Davi no governo de Israel:

“Seja forte e lutemos com bravura pelo nosso povo e pelas cidades do nosso Deus. E que o Senhor faça o que for de sua vontade”. 2Samuel 10.12

• Era e é Deus que decide – João 15.5 – “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”
• Ao servo cabe lutar, ser bravo porque há muito a perder (...nosso povo e pelas cidades do nosso Deus.) e eu acrescento: pela nossa família, igreja e evangelho que liberta o homem do pecado e traz a paz que só Cristo oferece.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem vos atemorize.” João 14.27

Irmãos nós não podemos ignorar o conhecimento humano. A confiança em nossa própria força diante dos desafios desta vida é essencial. Em provérbio 24.10, a palavra nos exorta: “Se te desanimares em tempo de dificuldade, serás fraco”.
Contudo, o que é condenado na palavra de Deus é a soberba. Expressões ou idéias como essas:

• Sou o melhor.
• Só vai dar para mim.
• Tudo vai transcorrer desse jeito porque eu preciso e Deus está obrigado a realizar esse meu desejo.

“Uns confiam em carros, outros, em cavalos” ...

Assim pensavam os conselheiros de Hanum, rei dos amonitas, assim pensava Hadadezer, rei dos Arameus, assim pensava o rei de Maaca e assim podemos pensar se não vigiarmos no Senhor.

“Assim, aquele que pensa estar em pé, cuidado para não cair” 1 Co 10.12.

Nessa mesma linha de pensamento nos deparamos com o capítulo 18 de Jeremias. Nesse texto Deus enfatiza que:

• Somos barros e não o oleiro (Deus).
• Somos frágeis (o vaso quebra-se, mas o Senhor restaura) e precisamos do seu amparo.
• E principalmente: É um erro desprezar as orientações de Deus por soberba, vaidade e qual outro sentimento.

“ Mas eles dizem: não há esperança; pois seguiremos nossos próprios planos, e cada um seguirá conforme a teimosia de seu coração maligno” Jeremias 18.12

E daí vem o lamento de Deus:

“ Contudo o meu povo se esqueceu de mim"... Jeremias 18.15

A resistência proposital as orientações de Deus conduz o homem a morte.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” João 3.16-19

“Nós, porém, nos gloriaremos em nome do Senhor, nosso Deus” Salmo 20.7

• Davi não se deixava levar pelo acaso.
• Ele preferia confiar totalmente em Deus.
• Davi tinha consciência que a sabedoria humana, os recursos humanos são temporários, mas Deus é eterno.

Esse foi sem duvida o segredo da vitória de Davi frente a uma vasta coligações de inimigos, Foi nesse mesmo espírito que:

• levou Abraão a deixar Ur dos Caldeus rumo a terra prometida;
• conduziu Moisés a retirar toda uma nação do cativeiro para a liberdade;
• fez Daniel enfrentar sem temor a cova dos leões;
• encorajou homens e mulheres a darem suas vidas nos Circo Máximo e Coliseu romano
pela mensagem desse evangelho;
• motivou profetas e apóstolos a escreverem para a posteridade esse livro santo;
• faz com que a igreja hoje anuncie essa mensagem de libertação num mundo materialista, carnal, egoísta e incrédulo, portanto digno de sofrer as conseqüências da justiça divina.

A glória da vitória de Davi não estava em si, nem nos seus comandantes, nem nos seus homens de guerra, mas em Deus. A fé, a esperança em Deus estava bem viva no coração do rei de Israel.

“Uns tropeçam e caem, mas nós erguemos e ficamos de pé.” Salmo 20.8-9.
Amados como anda sua confiança em Deus?

E você meu amigo da distância já possui essa mesma confiança em Deus que o rei Davi demonstrou quando diante das dificuldades? Quer tê-la? É simples, basta fazer essa oração:

Senhor eu sei que sou um pecador e preciso da tua graça em minha vida. Te aceito como meu Senhor e Salvador em nome de Jesus, Amém. Simples não? Contudo é o maior passo que alguém pode dar na vida. Ele tem conseqüências eternas.

Procure hoje mesmo uma igreja evangélica mais próxima da tua casa fale com o pastor e se congregue. Na igreja você aprenderá muito mais de Jesus. Fique na paz de Deus.

Jerônimo Viana
Igreja Batista do Alecrim
Estudo realizado na IBA em 10/01/2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A terra volta a tremer em Natal

Hoje às 12:50h, Natal vivenciou mais um tremor de terra. Na semana passada alguns bairros da nossa cidade já sentira. O tremor de hoje foi muito forte para nossa realidade sísmica. Deu perfeitamente para senti-lo e ouvi-lo em pleno meio dia. Isso é significativo. Penso que depois de 10 anos dos primeiros tremores estamos vivendo um novo ciclo de abalo. A cidade de João Câmara principal vítima desses tremores deve está em pânico. Os especialistas da UFRN estão estudando para identificar o centro do tremor desta tarde. Espero em Deus que não se intensifique para não gerar prejuízos e mortes como vemos na tv.
Orem por nossa região.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A cruz

Se tua cruz é pesada
Se há tristeza no teu lar
É hora de buscar a Cristo

Não deixe a tristeza vencer
Lembre-se do que te fez Deus
Dos dias passados, das vitórias
Da sua presença em tua vida

Veja no momento o seu mover
A tempestade é sempre passageira
Mas, sua graça é eterna

Deus não tem o culpado por inocente
Sua ira não dura para sempre
Seu coração está com seu povo
Em sua misericórdia vivemos

Põe na tua boca um novo canto
Exalta o nome do teu Deus
Confia em sua providência

Pois, só nele temos vitória
Conforto para nosso espírito
Paz em tempo de tribulação
Esperança em meio à dor

Jerônimo Viana M. Alves
Igreja Batista do Alecrim

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"A Sinagoga mais antiga da América"

Em Recife funcionou durante o Brasil Colonial a primeira Sinagoga das Américas.

As pesquisas arqueológicas, iniciadas há alguns meses nos antigos sobrados foram conduzindo a importantes descobertas no subsolo de dois edifícios do centro histórico da cidade.
Arqueólogos identificaram abaixo do piso atual, além de objetos e estruturas, vestígios da muralha construída pelos holandeses ao redor da cidade.
Uma das descobertas, entretanto, apresenta grande relevância: trata-se dos restos de um banho ritual judaico original (micvê), com mais de 350 anos.

Desde a sua descoberta, os poços e canaletas foram também analisados por rabinos peritos, e suas medidas e volumes foram estudados por especialistas da lei judaica, que confirmaram tratar-se de um micvê de pressão (cujo sistema consiste em despejar água canalizada para um poço de água de rio, que através de uma canaleta é conduzida até a piscina. Foram encontrados intactos o poço de água do rio, que inclusive revela a margem original do rio Beberibe (o poço encontra-se dentro da casa, e não no pátio, como é o costume), a canaleta e o formato da própria piscina onde ocorre a imersão. O micvê de Recife é certamente o mais antigo de todas as Américas.

A pesquisa vem sendo desenvolvida pelo arqueólogo Marcos Albuquerque e equipe, do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco. Com o patrocínio e o trabalho empreendido pela Fundação Filantrópica Safra, as casas estão sendo recuperadas e abrigarão um centro de documentação judaica e uma réplica da sinagoga antiga construída em 1637.

Fonte: http://www.itaucultural.org.br/arqueologia/pt/servicos/novidades00.htm

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Mar bravio


Mar bravio

Parte o homem do mar em busca do peixe
Galopa em seu barco domando as marolas
Singra altas ondas e deseja ir algures
Sabe onde encontrá-los, por isso vai

Atrás de si deixou casa, mulher e filho
Olhos atentos a serração distante
Corações confiantes na provisão passageira

De repente o dia vira noite
Negras nuvens sobem além horizonte
Mar agitado, ondas sempre rebeldes
Medo e angustia na casa de sapé

Parece que o mar não deseja o retorno
Se cansou de ouvir a alegria da chegada
Quer colher lágrimas a ofertar peixe

Na praia de areia alva como a neve
Espera o menino, a mulher e o cachorro
No mar as ondas não dão trégua
Raios e trovões brincam com a esperança

Os dias passam como o caracol dos raios
As noites são sempre longas e dolorosas
A rinha se agrava entre o homem e o mar

Já não a esperança entristece a mulher
Na praia só restou uma criança e nada mais
Ondas furiosas quebram por toda enseada
Espuma de violência deste grande mar

Horas e anos se passam à tormenta ainda vive
O menino agora é homem, pescador como o pai
Dança sobre as marolas, singra as altas ondas

Na praia, nova casa, mulher e filhos
Olhos fitos no horizonte, mar calmo e tranqüilo
Retorno seguro a enseada, peixes a negociar
O mar bravio de outrora agora se doa sem pesar


Jerônimo Viana de M. Alves.
19/12/09
Natal / RN

Esperança

Nessa noite eu quero refletir com os irmãos acerca de uma das virtudes do cristão: a ESPERANÇA. Deus me despertou para esse texto a fim de se contrapor a um sentimento de pessimismo crescente no seio da igreja devido as circunstancias que nos oprime. Outro motivo é porque estarmos próximo de uma virada de ano sendo então um período ideal para falarmos de esperança.
Em romanos 15.13, temos:

“Ora o DEUS DE ESPERANÇA vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO.”

De acordo com o texto concluímos que:

• A comunidade cristã é uma comunidade de esperança, visto que sua divindade é conhecida como DEUS DE ESPERANÇA.
• No mesmo livro de Romanos 8.24, Paulo também nos fala:

“Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?”

• Essa esperança é fundamental para a igreja do Senhor. Ela é a base que sustenta todo o edifício da fé cristã.
• Ela é indispensável para o equilíbrio emocional do servo de Deus em seu embate com as dificuldades da vida. E é exatamente neste ponto que o inimigo ataca nos fazendo pensar de forma diferente do evangelho de Deus.
• Como ladrão que é procura minar a esperança do povo de Deus trocando-a por desespero e dor. Sem esperança adoecemos e em conseqüência morremos.
• O inimigo tem disseminado entre os servos de Deus que as coisas nunca vão mudar. Que tudo só caminhará para a derrota e destruição, que não existe esperança para a humanidade a não ser cumprir seu destino destrutivo. Para isso se utiliza de passagens escatológicas como: 2Ti 3:13; Efe 5:16 e Sof 1:15. Nesse ponto repete a mesma estratégia que usou contra Cristo no momento de sua tentação.
• Esse tipo de heresia teológica faz com que os servos de Deus tenham “medo” do futuro, quando na verdade é exatamente o contrário que propõem a palavra. Outro dano espiritual que pode decorrer desse tipo de pensamento é acomodação dos servos de Deus. Para que fazer algo se as coisas naturalmente caminham para o mesmo fim?

No entanto a bíblia nos diz:

“Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” Sl 31.24
“A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.” Sl 33.20
“Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.” Sl 39.7
Todos esses versículos não se coadunam com uma postura tímida acerca do futuro. O evangelho que não contempla a possibilidade de mudanças é tímido, pessimista e não representa a grandeza de Deus.

• Nós somos a esperança da igreja primitiva, na condição de corpo ou família.

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:23 “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” João 20:29

• Somos o PRESENTE do reino de Deus na terra. Irmãos não tenham dúvidas que quando os ANTIGOS se ajoelhavam e oravam pela igreja futura (bem-aventurados os que não viram e creram) era por nós que oravam e depositavam em Deus toda sua confiança.
Eles acreditavam que nós cumpriremos a missão de transformar esse mundo independente do destino escatológico determinado para os últimos dias. Na verdade não existe nenhuma contradição entre as profecias e as possibilidades de mudanças operadas pela igreja.
• Essa mesma realidade se repete quando depositamos esperanças em Deus acerca de nossos filhos.
• A bíblia nos apresenta uma série de homens e mulheres que por algum momento vacilaram em sua esperança, mas depois de entender o Espírito de Deus, se colocaram a seu trabalho.

a. Moisés quando chamado para libertar um povo e disse ser pesado de língua (Exo 4:10 - Então disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.).
b. Jeremias quando se achou menino (Jer 1:6 - Então disse eu: Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino.).
c. Jonas quando desejando a juízo sobre Nínive resiste a Deus (Jonas 4.1-2 - MAS isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.).
d. Artaxerxes, quando muda toda uma política de Estado para curar a angustia que tomava conta do seu servo Neemias (Neemias 2. 1-20).
e. Eu ou você quando pregamos para alguém ou mesmo oramos e Deus segundo sua misericórdia salva, cura, liberta.

O fato de cristo ter chamado a sua igreja de sal e luz indica sua capacidade transformadora. É impossível ficarmos indiferentes a um desses dois elementos. A mudança vem do engajamento dos seus servos, em todos os setores da vida social (esfera política, econômica, cultural e outras) Tudo é possível ao que crer (Mar 9:23 ).
• Jamais devemos ser pessimistas quanto ao futuro. Paulo na carta de romanos ora ao Senhor: “vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO.”. Deus nos encheu do seu Santo Espírito e não da desesperança.

Portanto, nosso animo deve manter-se em alta. Quer seja diante das adversidades ou não. Somos os filhos da esperança. “que abundeis em esperança pela VIRTUDE DO ESPÍRITO SANTO.” Rom 15:13

É com esse sentimento que devemos encarar 2010.

1Te 2:19 - Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Avaliação temática de História: O verdadeiro natal

Prova temática
Disponho de provas temáticas de história. Elas são um instrumento pedagógico legal e diferente para se abordar velhos e novos temas em história. Inicialmente estou colocando uma destas avaliações a disposição de todos na rede. Mande seu e-mail e remeterei um exemplar gratuito.
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Conteúdo da prova: Civilização Romana - Período Monárquico e republicano

O que é o Natal? Será apenas um encontro de familiares? Uma troca de presentes ou mais uma das inúmeras festas de final de ano onde podemos usar nossa melhor roupa? Qual seu significado? Qual sua origem ? O primeiro natal aconteceu em Belém há 2009 anos atrás . Vejamos como aconteceu e como se encontrava o mundo de então.

“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2. 8-11.

Belém, cidade de Davi (1ª Samuel 16), casa de Boaz (Rute 2.4) e lugar de nascimento de Jesus Cristo. Era sem duvida uma cidade pequena de pouca importância político-econômica para a Judéia, contudo preciosa aos olhos de Deus. Como as demais cidades de Israel, era uma província do Império Romano.
A centenas de quilômetros dali estava a sede do grande império Romano do ocidente.

1. Onde se localizava a cidade de Roma?

a. No centro da península Itálica.
b. Na região da Gália.
c. No norte da península Ibérica.
d. No sul da península Balcânica.

A Roma Imperial da época de Jesus Cristo foi no passado distante uma pequena aldeia de agricultores e criadores de animais. Sua origem é cheia de mistério. (2) Contam os antigos:

a) que Roma surgiu da luta e trabalho dos irmãos Rômulo e Reno;
b) que Roma surgiu a partir da chegada dos povos germânicos vindos da Ásia Central;
c) que Roma surgiu da união dos povos bizantinos e franco;
d) que Roma surgiu logo após a guerra de troia através de Aquiles.

Fim de ano

Estou em reta final de fim de ano. As escolas estão fazendo suas avaliações finais e graças a Deus parece que vou entrar de férias. Durante esse ano trabalhei três expedientes completos. Quando olho para trás vejo claramente a misericórdia de Deus sobre a minha vida.
Os professores podiam ser mais valorizados pelo sistema de ensino. Contudo, vejo tristemente que essa verdade cada vez está mais distante dos nossos dirigentes.
A educação dar vertigem em muitos que estão no poder. Que pena, não conseguem ver que o futuro passa por essa vertente.
Quem sabe um dia os professores trabalharão menos e ganharão dignamente para sustentar sua família e se atualizarem.
Por! Até que em fim está chegando as férias.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Testemunhando de Deus

A necessidade de viver a palavra é imprescindível para o cristão.

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” 1 João 2. 3-4

Guardar os mandamentos. Esse é um principio bíblico. Deus não cede nenhum milímetro desse ponto. Não há negociação ou jeitinho brasileiro. Vejamos:

Gal 3:10 - “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”

Se dissermos que temos a marca do Espírito Santo em nossa vida não temos o direito de negociá-la ou pôr-la em dúvida. O que adianta o discurso distante da prática? O estrago de um mau testemunho é tremendo.

Essa semana estava numa parada de ônibus quando me deparei com uma antiga aluna. Aparentemente estava com a mesma alegria de sempre, mas ao abrir a boca falou de depressão, de mal estar, de ter se decepcionado com a igreja do Senhor e por fim concluiu: “Professor desistir de tudo, da música, da igreja e não me arrependo de nada que fiz, estou até melhor. Continuo acreditando em Deus, contudo vou procurar outro meio de servi-lo sem a igreja”.

Minha reação imediata foi aconselhá-la a rever sua decisão e não procurar servir a Deus tendo como base o homem, mas Cristo. Por mais doloroso que possa parecer os homens falham, Jesus Cristo jamais. Nesse momento ela fez um bochecho e despedindo-se saiu pela rua. Orei: Senhor: ajude essa jovem.

Nessa tarde ao ler a palavra deparei com 1 João 2. Não podemos agir como se nossos atos não tivessem conseqüências. Não podemos continuar sendo tão insensíveis ao reino de Deus. Nesse momento lembro-me de um versículo que se encontra em Lucas 11.23 e em Mateus 12.13 (“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” ). Que dureza! Estamos realmente atentos a essa verdade?

Ao relatar esse caso não quero dizer que as pessoas envolvidas sejam as únicas culpadas pelo afastamento da jovem da igreja. O problema está nela e com certeza ela é responsável por grande parcela dessa má decisão.

O que perturba é ouvi de irmãos que tais pessoas se afastam da casa de Deus porque não são verdadeiramente servas do Altíssimo. Loucura! Essa atitude mascara todo o problema. Perdemos uma ótima oportunidade para refletir sobre nossas atitudes que muitas vezes expulsão os novos decididos da casa de Deus. Nenhuma organização secular responsável ficaria invencível a perda de seus associados, mas a igreja do Senhor não costuma fazer mea-culpa.

Meu Deus será que na minha vida evangélica já fui pedra de tropeço para alguém? Pai querido se assim procedi, me perdoa, pois nada pode justificar tal atitude e não há como consertar esse mal. Só a misericórdia de Deus é que poderá restaurar esse coração amargurado.

Irmãos, Deus precisa de servos que trabalhe para o reino e não contra. A Igreja é um corpo e todos os órgãos têm que está funcionando bem para que haja crescimento qualitativo e quantitativo. Não podemos sitiar a casa de Deus como se fosso nossa propriedade privada de maneira que só existe acesso para as pessoas que queremos.

As pastagens estão brancas para a ceifa, mas são necessários bons ceifeiros, homens e mulheres que saibam andar entre as muitas culturas causando o mínimo de dano as pequenas plantas, pois nela está também o coração de Deus.

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” 1 João 2. 3-4

domingo, 29 de novembro de 2009

Comunhão uma proposta possível.

1 “PORTANTO, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, 2 Completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. 4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,” Fp 2. 1-5

Toda a igreja cristã é chamada a comunhão, quer seja com o Deus criador ou principalmente entre seus membros. A orientação é bíblica (sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.), contudo são os homens que deverão por ou não em prática esse principio bíblico.

Não há dúvidas que vivemos em um mundo cada vez mais egoísta, fechado em si mesmo, cheio de si mesmo. Palavras como compartilhar sentimentos, amor, ânimo, são pronunciadas a cada instante no seio da igreja, porém vivida por poucos. Elas são esquecidas propositalmente por muitos que “não ver graça nenhuma em se relacionar com seu irmão”.

Os motivos para isso são muitos:
a. Não quero me comprometer.
b. Não quero me envolver.
c. Não tenho tempo para isso.
d. Não são relevantes.
e. Não quero quebrar a minha cabeça com esse ou aquele.
f. Não representam meus interesses.
g. Não faz parte do meu grupo de relacionamento.
h. NÃO, NÃO, NÃO e NÃO.

Estou confortável porque me aborrecer? Hipócritas! Como ousa fazer da casa de Deus um território fechado. Quem lhes autorizou a ser juízes entre os filhos de Deus? Porque enche vosso coração de soberba satânica a ponto de desprezar aqueles que Cristo deu sua vida para libertá-los?

Não é assim que ensina a palavra. Na igreja do Senhor não deve haver particularismos, ou o chamado jeitinho brasileiro (puxar sempre a brasa para minha sardinha), mais deve prevalecer o coletivo, o bem comum, coisa que muitos hoje não entendem ou simplesmente ignoram.

“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.

Se quisermos viver bem devemos trabalhar para que todos estejam bem. Essa é uma das máximas do mundo secular que tem seu apoio na palavra. A igreja vai bem como todos são satisfeitos em suas necessidades de:

a. Aceitação pessoal - Quando se sentem amadas.
b. Apoio espiritual.
c. Apoio material.
d. Quando suas opiniões são respeitadas, ouvidas, consideradas embora muitas vezes possam não ser praticáveis, mas cada um tem o direito de ter uma posição e expressa-la.

Jesus sabia ouvi as pessoas nunca as silenciavam, deixava expressaram suas opiniões qualquer que fosse mesmo contrária ao seu ponto de vista. Como também nunca negou orientar a quem desejava verdadeiramente orientação.

A comunhão é essencial a vida cristã e a igreja do Senhor. Só por meio da comunhão é que a expansão do reino de Deus na terra será possível. A comunhão causa alegria a Deus e no caso de Filipenses 2.1-5, ao próprio apostolo Paulo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Protesto de professores da Rede Municipal de Natal

Nessa quinta (19/11/09)os professores da Rede Municipal de Natal saíram as ruas da Cidade Alta para protestar contra a quebra do acordo salarial celebrado entre prefeitura e sindicato dos professores no ano de 2008. É uma pena que esse tipo de ação inevitavelmente tenha que se repetir diante da falta de vontade política dos nossos governantes.
Professor trabalha diretamente com a formação das novas gerações. A falta de compromisso com essa categoria é falta de compromisso com o futuro. Que o grande Deus ilumine a mente dos nossos governantes.

Meu amor

O meu amor tem um olhar
Que me despe o corpo inteiro
Aos seus olhos sou cativo
Ao seu lado tenho sonhos

Ela sabe tocar meu coração
Ela sabe tocar meu corpo
Ela sabe dizer coisas boas

Meu amor é companheira
Meu amor é amante
Igual a ala nenhuma outra
É mulher, é amiga e irmã

Ela sabe tocar meu coração
Ela sabe tocar meu corpo
Ela sabe dizer coisas boas

Meu amor é como o sol matutino
Que bem cedo anuncia o bom dia
Seu largo sorriso me encanta
Deixa-me desejando mais

Ela sabe tocar meu coração
Ela sabe tocar meu corpo
Ela sabe dizer coisas boas

O meu amor tem um olhar
Ela sabe tocar meu coração
Seu largo sorriso me encanta
É mulher, é amiga e irmã

Meu amor...

Conhecendo nosso espaço - Parte 01



Conhecendo Nosso Espaço foi um projeto de história desenvolvido na Escola Municipal Pref. Mário Eugênio Lira, Natal/RN, no ano de 2008. Esse trabalho foi feito em parceria com os professores de história (Jerônimo), geografia (Weverton) e Matemática (Marta). Nossa proposta era possibilitar ao educando um olhar diferente sobre seu próprio espaço comunitário. Procuramos destacar as potencialidades e problemas do Bairro Dix Sept Rosado.

Prof. Jerônimo Viana de M. Alves
Escola Municipal Pref. Mário Eugênio Lira, Escola Estadual Newton Braga e Colégio Bereiano.
Natal/ RN

Conhecendo nosso espaço - Parte 02



Conhecendo Nosso Espaço foi um projeto de história desenvolvido na Escola Municipal Pref. Mário Eugênio Lira, Natal/RN, no ano de 2008. Esse trabalho foi feito em parceria com os professores de história (Jerônimo), geografia (Weverton) e Matemática (Marta). Nossa proposta era possibilitar ao educando um olhar diferente sobre seu próprio espaço comunitário. Procuramos destacar as potencialidades e problemas do Bairro Dix Sept Rosado.

Prof. Jerônimo Viana de M. Alves
Escola Municipal Pref. Mário Eugênio Lira, Escola Estadual Newton Braga e Colégio Bereiano.
Natal/ RN

Conhecendo nosso espaço - Parte 03



Conhecendo Nosso Espaço foi um projeto de história desenvolvido na Escola Municipal Pref. Mário Eugênio Lira, Natal/RN, no ano de 2008. Esse trabalho foi feito em parceria com os professores de história (Jerônimo), geografia (Weverton) e Matemática (Marta). Nossa proposta era possibilitar ao educando um olhar diferente sobre seu próprio espaço comunitário. Procuramos destacar as potencialidades e problemas do Bairro Dix Sept Rosado.

Prof. Jerônimo Viana de M. Alves
Escola Municipal Pref. Mário Eugênio Lira,Colégio Bereiano e Escola Estadual Newton Braga de Farias.
Natal/ RN

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Andy Williams - Moon River (1961)

Alma americana

Guerreiros irmãos que dormem em sono profundo
desperta dos braços dos deuses da ingenuidade
sacode dos ombros a triste mortalha
canta de novo as canções de outrora

Exalta a liberdade, faz renascer a força
Dança nas tabas as velhas modas de guerra
Pois o inimigo espreita sua vida
Rir da sua dor e alegra-se na sua morte

Hoje é o dia e está é a hora
Ao campo, todos devemos marchar
Sem receios da morte, sem medo da vida
Pois em prisões não podemos mais estar

O que temos a perder a não ser as nossas próprias cadeias
Que preço vale a nossa dignidade?
A morte é antes de tudo liberdade
O nosso corpo instrumento de vitória

Se por ventura formos tragados em meio a luta
Se for este o desejo do Deus supremo e forte
Que nossos corpos sejam monumentos à liberdade
Deixaremos a vida e entraremos para a História

Jerônimo Viana M. Alves

Natal/RN

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Game em sala de aula

Game em Sala de Aula
Este instrumento tem por objetivo associar o prazer e a interatividade do game a dinâmica da sala de aula, bem como aprofundar o conhecimento do aluno sobre o tema proposto. Como ferramenta de estudo é de fácil compreensão e aplicabilidade por parte de professores e alunos, atendendo perfeitamente aos avanços tecnológicos que encantam os nossos jovens e facilitam a vida dos mestres.
Outro aspecto deste instrumento diz respeito ao resgate do prazer no fazer pedagógico às vezes submetido exclusivamente ao mundo das letras e na tradicional forma da ministração de conteúdos.

Game em sala de aula



Projeto desenvolvido na Escola Municipal Mário Lira - Natal/RN durante o mês de novembro de 2009 pelo professor Jerônimo.

Anjos

Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciões, e cantavam em alta voz. “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor”.

Anjos são seres espirituais criados com juízo moral e alta inteligência, mas sem corpos físicos. Os anjos não seres pré-existentes como Deus, mas foram criados por Deus. Em Ne 9.6, temos a seguinte palavra:

“Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora”.

Paulo em Cl 1.16, nos diz que Deus criou todas as coisas “visíveis e invisíveis” por meio de Jesus Cristo, e a seguir inclui especificamente o mundo angélico.

Os anjos exercem juízo moral, alguns deles pecaram e caíram de seu estado original (2 Pe 2.4; Jd 6). São dotados de grande inteligência. Nos diálogos e cantos descritos na Bíblia fica clara essa condição (Mt 28.5; At 12.6-11; Ap 4.11; 5.11).

Os anjos não possuem corpos como nós, porque são espíritos, portanto não podem ser visto, a menos que Deus permita (Nm 22.31; 2R 6.17; Lc 2.13). Deus ao criar os anjos determinou que deveriam desempenhar algumas funções como de nos guardar e proteger (Sl 34.7; 91.11; Hb 1.14), mas paralelo a esse papel eles tem prazer em se juntar conosco quando louvamos a Deus – Hb 12.22. Isso é maravilhoso!

A bíblia direta ou indiretamente nos fala um pouco deste mundo angélico. Por exemplo, ela nos mostra que existem pelo menos três tipos de anjos:

a. Querubins – Entre algumas de suas funções reveladas são responsáveis pela guarda da entrada do Jardim do Edém (Gn 3.24), bem como servem diretamente ao próprio Deus (Sl 18.10; Ez 10.1-20).
b. Serafins – Esses seres celestiais constantemente adoram ao Senhor (Isaias 6. 2-7).
c. Seres viventes – São diversas espécies de seres viventes descrito por Ezequiel e no livro de Apocalipse (Ez 1.5-14; Ap 4.6-8.). Segundo os textos bíblicos sua aparência é de animais um leão, um boi, um homem, uma águia, são os representantes mais poderosos da criação de Deus (animais selvagens, domesticados, seres humanos e pássaros). Eles adoram a Deus continuamente (Ap 4.8).

A posição que cada um ocupa no universo celestial também é indicada pela bíblia.
Arcanjo Miguel (Judas 9). Arcanjo aparentemente é um título hierárquico. Em Daniel 10.31, Miguel é chamado de um dos príncipes supremos (Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia.). líder dos exércitos do céu (Ap 12.7,8 - 7 - “E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.). Um nota importante: A bíblia não nos fala que Miguel é o único arcanjo de Deus ou se existem outros.

sábado, 7 de novembro de 2009

Ilusão

É chã, é terra, é vida, é lida um esforço vão em busca de um amor não correspondido
Parece um desastre é puro desenlace fruto de uma paixão sem maiores conseqüências
Penso que o desfrutar do gosto não é para qualquer um, mas o desgosto esse sim

Por que vejo nos rostos de muitos a presunção do saboreio, a certeza do já degustado
Sinto na displicência dos poderosos, daqueles que tudo lhes vem às mãos, um melhor fim
Esses não precisam de esforço, pois apadrinhado pelo destino são alvos do amor

Quanto ao meu caro às coisas não são assim tão claras, há de existir um esforço maior
Se não vai ter que se contentar com o pouco, se virar com o trivial e ser feliz assim mesmo
Sei que é brutal, mas essa é a realidade daqueles que sem pedigree perecem no nada

Oh! Ilusão dantesca, marginal, fugaz, cretina que atormenta a alma e tenta burlar a realidade
Quem lhes permitiu subsistir nas entranhas de um coração irrequieto e infeliz?
Porque teima em trazer ilusão quando só tens a chã e nada mais para sucumbir?

Será que haverá esperança para um poço seco, vida no corpo morto de um amor abatido?
Se na realidade tudo contradiz a lógica das emoções, a quebra do olhar, o afago mais sincero
Sem duvida talvez não, mas quem pode impedir o sonho? Quem pode negar a ilusão?

Jerônimo Viana
Natal/RN

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Falta de Inspiração

Sem inspiração invisto, multiplico o esforço em busca de algo consistente que traga alento ao meu coração. 

Tenho necessidade de escrever, mas palavras não chegam as minhas mãos, expressões desaparecem ou se apresentam sem sentido, desconexas. 

Por isso sofro, por isso morro, pois quero me expressar, contudo, há uma nuvem entre os sentidos e a lógica, de maneira que um não se comunica com o outro e enquanto isto acontece sobram dúvidas, incertezas, faltam conteúdo. 

Mas insisto. 

Repasso diante dos meus olhos sensações, sonhos, numa tentativa desesperada de romper o cerco do nada, da falta de improviso do pouco trato com as letras e da pouca habilidade em contar o que se passa no coração.

Meu Deus, me ajuda com essa falta de inspiração!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Luta Espiritual: Carta de Judas

Na parte inicial do livro de Judas o autor se identifica como irmão de Tiago e provavelmente irmão de Jesus. Em seu livro Judas se coloca frontalmente contra falsos pregadores que tumultuam a igreja do Senhor com suas mentiras e práticas infames. No discorrer de sua carta Judas nos apresenta detalhadamente a atividade desses oportunista no seio da igreja do Senhor.

a) Eles transformam em libertinagem a graça de Deus (5).
b) Negam Jesus Cristo (5).
c) Contaminam a carne (8).
d) Rejeitam o governo e difamam autoridades superiores (8).
e) Difamam tudo que não conhecem como brutos sem razão (8).
f) São pessoas cheias de ganância como Balaão e a revolta de Corá (11).
g) Estão no seio da Igreja, se aproveitam dos crentes (12).
h) São pastores de si mesmo (12).
i) Pessoas desorientadas, sem frutos, vazios, não tem condições de abençoar ninguém, não tem raízes (12).
j) São violentos, pessoas de tudo condenadas por seus atos (13).
k) São murmuradores, descontentes, andando segundo suas paixões, arrogantes, aduladores dos outros, por motivos interesseiros (16).
l) Escarnecedores, promotores de divisões, sensuais, pessoas desprovidas de Espírito de Deus (20).

No ataque direto aos inimigos da fé Judas:

• orienta os irmãos a batalharem pela fé (3), visto que Deus não valoriza atitudes tímidas, inseguras em relação a fé. O crente não deve ser relaxado, mas ativo na fé. Os que não tiveram fé durante a jornada do Êxodo foram deixados para trás no deserto (Nm 14.29-30,35; 1co 10.1,5).

• Orienta os irmãos a tomarem cuidado com falsos lideres para que a igreja não sofra com suas ações espúrias (17-18).

• Estimula os irmãos a buscarem a santificação, a praticar a oração, do amor verdadeiro em cristo Jesus (20).

• Orienta os irmãos a esperarem na misericórdia do nosso Senhor Jesus Cristo (21).

• Estimula os irmãos a se compadecerem daqueles que estão sendo levados pela dúvida ou que tem uma fé fraca. Aconselha a resgatarem esses irmãos para o caminho da salvação e de uma fé saudável.

A carta de Judas é um alerta a Igreja. Satanás não tira férias e pode fazer um estardalhaço no meio dos irmãos se houver desatenção a sã doutrina. É importantíssimo o estudo exaustivo da palavra, o exercício da oração e a pratica do amor que são elementos que compõe o processo de santificação do servo de Deus.
Que o grande Deus abençoe a todos.

Jerônimo Viana
Ig. Batista do Alecrim

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Amor

Numa tarde fria do sertão caminhava o
poeta a pensar, queria urgentemente entender
que palavras poderia arranjar
para definir com muita beleza a essência do amor.
Pensou no mar, nas nuvens e no céu.
Procurou entre os homens, pois queria encontrar,
uma palavra bonita que pudesse
com esforço definir a grandeza do amor,
do seu amor.
Palavras bonitas não encontrou, pois definição
não há. O amor por si mesmo se
explica e com sentimento é que se pode
provar

Jerônimo Viana M. Alves
Igreja Batista do Alecrim
Natal/RN

A morte

Recentemente folheando a revista National Geographic (2009, p.10-11), me deparei com uma imagem bem significativa sobre o tema morte. A foto apresentava a seguinte legenda: “No centro de Resgate de chipanzés Sanaga-yong, um bando de residente em luto observa Dorothy – fêmea querida morta com quase 50 anos por insuficiência cardíaca – ser levada ao sepultamento.”

Como a morte é impactante para os seres vivos. Na verdade a morte não pertencia ao mundo criado por Deus em sua origem. Ela como a bíblia nos fala foi fruto do pecado (Rm5. 12). Vejamos:

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”

Foi por meio da desobediência do homem que a morte passou como herança maldita a toda espécie e por que não dizer a todos integrantes da fauna e flora do nosso planeta. O apostolo Paulo tratando deste tema afirma:

“Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.”

Tanto a natureza como os homens atingidos pelo pecado esperam a redenção que provém de Cristo. O homem foi criado sem tomar conhecimento da morte, agora que ela faz parte do nosso dia-a-dia fica difícil aceitá-la. Daí, não me surpreender com a imagem dos chipanzés se apertando ao lado de uma cerca para se despedir de sua querida Dorothy. Essa dor também é nossa.

Se a palavra de Deus se limitasse apenas a explicar como a morte passou a fazer parte da natureza humana sem apresentar uma solução para esse problema, estaríamos em grandes dificuldades. Contudo, ela vai adiante e mostra uma saída.

A bíblia nos fala que após a morte o corpo volta ao pó do qual foi criado e o espírito a Deus (Gn 3.19), bem como nos ensina que Jesus Cristo morreu para destruir o poder da morte (Hb 2.9; Ap 1.18), para reconciliar os pecadores com Deus (Rm 5.10) e garantir para eles a ressurreição do corpo (1 Co 15). Para que essa verdade seja uma realidade em nossa vida é necessário crer no Senhor para alcançar a salvação eterna (Jo 3.16-18; Ap 2.11; 20.6).

E você meu irmão da distância, está preparado para a realidade da morte? Caso responda não ou tenha dúvida leia os versos abaixo e tome uma atitude. Aceite a Jesus como seu Senhor e salvador e sinta a paz de Deus inundar o teu coração.

Gêneses 3.19

No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.

Hebreus 2.9

Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.

Apocalipse 1.18

E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

Rm 5.10

Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.

João 3.16-18; Apocalipse 2.11; 20.6

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.

Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

domingo, 1 de novembro de 2009

Trabalhando com projetos

Esse projeto pode ser adotado por qualquer igreja que almeje se envolver com as questões ambientais. Preservar a natureza é uma obrigação cristã.

A NATUREZA CRIADA: PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

JUSTIFICATIVA

É fato que a preservação do meio ambiente está diretamente voltada a questão da sobrevivência da espécie humana sobre o planeta terra. Neste sentido se faz necessário a conscientização de todos sobre as questões ambientais, bem como, promover atitudes que possam garantir o crescimento sustentável da nossa sociedade.
Nesse contexto os cristãos são chamados a dar sua contribuição ao debate sobre o meio ambiente e estar na vanguarda da luta pela vida. Reconhecemos que a educação é o melhor instrumento para alcançar esse objetivo e que o conhecimento liberta o homem das cadeias das circunstâncias.

Reconhecemos também que o homem é portador de uma identidade que é cultural, histórica e espacial e que para transformar o hoje deve conhecer o intrincado mundo de relacionamentos e interdependências que o cercam. Afinal não somos uma ilha, visto que fomos criados por Deus como seres sociais e como tal nos realizamos e podemos atuar, influenciar e contribuir para as mudanças que nossa comunidade e mundo necessitam.

Acreditamos que as grandes mudanças começam com pequenas ações e vemos nesse viés a possibilidade de cooperação pela preservação da natureza, luta essa que deve ser encampada por todos os homens de bom coração e conscientes da determinação divina de cuidarmos da natureza criada.

As formas de ações são diversas e quando bem orientadas estão ao alcance de todos. A luta pelo meio ambiente exige atitude que passam por consumidores engajados com a causa ambiental, homens e mulheres disposto a pensar no próximo e não só em seu conforto pessoal.

Pequenas ações, tais como economia de água e energia elétrica, tratamento do lixo caseiro e uma maior seletividade em nossos itens de consumo, certamente contribuirão de forma significativa para diminuir os danos sobre o meio ambiente.

Hoje, mais do que nunca, pensar ambientalmente correto é prestar um verdadeiro culto ao criador e demonstrar seu amor pela humanidade.

OBJETIVOS GERAIS

• Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações
construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis.
• Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamentos e relações de causa-efeito
que condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo (histórico), utilizando
essa percepção para posicionar-se criticamente diante das condições ambientais de
seu meio.
• Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando
posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural,
étnico e cultural.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Compreender a necessidade de preservar a natureza criada como um dever de todo
cristão.
• Perceber a relação entre qualidade de vida e um ambiente saudável.
• Valorizar o uso adequado dos recursos disponíveis.
• Contribuir para a conservação e a manutenção do ambiente mais imediato em que
Vive.

METODOLOGIA

A coleta de dados, a discussão em grupo, a montagem de um painel sobre a problemática do meio ambiente e divulgação das nossas conclusões a comunidade da I.B.A, são algumas ações que permeiam esse projeto.

RECURSOS

• Câmara fotográfica.
• Filmadora.
• Mural da IBA.
• Fotoblog da IBA.
• Comunidade do Orkut da IBA.

CRONOGRAMA

Dia Ações
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_______ Visita ao Parque das Dunas
_______ Visita ao Rio Potengi
_______ Conclusão do trabalho

----------------------------------

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto será feita através da montagem e apresentação do trabalho e da participação dos irmãos no desenvolvimento do mesmo.

BIBLIOGRAFIA

• Bíblia.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ansiedade. Como vencê-la?

“Não andeis ansiosos por causa alguma; pelo contrário, sejam os vossos pedidos plenamente conhecidos diante de Deus por meio de oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento, guardará o vosso coração e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” filipenses 4.6-7

O texto de Filipenses fala profundamente ao meu coração, especialmente nesses dias que não são fáceis. Se bem que nunca foram.
Aqui a um conselho paulino para quebrar de vez a ansiedade e nos ajuda a evitar inúmeras doenças que como peste e fogo de monturo arruínam a vida de muitos em nossos dias. Ele é prático:

a) Não devemos andar ansiosos porque temos um Deus.
b) Se eu tenho um Deus, devo me comunicar com Ele. Essa orientação parece lógica e, portanto descabida de qualquer explicação, mas ela tem sentido uma vez que o homem insiste em resolver tudo, até mesmo às coisas impossíveis ao homem com sua própria força, inteligência, etc. Parece que não desejamos compartilhar com Deus os nossos problemas ou nos sentimos o próprio Deus (força da mente, etc).
c) Comunicação pressupõe conversa franca e nessas condições com alguém que confiamos. Nossos segredos mais profundos, dores, medos devem ser expostos claramente ao Senhor. Ele é digno de toda nossa confiança.
d) Nossa conversa deve demonstrar segurança e certeza da resposta divina, por isso é que ela deve ser feita com ações de graças, ou seja, devemos agradecer pela solução do problema antes mesmo que ela tenha acontecido. Isso é confiança, isso é fé.

Na seqüência do versículo Paulo afirma que agindo assim a paz de Deus nos guardará da ansiedade. Isso é cura irmãos, cura da alma, pois a nossa mente e coração estarão focados não o no problema que nos desespera, mas em Deus que nos tranqüiliza e nos dar a vitória.

A todos que estejam ao alcance dessas palavra, paz do Senhor sobre tua vida.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dia Nacional de Luta pela Educação


Hoje foi um dia atípico. Todos os professores do Brasil pararam suas atividades para chamar atenção da população e dos governantes a sua luta.

É sabido que o Congresso Brasileiro aprovou a Lei do Piso Nacional do Professor. Contudo, os governantes alegando inúmeras dificuldades não levam a sério o cumprimento desta lei. A categoria precisa ser valorizada em sua profissão.

É necessário que o educador receba um salário digno para exercer com honra seu trabalho. Vivemos num país injusto, que trata mal aqueles que honestamente trabalham para seu futuro. Essa injustiça não está focada só na educação, mas também na saúde, na segurança e tantas outras áreas consideradas básicas para o dia-a-dia do brasileiro.

Até quando isso vai continuar? Não sabemos. Mas tenho uma certeza, devemos lutar por dias melhores. Aos professores do Brasil e suas crianças são reservados dias de incertezas, e isso não é bom. Quando uma nação vira as costas para seus professores e suas crianças ela está também virando as costas para seu futuro.

Dia de Luta, dia de conscientização do magistério brasileiro.

Por um Brasil melhor, pelos professores, pelas crianças, pelo futuro da nação brasileira!

Que Deus nos ajude.

domingo, 25 de outubro de 2009

Deus

DEUS É VIDA
AMOR E PAZ
DEUS É MISERICÓRDIA
PERDÃO E LIBERTAÇÃO

DEUS É TUDO QUE PRECISO
TUDO QUE NECESSITO E PROCURO
COM ELE SOU MAIS FELIZ

COM ELE SEI QUE ESTOU SEGURO
POIS SÓ DEUS É PAI
NÃO COMO MUITOS PAIS
MAIS UM PAIZÃO

DISCIPLINA E COMO DOI
GUIA E TUDO DAR CERTO
PROTEGE E NÃO TENHO MEDO

DEUS É VIDA
AMOR E PAZ
DEUS É MISERICÓRDIA
CURA PRA MINHA ALMA

OBRIGADO PAPAI PELO QUE O SENHOR É PARA MINHA VIDA.

sábado, 10 de outubro de 2009

A dor de um Deus

No salmo 22, vemos claramente a paixão de Cristo. É a natureza interior de cristo que se revela a partir deste salmo. Queixas, sentimento de abandono, mas no final louvor pela libertação alcançada. Nesta meditação analisaremos o verso um deste salmo.

As palavras iniciais deste salmo são as mesmas usadas por cristo quando da sua crucificação Mt 27.46; Mc 15.34)

"E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" Mt 27.46.

A intensidade, dramaticidade e emoção destas palavras escapam ao nosso entendimento. Esse Deus meu, Deus meu é uma invocação e ao mesmo tempo expressa uma dor inimaginável, é um pedido de socorro uma "incompreensão momentânea" do instante que é vivido. Deus meu, Deus meu soa como um clamor aos céus de um filho para um Pai que naquele momento não podia acompanhá-lo. É pura tensão, e esta não era marcada pelas circunstâncias que o cercava, pois o sofrimento vicário do nosso Senhor era esperado e foi até profetizado inúmeras vezes aos seus discípulos, mas não o abandono do Pai.

"E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou de parte os seus doze discípulos, e no caminho disse-lhes: Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará." Mt 20.17-19

Deus Pai não pode se relacionar com o pecado e Cristo naquele momento estava recebendo no seu corpo todo o pecado da humanidade. O homem Jesus está presente nesse clamor, creio que ele até podia entender as razões do abandono, mas era insuportável vivê-lo. Uma companhia eterna agora não podia ser desfrutada. Cristo é neste momento o homem mais "solitário do mundo". Que preço! Que dor! Que sacrifício o salvador fez por cada um de nós. Mas quantos entendem a ação de Deus?

O homem neste momento foi a causa da dor de Cristo, foi o motivo da separação momentânea entre Deus Pai e Filho, fomos a razão da “solidão de um Deus”. Você já parou para pensar nisto? Nem os anjos decaídos causaram tanta dor ao coração de Deus como a restauração da humanidade.

Será que o homem merecia esse sacrifício? Só a graça de Deus é que pode explicar tal fato. Pela restauração da imagem e semelhança de Deus (homem), o altíssimo não mediu esforços. Diz a bíblia:

"Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." Felipenses 2.6-8

Finalizando essa breve meditação fica a pergunta: O que tenho para oferecer a Deus por tamanho sacrifício? A resposta é: A MINHA VIDA. Essa mesma resposta você amigo da distância pode também dar a esse Deus maravilhoso entregando sua vida ao salvador. Basta orar assim: Senhor eu me arrependo pelos meus pecados e te aceito como Senhor e salvador da minha vida.

Lembre-se se Deus fez tão grande sacrifício para ti salvar, o que fará por ti nesta vida? Quando aceitamos Jesus como Senhor e salvador ganhamos a vida eterna e bênçãos sem medidas neste mundo.
Que o senhor seja contigo. Amém!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Confiança

Confia no Senhor, no seu poder
Pois, providência é seu nome
Descansa no seu amor e viva.

Somente no Senhor há esperança
Somente no Senhor há felicidade
Quem nele espera com confiança
Jamais será frustrado.

Meu Deus é rocha firme
Nele eu sei que estou seguro
Seus anjos me cercam e protegem
Diante do inimigo não serei confundido

Amigo qual é sua esperança?
Em quem repousa seu coração?
Será na sua força, ou na riqueza?
Na inteligência ou no mundo vão?

Não se deixe levar por vaidades
Só em Cristo há salvação
Com Cristo superamos todo mal
Nos seus braços encontramos paz real

Amigo qual é sua esperança?
Em quem repousa seu coração?
Será na sua força, ou na riqueza?
Na inteligência ou no mundo vão?

Confia no Senhor, no seu poder
Pois, providência é seu nome
Descansa no seu amor e viva.

Jerônimo Viana de Medeiros Alves
Igreja Batista do Alecrim
Natal 08/10/2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Expectativa

Os dias passam lentamente
A dor é profunda e sufocante
De esperança vive a minha alma
No advir repousa meu espírito

Muitos me olham como caso perdido
E muitas vezes penso assim
Contudo, meu Deus me sustenta

Aprendi com minha própria dor
Com o gemido vem o consolo
O tempo gera a paciência
Esta a experiência e esperança

Muitos me olham como caso perdido
Alguns perguntam onde está seu Deus
Eu confio no Deus da providência

Jerônimo Viana M. Alves
Natal 24/09/09

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Salmo 23

Estudo Bíblico
Salmo 23

1. Contexto histórico

Existem pelo menos duas versões sobre a origem do salmo 23. São elas:

a. Tradição judaica - Davi teria escrito este Salmo quando estava cercado em um oásis, à noite, por tropas de um rei inimigo, daí o Salmo inserir tamanha confiança na Providência Divina contra os inimigos.

b. Teologos - O salmo foi produzido por Davi em sua época de pastor de ovelhas.

Expressões usadas no salmo que o identificam como de Davi e seu oficio de pastor:

• águas de descanso - pequenas lagoas onde as ovelhas bebem água.
• vara - usada para enfrentar e afugentar animais selvagens.
• cajado – usado para puxar as pernas das ovelhas quando se prendem ou içá-las quando caem.
• óleo – azeite usado para tratar os ferimentos das ovelhas.

Essas expressões denunciam a intimidade que o autor tinha com o pastoreio.

Outro aspecto a ser destacado neste salmo diz respeito às imagens poéticas que Davi aplica a pessoa de Deus:

a. Deus como Pastor – 23. 1- 4.
b. Deus como Anfitrião – 23.5

Tanto neste salmo como no salmo 27, o clima é de total confiança no AMOR e FIDELIDADE de Deus.

2. Minhas impressões ao ler o salmo.

“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”.
Sl 23.1

A abertura deste salmo causa um impacto espiritual inimaginável para quem o ler cuidadosamente, meditando em seus versos.

• Ele é direto.
• É uma declaração cabal da providência de Deus para com seus escolhidos.
• Seu autor não tem nenhuma duvida acerca do que está dizendo.
Aqui eu poderia listar uma série de coisas que passam em minha mente ao Ler-lo:
• O fato de Deus ser pastor passa a ideia de guia. Daquele que conhece o caminho, tem experiência e está disposto a ajudar.
• O fato de ser Deus pastor gera em meu coração segurança e isto é importante para minha vida. Sei que estou sendo cuidado mesmo no meio do sofrimento, de luta, mesmo quando não percebo.
• Deus aqui se assemelha a nossos pais no que diz respeito à PROVIDÊNCIA. O Pai celestial cuidar das minhas feridas (Mt 6.25,34)

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” Fp 4.19

A ansiedade pelo dia de amanhã (trabalho, problemas emocionais, relacionamentos, etc) desaparece diante da constatação que temos um Deus que é senhor de hoje e do amanhã, um Deus de longe e de perto.

Porventura sou eu Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Jer 23:23

Sei que o seu agir nem sempre é barulhento (raios, trovões, ventania devastadora (1 Reis 19. 1-19) embora muitas vezes faça barulho para nos chamar atenção sobre sua presença, principalmente naqueles momentos em que a nossa fé tende a diminuir e a nos esquecemos que Ele está do nosso lado.
Um pastor de ovelha certamente faz pouco barulho, é silencioso, observador, mas toma providência quando necessário. Ele tem os instrumentos para isto (vara, cajado e óleo) Sua voz provavelmente é usada em situações extremas (orientação, alerta, chamamento...), mas não de forma continua. O pastor definitivamente não é um tagarela.
A segunda parte do verso 1 é simplesmente estrondoso, explosivo, é maravilhoso e demonstra muito bem as intenções de Deus sobre seus amados (NADA ME FALTARÁ). Essa palavra soa aos meus ouvidos como música e da melhor qualidade.
a. Eu não estou só!
b. Meu Pai cuida das minhas emoções da minha alma.
c. Tenho ao meu dispor todo seu amor, carinho e atenção.
d. Sei que posso todas as coisas NAQUELE que me FORTALECE (Fp 4.13).
e. Sei também que aquilo pelo qual luto é possível, alcançável.
f. Que suas bênçãos não si limitam apenas as coisas materiais, mas a todas as dimensões da vida humana e que todas elas estão ao meu alcance, desde que não venha a ser infiel ao meu Pai celestial.
g. Nada tenho falta, pois a principio eu tenho o Senhor comigo E ISTO BASTA (.

“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2Co 12.9

A bíblia diz que Deus não pode mentir, portanto, devemos está certo da sua providência para nossa vida.
“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” Tit 1:2
Nos versos 3-4, Davi continua falando da segurança de estarmos nos braços do Senhor.

2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Várias providências do Deus Pastor são enumeradas nesses versos. Notem os irmãos que nenhuma ação descrita nos versos 3-4, é de iniciativa das ovelhas.

Essas aliais possuem características bem especificas, vejamos:

Eram animais limpos - Sua carne e leite eram consumidos pelos israelenses 1Sm 14.32 25.18; 2Sm 17.29; 1Rs 4.23; 1Co 9.7
Sua pele era usada p/ fazer roupas e couro - Hb 11.37; Zc 13.4; Mt 7.15; Êx 26.14
Sua lã servia de moeda - 2Rs 3.4; Is 16.1.
Seus chifres serviam para fazer frascos e trombetas - Js 6.4; 1Sm 16.1.

• Servia para sacrifícios - Êx 20.24; Jo 2.14; Nm 22.40.
• Holocausto - Lv 1.10.
• Vitima pelo pecado do povo - Lv 4.32
• Oferta pelo pecado de transgressão - Lv 5.15; 6.6.
• Sacrifício pacífico - Lv 22.21

Animal dócil - Sm 12.3; Jô 10.3,4.
Meigo e submisso - Is 53.7; Jr 11.19.
Indefeso - Mq 5.8; Mt 10.16.
Dependente - Nm 27.27; Ez 34.5.

É interessante a imagem que Deus escolheu para tipificar seu povo: ovelhas. O que temos sido na casa de Deus? LOBOS, RAPOSA, AGUIA (...). Deus só trata com ovelhas.

Em minha pesquisa descobri que o deserto da Judéia como todo o sul do país e especialmente o planalto de Moabe existia pastagens em abundância (Nm 32.1; Jz 5.1; 25.2) assim como nas demais regiões vizinhas (Gn 29.2; Jô 1.3; 1Cr 5. 20,21).

Nessas pastagens devido o calor e a falta de água corrente, os pastores tinham de conduzir as ovelhas para junto dos poços para dar-lhes de beber.

A lidar do pastor tinha inicio bem cedo (4 da madrugada) e quando o sol já apertava vinha o cansaço das ovelhas, daí a necessidade de recolhê-la debaixo de uma arvore frondosa onde podiam descansar.

Para o crente este descanso implica em estar a sós com Deus para ouvir o que ele tem a falar. Irmãos não se deixem adoecer para poder ter esse tempo com Deus. Crie este tempo. A ovelha rumina, o homem reflete, avalia, analisa e Deus mostra o caminho.

A palavra de Deus nos fala que o Senhor não nega sabedoria a seus servos

Tia 1:5 - E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada

Na história de Israel vemos Deus trabalhando o seu povo alternando momentos de tensão, livramento e reflexão. Na caminhada do êxodo essa seqüência encontra-se presente:


a. Travessia do mar vermelho – Êxodo 15.22.
b. As águas amargas de Mara – êxodo 15.27.
c. Marcha de Israel pelo deserto - Numero 10. 35-36.
d. A paixão de Cristo.

Esses ensinos estão a nossa disposição. Basta lançarmos mão dele. Para isto acontecer é preciso atitude.

2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.

Qual dos irmãos aqui presente seria capaz de nadar com um pesado casaco de lã? As ovelhas não possui essa capacidade de reflexão, mas por instinto sabem que não dar certo. É por esta razão que preferem as águas tranqüilas.
O pastor conhece o medo que as ovelhas têm de águas agitadas e não faz pouco caso delas. Na relação de Jesus com os homens ele demonstrou ira, mas jamais menosprezo pelo homem. E nós?

Deus jamais exigirá do irmão aquilo que você não pode dar-lhes. Ele respeita nossas limitações, nós é que muitas vezes não temos noção delas e adoecemos.

3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Nos pastos verdejantes e nas águas tranqüilas é que Deus trata da nossa alma. O poeta afirma: “Refrigera a minha alma ou restaura a minha alma”.

Quantos já perderam o gosto pela vida, pelo casamento, igreja. As feridas da alma são muitas, algumas carregadas de sentimentos de culpas, mas todas podem ser tratadas rapidamente desde que a amargura, autopiedade ou ressentimentos não impeçam a ação de Deus.

Davi confessa o seu pecado (Sl 51), busca a face de Deus e é acolhido. A restauração não se dar em meio à agitação, mas nos verdejantes pastos do Senhor e próximos as águas tranqüilas.
A preparação da alma precede o guia-me pela vereda da justiça. Pois só podem acompanhar o Deus pastor aqueles que se submetem a sua orientação. Não caminho só, Ele nos guia.

As veredas não são fáceis, assim como a vida cristã. Mas o Deus pastor não permite perdas, Ele estar constantemente a nos orientar (a nuvem no êxodo). Sua motivação é o amor (João 3.16).

A vereda de Deus é clara até um lunático não se perderá nela.

Isa 35:8 - E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Sl 23. 5

É por isso mesmo que não existe medo mesmo quando os servos de Deus andam pelo vale da sombra da morte. Nesse vale de dor a presença de Deus é marcada por dois instrumentos: Vara (proteção) e Cajado (recolocar a ovelha de volta a vereda).
É importante para quem está enfrentando o seu vale particular parar de se preocupar com o dia de amanhã e experimentar a presença do Deus pastor.

“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.” Sl 23.5

Lembrando do seu trabalho de pastor, Davi sabia que antes mesmo que as ovelhas pastassem era necessário limpar o terreno para evitar qualquer dano. Como crentes devemos também ter essa preocupação em relação aos nossos filhos. O mundo jaz no maligno.

O convite para uma refeição era não somente um gesto de hospitalidade, mas também um símbolo de solidariedade e de aliança (Gn 18.5-8; 19.2-3; Sl 41.9; Lc 22.17-21). A imagem que temos aqui é de um homem que foi acolhido pelo Senhor e escapa dos seus inimigos a porta. Eles sabiam que sua vítima estava sobre proteção do Senhor.

Unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda. Ao voltar do campo o pastor verificava cada ovelha e tratava individualmente delas.

“A este o porteiro abre; e as ovelhas ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas, e as conduz para fora.” Jo 10.3
“O Senhor edifica Jerusalém, congrega os dispersos de Israel; sara os quebrantados de coração, e cura-lhes as feridas; conta o número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus nomes.” Salmos 147.2,3,4.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Finalizando o salmo 23 Davi demonstra:

a. Uma visão positiva da vida. Essa deve ser a mesma visão do cristão (Sl 118.24 - Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.).

b. A certeza de um retorno seguro para a casa de Deus (Jo 11.25 -26 - Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?).

Estamos cultuando esses mesmos princípios? Que Deus nos abençoe e nos faça crumprí-los.

Amém!

sábado, 12 de setembro de 2009

O HOMEM



Em seu livro Teologia Sistemática, 2007, Augustus Hopkins Strong expõe de forma clara a doutrina do homem. Em sua argumentação acerca da evolução e criação do homem ele afirma que a evolução não anula a criação de Deus, que as leis da natureza são apenas os métodos regulares de Deus, e que a concepção da natureza independente de Deus é irracional.
Após essa leve introdução Strong lança seus inúmeros argumentos sobre a criação divina do homem.
As escrituras não revelam se o desenvolvimento físico do homem é ou não derivado, por descendência natural, dos animais inferiores. O “Produza a terra os seres viventes (Gn 1.24) não exclui a idéia de criação mediata, por intermédio da geração natural, assim a formação do homem (...) “do pó da terra” (Gn 2.7) não determina se a criação do corpo do homem foi mediata ou imediata.
O homem mantinha com o mais elevado bruto que o antecedeu a mesma relação que o pão e o peixe com os cinco pães e dois peixe (Mt 14.19), o vinho com a água (Jo 2.7-10) ou que o óleo aumentado manteve o original no milagre do AT (2Rs 4.1-7). Conclui: o pó antes de receber o sopro do espírito pode ter sido um pó animado. Podem ter sido empregados os meios naturais, até onde possível. Nossa hereditariedade procede de Deus, embora provindo de formas inferiores de vida, e o fim também é Deus, apesar de que por intermédio da humanidade imperfeita. A EVOLUÇÃO não torna supérflua a ideia do criador, porque ela é apenas um método de Deus.
Para Strong o homem não se desenvolveu a partir do macaco, mas independente do macaco. Ele nunca foi algo que não fosse um homem em potencial. Como homem, ele não veio a ser até que se tornou um agente moral consciente. Essa natureza Strong chama de personalidade e requer um Deus criador.
Apelando para a psicologia Strong expõem o seguinte pensamento: As diferenças radicais entre a alma do homem e o principio de inteligência dos animais inferiores, especialmente a posse da autodeterminação mostram que aquilo que principalmente constitui o homem não poderia derivar-se pelo processo natural de desenvolvimento a partir das criaturas inferiores.
Somos compelidos, então, a crer que o “soprar nas narinas do homem o fôlego da vida” (Gn 2.7) da parte de Deus, apesar de ser uma criação mediata, pressupondo matéria existente na configuração das formas animais, no entanto, foi uma criação imediata no sentido de que somente um reforço divino do processo de vida tornou o animal em homem. Em outras palavras, o homem não veio a partir do bruto, mas por intermédio do bruto e o mesmo Deus imanente, que criara o bruto, criou também o homem.
A condição de vida consciente própria da natureza humana é anterior ao próprio nascimento, ainda de forma embrionária. As sensações de conforto e desconforto vegetativo são na verdade a base sobre a qual nascerá o conhecimento de um mundo exterior. Um dado também significativo neste processo de aprendizagem se dar no momento em que a criança tem consciência do seu eu. Animal nenhum tem esse nível de consciência.
A partir destas colocações Strong faz uma série de comparações entre o homem e o animal procurando diferenciar um do outro demonstrando assim a ação de Deus na criação.
1. O bruto é consciente, mas o homem é consciente de si mesmo.
2. O bruto apenas tem objetos de percepção; o homem tem também conceitos.
3. O bruto não tem linguagem, visto que a linguagem é a expressão de noções gerais por meio de símbolos. Onde não há conceito não pode haver linguagem.
4. O bruto não forma nenhum juízo. Não existe sentido do ridículo, nem risada, o bruto não associa idéias por semelhanças.
5. O bruto não tem nenhum raciocínio.
6. O bruto não tem nenhuma ideia geral ou intuição de espaço, tempo, substância, causa, direito. Por isso não há nenhuma generalização e nenhuma experiência própria ou progresso.
7. O bruto tem determinação, mas não autodeterminação. O homem tem sua natureza animal, mas está acima dela, o animal está mergulhado na natureza. O animal não tem poder de decisão ele apenas obedece a seus instintos.
8. O bruto não tem consciência ou natureza de cunho religioso.
Em fim os animais compartilham com os homens as emoções, mas não da sua natureza moral ou estética; eles não conhecem altruísmo nem código moral. O homem é o homem, pois a sua livre vontade transcende as limitações do bruto.
Para Strong a Bíblia nos ensina que a natureza do homem é a criação. Dentro deste propósito enumera inúmeras passagens que apresenta essa realidade, vejamos algumas:

E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. Gênesis 2.7
PESO da palavra do Senhor sobre Israel: Fala o Senhor, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele. Zacarias 12.1

Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo Poderoso o faz entendido. Jó 32.8

E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Ec 12.7

Aqueles que buscam explicar a origem do homem a partir de uma evolução natural, tendo como instrumento a seleção natural (sobrevivência dos mais fortes), portanto, sem a intervenção divina não conseguem provar sua teoria apresentando um fóssil que represente um ser intermediário entre o bruto e o homem. Neste sentido Strong faz uma crítica velada a psicologia comparada que tem se mostrado incompetente neste propósito.
Mesmo considerando a hipótese que a seleção natural explique de “forma parcial” a evolução do corpo humano, Strong faz algumas ressalvas: Primeiro – As leis do desenvolvimento orgânico que tem sido seguida na origem do homem são métodos de Deus e prova de sua ação criadora. Segundo – Quando o homem apareceu em cena não mais era um bruto, mas um ser autoconsciente e autodeterminante, feito à imagem de seu Deus criador e capaz de decisão moral livre e consciente. Entre o bem e o mal.
Se aprofundando um pouco mais no tema Strong aborda a paternidade de Deus. Ele argumenta: “A verdade que o homem é produto de Deus implica a verdade correlata de uma paternidade comum” (Strong, p.854).
Neste sentido Strong afirma ser Deus Pai de todos os homens no sentido de que Ele os origina e os sustenta como seres pessoais semelhantes em natureza a Ele mesmo. Mesmo para os pecadores Deus mantém essa relação de Pai. É o seu amor paterno, na verdade, que provê a expiação. Assim se vai ao encontro das exigências de santidade e o pródigo é restaurado aos privilégios de filiação perdidos na transgressão. Essa paternidade natural, portanto, não exclui, mas prepara o caminho para a paternidade especial de Deus para com aqueles que foram regenerados pelo seu Espírito e que creram em seu filho.
A filiação do homem é colocada por Strong como algo subjacente à história da queda o que qualifica a doutrina do pecado. Na bíblia encontramos vários textos comprovam a paternidade de Deus. São eles: Malaquias 2.10; Lucas 3.32; 15.11-32; Atos 17.28; Colossenses 1.16,17; Hebreus 12.9. Essa paternidade tem um sentido bastante amplo: ela tem origem; comunicação da vida; sustento; semelhança nas faculdades e poderes; governo; cuidado e amor.
Em tudo isto Deus é pai de todos os homens e Seu amor paterno é tanto preservador quanto reparador. A paternidade natural de Deus é medida por Cristo, através de quem foram feitas todas as coisas, e em quem todas as coisas, até a humanidade consistem.
Os textos relacionados a paternidade da graça são: João 1.12,13; Romanos 8.14; 2Corintios 6.17; Efésios 1.5,6; Gálatas 3.26; 1joão 3.1,2 e Gálatas 4.1-7. Strong afirma que nem todos os homens são filhos de Deus. Na verdade são criaturas de Deus, mas para poderem se transformar em filhos de Deus tem que passar pelo crivo do nascer de novo. Essa verdade está expressa em João 1.12,13; Romanos 8.14,15; 2Co 6.17; Efésios 1.5,6;3.14,15; Gálatas 3.26; 4.1-7 e Mateus 5.45.
Deus é física e materialmente o pai de todos os homens; moral e espiritualmente Ele é o pai somente dos que foram renovados pelo seu Espírito. A paternidade universal de Deus se baseia no seguinte: 1. O homem criado à imagem de Deus; 2. O tratamento paterno de Deus para com o homem, especialmente na vida de Cristo entre os homens; 3. A reivindicação de Deus por seu filial amor e confiança. 4. Apenas a paternidade de Deus torna possível a encarnação, pois isso implica unidade da natureza entre Deus e o homem.
Compreendendo o homem como criação de Deus Strong passa a dissertar sobre a unidade da raça humana. Neste sentido afirma que todos os homens descendem de um casal. Para tanto apresenta diversos textos bíblicos (Gênesis 1.27,28; 2.7;22;3.20; 9.19), bem como usa os enunciados paulinos para reforça essa teologia. Paulo expõe em suas cartas a unidade orgânica da humanidade na primeira transgressão e da provisão da salvação para a humanidade através de Cristo (Romanos 5.12,19; 1Co 15.21-22; Hebreus 2.16).
Outro argumento usado pelo autor para comprovar essa paternidade divina do homem encontra-se num argumento da psicologia. Ele afirma: A descendência da humanidade em relação ao casal explica a fraternidade natural que sentimos pelos nossos irmãos (Atos 17.26; Hebreus 2.11). Segundo Strong tanto a História, quanto o estudo da lingüística como através dos estudos fisiológico comprovam essa paternidade e a origem monogenista da raça humana.
Em seu argumento acerca dos elementos essenciais da natureza humana Strong apresenta duas teorias que procuram explicar a origem desses elementos: teoria dicotomista que explica que o homem foi criado por Deus com duas naturezas: Corpo e Alma. E a tese tricotomista que defendem que o homem possui três naturezas, a saber, Alma, corpo e espírito. Das duas teses Strong defende a dicotomia por ver nela a verdade bíblica.
Concluindo o assunto Strong nos fala da origem da alma. Neste particular expõe as teorias: preexistência, criacionista e a traducianista. Na tese da preexistência fica claro para os defensores desta teoria que as intuições que temos são fruto deste estado preexistente da alma. Já Strong combate essa ideia declarando que a mesma contradiz o relato bíblico da criação do homem descrita por Moisés e as falas paulinas sobre o mal e a morte na raça humana como resultado do pecado. Acrescenta: Se a alma era preexistente porque não temos lembranças passadas. Afinal Cristo se lembrou do seu estado de preexistente e por que não nós?
Quanto à teoria da Criação seus defensores afirmam que foi Deus quem criou a alma de cada ser humano e a uniu ao corpo na concepção, ou no nascimento, ou em algum período entre ambas. Apenas o corpo se propaga através das gerações passadas. A cerca desta teoria Strong faz algumas observações: As passagens aduzidas em seu apoio podem, com igual propriedade, ser consideradas como expressão da atuação mediata de Deus na origem das almas humanas; entretanto o teor geral da Escritura bem como as suas representações de Deus como autor do corpo do homem favorecem essa interpretação (Eclesiastes 12.7; Zacarias 12.1; hebreus 12.9; Salmo 139.13,14). Dentro deste ponto de vista o criacionismo considera o pai humano apenas como gerador do corpo do seu filho e não como o pai da parte mais elevada dele. O argumento principal contra o criacionismo é que Deus criou o mal.
Na tese traducianista a raça humana foi criada imediatamente em Adão. O corpo e a alma após Adão veio por meios naturais. Dentro desta perspectiva o pecado de Adão também é nosso porque estávamos em Adão quando ele pecou. Finalizando, Strong aborda o tema a natureza moral do homem. Neste sentido Strong conceitua moral como “os poderes adequados à ação certa ou errada”. Esses poderes são o intelecto, o sentimento e a vontade com o poder peculiar de descriminação e impulso, que chamamos consciência.
Strong finaliza sua exposição afirmando que os homens por possuir atitudes morais se diferenciam dos demais animais que o cercam. Ele pode escolher, comparar, discernir entre uma opção e outra e decidisse por aquela que esteja mas adequada a sua consciência cristã ou não.